Revista Lições Bíblicas "O FINAL DE TODAS AS COISAS - Esperança e glória para os salvos". 1º Trimestre de 201

Lição 1 - Escatologia, o Estudo das Últimas
Coisas
Lição 2 - Sinais que Antecedem a Volta de
Cristo
Lição 3 - Esperando a Volta de Jesus
Lição 4 - Esteja Alerta e Vigilante, Jesus
Voltará
Lição 5 - O Arrebatamento da Igreja
Lição 6 - O Tribunal de Cristo e os Galardões
Lição 7 - As Bodas do Cordeiro
Lição 8 - A Grande Tribulação
Lição 9 - A Vinda de Jesus em Glória
Lição 10 - Milênio - Um Tempo Glorioso para a
Terra
Lição 11 - O Juízo Final
Lição 12 - Novos Céus e Nova Terra
Lição 13 - O Destino Final dos Mortos4
º Trimestre de 2015

Lição 1 - Escatologia, o Estudo das Últimas
Coisas
Lição 2 - Sinais que Antecedem a Volta de
Cristo
Lição 3 - Esperando a Volta de Jesus
Lição 4 - Esteja Alerta e Vigilante, Jesus
Voltará
Lição 5 - O Arrebatamento da Igreja
Lição 6 - O Tribunal de Cristo e os Galardões
Lição 7 - As Bodas do Cordeiro
Lição 8 - A Grande Tribulação
Lição 9 - A Vinda de Jesus em Glória
Lição 10 - Milênio - Um Tempo Glorioso para a
Terra
Lição 11 - O Juízo Final
Lição 12 - Novos Céus e Nova Terra
Lição 13 - O Destino Final dos Mortos4
º Trimestre de 2015
Lição 13 - O Destino Final dos Mortos4
º Trimestre de 2015
Lições Bíblicas CPAD
Jovens
Título: Estabelecendo relacionamentos
saudáveis — Vivendo e aprendendo a viver
Comentarista: Esdras Costa Bentho

Lição 6: Relacionamento sentimental
Data: 8 de Novembro de 2015
TEXTO DO DIA
“[...] O solteiro cuida das coisas
do Senhor, em como há de agradar ao Senhor” (1Co 7.32b).
SÍNTESE
Relacionamentos corretos e saudáveis
são bênçãos do Senhor sobre o cristão que decide agradar a Deus ainda jovem.
AGENDA DE LEITURA
SEGUNDA — Gn 2.18-24
O casamento instituído por Deus

TERÇA — 1Co 7.25-36
Recomendações aos jovens solteiros

QUARTA — Pv 30.18,20
O mistério do encontro

QUINTA — 2Sm 13
Os desatinos da paixão doentia e pecaminosa

SEXTA — Ct 7.6,7
O verdadeiro amor entre homem e mulher

SÁBADO — 1Co 6.18-20
Fugir de toda impureza
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar
apto a:
· REFLETIR sobre
os sentimentos e maturidade afetiva;
· COMPREENDER a
relação entre paixão e razão;
· RECONSIDERAR relacionamentos
problemáticos.
INTERAÇÃO
Como ficou demonstrado nas lições
anteriores, nossas lições não tratam do relacionamento como algo separado da
constituição do ser humano e da vida. Ele não é um “departamento”, uma
“divisão”, um “setor privado” que não se comunica com o ser integral, ou que
dele pode ser distinguido, seccionado ou separado. Mesmo pessoas consideradas
maduras são capazes de reagir de modo imaturo em determinada circunstância do
relacionamento. Toda decisão nos relacionamentos afeta o ser humano total e não
apenas uma parte dele.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, use a argumentação a
seguir no subtópico “Maturidade afetiva”. “A maturidade afetiva é obtida no
processo da educação e vida humana. Há pessoas avançadas em idade (maturidade
cronológica) que ainda não alcançaram a maturidade afetiva, e ainda que raro,
pessoas jovens que demonstram maturidade nas decisões pessoais e nos
relacionamentos afetivos. Todavia, é necessário afirmar que a maturidade
afetiva designa um ponto de referência na educação integral do ser humano que
nunca é atingido de maneira plena e conclusiva, mas que, embora observável em
algumas pessoas, se constrói na caminhada da vida”. Terminada a argumentação,
ministre o subtópico. Ao terminar, solicite à classe exemplos de personagens
que demonstraram maturidade afetiva e outros que foram egoístas em seus
relacionamentos. Analise os personagens. Agora você está preparado para o
próximo assunto.
TEXTO BÍBLICO
1 Coríntios 13.1-7.
1 — Ainda
que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos e não tivesse amor, seria como
o metal que soa ou como o sino que tine.
2 — E
ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a
ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os
montes, e não tivesse amor, nada seria.
3 — E
ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda
que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me
aproveitaria.
4 — O
amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com
leviandade, não se ensoberbece,
5 — não
se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não
suspeita mal;
6 — não
folga com a injustiça, mas folga com a verdade;
7 — tudo
sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
COMENTÁRIO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
Nos dias de hoje, há uma profunda
crise de identidade, agravada pela falta de maturidade e responsabilidade
afetiva. O que muitos jovens conhecem sobre afetividade, sentimento e amor são
extraídos dos péssimos e pecaminosos modelos disseminados pelas novelas, filmes
e revistas sobre a vida dos famosos. Pouco se encontra na sociedade acerca de
exemplos de amor e relacionamentos afetivos corretos e bíblicos. Os jovens não
encontram bons e sadios exemplos de masculinidade e, as jovens, muito pouco de
feminilidade. Nesta lição estudaremos a respeito dos relacionamentos afetivos
corretos e bíblicos.
I. “O AMOR É LINDO!” (1Co 13)
1. Os sentimentos constituem o ser
(Fp 2.2,5; 3.15,16). O ser humano foi criado por
Deus constituído de um conjunto de sentimentos saudáveis e corretos que
espelhavam a natureza santa do próprio Senhor (Gn 1.26-28; 2.18-25). Foi no
relacionamento amoroso, gracioso e acolhedor de Deus com o homem no Éden, que a
criatura humana dimensionou o reflexo da imagem do Senhor em si mesma. Ele era
um ser integral e perfeito porque o seu Criador assim o era (Gn 17.1; Dt
18.13). Deste modo, o homem estava perfeitamente integrado ao Criador, consigo
mesmo, o outro e com a criação. Seus sentimentos expressavam essa harmoniosa
relação.
2. A corrupção dos sentimentos (Rm
1.18-32). Todavia, com a entrada do
pecado no mundo (Rm 5.12), o homem e a mulher passaram a experimentar
sentimentos conflitantes: cobiça e medo (Gn 3.6,10), culpa e vergonha (Gn
3.11), egoísmo e desconfiança (Gn 3.12,13). Afastados voluntariamente do Altíssimo,
ambos tornaram-se espiritualmente alienados (Rm 3.23) e mutilados em seu
caráter, personalidade e sentimentos (Rm 1.18-32). Somente retornando a Deus
por meio de Cristo (Cl 1.15; Rm 8.29; Hb 1.3), o homem pode refletir o caráter
e sentimentos originários em Deus, ou seja, a mesmíssima imagem refletida no
Filho (Ef 4.24; 2Co 3.18; 2.14-16; Rm 5.12-21; 1Co 1.30-31).
3. Maturidade afetiva (1Co 13; Ef
5.1-6.9). A dimensão afetiva no ser
humano perpassa toda sua existência, seja biológica, seja psíquica ou
espiritual (1Ts 5.23). Certos especialistas atribuem à alma, ou ao nível
psíquico, as experiências afetivas — emoções e sentimentos —, contudo é o
sujeito inteiro que as experimentam. Todo o ser é afetado e não apenas uma de
suas constituições. Deste modo, o amor deve animar e guiar todos os
relacionamentos, principalmente os sentimentais (1Co 13.7). É o amor que nos
conduz à maturidade de nossas emoções, sentimentos e relacionamentos corretos
(1Co 13.4-5). Ele nunca falha (v.8).

Pense!
Na criação, os sentimentos do homem
refletiam a perfeição divina.

Ponto Importante
Os cristãos, regenerados em Cristo,
devem refletir a imagem de Cristo.

II. APAIXONADO, NÃO ILUDIDO (Rm 14.13;
2Tm 2.22)
1. Paixão e razão (2Sm 13). A paixão se caracteriza por um forte
sentimento que se manifesta na pessoa pelo desejo irrefreável de algo. Em si
mesma e em boa medida ela não é prejudicial, uma vez que está presente nos
relacionamentos sentimentais. Todavia, a paixão tem como objetivo a satisfação
que procede da necessidade do próprio indivíduo e, por isso, tende a ser
egoísta, coisificar e instrumentalizar o outro, como no caso de Amnom (2Sm 13).
Fatores bioquímicos explicam a euforia, o humor, ansiedade e obsessão pela
pessoa a qual se está apaixonado e a tendência de se perder a razão por causa
da atração (Gn 38.14-19; Jz 14.1-3). Por isso, atender as orientações paternas
ajuda a equilibrar as emoções (Pv 4.1-10).
2. Os desatinos da paixão pecaminosa
(2Sm 13; 1Ts 4.5). Amnom estava obcecado por
Tamar, sua meia-irmã (vv.1,4). Embora o termo original “amou-a” ('āhab) tenha vários sentidos (Gn 22.2;
24.26; 34.3), aqui se refere ao forte afeto emocional e ao desejo sexual
desenfreado (vv.11-14). Nesse sentido, a paixão é considerada pecado (1Ts 4.5).
A angústia de Amnon (v.2) traduz o “aperto” e “aflição” psicológicos que ele
sofria pela impossibilidade de obter Tamar (v.2). A trama hedionda incluía
dissimulação, fingimento, mentira (v.5) e, ironicamente, conforme o termo
hebraico (lebhibhoth), a preparação de bolos em formato de coração
(v.6). Depois de cumprir seu intento contra a vontade da jovem, ele a desprezou
(vv.15-16,22).
3. Discernindo o amor e suas formas
(1Co 13). Nem sempre é fácil discernir o
amor verdadeiro de uma mera atração, da paixão, da amizade ou do desejo. Isto,
porque em um relacionamento sentimental existe a presença de cada um deles.
Vejamos:
a) Philia. Designa a amizade sincera, na qual age o amor
interpessoal e o respeito de uma pessoa para com a outra (Hb 13.1). É um amor
que exige reciprocidade, mas na qual também atua o interesse pelas qualidades
da outra. Tem estreita relação, embora distinto, com storge — a afeição natural entre
membros de um núcleo familiar.
b) Eros. Refere-se ao amor como desejo, na qual pode
estar presente ou não o “desejo sexual”. Entendido corretamente, erosnão é por si mesmo pecaminoso (Gn
26.8). Ele está presente em várias situações da vida amorosa de um casal (Ct
4). Contudo tende a ser egoísta e desregrado, principalmente quando coisifica e
instrumentaliza a outra pessoa (2Sm 13; Gl 5.19; Pv 7.6-27).
c) Ágape. Trata-se do amor com que Deus ama, sendo Ele
próprio Amor (1Jo 4.16-21). É o amor sacrifical de Cristo (Jo 15.13; 2Co 5.14)
e o novo mandamento (Jo 15.12). O cristão vive esse amor de modo imperfeito,
pois somente o amor de Cristo é completamente gratuito e perfeito (Ef 3.19).
Deste modo, essas dimensões do amor
são necessárias ao amadurecimento do sujeito, mas devem coexistir em equilíbrio
para o fortalecimento das relações sentimentais verdadeiras e sinceras.

Pense!
O amor deve ser vivido em suas
dimensões afetivas: “philia”, “eros” e “ágape”.

Ponto Importante
O amor “eros” tende a coisificar e
instrumentalizar o outro, cuidado!

III. CORAÇÃO PARTIDO, ESPERANÇAS
DESPEDAÇADAS (Mt 7.9-11)
1. Atração fatal (Pv 7.6-27; 2Sm 13;
Jz 16). Sentir-se atraído pelo sexo
oposto faz parte da constituição humana e, corretamente entendido, é saudável e
necessário (Gn 2.24; Pv 30.18,19). Porém o erotismo pecaminoso e as modernas
formas de encontros sexuais e sentimentais mediados pela internet têm sido
“rede de pecado”, e “laço de morte” para os jovens (Pv 13.14). Não são poucos
aqueles que tiveram seus corações partidos e as esperanças despedaçadas, e até
mesmo alguns que perderam suas vidas devido os encontros marcados às escondidas
dos pais. Fuja de toda forma de impureza sexual! Seu corpo é templo do Espírito
Santo (1Co 6.18-20). Não caia no laço do Diabo (1Tm 3.7; Sl 116.3; 141.9).
“Amor” virtual é uma fantasia perigosa.
2. Reconstruindo o coração partido
(2Sm 13.19-22; Pv 18.19). Reconstruir
um coração partido não é imediato. Leva-se tempo, paciência e resignação. E
dependendo do caso, haveria necessidade de ajuda especializada. Portanto, é
melhor prevenir-se contra relacionamentos ruins e esperar no Senhor (Sl 42.5;
43.5). Veja o caso de Tamar, após o terrível “encontro”, sentiu-se humilhada,
rejeitada e ferida (v.19 ver 2Sm 14.27). A cura das feridas emocionais leva
tempo e as cicatrizes permanecem por toda vida. Ninguém deseja um
relacionamento afetivo que traga dores sentimentais, rusgas familiares e às
vezes até o afastamento da pessoa dos amigos e da comunidade da fé. Esses
elementos são excelentes ingredientes para avolumar os romances, instigar a
leitura, favorecer a trama e criar um best-seller, mas na vida que
é real causam decepções, tristezas e infindáveis desgostos. Deixemos essas
aventuras somente para a arte, a literatura e para a ficção.
3. Propósitos para além de um
relacionamento. Muitos jovens cristãos estão
decididos a se casarem, ao preço de suas vidas e virtudes. Andam atrás de sua
cara-metade nas redes sociais, e para isso criam nicknames (apelidos),
perfis falsos, perdem tempo com chat de relacionamentos, entre
outros recursos mentirosos e fantasiosos (Pv 27.20). A possibilidade de
magoarem-se e se ferirem é muito maior do que a de conquistarem um amor
duradouro e verdadeiro. Isto não quer dizer que não seja possível encontrar
amigos e relacionamentos afetivos sérios nas redes sociais. Sabe-se que a rede
social tem sido um canal útil para algumas pessoas encontrarem parceiros e
amigos com os mesmos gostos e afinidades e, a partir desse conhecimento
preliminar, desenvolverem um relacionamento afetivo maduro e responsável.
Todavia, é preciso tomar muito
cuidado ao procurar nos sites de relacionamentos alguém para compartilhar seus
segredos e sua vida. O perigo está sempre à espreita, uma vez que do teclado à
vida real existe muita diferença, e se a pessoa não perceber rapidamente esses
perigos pode amargar por muito tempo. Assim, não considere que os relatos
positivos sejam em si mesmo um motivo a mais para “cair de cabeça” nesses sites
em busca de relacionamentos afetivos. Na maioria das vezes, as fotos dos perfis
são melhores do que o “original”, e as palavras virtuais doces e românticas são
laços e redes que escondem uma má intenção. É preciso cuidado e discernimento!
Espere no Senhor, porque Ele deseja a tua felicidade! (Sl 128.1; 20.5).

Pense!
É possível ser curado das feridas
emocionais, mas o que fazer com as cicatrizes?

Ponto Importante
Dê preferência a um relacionamento real
ao fantasioso.

CONCLUSÃO
Os relacionamentos sentimentais que
proveem da bênção do Senhor sobre a vida do jovem cristão são construtivos e
levam à maturidade afetiva, ao crescimento pessoal, e a comunhão com Cristo.
Eles são presentes divinos aos jovens que permanecem fiéis ao Senhor (Sl
119.9).
Você já ouviu falar de Lameque?
Você já ouviu falar desse homem? Talvez não, o que é uma pena, pois podemos aprender algo com ele. Embora tenha se passado milhares de anos desde a época de Lameque, ele parece se encaixar totalmente na cultura moderna. Isso é que torna a Bíblia tão fascinante: ela é sempre atual.
Lameque era descendente de Caim, o primeiro assassino. Ele tinha um caráter marcado pela independência e rebeldia, não se importava com Deus e seguia apenas seu próprio coração enganoso. Fica claro no versículo acima que Lameque sabia alguma coisa sobre Deus, em contraste com a maioria das pessoas de hoje. Pela tradição oral, Lameque conhecia a história de sua família: ele fez alusão a isso no versículo 24.
Em primeiro lugar, esse homem brutal transgrediu o princípio divino para o casamento. Até onde sabemos, foi o pioneiro no pecado da bigamia. Deus contemplou isso em silêncio, mas registrou as atitudes de Lameque. Aprenda algo importante sobre Deus agora: o silêncio divino não significa Sua aprovação!
Pessoas violentas às vezes são celebradas como heróis. Lameque era um homem que facilmente se irava. Não suportava oposição nem contrariedade: se era ferido, vingava-se; considerava a morte de seu oponente um grande feito. E para coroar isso tudo, ele compôs um poema exaltando seus pecados e o recitou para suas esposas. Ele glorificou sua violência. E Deus permaneceu em silêncio.
Não existe aqui nenhum relato de punição, tragédia ou catástrofe que afetasse a vida desse homem. Tudo seguiu o seu curso normal: as pessoas comiam, bebiam, casavam. Então, sem aviso, veio o dilúvio, do qual a família de Lameque não escapou. Muitos prevalecem pela força, outros pelo dinheiro, outros ainda pela opressão. Mas virá um dia, e está mais próximo do que imaginamos, em que todos os ímpios serão eliminados da terra – o dia do Senhor.
Título: Estabelecendo relacionamentos
saudáveis — Vivendo e aprendendo a viver
Comentarista: Esdras Costa Bentho

Lição 6: Relacionamento sentimental
Data: 8 de Novembro de 2015
TEXTO DO DIA
“[...] O solteiro cuida das coisas
do Senhor, em como há de agradar ao Senhor” (1Co 7.32b).
SÍNTESE
Relacionamentos corretos e saudáveis
são bênçãos do Senhor sobre o cristão que decide agradar a Deus ainda jovem.
AGENDA DE LEITURA
SEGUNDA — Gn 2.18-24
O casamento instituído por Deus

TERÇA — 1Co 7.25-36
Recomendações aos jovens solteiros

QUARTA — Pv 30.18,20
O mistério do encontro

QUINTA — 2Sm 13
Os desatinos da paixão doentia e pecaminosa

SEXTA — Ct 7.6,7
O verdadeiro amor entre homem e mulher

SÁBADO — 1Co 6.18-20
Fugir de toda impureza
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar
apto a:
· REFLETIR sobre
os sentimentos e maturidade afetiva;
· COMPREENDER a
relação entre paixão e razão;
· RECONSIDERAR relacionamentos
problemáticos.
INTERAÇÃO
Como ficou demonstrado nas lições
anteriores, nossas lições não tratam do relacionamento como algo separado da
constituição do ser humano e da vida. Ele não é um “departamento”, uma
“divisão”, um “setor privado” que não se comunica com o ser integral, ou que
dele pode ser distinguido, seccionado ou separado. Mesmo pessoas consideradas
maduras são capazes de reagir de modo imaturo em determinada circunstância do
relacionamento. Toda decisão nos relacionamentos afeta o ser humano total e não
apenas uma parte dele.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, use a argumentação a
seguir no subtópico “Maturidade afetiva”. “A maturidade afetiva é obtida no
processo da educação e vida humana. Há pessoas avançadas em idade (maturidade
cronológica) que ainda não alcançaram a maturidade afetiva, e ainda que raro,
pessoas jovens que demonstram maturidade nas decisões pessoais e nos
relacionamentos afetivos. Todavia, é necessário afirmar que a maturidade
afetiva designa um ponto de referência na educação integral do ser humano que
nunca é atingido de maneira plena e conclusiva, mas que, embora observável em
algumas pessoas, se constrói na caminhada da vida”. Terminada a argumentação,
ministre o subtópico. Ao terminar, solicite à classe exemplos de personagens
que demonstraram maturidade afetiva e outros que foram egoístas em seus
relacionamentos. Analise os personagens. Agora você está preparado para o
próximo assunto.
TEXTO BÍBLICO
1 Coríntios 13.1-7.
1 — Ainda
que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos e não tivesse amor, seria como
o metal que soa ou como o sino que tine.
2 — E
ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a
ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os
montes, e não tivesse amor, nada seria.
3 — E
ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda
que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me
aproveitaria.
4 — O
amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com
leviandade, não se ensoberbece,
5 — não
se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não
suspeita mal;
6 — não
folga com a injustiça, mas folga com a verdade;
7 — tudo
sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
COMENTÁRIO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
Nos dias de hoje, há uma profunda
crise de identidade, agravada pela falta de maturidade e responsabilidade
afetiva. O que muitos jovens conhecem sobre afetividade, sentimento e amor são
extraídos dos péssimos e pecaminosos modelos disseminados pelas novelas, filmes
e revistas sobre a vida dos famosos. Pouco se encontra na sociedade acerca de
exemplos de amor e relacionamentos afetivos corretos e bíblicos. Os jovens não
encontram bons e sadios exemplos de masculinidade e, as jovens, muito pouco de
feminilidade. Nesta lição estudaremos a respeito dos relacionamentos afetivos
corretos e bíblicos.
I. “O AMOR É LINDO!” (1Co 13)
1. Os sentimentos constituem o ser
(Fp 2.2,5; 3.15,16). O ser humano foi criado por
Deus constituído de um conjunto de sentimentos saudáveis e corretos que
espelhavam a natureza santa do próprio Senhor (Gn 1.26-28; 2.18-25). Foi no
relacionamento amoroso, gracioso e acolhedor de Deus com o homem no Éden, que a
criatura humana dimensionou o reflexo da imagem do Senhor em si mesma. Ele era
um ser integral e perfeito porque o seu Criador assim o era (Gn 17.1; Dt
18.13). Deste modo, o homem estava perfeitamente integrado ao Criador, consigo
mesmo, o outro e com a criação. Seus sentimentos expressavam essa harmoniosa
relação.
2. A corrupção dos sentimentos (Rm
1.18-32). Todavia, com a entrada do
pecado no mundo (Rm 5.12), o homem e a mulher passaram a experimentar
sentimentos conflitantes: cobiça e medo (Gn 3.6,10), culpa e vergonha (Gn
3.11), egoísmo e desconfiança (Gn 3.12,13). Afastados voluntariamente do Altíssimo,
ambos tornaram-se espiritualmente alienados (Rm 3.23) e mutilados em seu
caráter, personalidade e sentimentos (Rm 1.18-32). Somente retornando a Deus
por meio de Cristo (Cl 1.15; Rm 8.29; Hb 1.3), o homem pode refletir o caráter
e sentimentos originários em Deus, ou seja, a mesmíssima imagem refletida no
Filho (Ef 4.24; 2Co 3.18; 2.14-16; Rm 5.12-21; 1Co 1.30-31).
3. Maturidade afetiva (1Co 13; Ef
5.1-6.9). A dimensão afetiva no ser
humano perpassa toda sua existência, seja biológica, seja psíquica ou
espiritual (1Ts 5.23). Certos especialistas atribuem à alma, ou ao nível
psíquico, as experiências afetivas — emoções e sentimentos —, contudo é o
sujeito inteiro que as experimentam. Todo o ser é afetado e não apenas uma de
suas constituições. Deste modo, o amor deve animar e guiar todos os
relacionamentos, principalmente os sentimentais (1Co 13.7). É o amor que nos
conduz à maturidade de nossas emoções, sentimentos e relacionamentos corretos
(1Co 13.4-5). Ele nunca falha (v.8).

Pense!
Na criação, os sentimentos do homem
refletiam a perfeição divina.

Ponto Importante
Os cristãos, regenerados em Cristo,
devem refletir a imagem de Cristo.

II. APAIXONADO, NÃO ILUDIDO (Rm 14.13;
2Tm 2.22)
1. Paixão e razão (2Sm 13). A paixão se caracteriza por um forte
sentimento que se manifesta na pessoa pelo desejo irrefreável de algo. Em si
mesma e em boa medida ela não é prejudicial, uma vez que está presente nos
relacionamentos sentimentais. Todavia, a paixão tem como objetivo a satisfação
que procede da necessidade do próprio indivíduo e, por isso, tende a ser
egoísta, coisificar e instrumentalizar o outro, como no caso de Amnom (2Sm 13).
Fatores bioquímicos explicam a euforia, o humor, ansiedade e obsessão pela
pessoa a qual se está apaixonado e a tendência de se perder a razão por causa
da atração (Gn 38.14-19; Jz 14.1-3). Por isso, atender as orientações paternas
ajuda a equilibrar as emoções (Pv 4.1-10).
2. Os desatinos da paixão pecaminosa
(2Sm 13; 1Ts 4.5). Amnom estava obcecado por
Tamar, sua meia-irmã (vv.1,4). Embora o termo original “amou-a” ('āhab) tenha vários sentidos (Gn 22.2;
24.26; 34.3), aqui se refere ao forte afeto emocional e ao desejo sexual
desenfreado (vv.11-14). Nesse sentido, a paixão é considerada pecado (1Ts 4.5).
A angústia de Amnon (v.2) traduz o “aperto” e “aflição” psicológicos que ele
sofria pela impossibilidade de obter Tamar (v.2). A trama hedionda incluía
dissimulação, fingimento, mentira (v.5) e, ironicamente, conforme o termo
hebraico (lebhibhoth), a preparação de bolos em formato de coração
(v.6). Depois de cumprir seu intento contra a vontade da jovem, ele a desprezou
(vv.15-16,22).
3. Discernindo o amor e suas formas
(1Co 13). Nem sempre é fácil discernir o
amor verdadeiro de uma mera atração, da paixão, da amizade ou do desejo. Isto,
porque em um relacionamento sentimental existe a presença de cada um deles.
Vejamos:
a) Philia. Designa a amizade sincera, na qual age o amor
interpessoal e o respeito de uma pessoa para com a outra (Hb 13.1). É um amor
que exige reciprocidade, mas na qual também atua o interesse pelas qualidades
da outra. Tem estreita relação, embora distinto, com storge — a afeição natural entre
membros de um núcleo familiar.
b) Eros. Refere-se ao amor como desejo, na qual pode
estar presente ou não o “desejo sexual”. Entendido corretamente, erosnão é por si mesmo pecaminoso (Gn
26.8). Ele está presente em várias situações da vida amorosa de um casal (Ct
4). Contudo tende a ser egoísta e desregrado, principalmente quando coisifica e
instrumentaliza a outra pessoa (2Sm 13; Gl 5.19; Pv 7.6-27).
c) Ágape. Trata-se do amor com que Deus ama, sendo Ele
próprio Amor (1Jo 4.16-21). É o amor sacrifical de Cristo (Jo 15.13; 2Co 5.14)
e o novo mandamento (Jo 15.12). O cristão vive esse amor de modo imperfeito,
pois somente o amor de Cristo é completamente gratuito e perfeito (Ef 3.19).
Deste modo, essas dimensões do amor
são necessárias ao amadurecimento do sujeito, mas devem coexistir em equilíbrio
para o fortalecimento das relações sentimentais verdadeiras e sinceras.

Pense!
O amor deve ser vivido em suas
dimensões afetivas: “philia”, “eros” e “ágape”.

Ponto Importante
O amor “eros” tende a coisificar e
instrumentalizar o outro, cuidado!

III. CORAÇÃO PARTIDO, ESPERANÇAS
DESPEDAÇADAS (Mt 7.9-11)
1. Atração fatal (Pv 7.6-27; 2Sm 13;
Jz 16). Sentir-se atraído pelo sexo
oposto faz parte da constituição humana e, corretamente entendido, é saudável e
necessário (Gn 2.24; Pv 30.18,19). Porém o erotismo pecaminoso e as modernas
formas de encontros sexuais e sentimentais mediados pela internet têm sido
“rede de pecado”, e “laço de morte” para os jovens (Pv 13.14). Não são poucos
aqueles que tiveram seus corações partidos e as esperanças despedaçadas, e até
mesmo alguns que perderam suas vidas devido os encontros marcados às escondidas
dos pais. Fuja de toda forma de impureza sexual! Seu corpo é templo do Espírito
Santo (1Co 6.18-20). Não caia no laço do Diabo (1Tm 3.7; Sl 116.3; 141.9).
“Amor” virtual é uma fantasia perigosa.
2. Reconstruindo o coração partido
(2Sm 13.19-22; Pv 18.19). Reconstruir
um coração partido não é imediato. Leva-se tempo, paciência e resignação. E
dependendo do caso, haveria necessidade de ajuda especializada. Portanto, é
melhor prevenir-se contra relacionamentos ruins e esperar no Senhor (Sl 42.5;
43.5). Veja o caso de Tamar, após o terrível “encontro”, sentiu-se humilhada,
rejeitada e ferida (v.19 ver 2Sm 14.27). A cura das feridas emocionais leva
tempo e as cicatrizes permanecem por toda vida. Ninguém deseja um
relacionamento afetivo que traga dores sentimentais, rusgas familiares e às
vezes até o afastamento da pessoa dos amigos e da comunidade da fé. Esses
elementos são excelentes ingredientes para avolumar os romances, instigar a
leitura, favorecer a trama e criar um best-seller, mas na vida que
é real causam decepções, tristezas e infindáveis desgostos. Deixemos essas
aventuras somente para a arte, a literatura e para a ficção.
3. Propósitos para além de um
relacionamento. Muitos jovens cristãos estão
decididos a se casarem, ao preço de suas vidas e virtudes. Andam atrás de sua
cara-metade nas redes sociais, e para isso criam nicknames (apelidos),
perfis falsos, perdem tempo com chat de relacionamentos, entre
outros recursos mentirosos e fantasiosos (Pv 27.20). A possibilidade de
magoarem-se e se ferirem é muito maior do que a de conquistarem um amor
duradouro e verdadeiro. Isto não quer dizer que não seja possível encontrar
amigos e relacionamentos afetivos sérios nas redes sociais. Sabe-se que a rede
social tem sido um canal útil para algumas pessoas encontrarem parceiros e
amigos com os mesmos gostos e afinidades e, a partir desse conhecimento
preliminar, desenvolverem um relacionamento afetivo maduro e responsável.
Todavia, é preciso tomar muito
cuidado ao procurar nos sites de relacionamentos alguém para compartilhar seus
segredos e sua vida. O perigo está sempre à espreita, uma vez que do teclado à
vida real existe muita diferença, e se a pessoa não perceber rapidamente esses
perigos pode amargar por muito tempo. Assim, não considere que os relatos
positivos sejam em si mesmo um motivo a mais para “cair de cabeça” nesses sites
em busca de relacionamentos afetivos. Na maioria das vezes, as fotos dos perfis
são melhores do que o “original”, e as palavras virtuais doces e românticas são
laços e redes que escondem uma má intenção. É preciso cuidado e discernimento!
Espere no Senhor, porque Ele deseja a tua felicidade! (Sl 128.1; 20.5).

Pense!
É possível ser curado das feridas
emocionais, mas o que fazer com as cicatrizes?

Ponto Importante
Dê preferência a um relacionamento real
ao fantasioso.

CONCLUSÃO
Os relacionamentos sentimentais que
proveem da bênção do Senhor sobre a vida do jovem cristão são construtivos e
levam à maturidade afetiva, ao crescimento pessoal, e a comunhão com Cristo.
Eles são presentes divinos aos jovens que permanecem fiéis ao Senhor (Sl
119.9).
Você já ouviu falar de Lameque?
Lição 6: O impiedoso mundo de Lameque
TEXTO ÁUREO
“E viu o Senhor que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra e que toda imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente” (Gn 6.5).
“E viu o Senhor que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra e que toda imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente” (Gn 6.5).
VERDADE PRÁTICA
O mundo de Lameque em nada diferia do nosso; resistindo à graça de Deus, entregaram-se à devassidão, à violência e à resistência ao Espírito Santo.
O mundo de Lameque em nada diferia do nosso; resistindo à graça de Deus, entregaram-se à devassidão, à violência e à resistência ao Espírito Santo.
LEITURA DIÁRIA
Segunda — Gn 4.19
Lameque, o bígamo que não andou segundo as leis de Deus

Terça — Gn 4.20-21
Lameque e sua descendência corrompida

Quarta — Gn 4.23,24
Lameque, o poeta da violência e da maldade

Quinta — Gn 6.1,2
Lameque e o seu mundo pecaminoso e distante de Deus

Sexta — Gn 6.3
O mundo de Lameque resiste ao Espírito de Deus

Sábado — Gn 6.5,6
O mundo de Lameque deteriora-se totalmente
Segunda — Gn 4.19
Lameque, o bígamo que não andou segundo as leis de Deus

Terça — Gn 4.20-21
Lameque e sua descendência corrompida

Quarta — Gn 4.23,24
Lameque, o poeta da violência e da maldade

Quinta — Gn 6.1,2
Lameque e o seu mundo pecaminoso e distante de Deus

Sexta — Gn 6.3
O mundo de Lameque resiste ao Espírito de Deus

Sábado — Gn 6.5,6
O mundo de Lameque deteriora-se totalmente
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Gênesis 6.1-8.
1 — E aconteceu que, como os homens começaram a multiplicar-se sobre a face da terra, e lhes nasceram filhas,
2 — viram os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas; e tomaram para si mulheres de todas as que escolheram.
3 — Então, disse o Senhor: Não contenderá o meu Espírito para sempre com o homem, porque ele também é carne; porém os seus dias serão cento e vinte anos.
4 — Havia, naqueles dias, gigantes na terra; e também depois, quando os filhos de Deus entraram às filhas dos homens e delas geraram filhos; estes eram os valentes que houve na antiguidade, os varões de fama.
5 — E viu o Senhor que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra e que toda imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente.
6 — Então, arrependeu-se o Senhor de haver feito o homem sobre a terra, e pesou-lhe em seu coração.
7 — E disse o Senhor: Destruirei, de sobre a face da terra, o homem que criei, desde o homem até ao animal, até ao réptil e até à ave dos céus; porque me arrependo de os haver feito.
8 — Noé, porém, achou graça aos olhos do Senhor.
Gênesis 6.1-8.
1 — E aconteceu que, como os homens começaram a multiplicar-se sobre a face da terra, e lhes nasceram filhas,
2 — viram os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas; e tomaram para si mulheres de todas as que escolheram.
3 — Então, disse o Senhor: Não contenderá o meu Espírito para sempre com o homem, porque ele também é carne; porém os seus dias serão cento e vinte anos.
4 — Havia, naqueles dias, gigantes na terra; e também depois, quando os filhos de Deus entraram às filhas dos homens e delas geraram filhos; estes eram os valentes que houve na antiguidade, os varões de fama.
5 — E viu o Senhor que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra e que toda imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente.
6 — Então, arrependeu-se o Senhor de haver feito o homem sobre a terra, e pesou-lhe em seu coração.
7 — E disse o Senhor: Destruirei, de sobre a face da terra, o homem que criei, desde o homem até ao animal, até ao réptil e até à ave dos céus; porque me arrependo de os haver feito.
8 — Noé, porém, achou graça aos olhos do Senhor.
HINOS SUGERIDOS
5, 141 e 232 da Harpa Cristã.
5, 141 e 232 da Harpa Cristã.
OBJETIVO GERAL
Compreender que o mundo de Lameque em nada difere do nosso, resistindo à graça de Deus.
Compreender que o mundo de Lameque em nada difere do nosso, resistindo à graça de Deus.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
· I. Explicar a maravilha que era o mundo enquanto o pecado ainda não havia degenerado as pessoas;
· II. Compreender como o pecado se espalhou pela raça humana produzindo um mundo depravado;
· III. Explicar que o mundo depravado estava condenado à destruição.
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
· I. Explicar a maravilha que era o mundo enquanto o pecado ainda não havia degenerado as pessoas;
· II. Compreender como o pecado se espalhou pela raça humana produzindo um mundo depravado;
· III. Explicar que o mundo depravado estava condenado à destruição.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Adão e Eva pecaram e a corrupção humana foi se alastrando e envolvendo toda a humanidade. Deus é santo e não poderia suportar o pecado, por isso, Ele resolveu dar fim a humanidade trazendo o seu juízo. Mas, Deus ama tanto o homem que deu um tempo para que as pessoas se arrependessem de seus pecados. O Senhor levantou Noé, um homem justo, e sua família para construir a arca e anunciar o juízo que viria caso não se arrependessem. Noé pregou durante anos, mas ninguém deu ouvidos a sua pregação. Hoje também pregamos e anunciamos o Dia do Juízo de Deus sobre essa Terra, porém, muitos não creem. Todavia, como nos dias de Noé, o juízo de Deus sobre o pecado virá.
Noé e sua família foram salvos, e isso nos mostra que Deus tem um compromisso com aqueles que pela fé lhe obedecem. Que possamos permanecer na fé e como Noé, seguirmos anunciando o amor e o juízo de Deus sobre o pecado.
Adão e Eva pecaram e a corrupção humana foi se alastrando e envolvendo toda a humanidade. Deus é santo e não poderia suportar o pecado, por isso, Ele resolveu dar fim a humanidade trazendo o seu juízo. Mas, Deus ama tanto o homem que deu um tempo para que as pessoas se arrependessem de seus pecados. O Senhor levantou Noé, um homem justo, e sua família para construir a arca e anunciar o juízo que viria caso não se arrependessem. Noé pregou durante anos, mas ninguém deu ouvidos a sua pregação. Hoje também pregamos e anunciamos o Dia do Juízo de Deus sobre essa Terra, porém, muitos não creem. Todavia, como nos dias de Noé, o juízo de Deus sobre o pecado virá.
Noé e sua família foram salvos, e isso nos mostra que Deus tem um compromisso com aqueles que pela fé lhe obedecem. Que possamos permanecer na fé e como Noé, seguirmos anunciando o amor e o juízo de Deus sobre o pecado.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
O exemplo de Caim não demorou a generalizar-se. Se por um lado, sua descendência destaca-se por empreendedores como Jabal e Jubal, por outro, é corrompida por homens devassos e violentos como Lameque. Primeiro bígamo da história, este viria a se notabilizar também por haver assassinado futilmente duas pessoas. E, para comemorar o feito, compôs um poema.
Os pecados de Caim e Lameque alastraram-se de tal maneira que viriam a depravar, inclusive, a linhagem piedosa de Sete.
Vivemos dias semelhantes. A devassidão e a violência nunca foram tão exaltadas. Esta geração existe como se não houvesse Deus. Entretanto, perto está o dia do juízo sobre os praticantes da iniquidade.
Lameque é o mais perfeito símbolo da depravação total daquele período.
PONTO CENTRAL
Deus julga a maldade do mundo de Lameque.
I. UM MUNDO AINDA MARAVILHOSO
Apesar da Queda, o mundo antediluviano era farto e pródigo. Sua ecologia era perfeita; sua tecnologia, considerável.
1. Fartura de pão. A Terra, embora amaldiçoada, era fértil e nada retinha à primeira civilização. Todos comiam e bebiam à vontade (Mt 24.38,39). O pão não precisava ser racionado, o azeite era abundante e o vinho escorria dos lagares.
Tem-se a impressão de que as pessoas daquela época viviam em permanente festança. Ninguém era capaz de reconhecer que do Senhor é a Terra e a sua plenitude (Sl 24.1).
2. Saúde perfeita. Tais facilidades propiciaram aos antediluvianos uma saúde perfeita. Não era incomum encontrar pessoas de quase mil anos (Gn 5.27). Na genealogia de Adão, deparamo-nos com homens mais velhos que muitos dos países do mundo.
Imaginemos a folha corrida de um pecador de 900 anos. Nove séculos de completa depravação. Quantos roubos, assassinatos, adultérios, mentiras e intolerâncias. Aos olhos do santo Deus, era algo abominável.
3. Beleza perfeita. Se a saúde era perfeita, a beleza daquela geração era singular, haja vista a formosura das filhas de Lameque. Não demorou para que viessem a encantar os filhos de Sete (Gn 6.1,2). Imitando a bigamia de Lameque, estes homens, outrora tão piedosos, tornaram-se polígamos incorrigíveis.
Com tanta comida e bebida, por que não viver em prazeres? Já que a vida era contada em séculos, ninguém haveria de morrer amanhã. Sua filosofia não era apenas a busca pelo prazer, mas também diabolicamente libertina. Aquela geração não possuía qualquer referência moral ou ética.
4. Tecnologia avançada. O mundo de Lameque podia ostentar um surpreendente avanço tecnológico. Adão ainda vivia quando Tubalcaim começou a dedicar-se à metalurgia. Este foi um homem, filho de Lameque e de Zilá, se tornou conhecido pela sua habilidade em lidar com o cobre e o ferro (Gn 4.22).
Além da metalurgia, aquela geração sabia como trabalhar a madeira e a cerâmica. O próprio Noé, aliás, não teve dificuldades técnicas em construir a Arca, nem os seus descendentes, após o Dilúvio, viram-se impedidos de erguer a Torre de Babel.

SÍNTESE DO TÓPICO (I)
Apesar da Queda, o mundo antediluviano ainda era maravilhoso.

INTRODUÇÃO
O exemplo de Caim não demorou a generalizar-se. Se por um lado, sua descendência destaca-se por empreendedores como Jabal e Jubal, por outro, é corrompida por homens devassos e violentos como Lameque. Primeiro bígamo da história, este viria a se notabilizar também por haver assassinado futilmente duas pessoas. E, para comemorar o feito, compôs um poema.
Os pecados de Caim e Lameque alastraram-se de tal maneira que viriam a depravar, inclusive, a linhagem piedosa de Sete.
Vivemos dias semelhantes. A devassidão e a violência nunca foram tão exaltadas. Esta geração existe como se não houvesse Deus. Entretanto, perto está o dia do juízo sobre os praticantes da iniquidade.
Lameque é o mais perfeito símbolo da depravação total daquele período.
PONTO CENTRAL
Deus julga a maldade do mundo de Lameque.
I. UM MUNDO AINDA MARAVILHOSO
Apesar da Queda, o mundo antediluviano era farto e pródigo. Sua ecologia era perfeita; sua tecnologia, considerável.
1. Fartura de pão. A Terra, embora amaldiçoada, era fértil e nada retinha à primeira civilização. Todos comiam e bebiam à vontade (Mt 24.38,39). O pão não precisava ser racionado, o azeite era abundante e o vinho escorria dos lagares.
Tem-se a impressão de que as pessoas daquela época viviam em permanente festança. Ninguém era capaz de reconhecer que do Senhor é a Terra e a sua plenitude (Sl 24.1).
2. Saúde perfeita. Tais facilidades propiciaram aos antediluvianos uma saúde perfeita. Não era incomum encontrar pessoas de quase mil anos (Gn 5.27). Na genealogia de Adão, deparamo-nos com homens mais velhos que muitos dos países do mundo.
Imaginemos a folha corrida de um pecador de 900 anos. Nove séculos de completa depravação. Quantos roubos, assassinatos, adultérios, mentiras e intolerâncias. Aos olhos do santo Deus, era algo abominável.
3. Beleza perfeita. Se a saúde era perfeita, a beleza daquela geração era singular, haja vista a formosura das filhas de Lameque. Não demorou para que viessem a encantar os filhos de Sete (Gn 6.1,2). Imitando a bigamia de Lameque, estes homens, outrora tão piedosos, tornaram-se polígamos incorrigíveis.
Com tanta comida e bebida, por que não viver em prazeres? Já que a vida era contada em séculos, ninguém haveria de morrer amanhã. Sua filosofia não era apenas a busca pelo prazer, mas também diabolicamente libertina. Aquela geração não possuía qualquer referência moral ou ética.
4. Tecnologia avançada. O mundo de Lameque podia ostentar um surpreendente avanço tecnológico. Adão ainda vivia quando Tubalcaim começou a dedicar-se à metalurgia. Este foi um homem, filho de Lameque e de Zilá, se tornou conhecido pela sua habilidade em lidar com o cobre e o ferro (Gn 4.22).
Além da metalurgia, aquela geração sabia como trabalhar a madeira e a cerâmica. O próprio Noé, aliás, não teve dificuldades técnicas em construir a Arca, nem os seus descendentes, após o Dilúvio, viram-se impedidos de erguer a Torre de Babel.

SÍNTESE DO TÓPICO (I)
Apesar da Queda, o mundo antediluviano ainda era maravilhoso.

SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
“Lameque
1. Filho de Metusael, um descendente de Caim, que foi o primeiro polígamo, tendo se casado com Ada e Zilá (Gn 4.18-24). Seus filhos foram Jabal (pai dos que habitam em tendas e têm gado), e Jubal (pai de todos que tocam harpa e órgão), e Tubalcaim (mestre de toda a obra de cobre e de ferro). Lameque cantou para suas esposas, vangloriando-se de ter matado os homens que o feriram ou o golpearam. Essa vanglória é geralmente entendida como sendo a confiança nas armas de metal de seu filho, em oposição à confiança em Deus. Estes filhos parecem torná-lo o pai dos nômades, músicos e artífices em metal.
2. O filho de Matusalém que, com a idade de 182 anos, se tornou o pai de Noé, e viveu até a idade de 777 anos (Gn 5.25-31). Por ocasião do nascimento de seu filho, ele expressou o desejo de que em Noé a maldição de Adão chegasse ao fim: ‘Este nos consolará acerca de nossas obras e do trabalho de nossas mãos, por causa da terra que o Senhor amaldiçoou’ (Gn 5.29). Ele está incluído na genealogia do Senhor Jesus (Lc 3.36)” (Dicionário Bíblico Wycliffe. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2006, p.1130).


II. UM MUNDO TOTALMENTE DEPRAVADO
O mundo de Lameque era ingrato e cruel. Voltando-se contra o Senhor, seus descendentes cometeram os pecados mais hediondos e abomináveis.
1. Devassidão sexual. O exemplo de Lameque logo viria a replicar-se por toda a descendência de Adão. A família tradicional foi se degenerando. Os pecados sexuais, agora, eram cometidos como se nada fosse proibido; não havia limites à fornicação nem ao adultério.
Até os mesmos descendentes de Sete portaram-se levianamente em meio àquela imoralidade crassa e gritante; corromperam-se até o inferno. Relata o autor sagrado: “Viram os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas; e tomaram para si mulheres de todas as que escolheram” (Gn 6.2).
2. Violência sem limites. Os excessos daquela gente redundaram numa geração truculenta e implacável. Os assassinos eram cultuados como heróis: “Havia, naqueles dias, gigantes na terra; e também depois, quando os filhos de Deus entraram às filhas dos homens e delas geraram filhos; estes eram os valentes que houve na antiguidade, os varões de fama” (Gn 6.4).
O que dizer do nosso tempo? Embora não sejamos tão fortes, nem tão longevos, em nada diferençamo-nos dos filhos de Lameque. Nunca o homem fez-se tão imoral quanto hoje.
3. Resistência à graça divina. Por muito tempo, o Espírito de Deus instou junto àquela geração para que se convertesse e deixasse seus maus caminhos. Chegou, porém, o dia em que Deus deu um basta em tudo aquilo. Declarou o Senhor: “Não contenderá o meu Espírito para sempre com o homem, porque ele também é carne; porém os seus dias serão cento e vinte anos” (Gn 6.3).
A graça de Deus, ainda que perfeita e infalível, pode ser resistida, haja vista a geração que saíra do Egito rumo a Canaã. Não obstante os milagres que presenciara, endureceu o seu coração de tal forma, que veio a ser rejeitada pelo Senhor (Hb 3.8). Isso significa que, mesmo hoje, há crentes que reagem contrariamente à graça divina (Hb 3.15). Sim, apesar de saber que o juízo divino é certo.

SÍNTESE DO TÓPICO (II)
A maldade crescia a cada dia e as pessoas iam se tornando totalmente depravadas.

“Lameque
1. Filho de Metusael, um descendente de Caim, que foi o primeiro polígamo, tendo se casado com Ada e Zilá (Gn 4.18-24). Seus filhos foram Jabal (pai dos que habitam em tendas e têm gado), e Jubal (pai de todos que tocam harpa e órgão), e Tubalcaim (mestre de toda a obra de cobre e de ferro). Lameque cantou para suas esposas, vangloriando-se de ter matado os homens que o feriram ou o golpearam. Essa vanglória é geralmente entendida como sendo a confiança nas armas de metal de seu filho, em oposição à confiança em Deus. Estes filhos parecem torná-lo o pai dos nômades, músicos e artífices em metal.
2. O filho de Matusalém que, com a idade de 182 anos, se tornou o pai de Noé, e viveu até a idade de 777 anos (Gn 5.25-31). Por ocasião do nascimento de seu filho, ele expressou o desejo de que em Noé a maldição de Adão chegasse ao fim: ‘Este nos consolará acerca de nossas obras e do trabalho de nossas mãos, por causa da terra que o Senhor amaldiçoou’ (Gn 5.29). Ele está incluído na genealogia do Senhor Jesus (Lc 3.36)” (Dicionário Bíblico Wycliffe. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2006, p.1130).


II. UM MUNDO TOTALMENTE DEPRAVADO
O mundo de Lameque era ingrato e cruel. Voltando-se contra o Senhor, seus descendentes cometeram os pecados mais hediondos e abomináveis.
1. Devassidão sexual. O exemplo de Lameque logo viria a replicar-se por toda a descendência de Adão. A família tradicional foi se degenerando. Os pecados sexuais, agora, eram cometidos como se nada fosse proibido; não havia limites à fornicação nem ao adultério.
Até os mesmos descendentes de Sete portaram-se levianamente em meio àquela imoralidade crassa e gritante; corromperam-se até o inferno. Relata o autor sagrado: “Viram os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas; e tomaram para si mulheres de todas as que escolheram” (Gn 6.2).
2. Violência sem limites. Os excessos daquela gente redundaram numa geração truculenta e implacável. Os assassinos eram cultuados como heróis: “Havia, naqueles dias, gigantes na terra; e também depois, quando os filhos de Deus entraram às filhas dos homens e delas geraram filhos; estes eram os valentes que houve na antiguidade, os varões de fama” (Gn 6.4).
O que dizer do nosso tempo? Embora não sejamos tão fortes, nem tão longevos, em nada diferençamo-nos dos filhos de Lameque. Nunca o homem fez-se tão imoral quanto hoje.
3. Resistência à graça divina. Por muito tempo, o Espírito de Deus instou junto àquela geração para que se convertesse e deixasse seus maus caminhos. Chegou, porém, o dia em que Deus deu um basta em tudo aquilo. Declarou o Senhor: “Não contenderá o meu Espírito para sempre com o homem, porque ele também é carne; porém os seus dias serão cento e vinte anos” (Gn 6.3).
A graça de Deus, ainda que perfeita e infalível, pode ser resistida, haja vista a geração que saíra do Egito rumo a Canaã. Não obstante os milagres que presenciara, endureceu o seu coração de tal forma, que veio a ser rejeitada pelo Senhor (Hb 3.8). Isso significa que, mesmo hoje, há crentes que reagem contrariamente à graça divina (Hb 3.15). Sim, apesar de saber que o juízo divino é certo.

SÍNTESE DO TÓPICO (II)
A maldade crescia a cada dia e as pessoas iam se tornando totalmente depravadas.

SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
“Nos dias de Noé, o pecado abertamente se manifestava no ser humano, de duas principais maneiras: a concupsciência carnal (v.2) e a violência (vv.11,12). A degeneração humana não mudou; o mal continua irrompendo desenfreado através da depravação e da violência. Hoje em dia, a imoralidade, a incredulidade, a pornografia e a violência dominam a sociedade inteira.
Deus se revela já nestes primeiros capítulos da Bíblia, como um Deus pessoal para com o ser humano, e que é passível de sentir emoção, desagrado e reação contra o pecado deliberado e a rebelião da humanidade. (1) A expressão ‘arrependeu-se’ (6.6) significa que, por causa do trágico pecado da raça humana, Deus mudou a sua disposição para com as pessoas; sua atitude de misericórdia e de longaminidade passou à atitude de juízo. (2) A existência de Deus, o seu caráter e seus eternos propósitos traçados, permanecem imutáveis, porém, Ele pode alterar seu tratamento para com o homem, dependendo da conduta deste. Deus altera, sim, seus sentimentos, atitudes, atos e intenções, conforme as pessoas agem diante da sua vontade (Êx 32.14; 2Sm 24.16).
(3) Essa revelação de Deus como um Deus que pode sentir pesar e tristeza, deixa claro que Ele, em relação à sua criação, age pessoalmente, como no recesso de uma família. Ele tem um amor intenso pelos seres humanos e solicitude divina ante a penosa situação da raça humana (Sl 139.7-18)” (Bíblia de Estudo Pentecostal. RJ: CPAD, 1995, p.41).

III. UM MUNDO CONDENADO À DESTRUIÇÃO
Noé pregou aos seus contemporâneos durante muito tempo. Mesmo assim, a sua geração não se curvou aos apelos divinos. Que diferença dos ninivitas, que deram ouvidos à pregação de Jonas (Jn 3.10).
1. A pregação de Noé. Apresentado como pregador da justiça, Noé cumpriu um longo e penoso ministério (2Pe 2.5). Enquanto se dava à construção da arca, conclamava seus contemporâneos ao arrependimento (1Pe 3.20). Se levarmos em conta Gênesis 6.3, concluiremos que o seu ofício de pregoeiro teve a duração de 120 anos. Sem dúvida, foi o mais longo ministério profético da Bíblia.
Ele pregava com a voz e com as obras. A construção da arca, em si, já era uma pregação carregada de eloquência.
2. Uma geração corrompida. Apesar das instâncias de Noé, seus contemporâneos corrompiam-se de tal forma, que se tornaram totalmente depravados. Ao Senhor, portanto, não restava outra alternativa a não ser destruir toda aquela civilização: “O fim de toda carne é vindo perante a minha face; porque a terra está cheia de violência; e eis que os desfarei com a terra” (Gn 6.13).
A geração atual assemelha-se à de Noé. Apesar da pregação do Evangelho, a iniquidade multiplica-se de tal modo que chega a contaminar, inclusive, o amor dos fiéis (Mt 24.12). Comem, bebem e entregam-se à sensualidade, como se não houvesse Deus.

SÍNTESE DO TÓPICO (III)
O mundo de Lameque estava condenado a destruição.

“Nos dias de Noé, o pecado abertamente se manifestava no ser humano, de duas principais maneiras: a concupsciência carnal (v.2) e a violência (vv.11,12). A degeneração humana não mudou; o mal continua irrompendo desenfreado através da depravação e da violência. Hoje em dia, a imoralidade, a incredulidade, a pornografia e a violência dominam a sociedade inteira.
Deus se revela já nestes primeiros capítulos da Bíblia, como um Deus pessoal para com o ser humano, e que é passível de sentir emoção, desagrado e reação contra o pecado deliberado e a rebelião da humanidade. (1) A expressão ‘arrependeu-se’ (6.6) significa que, por causa do trágico pecado da raça humana, Deus mudou a sua disposição para com as pessoas; sua atitude de misericórdia e de longaminidade passou à atitude de juízo. (2) A existência de Deus, o seu caráter e seus eternos propósitos traçados, permanecem imutáveis, porém, Ele pode alterar seu tratamento para com o homem, dependendo da conduta deste. Deus altera, sim, seus sentimentos, atitudes, atos e intenções, conforme as pessoas agem diante da sua vontade (Êx 32.14; 2Sm 24.16).
(3) Essa revelação de Deus como um Deus que pode sentir pesar e tristeza, deixa claro que Ele, em relação à sua criação, age pessoalmente, como no recesso de uma família. Ele tem um amor intenso pelos seres humanos e solicitude divina ante a penosa situação da raça humana (Sl 139.7-18)” (Bíblia de Estudo Pentecostal. RJ: CPAD, 1995, p.41).

III. UM MUNDO CONDENADO À DESTRUIÇÃO
Noé pregou aos seus contemporâneos durante muito tempo. Mesmo assim, a sua geração não se curvou aos apelos divinos. Que diferença dos ninivitas, que deram ouvidos à pregação de Jonas (Jn 3.10).
1. A pregação de Noé. Apresentado como pregador da justiça, Noé cumpriu um longo e penoso ministério (2Pe 2.5). Enquanto se dava à construção da arca, conclamava seus contemporâneos ao arrependimento (1Pe 3.20). Se levarmos em conta Gênesis 6.3, concluiremos que o seu ofício de pregoeiro teve a duração de 120 anos. Sem dúvida, foi o mais longo ministério profético da Bíblia.
Ele pregava com a voz e com as obras. A construção da arca, em si, já era uma pregação carregada de eloquência.
2. Uma geração corrompida. Apesar das instâncias de Noé, seus contemporâneos corrompiam-se de tal forma, que se tornaram totalmente depravados. Ao Senhor, portanto, não restava outra alternativa a não ser destruir toda aquela civilização: “O fim de toda carne é vindo perante a minha face; porque a terra está cheia de violência; e eis que os desfarei com a terra” (Gn 6.13).
A geração atual assemelha-se à de Noé. Apesar da pregação do Evangelho, a iniquidade multiplica-se de tal modo que chega a contaminar, inclusive, o amor dos fiéis (Mt 24.12). Comem, bebem e entregam-se à sensualidade, como se não houvesse Deus.

SÍNTESE DO TÓPICO (III)
O mundo de Lameque estava condenado a destruição.

SUBSÍDIO DIDÁTICO
Professor, neste tópico procure enfatizar a fidelidade de Noé. Diga aos alunos que ele trabalhou durante 120 anos na pregação e na construção da arca. Noé trabalhou na construção de um barco em um tempo que não havia chuva e em uma região sem água (cf. 6.3). Com certeza, ele deve ter tido que lidar com a zombaria das pessoas e a incredulidade com relação a sua pregação. Todavia, permaneceu firme e não deixou de realizar o seu trabalho e de confiar em Deus. A postura de Noé era de obediência a Deus e à sua palavra. Muitos, diante da primeira dificuldade pensam em parar, desistir. Como Igreja do Senhor, temos que continuar pregando a Palavra de Deus, confiando, tendo a certeza que em breve Jesus voltará e o juízo divino se dará sobre aqueles que rejeitaram a mensagem da salvação.

CONCLUSÃO
À semelhança de Noé, proclamemos a Palavra de Deus a tempo e a fora de tempo; esta é a nossa missão. Se nos conformarmos com o mundo, que esperança haverá aos que ainda anseiam pelo Evangelho?
Levantemo-nos como pregoeiros da justiça. Ainda que soframos zombarias e escárnios, nossa missão não ficará inacabada.
Professor, neste tópico procure enfatizar a fidelidade de Noé. Diga aos alunos que ele trabalhou durante 120 anos na pregação e na construção da arca. Noé trabalhou na construção de um barco em um tempo que não havia chuva e em uma região sem água (cf. 6.3). Com certeza, ele deve ter tido que lidar com a zombaria das pessoas e a incredulidade com relação a sua pregação. Todavia, permaneceu firme e não deixou de realizar o seu trabalho e de confiar em Deus. A postura de Noé era de obediência a Deus e à sua palavra. Muitos, diante da primeira dificuldade pensam em parar, desistir. Como Igreja do Senhor, temos que continuar pregando a Palavra de Deus, confiando, tendo a certeza que em breve Jesus voltará e o juízo divino se dará sobre aqueles que rejeitaram a mensagem da salvação.

CONCLUSÃO
À semelhança de Noé, proclamemos a Palavra de Deus a tempo e a fora de tempo; esta é a nossa missão. Se nos conformarmos com o mundo, que esperança haverá aos que ainda anseiam pelo Evangelho?
Levantemo-nos como pregoeiros da justiça. Ainda que soframos zombarias e escárnios, nossa missão não ficará inacabada.
quinta-feira, 29 de outubro de 2015
LIÇÃO 05 CAIM ERA DO MALIGNO VERSÍCULOS RELACIONADOS;
LIÇÃO 05 CAIM ERA DO MALIGNO
-
SEMENTE DA MULHER;
E conheceu Adão a Eva, sua mulher, e ela concebeu e deu à luz a Caim, e disse: Alcancei do SENHOR um homem.
AGRADECE A DEUS;
SALMOS 127 – 3; Eis que os filhos são herança do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão.
1.1 AGRICULTOR;
Genesis 1, 26-28
26 - E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra.
27- E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.
28 - E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra.
-
APOSTASIA DE CAIM;
JOÃO 4 - 23 Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem.
II PONTO – O CULTO DE CAIM
1 TOPICO ; O SACRIFICIO REJEITADO;
-
GENESIS; 4- 3
-
E aconteceu ao cabo de dias que Caim trouxe do fruto da terra uma oferta ao Senhor.
9 - E falou o Senhor a Moisés, dizendo:
10 - Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Quando houverdes entrado na terra, que vos hei de dar, e fizerdes a sua colheita, então trareis um molho das primícias da vossa sega ao sacerdote;
GENESIS; 4-4
4 E Abel também trouxe dos primogênitos das suas ovelhas, e da sua gordura; e atentou o Senhor para Abel e para a sua oferta.
GENESIS; 4-5
5 Mas para Caim e para a sua oferta não atentou. E irou-se Caim fortemente, e descaiu-lhe o semblante.
JEREMIAS 6 - 20
20 Para que, pois, me vem o incenso de Sabá e a melhor cana aromática de terras remotas? Vossos holocaustos não me agradam, nem me são suaves os vossos sacrifícios.
II.2 - ATITUDE INTERIOR REPROVADA;
1 Timoteo 2 – 8 ;
8 Quero, pois, que os homens orem em todo o lugar, levantando mãos santas, sem ira nem contenda.
II.3 – O PECADO SEMPRE PRESENTE;
GENESIS 4.7
Se bem fizeres, não é certo que serás aceito? E se não fizeres bem, o pecado jaz à porta, e sobre ti será o seu desejo, mas sobre ele deves dominar.
13 - Ninguém, sendo tentado, diga: De Deus sou tentado; porque Deus não pode ser tentado pelo mal, e a ninguém tenta.
14 - Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência.
15 - Depois, havendo a concupiscência concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte.
III – CAIM NÃO GUARDOU SEU IRMÃO;
III. 1 – O CRIME;
GENESIS 4 - 8
E falou Caim com o seu irmão Abel; e sucedeu que, estando eles no campo, se levantou Caim contra o seu irmão Abel, e o matou.
III.2 – O ALIBI;
GENESIS 4 - 9
9 E disse o Senhor a Caim: Onde está Abel, teu irmão? E ele disse: Não sei; sou eu guardador do meu irmão?
GENESIS 4 - 10
E disse Deus: Que fizeste? A voz do sangue do teu irmão clama a mim desde a terra.
III.3 – A MARCA DO CRIME;
GENESIS 4 – 15
O Senhor, porém, disse-lhe: Portanto qualquer que matar a Caim, sete vezes será castigado. E pôs o Senhor um sinal em Caim, para que o não ferisse qualquer que o achasse.
LIÇÃO 05 CAIM ERA DO MALIGNO
- SEMENTE DA MULHER;
E conheceu Adão a Eva, sua mulher, e ela concebeu e deu à luz a Caim, e disse: Alcancei do SENHOR um homem.
AGRADECE A DEUS;
SALMOS 127 – 3; Eis que os filhos são herança do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão.
1.1 AGRICULTOR;
Genesis 1, 26-28
26 - E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra.
27- E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.
28 - E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra.
- APOSTASIA DE CAIM;
JOÃO 4 - 23 Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem.
II PONTO – O CULTO DE CAIM
1 TOPICO ; O SACRIFICIO REJEITADO;
- GENESIS; 4- 3
- E aconteceu ao cabo de dias que Caim trouxe do fruto da terra uma oferta ao Senhor.
9 - E falou o Senhor a Moisés, dizendo:
10 - Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Quando houverdes entrado na terra, que vos hei de dar, e fizerdes a sua colheita, então trareis um molho das primícias da vossa sega ao sacerdote;
GENESIS; 4-4
4 E Abel também trouxe dos primogênitos das suas ovelhas, e da sua gordura; e atentou o Senhor para Abel e para a sua oferta.
GENESIS; 4-5
5 Mas para Caim e para a sua oferta não atentou. E irou-se Caim fortemente, e descaiu-lhe o semblante.
JEREMIAS 6 - 20
20 Para que, pois, me vem o incenso de Sabá e a melhor cana aromática de terras remotas? Vossos holocaustos não me agradam, nem me são suaves os vossos sacrifícios.
II.2 - ATITUDE INTERIOR REPROVADA;
1 Timoteo 2 – 8 ;
8 Quero, pois, que os homens orem em todo o lugar, levantando mãos santas, sem ira nem contenda.
II.3 – O PECADO SEMPRE PRESENTE;
GENESIS 4.7
Se bem fizeres, não é certo que serás aceito? E se não fizeres bem, o pecado jaz à porta, e sobre ti será o seu desejo, mas sobre ele deves dominar.
13 - Ninguém, sendo tentado, diga: De Deus sou tentado; porque Deus não pode ser tentado pelo mal, e a ninguém tenta.
14 - Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência.
15 - Depois, havendo a concupiscência concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte.
III – CAIM NÃO GUARDOU SEU IRMÃO;
III. 1 – O CRIME;
GENESIS 4 - 8
E falou Caim com o seu irmão Abel; e sucedeu que, estando eles no campo, se levantou Caim contra o seu irmão Abel, e o matou.
III.2 – O ALIBI;
GENESIS 4 - 9
9 E disse o Senhor a Caim: Onde está Abel, teu irmão? E ele disse: Não sei; sou eu guardador do meu irmão?
GENESIS 4 - 10
E disse Deus: Que fizeste? A voz do sangue do teu irmão clama a mim desde a terra.
III.3 – A MARCA DO CRIME;
GENESIS 4 – 15
O Senhor, porém, disse-lhe: Portanto qualquer que matar a Caim, sete vezes será castigado. E pôs o Senhor um sinal em Caim, para que o não ferisse qualquer que o achasse.
Por que Deus rejeitou a oferta de Caim e aceitou a oferta de Abel?
Você pergunta: Por que Deus não recebeu a oferta de Caim e aceitou a oferta de Abel? No texto diz que os dois ofertaram algo a Deus. Não entendo porque Deus rejeitou a oferta de Caim.
Cara leitora, se observarmos bem, o texto mostra uma diferença entre as ofertas de Caim e Abel que nos faz compreender bem a questão da aceitação e rejeição de Deus:
“Aconteceu que no fim de uns tempos trouxe Caim do fruto da terra uma oferta ao SENHOR. Abel, por sua vez, trouxe das primícias do seu rebanho e da gordura deste. Agradou-se o SENHOR de Abel e de sua oferta, ao passo que de Caim e de sua oferta não se agradou.” (Gn 4.3-5)
-
Em primeiro lugar é preciso observar que Deus não pode ser comprado por uma oferta. Não podemos enganar Deus com bajulações. A visão de Deus se uma oferta é correta ou não, está mais ligada ao coração e motivação daquele que ofertou do que com a oferta em si. Observe que Deus se agradou “de Abel” e “de sua oferta”. Primeiro o Senhor olhou para o coração e a motivação de Abel, e depois observou que sua oferta era adequada. Da mesma forma Deus não se agradou “de Caim” e “de sua oferta”. Algo no coração e motivação de Caim não agradou a Deus. Mas que ‘algo’ era esse?
Observe que a atitude de Caim após a sua rejeição e de sua oferta mostrou o que de verdade ele tinha em seu coração. Ele não amava a Deus. Ele se irou, permitiu que a ira mudasse até o seu rosto, matou seu irmão cruelmente e foi mal criado com Deus (vs 6-10). Isso deixa claro que Deus o rejeitou porque ele era maligno.
Voltando a questão da oferta, veja que Caim trouxe uma oferta “do fruto da terra”. Algo que não lhe custou nada. Quem sabe algo que ele pegou em qualquer lugar e ofereceu a Deus. Abel, por sua vez, deu algo das “primícias do seu rebanho e da gordura deste”. Primícias é a parte mais preciosa de algo, a primeira parte. Abel ofereceu a Deus o melhor que tinha, enquanto Caim não se preocupou muito com o que ofereceu. Isso ocorreu por causa do que já existia dentro de seus corações. Caim tinha um coração maligno. Abel tinha um coração de adorador.
Você pergunta: Por que Deus não recebeu a oferta de Caim e aceitou a oferta de Abel? No texto diz que os dois ofertaram algo a Deus. Não entendo porque Deus rejeitou a oferta de Caim.
Cara leitora, se observarmos bem, o texto mostra uma diferença entre as ofertas de Caim e Abel que nos faz compreender bem a questão da aceitação e rejeição de Deus:
“Aconteceu que no fim de uns tempos trouxe Caim do fruto da terra uma oferta ao SENHOR. Abel, por sua vez, trouxe das primícias do seu rebanho e da gordura deste. Agradou-se o SENHOR de Abel e de sua oferta, ao passo que de Caim e de sua oferta não se agradou.” (Gn 4.3-5)
Em primeiro lugar é preciso observar que Deus não pode ser comprado por uma oferta. Não podemos enganar Deus com bajulações. A visão de Deus se uma oferta é correta ou não, está mais ligada ao coração e motivação daquele que ofertou do que com a oferta em si. Observe que Deus se agradou “de Abel” e “de sua oferta”. Primeiro o Senhor olhou para o coração e a motivação de Abel, e depois observou que sua oferta era adequada. Da mesma forma Deus não se agradou “de Caim” e “de sua oferta”. Algo no coração e motivação de Caim não agradou a Deus. Mas que ‘algo’ era esse?
Observe que a atitude de Caim após a sua rejeição e de sua oferta mostrou o que de verdade ele tinha em seu coração. Ele não amava a Deus. Ele se irou, permitiu que a ira mudasse até o seu rosto, matou seu irmão cruelmente e foi mal criado com Deus (vs 6-10). Isso deixa claro que Deus o rejeitou porque ele era maligno.
Voltando a questão da oferta, veja que Caim trouxe uma oferta “do fruto da terra”. Algo que não lhe custou nada. Quem sabe algo que ele pegou em qualquer lugar e ofereceu a Deus. Abel, por sua vez, deu algo das “primícias do seu rebanho e da gordura deste”. Primícias é a parte mais preciosa de algo, a primeira parte. Abel ofereceu a Deus o melhor que tinha, enquanto Caim não se preocupou muito com o que ofereceu. Isso ocorreu por causa do que já existia dentro de seus corações. Caim tinha um coração maligno. Abel tinha um coração de adorador.
Aula 05 – CAIM ERA DO MALIGNO
Aula 05 – CAIM ERA DO MALIGNO
4º Trimestre/2015
Texto Base: Gn 4:1-10
“[...]que nos amemos uns aos outros. Não como Caim, que era do maligno e matou a seu irmão[...]” (1João 3:11,12)
INTRODUÇÃO
O pecado de Adão e Eva não causou infortúnio apenas para suas vidas, mas passou de pai para filho, de geração para geração. A historia no capitulo 4 de Gênesis ilustra dolorosamente este fato e as genealogias ampliam as repercussões do mal por todas as gerações. Nesta Aula, trataremos acerca de Caim, o filho primogênito de Adão e Eva. Ele foi recebido em seu lar como uma bênção de Deus (Gn 4:1), e assim poderia ter sido se tivesse buscado servi-lo. Todavia, a Bíblia relata que seu modo de vida não era agradável a Deus. A Bíblia diz que Caim era do maligno (1João 3:12). Ele se afastou de Deus, e, por conseguinte, todos os seus descendentes caíram em desgraça, por isso foram destruídos no dilúvio. Judas nos exorta que evitemos nos apartar do Deus vivo, pois este caminho conduz, inevitavelmente, à destruição (Jd 11-13).
I. CAIM, SEGUIDOR DE SATANÁS
Apesar das honras que lhe conferiam a primogenitura, Caim deixou-se dominar por uma inveja tola e injustificável. Como primeiro filho de Adão, cabia-lhe, entre outras coisas, a herança messiânica. Se ele tivesse permanecido fiel, estaria hoje entre os ancestrais de Cristo. Mas, agindo como agiu, foi arrolado como o primeiro descendente espiritual de Satanás.
1. A semente da mulher. “E conheceu Adão a Eva, sua mulher, e ela concebeu, e teve a Caim, e disse: Alcancei do SENHOR um varão” (Gn 4:1).
Ao dar à luz o primogênito, Eva louvor de coração ao Senhor pela criança. Ela disse: “... Alcancei do SENHOR um varão”. Eva reconheceu que o nascimento de Caim ocorreu com o auxílio do Senhor. É possível que, ao chamá-lo de Caim (“conquista”), tenha pensado que dera à luz o filho da promessa, que Deus prometera em Gn 3:15. Nesta declaração, há pelo menos três proposições: (a) Deus é o autor da vida; (b) o filho, que Eva agora embala, não é seu; pertence ao Senhor; e (c) Eva coloca-se no lugar de serva e auxiliadora do Criador no povoamento da Terra.
Alguns estudiosos defendem a tese de que Caim e Abel podem ter sido gêmeos, uma vez que a concepção é mencionada somente uma vez.
2. O agricultor. “...Abel foi pastor de ovelhas, e Caim foi lavrador da terra” (Gn 4:2).
Nada mais era providenciado para Adão e Eva como antes no Jardim do Éden, onde as tarefas diárias eram animadoras e prazerosas. Agora tinham de lutar contra os obstáculos para conseguir comida, roupas e abrigo para si e sua família. Os dois primeiros filhos de Adão e Eva, Caim e Abel, tiveram destinos diferentes. Abel tornou-se pastor de ovelhas e Caim tornou-se agricultor. Embora a terra tenha sido amaldiçoada por causa da transgressão de Adão, não lhe negou colheita alguma. Chamamos isso de graça comum de Deus.
3. A apostasia de Caim. Caim era o filho primogênito de Adão e Eva, portanto, deveria ser uma pessoa que tivesse um relacionamento especial com Deus, vez que toda a humanidade estaria sob sua influência e domínio. Contudo, a Bíblia nos mostra que Caim preferiu afastar-se de Deus e toda a civilização nascida deste homem acabou por perecer.
Caim construiu toda uma civilização alheia a Deus, um protótipo do sistema de vida que a humanidade construiria durante a sua história, sistema de vida que a Bíblia denomina de "mundo" e até de "Babilônia".
Caim representa a humanidade caída, pecadora e fugitiva da presença de Deus - “E saiu Caim de diante da face do Senhor ...” (Gn 4:16).
Caim inaugurou a galeria dos grandes criminosos da História, tais como Herodes, Nero, Napoleão, Stalin, Hitler, entre outros facínoras. Seus imitadores acham-se também entre os que, em nossas igrejas, matam espiritual e moralmente o seu irmão.
II. O CULTO DE CAIM
Desde o princípio da humanidade, o ser humano apresenta culto a Deus. Na família de Adão e Eva o culto a Deus era realizado sob a forma de sacrifícios e orações, apresentação de ofertas e consagração a Deus do melhor que havia (Gn 4:3,4). A Escritura não nos fala como esses sacrifícios eram oferecidos, mas o que é claro é que aqueles primeiros sacrifícios tiveram origem no senso de dependência de Deus e de gratidão a Ele. Seu objetivo era expressar a consagração humana e sua entrega a Deus. A questão não era propriamente a oferta, mas a disposição do ofertante expressa na oferta. Tanto quanto à disposição quanto à oferta, Abel trouxe um sacrifício melhor do que o de Caim (Hb 11:4), e foi recompensado com o favor do Senhor.
1. O sacrifício rejeitado (Gn 4:3,5). A Bíblia relata que o modo de vida de Caim não era agradável a Deus e, por isso, Deus não aceitou a sua oferta. A razão de Deus ter aceitado o sacrifício de Abel e rejeitado o de Caim não foi baseado no fato de que o sacrifício de Caim era sem sangue. Muitas das oferendas exigidas no Antigo Testamento eram sem sangue, como as ofertas de manjares (cf. Lv 2:1-16). A diferença estava nos corações daqueles dois ofertantes. Abel ofereceu com fé (Hb 11:4), ao passo que Caim, não. Aliás, a Bíblia afirma que Caim era do maligno (1João 3:12), ou seja, não tinha um coração temente e submisso a Deus e, por isso, não foi aceita a sua oferta. Esta diferença básica entre os dois ofertantes é indicada pelas palavras no texto sagrado: Deus “atentou para Abel e para sua oferta. Mas para Caim e para a sua oferta não atentou” (Gn 4:4,5). Provérbios 21:27 diz: “O sacrifício dos ímpios é abominação; quanto mais oferecendo-o com intenção maligna!”. Somente quando são oferecidos com fé, os sacrifícios e o serviço dos homens agradam a Deus (cf. Is 1:11-17; Ml 1:6-14).
Caim irou-se com a rejeição divina – “E irou-se Caim fortemente, e descaiu-lhe o seu semblante”(Gn 4:5). O fracasso de Caim no culto, e a ira subsequente, são fatores básicos para seu comportamento não-ético. O cristão verdadeiro e o não verdadeiro são diferenciados por suas atitudes básicas em relação a Deus.
2. O sacrifício interior reprovado. A Bíblia nos mostra que Deus observa o coração do ofertante (Is 1:11-20; Mt 5:23-26). Deus rejeitou a oferta de Caim, porque percebeu que o coração dele não era verdadeiro e a sua oferta tinha um caráter mais material. Seu culto tornou-se legalista, cheio de obras mortas; infrutífero, sem valor espiritual. Na realidade, a chave para o fracasso de Caim se encontra nas cuidadosas descrições do texto sagrado, referentes ao tributo de Caim e Abel - “Caim trouxe do fruto da terra uma oferta ao Senhor” (Gn 4:3). Aqui, não há indicação que este “fruto da terra” seja o primeiro e o melhor. Abel ofertou o melhor que tinha; ele “trouxe dos primogênitos das suas ovelhas e da sua gordura” (Gn 4:4); seu coração era sincero; seu culto, verdadeiro (Hb 11:4). Portanto, o pecado de Caim foi a superficialidade. Ele parece religioso, porém seu coração não é totalmente dependente de Deus, não é sincero nem grato.
Hoje, o que oferecemos ao Senhor no culto? Nossas ofertas demonstram a atitude real de nossos corações? (Sl 51:17). Deus se agrada do gesto de gratidão e reconhecimento, do que está no coração do homem, não do que está sendo apresentado em termos materiais. Tanto assim é que, ao indagar Caim sobre sua oferta, Deus diz que ele deveria ter feito bem, ou seja, não como um mero formalismo, não como um mero ritual, mas como algo espontâneo e que proviesse do fundo da alma, pois, somente neste caso é que haverá aceitação por parte do Senhor (Gn 4:7).
3. O pecado sempre presente. Nos versos 6 e 7 do capítulo 4 de Gênesis lemos a advertência e o aviso de Deus: "Então, lhe disse o Senhor: Por que andas irado, e por que descaiu o teu semblante? Se procederes bem, não é certo que serás aceito? Se, todavia, procederes mal, eis que o pecado jaz à porta; o seu desejo será contra ti, mas a ti cumpre dominá-lo". Aqui, o pecado é representado sob a figura de uma fera selvagem rondando a porta do coração, pronta para atacar sua vítima. Caim era capaz de resistir à tentação, mas não foi, e a história bíblica continua relatando o terrível crime que nasceu do ódio e da inveja. Para Caim sujeitar o pecado que estava prestes a atacar e destruir a sua vida e a de seus descendentes, ele teria de expulsar o ódio e a inveja doentia que inundavam o seu coração. Desse modo, o pecado não encontraria lugar em sua vida. Infelizmente, isso não ocorreu.
Após Caim ter o seu sacrifício rejeitado, Deus lhe deu a chance de corrigir o seu erro e fazer uma nova tentativa. Deus até mesmo o encorajou a fazer isto (cf. Gn 4:7), mas Caim se recusou e o resto da sua vida é um exemplo assustador do que acontece com os que se recusam a admitir os erros.
Semelhante a Caim seremos, vítimas do pecado, caso não o vençamos. Porém, o pecado não pode ser evitado através de nossas próprias forças. Nós precisamos buscar a Deus para receber fé e procurar outros irmãos em Cristo para que nos ajudem a ter força e coragem. O Espirito Santo nos ajuda a vencer o pecado. Esta será uma batalha para toda a vida, a qual não será vencida até que estejamos com Cristo num estado glorificado.
Qual a sua reação quando alguém insinua que você fez algo errado? Você corrige o erro ou nega que precisa corrigi-lo? Sugiro que se alguém insinuar que você está errado, faça uma profunda reflexão e escolha o caminho de Deus, não o de Caim.
III. A IRA DE CAIM SE TORNA EM AÇÃO
1. O crime (Gn 4:8). O primeiro ato de violência relaciona-se com o culto religioso. A ira de Caim se torna em ação; ele matou seu irmão Abel – “E falou Caim com o seu irmão Abel; e sucedeu que, estando eles no campo, se levantou Caim contra o seu irmão Abel e o matou”. Infelizmente, a história da humanidade está repleta de lutas, brutalidades e guerras motivadas pelo zelo religioso. O que devia unir os homens, infelizmente os separa.
A desobediência de Adão e Eva trouxe o pecado para a raça humana. Talvez eles pensassem que seu pecado – comer um pedaço de fruta – não era tão mau, mas note a rapidez com que a natureza pecaminosa se desenvolve em seus filhos. O simples ato da desobediência degenerou-se rapidamente em violento assassinato. Este é o primeiro assassinato da história humana – uma vida tirada pelo derramamento de sangue humano. Adão e Eva agiram apenas contra Deus, mas Caim agiu contra Deus e outras pessoas. Um pequeno pecado pode crescer fora de controle. Permita que Deus o ajude com seus “pequenos” pecados antes que se tornem grandes tragédias.
2. O álibi. Segundo o dicionário Aurélio, álibi é o “meio de defesa que o réu apresenta provando sua presença, no momento do crime ou do delito, em lugar diferente daquele em que este foi cometido”.
Após ter assassinado Abel, Caim retoma à sua vida laboral como se nada tivesse acontecido. Vem o Senhor, então, e pergunta-lhe: "Onde está Abel, teu irmão?" (Gn 4:9). Caim desculpa-se, como se estivesse noutro lugar: “... E ele disse: Não sei; sou eu guardador do meu irmão? ” (Gn 4:9). Caim matou seu irmão no campo, sem testemunhas. Seria o crime perfeito, caso não houvesse havido o testemunho de Deus. Deus é o supremo e reto juiz e crime algum fica impune aos Seus olhos. Não há como fugir deste juízo (Sl 139:1-12).
É bem provável que Caim, ao ser arguido de forma tão direta pelo Autor e Conservador da vida, haja sido tomado pela surpresa. Afinal, o seu crime fora executado com requinte, astúcia e muita discrição. Ninguém viu nada; nem o pai, nem a mãe. Talvez ele não soubesse ainda que Deus é tanto Onisciente quanto Onipresente. Mas, agora, sabe que nada poderá escondê-lo do Juiz de toda a Terra.
Caim, a exemplo de seus pais, procura esquivar-se de suas responsabilidades, não assumindo sua culpa. O pecado faz obscurecer a responsabilidade e a autocrítica do ser humano, que está com seu entendimento cegado pelo mal (cf. 2Co 4:3,4).
Em virtude do pecado de Caim contra o seu irmão, Deus o amaldiçoa em toda a terra, retira a sua habilidade para o cultivo da terra e o sentencia a uma vida como fugitivo e errante (Gn 4:12).
3. A marca do crime. Em virtude do pecado horrendo de Caim houve uma consequência, a saber: “Agora maldito és desde a terra, que abriu sua boca para receber das tuas mãos o sangue do teu irmão. Quando lavrares o solo, não te dará mais a sua força: fugitivo e errante serás pela terra. O Senhor, porém, lhe disse: Portanto qualquer que matar a Caim será vingado sete vezes. E pôs o Senhor um sinal em Caim, para que não o ferisse quem quer que o encontrasse" (Gn 4:11,12,15).
Deus, apesar de aplicar uma pena dura a Caim, qual seja, a de que não poderia mais lavrar a terra e que fugitivo e vagabundo seria na terra (Gn 4:12), ao contrário da conclusão precipitada de Caim (Gn 4:13,14), deixa-lhe aberta, ainda, a possibilidade de salvação, mantendo-o protegido por um “sinal” (Gn 4:15), revelando, assim, Sua misericórdia. Jeremias bem disse que “as misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos; porque as suas misericórdias não têm fim” (Lm 3:22).
O sinal tratava-se duma proteção para Caim e mostrava o incrível amor de Deus até mesmo pelos pecadores impenitentes. Caim não sofreu pena de morte nesse tempo. Posteriormente, quando a iniquidade e a violência da raça humana tornou-se extrema na terra, a pena de morte foi instituída (Gn 9:5,6).
O sinal colocado em Caim deveria ser aquele que, quem o visse ficasse com medo.Todos, ao vê-lo, teriam de ter medo dele, para que não fosse morto. Deus não iria sair avisando a todos que o homem de tais características não deveria ser morto. Deus pôs algo em Caim que amedrontaria a todos pela aparência; o objetivo desse sinal era: “... para que o não ferisse qualquer que o achasse" (Gn 4:15).
Será que Deus transformou Caim num gigante, para que todos ao vê-lo ficassem atemorizados e com medo, não tentando dessa forma matá-lo? A característica de gigante era colocar medo em quem os encontrasse. Em 1Sm 17:11, observamos que a reação do povo de Israel ao ver o Gigante Golias foi de espanto e temor, exatamente o que Caim precisava para não ser morto quando alguém o encontrasse (Gn 4:15).
CONCLUSÃO
O escritor da epístola de Judas adverte quanto a falsos irmãos: "Ai deles! Porque entraram pelo caminho de Caim" (Judas 11). Parece que o "caminho de Caim" inclui prestar culto segundo as inclinações do homem natural, perseguir os crentes verdadeiros, recusar arrepender-se, e excluir Deus de sua própria vida. O castigo de tais pessoas se traduz em habitar espiritualmente na terra de Node (errante), sem paz nem sossego, como o mar, cujas "águas lançam de si lama e lodo" (Is 57:20).
“O caminho de Caim é muito fácil de trilhar. Basta dar vazão ao ódio, à inveja, ao rancor, à raiva e a tudo que não esteja de acordo com o nosso interesse. O caminho de Caim está a cada dia próximo de nós, quando rejeitamos considerar o nosso próximo superior a nós mesmos. O caminho de Caim está mais próximo das nossas vidas, quando procuramos fugir da realidade inventando desculpas para não fazermos a nossa parte com retidão” (Ensinador Cristão, nº 64. CPAD).
4º Trimestre/2015
Texto Base: Gn 4:1-10
“[...]que nos amemos uns aos outros. Não como Caim, que era do maligno e matou a seu irmão[...]” (1João 3:11,12)
O pecado de Adão e Eva não causou infortúnio apenas para suas vidas, mas passou de pai para filho, de geração para geração. A historia no capitulo 4 de Gênesis ilustra dolorosamente este fato e as genealogias ampliam as repercussões do mal por todas as gerações. Nesta Aula, trataremos acerca de Caim, o filho primogênito de Adão e Eva. Ele foi recebido em seu lar como uma bênção de Deus (Gn 4:1), e assim poderia ter sido se tivesse buscado servi-lo. Todavia, a Bíblia relata que seu modo de vida não era agradável a Deus. A Bíblia diz que Caim era do maligno (1João 3:12). Ele se afastou de Deus, e, por conseguinte, todos os seus descendentes caíram em desgraça, por isso foram destruídos no dilúvio. Judas nos exorta que evitemos nos apartar do Deus vivo, pois este caminho conduz, inevitavelmente, à destruição (Jd 11-13).
I. CAIM, SEGUIDOR DE SATANÁS
Apesar das honras que lhe conferiam a primogenitura, Caim deixou-se dominar por uma inveja tola e injustificável. Como primeiro filho de Adão, cabia-lhe, entre outras coisas, a herança messiânica. Se ele tivesse permanecido fiel, estaria hoje entre os ancestrais de Cristo. Mas, agindo como agiu, foi arrolado como o primeiro descendente espiritual de Satanás.
1. A semente da mulher. “E conheceu Adão a Eva, sua mulher, e ela concebeu, e teve a Caim, e disse: Alcancei do SENHOR um varão” (Gn 4:1).
Ao dar à luz o primogênito, Eva louvor de coração ao Senhor pela criança. Ela disse: “... Alcancei do SENHOR um varão”. Eva reconheceu que o nascimento de Caim ocorreu com o auxílio do Senhor. É possível que, ao chamá-lo de Caim (“conquista”), tenha pensado que dera à luz o filho da promessa, que Deus prometera em Gn 3:15. Nesta declaração, há pelo menos três proposições: (a) Deus é o autor da vida; (b) o filho, que Eva agora embala, não é seu; pertence ao Senhor; e (c) Eva coloca-se no lugar de serva e auxiliadora do Criador no povoamento da Terra.
Alguns estudiosos defendem a tese de que Caim e Abel podem ter sido gêmeos, uma vez que a concepção é mencionada somente uma vez.
2. O agricultor. “...Abel foi pastor de ovelhas, e Caim foi lavrador da terra” (Gn 4:2).
Nada mais era providenciado para Adão e Eva como antes no Jardim do Éden, onde as tarefas diárias eram animadoras e prazerosas. Agora tinham de lutar contra os obstáculos para conseguir comida, roupas e abrigo para si e sua família. Os dois primeiros filhos de Adão e Eva, Caim e Abel, tiveram destinos diferentes. Abel tornou-se pastor de ovelhas e Caim tornou-se agricultor. Embora a terra tenha sido amaldiçoada por causa da transgressão de Adão, não lhe negou colheita alguma. Chamamos isso de graça comum de Deus.
3. A apostasia de Caim. Caim era o filho primogênito de Adão e Eva, portanto, deveria ser uma pessoa que tivesse um relacionamento especial com Deus, vez que toda a humanidade estaria sob sua influência e domínio. Contudo, a Bíblia nos mostra que Caim preferiu afastar-se de Deus e toda a civilização nascida deste homem acabou por perecer.
Caim construiu toda uma civilização alheia a Deus, um protótipo do sistema de vida que a humanidade construiria durante a sua história, sistema de vida que a Bíblia denomina de "mundo" e até de "Babilônia".
Caim representa a humanidade caída, pecadora e fugitiva da presença de Deus - “E saiu Caim de diante da face do Senhor ...” (Gn 4:16).
Caim inaugurou a galeria dos grandes criminosos da História, tais como Herodes, Nero, Napoleão, Stalin, Hitler, entre outros facínoras. Seus imitadores acham-se também entre os que, em nossas igrejas, matam espiritual e moralmente o seu irmão.
II. O CULTO DE CAIM
Desde o princípio da humanidade, o ser humano apresenta culto a Deus. Na família de Adão e Eva o culto a Deus era realizado sob a forma de sacrifícios e orações, apresentação de ofertas e consagração a Deus do melhor que havia (Gn 4:3,4). A Escritura não nos fala como esses sacrifícios eram oferecidos, mas o que é claro é que aqueles primeiros sacrifícios tiveram origem no senso de dependência de Deus e de gratidão a Ele. Seu objetivo era expressar a consagração humana e sua entrega a Deus. A questão não era propriamente a oferta, mas a disposição do ofertante expressa na oferta. Tanto quanto à disposição quanto à oferta, Abel trouxe um sacrifício melhor do que o de Caim (Hb 11:4), e foi recompensado com o favor do Senhor.
1. O sacrifício rejeitado (Gn 4:3,5). A Bíblia relata que o modo de vida de Caim não era agradável a Deus e, por isso, Deus não aceitou a sua oferta. A razão de Deus ter aceitado o sacrifício de Abel e rejeitado o de Caim não foi baseado no fato de que o sacrifício de Caim era sem sangue. Muitas das oferendas exigidas no Antigo Testamento eram sem sangue, como as ofertas de manjares (cf. Lv 2:1-16). A diferença estava nos corações daqueles dois ofertantes. Abel ofereceu com fé (Hb 11:4), ao passo que Caim, não. Aliás, a Bíblia afirma que Caim era do maligno (1João 3:12), ou seja, não tinha um coração temente e submisso a Deus e, por isso, não foi aceita a sua oferta. Esta diferença básica entre os dois ofertantes é indicada pelas palavras no texto sagrado: Deus “atentou para Abel e para sua oferta. Mas para Caim e para a sua oferta não atentou” (Gn 4:4,5). Provérbios 21:27 diz: “O sacrifício dos ímpios é abominação; quanto mais oferecendo-o com intenção maligna!”. Somente quando são oferecidos com fé, os sacrifícios e o serviço dos homens agradam a Deus (cf. Is 1:11-17; Ml 1:6-14).
Caim irou-se com a rejeição divina – “E irou-se Caim fortemente, e descaiu-lhe o seu semblante”(Gn 4:5). O fracasso de Caim no culto, e a ira subsequente, são fatores básicos para seu comportamento não-ético. O cristão verdadeiro e o não verdadeiro são diferenciados por suas atitudes básicas em relação a Deus.
2. O sacrifício interior reprovado. A Bíblia nos mostra que Deus observa o coração do ofertante (Is 1:11-20; Mt 5:23-26). Deus rejeitou a oferta de Caim, porque percebeu que o coração dele não era verdadeiro e a sua oferta tinha um caráter mais material. Seu culto tornou-se legalista, cheio de obras mortas; infrutífero, sem valor espiritual. Na realidade, a chave para o fracasso de Caim se encontra nas cuidadosas descrições do texto sagrado, referentes ao tributo de Caim e Abel - “Caim trouxe do fruto da terra uma oferta ao Senhor” (Gn 4:3). Aqui, não há indicação que este “fruto da terra” seja o primeiro e o melhor. Abel ofertou o melhor que tinha; ele “trouxe dos primogênitos das suas ovelhas e da sua gordura” (Gn 4:4); seu coração era sincero; seu culto, verdadeiro (Hb 11:4). Portanto, o pecado de Caim foi a superficialidade. Ele parece religioso, porém seu coração não é totalmente dependente de Deus, não é sincero nem grato.
Hoje, o que oferecemos ao Senhor no culto? Nossas ofertas demonstram a atitude real de nossos corações? (Sl 51:17). Deus se agrada do gesto de gratidão e reconhecimento, do que está no coração do homem, não do que está sendo apresentado em termos materiais. Tanto assim é que, ao indagar Caim sobre sua oferta, Deus diz que ele deveria ter feito bem, ou seja, não como um mero formalismo, não como um mero ritual, mas como algo espontâneo e que proviesse do fundo da alma, pois, somente neste caso é que haverá aceitação por parte do Senhor (Gn 4:7).
3. O pecado sempre presente. Nos versos 6 e 7 do capítulo 4 de Gênesis lemos a advertência e o aviso de Deus: "Então, lhe disse o Senhor: Por que andas irado, e por que descaiu o teu semblante? Se procederes bem, não é certo que serás aceito? Se, todavia, procederes mal, eis que o pecado jaz à porta; o seu desejo será contra ti, mas a ti cumpre dominá-lo". Aqui, o pecado é representado sob a figura de uma fera selvagem rondando a porta do coração, pronta para atacar sua vítima. Caim era capaz de resistir à tentação, mas não foi, e a história bíblica continua relatando o terrível crime que nasceu do ódio e da inveja. Para Caim sujeitar o pecado que estava prestes a atacar e destruir a sua vida e a de seus descendentes, ele teria de expulsar o ódio e a inveja doentia que inundavam o seu coração. Desse modo, o pecado não encontraria lugar em sua vida. Infelizmente, isso não ocorreu.
Após Caim ter o seu sacrifício rejeitado, Deus lhe deu a chance de corrigir o seu erro e fazer uma nova tentativa. Deus até mesmo o encorajou a fazer isto (cf. Gn 4:7), mas Caim se recusou e o resto da sua vida é um exemplo assustador do que acontece com os que se recusam a admitir os erros.
Semelhante a Caim seremos, vítimas do pecado, caso não o vençamos. Porém, o pecado não pode ser evitado através de nossas próprias forças. Nós precisamos buscar a Deus para receber fé e procurar outros irmãos em Cristo para que nos ajudem a ter força e coragem. O Espirito Santo nos ajuda a vencer o pecado. Esta será uma batalha para toda a vida, a qual não será vencida até que estejamos com Cristo num estado glorificado.
Qual a sua reação quando alguém insinua que você fez algo errado? Você corrige o erro ou nega que precisa corrigi-lo? Sugiro que se alguém insinuar que você está errado, faça uma profunda reflexão e escolha o caminho de Deus, não o de Caim.
III. A IRA DE CAIM SE TORNA EM AÇÃO
1. O crime (Gn 4:8). O primeiro ato de violência relaciona-se com o culto religioso. A ira de Caim se torna em ação; ele matou seu irmão Abel – “E falou Caim com o seu irmão Abel; e sucedeu que, estando eles no campo, se levantou Caim contra o seu irmão Abel e o matou”. Infelizmente, a história da humanidade está repleta de lutas, brutalidades e guerras motivadas pelo zelo religioso. O que devia unir os homens, infelizmente os separa.
A desobediência de Adão e Eva trouxe o pecado para a raça humana. Talvez eles pensassem que seu pecado – comer um pedaço de fruta – não era tão mau, mas note a rapidez com que a natureza pecaminosa se desenvolve em seus filhos. O simples ato da desobediência degenerou-se rapidamente em violento assassinato. Este é o primeiro assassinato da história humana – uma vida tirada pelo derramamento de sangue humano. Adão e Eva agiram apenas contra Deus, mas Caim agiu contra Deus e outras pessoas. Um pequeno pecado pode crescer fora de controle. Permita que Deus o ajude com seus “pequenos” pecados antes que se tornem grandes tragédias.
2. O álibi. Segundo o dicionário Aurélio, álibi é o “meio de defesa que o réu apresenta provando sua presença, no momento do crime ou do delito, em lugar diferente daquele em que este foi cometido”.
Após ter assassinado Abel, Caim retoma à sua vida laboral como se nada tivesse acontecido. Vem o Senhor, então, e pergunta-lhe: "Onde está Abel, teu irmão?" (Gn 4:9). Caim desculpa-se, como se estivesse noutro lugar: “... E ele disse: Não sei; sou eu guardador do meu irmão? ” (Gn 4:9). Caim matou seu irmão no campo, sem testemunhas. Seria o crime perfeito, caso não houvesse havido o testemunho de Deus. Deus é o supremo e reto juiz e crime algum fica impune aos Seus olhos. Não há como fugir deste juízo (Sl 139:1-12).
É bem provável que Caim, ao ser arguido de forma tão direta pelo Autor e Conservador da vida, haja sido tomado pela surpresa. Afinal, o seu crime fora executado com requinte, astúcia e muita discrição. Ninguém viu nada; nem o pai, nem a mãe. Talvez ele não soubesse ainda que Deus é tanto Onisciente quanto Onipresente. Mas, agora, sabe que nada poderá escondê-lo do Juiz de toda a Terra.
Caim, a exemplo de seus pais, procura esquivar-se de suas responsabilidades, não assumindo sua culpa. O pecado faz obscurecer a responsabilidade e a autocrítica do ser humano, que está com seu entendimento cegado pelo mal (cf. 2Co 4:3,4).
Em virtude do pecado de Caim contra o seu irmão, Deus o amaldiçoa em toda a terra, retira a sua habilidade para o cultivo da terra e o sentencia a uma vida como fugitivo e errante (Gn 4:12).
3. A marca do crime. Em virtude do pecado horrendo de Caim houve uma consequência, a saber: “Agora maldito és desde a terra, que abriu sua boca para receber das tuas mãos o sangue do teu irmão. Quando lavrares o solo, não te dará mais a sua força: fugitivo e errante serás pela terra. O Senhor, porém, lhe disse: Portanto qualquer que matar a Caim será vingado sete vezes. E pôs o Senhor um sinal em Caim, para que não o ferisse quem quer que o encontrasse" (Gn 4:11,12,15).
Deus, apesar de aplicar uma pena dura a Caim, qual seja, a de que não poderia mais lavrar a terra e que fugitivo e vagabundo seria na terra (Gn 4:12), ao contrário da conclusão precipitada de Caim (Gn 4:13,14), deixa-lhe aberta, ainda, a possibilidade de salvação, mantendo-o protegido por um “sinal” (Gn 4:15), revelando, assim, Sua misericórdia. Jeremias bem disse que “as misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos; porque as suas misericórdias não têm fim” (Lm 3:22).
O sinal tratava-se duma proteção para Caim e mostrava o incrível amor de Deus até mesmo pelos pecadores impenitentes. Caim não sofreu pena de morte nesse tempo. Posteriormente, quando a iniquidade e a violência da raça humana tornou-se extrema na terra, a pena de morte foi instituída (Gn 9:5,6).
O sinal colocado em Caim deveria ser aquele que, quem o visse ficasse com medo.Todos, ao vê-lo, teriam de ter medo dele, para que não fosse morto. Deus não iria sair avisando a todos que o homem de tais características não deveria ser morto. Deus pôs algo em Caim que amedrontaria a todos pela aparência; o objetivo desse sinal era: “... para que o não ferisse qualquer que o achasse" (Gn 4:15).
Será que Deus transformou Caim num gigante, para que todos ao vê-lo ficassem atemorizados e com medo, não tentando dessa forma matá-lo? A característica de gigante era colocar medo em quem os encontrasse. Em 1Sm 17:11, observamos que a reação do povo de Israel ao ver o Gigante Golias foi de espanto e temor, exatamente o que Caim precisava para não ser morto quando alguém o encontrasse (Gn 4:15).
CONCLUSÃO
O escritor da epístola de Judas adverte quanto a falsos irmãos: "Ai deles! Porque entraram pelo caminho de Caim" (Judas 11). Parece que o "caminho de Caim" inclui prestar culto segundo as inclinações do homem natural, perseguir os crentes verdadeiros, recusar arrepender-se, e excluir Deus de sua própria vida. O castigo de tais pessoas se traduz em habitar espiritualmente na terra de Node (errante), sem paz nem sossego, como o mar, cujas "águas lançam de si lama e lodo" (Is 57:20).
“O caminho de Caim é muito fácil de trilhar. Basta dar vazão ao ódio, à inveja, ao rancor, à raiva e a tudo que não esteja de acordo com o nosso interesse. O caminho de Caim está a cada dia próximo de nós, quando rejeitamos considerar o nosso próximo superior a nós mesmos. O caminho de Caim está mais próximo das nossas vidas, quando procuramos fugir da realidade inventando desculpas para não fazermos a nossa parte com retidão” (Ensinador Cristão, nº 64. CPAD).
Por que Deus rejeitou a oferta de Caim e aceitou a oferta de Abel?
Você pergunta: Por que Deus não recebeu a oferta de Caim e aceitou a oferta de Abel? No texto diz que os dois ofertaram algo a Deus. Não entendo porque Deus rejeitou a oferta de Caim.
Cara leitora, se observarmos bem, o texto mostra uma diferença entre as ofertas de Caim e Abel que nos faz compreender bem a questão da aceitação e rejeição de Deus:
“Aconteceu que no fim de uns tempos trouxe Caim do fruto da terra uma oferta ao SENHOR. Abel, por sua vez, trouxe das primícias do seu rebanho e da gordura deste. Agradou-se o SENHOR de Abel e de sua oferta, ao passo que de Caim e de sua oferta não se agradou.” (Gn 4.3-5)
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Em primeiro lugar é preciso observar que Deus não pode ser comprado por uma oferta. Não podemos enganar Deus com bajulações. A visão de Deus se uma oferta é correta ou não, está mais ligada ao coração e motivação daquele que ofertou do que com a oferta em si. Observe que Deus se agradou “de Abel” e “de sua oferta”. Primeiro o Senhor olhou para o coração e a motivação de Abel, e depois observou que sua oferta era adequada. Da mesma forma Deus não se agradou “de Caim” e “de sua oferta”. Algo no coração e motivação de Caim não agradou a Deus. Mas que ‘algo’ era esse?
Observe que a atitude de Caim após a sua rejeição e de sua oferta mostrou o que de verdade ele tinha em seu coração. Ele não amava a Deus. Ele se irou, permitiu que a ira mudasse até o seu rosto, matou seu irmão cruelmente e foi mal criado com Deus (vs 6-10). Isso deixa claro que Deus o rejeitou porque ele era maligno.
Voltando a questão da oferta, veja que Caim trouxe uma oferta “do fruto da terra”. Algo que não lhe custou nada. Quem sabe algo que ele pegou em qualquer lugar e ofereceu a Deus. Abel, por sua vez, deu algo das “primícias do seu rebanho e da gordura deste”. Primícias é a parte mais preciosa de algo, a primeira parte. Abel ofereceu a Deus o melhor que tinha, enquanto Caim não se preocupou muito com o que ofereceu. Isso ocorreu por causa do que já existia dentro de seus corações. Caim tinha um coração maligno. Abel tinha um coração de adorador.
Você pergunta: Por que Deus não recebeu a oferta de Caim e aceitou a oferta de Abel? No texto diz que os dois ofertaram algo a Deus. Não entendo porque Deus rejeitou a oferta de Caim.
Cara leitora, se observarmos bem, o texto mostra uma diferença entre as ofertas de Caim e Abel que nos faz compreender bem a questão da aceitação e rejeição de Deus:
“Aconteceu que no fim de uns tempos trouxe Caim do fruto da terra uma oferta ao SENHOR. Abel, por sua vez, trouxe das primícias do seu rebanho e da gordura deste. Agradou-se o SENHOR de Abel e de sua oferta, ao passo que de Caim e de sua oferta não se agradou.” (Gn 4.3-5)
Em primeiro lugar é preciso observar que Deus não pode ser comprado por uma oferta. Não podemos enganar Deus com bajulações. A visão de Deus se uma oferta é correta ou não, está mais ligada ao coração e motivação daquele que ofertou do que com a oferta em si. Observe que Deus se agradou “de Abel” e “de sua oferta”. Primeiro o Senhor olhou para o coração e a motivação de Abel, e depois observou que sua oferta era adequada. Da mesma forma Deus não se agradou “de Caim” e “de sua oferta”. Algo no coração e motivação de Caim não agradou a Deus. Mas que ‘algo’ era esse?
Observe que a atitude de Caim após a sua rejeição e de sua oferta mostrou o que de verdade ele tinha em seu coração. Ele não amava a Deus. Ele se irou, permitiu que a ira mudasse até o seu rosto, matou seu irmão cruelmente e foi mal criado com Deus (vs 6-10). Isso deixa claro que Deus o rejeitou porque ele era maligno.
Voltando a questão da oferta, veja que Caim trouxe uma oferta “do fruto da terra”. Algo que não lhe custou nada. Quem sabe algo que ele pegou em qualquer lugar e ofereceu a Deus. Abel, por sua vez, deu algo das “primícias do seu rebanho e da gordura deste”. Primícias é a parte mais preciosa de algo, a primeira parte. Abel ofereceu a Deus o melhor que tinha, enquanto Caim não se preocupou muito com o que ofereceu. Isso ocorreu por causa do que já existia dentro de seus corações. Caim tinha um coração maligno. Abel tinha um coração de adorador.
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