ESBOÇOS PARA PREGAR

A Autoridade do Sangue de Jesus

Texto:  I Co 11.25Introdução: 
Ao derramar seu sangue precioso, ou seja a sua própria vida, Cristo abriu para nós uma fonte de autoridade capaz de solver todos os nossos problemas espirituais, mesmo os mais críticos e cruéis. Há poder no sangue de Jesus.
  • A igreja foi comprada pelo sangue (At 20.28)
  • A justificação é alcançada pelo sangue (Rm 5.9)
  • A consciência é purificada pelo sangue (Hb 9.14)
  • O sangue purifica de todo pecado (I Jo 1.7)
  • O sangue lava completamente (Ap 1.5)
  • Somos resgatados pelo sangue (I Pe 1.18,19).
  • O sangue lava e alveja as vestiduras (Ap 7.14).

Conclusão:
Deixa o sangue de Jesus emanar o seu poder na tua vida, há poder no sangue




.

A BENÇÃO NÃO PRECISA ACABAR
Deuteronômio 6.4-25

Propósito Geral: Doutrinário


Tema Específico: As continuidade bençãos de Deus


Afirmação Teológica: Uma das maiores verdades deste texto bíblico é esta:
A BENÇÃO NA VIDA DO CRISTÃO NÃO PRECISA ACABAR!
Mas isso depende de nós e não de Deus.
A Bíblia diz que há três CONDIÇÕES para que a benção não acabe:

01) ENQUANTO HOUVER AMOR - v. 4-9      1.1 - Amor a Deus, de todo o coração - v. 4,5
      1.2 - Amor à Sua Palavra - v. 6-9
              a) Ensiná-la aos filhos
              b) Falar dela em casa
              c) Falar dela na rua
              d) Andar com ela nas mãos
              e) Decorá-la

02) ENQUANTO HOUVER GRATIDÃO - v. 10-12
      
2.1 - Gratidão por haver Deus te introduzido na terra da promessa - v.10a
       2.2 - Gratidão pelas riquezas que Deus te deu - v. 10b-11
                a) Boas cidades, que não edificaste.
                b) Casas cheias de todo o bem, as quais tu não encheste.
                c) Poços cavados, que tu não cavaste.
                d) Vinhas e olivais, que tu não plantaste.
       2.3 - Gratidão por tua salvação - v.12

03) ENQUANTO HOUVER COMPROMISSO - v. 13-25
      
3.1 - Compromisso do Homem com Deus
               a) Temor, serviço e honra - v. 13
               b) Fidelidade - v. 14-15
               c) Respeito - v. 16
               d) Diligência - v. 17
               e) Retidão - v.18-19

       3.2 - Compromisso do Homem com a educação religiosa de seus filhos
               a) Saber responder aos naturais questionamentos de teus filhos - v. 20-24.
                  -Éramos escravos, porém, o Senhor, com mão forte, nos libertou.
                  -Os mandamentos do Senhor são para nosso bem (o "não" do mundo é proibição; o "não" de Deus é proteção).
                  -Cumprir seus mandamentos será justiça para nós.

Conclusão:
Deus colocou o cristão em uma posição que lhe permite viver rodeado de bens e alegrias, mas a continuidade dessas bênçãos depende de três condições:
- Enquanto houver amor;
- Enquanto houver gratidão;
- Enquanto houver compromisso.


A viagem e o destino
Na viagem da vida, para onde vamos?
A vida é semelhante a uma viagem. Aqueles com quem convivemos são nossos companheiros de caminhada. Alguns vão embora rapidamente. Outros nos acompanham por muito tempo.
Ao caminhar, precisamos estar atentos ao nosso destino. Para onde nos dirigimos? Alguns estão subindo; outros estão descendo (Pv.15.24). Muitos, porém, se distraem com os atrativos da estrada, com suas bagagens e até mesmo com os demais viajantes, esquecendo-se do destino final. É o caso daqueles que vivem absorvidos pelo materialismo, pela busca de riquezas, pelos prazeres e por tantas outras coisas que não se dão conta de que estão caminhando para a perdição eterna.
Há quem prefira o caminho mais fácil, independente de onde possam chegar. A estrada larga é a mais procurada (Mt.7.13). Nela não se encontram limites, controles ou regras. Viaja-se ao belprazer, numa vida sem escrúpulos, sem ética, sem valores morais ou espirituais. Afinal, quem está descendo não precisa se esforçar.
Jesus é o caminho para a eternidade com Deus (Jo.14.6). Se vivemos de acordo com a sua vontade, estamos no rumo certo. Caso contrário, estamos nos distanciando de sua presença.
A vontade de Deus é que nossa trajetória seja ascendente: de glória em glória, de fé em fé (Rm.1.17; II Cor.3.18). “A vereda do justo é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito” (Pv.4.18). Os ímpios, porém, vão de mal a pior (II Tm.3.13), caminhando em direção ao inferno.
No caminho da salvação, podemos até tropeçar e cair (Sal.37.24). Contudo, não ficaremos prostrados, pois o Senhor nos levantará. Continuaremos firmes na carreira que nos foi proposta (Heb.12.1). Subir é mais difícil, principalmente quando tantos procuram nos puxar para baixo. Entretanto, não retrocederemos (Heb.10.39), ainda que o caminho seja apertado e haja espinhos diante de nós. No fim da jornada, o Pai nos aguarda para nos receber em sua eterna glória. Não nos esqueçamos de que estamos apenas passando por este mundo. Não somos daqui, mas apenas forasteiros que se dirigem à pátria celestial (Fp.3.20; Heb.11.14-16). Usufruamos, pois, de tudo o que o Senhor nos dá, mas não sejamos apegados ao que não haveremos de levar. Não nos iludamos com a idéia de construir um reino no meio do caminho. Estamos nos dirigindo ao Reino dos Céus.
O que fazer se você reconhece que está caminhando para a perdição? Enquanto não se chega ao destino final, ainda se pode mudar o rumo. Conversão é exatamente essa mudança de sentido. É quando percebemos que estamos conduzindo nossa vida de modo fútil e perigoso. De costas para Deus, nos afastamos cada vez mais. Decidimos então voltar, arrependidos de termos andado como ovelhas desgarradas. Voltamos para o sumo-pastor, Jesus Cristo, que nos conduz com segurança ao nosso lar eterno, o céu.
o
                 templo
               - Estavam levando os tesouros para o templo
               - E levavam a arca da aliança
               - O que havia na arca: as duas tábuas
                 "Na arca não havia coisa alguma senão as duas tábuas que 
Moisés ali tinha posto em Horebe,  quando  o Senhor fez   um pacto 
com os filhos de Israel, ao saíram eles do Egito." (V. 10)
- Todos temos em si uma sede de sentir a glória de Deus
- É natural
- Foi para isto que fomos criados
- Mas às vezes, dia após dia, continuamos vindo à Igreja
- Eu falo hoje a crentes
- E hoje é um culto especial
- É um culto para relembrarmos aquilo que Jesus fez por nós
- É a ceia do Senhor
- É uma ocasião especial para o adorarmos
- Quando falo de adoração não consigo deixar de pensar em João 4
  "Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros   adoradores  
  adorarão o Pai  em  espírito e em verdade; porque o Pai procu-
  ra a tais que assim o adorem. Deus é Espírito, e é  necessário 
  que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade." 
  (Jo 4.23-24)
- Deus não precisa ter simplesmente uma Igreja cheia
- Ele quer adoradores
- Adoradores que o adorem em Espírito e em verdade
- O texto que lemos hoje nos dá algumas  dicas  importantes para
  desfrutarmos da glória de Deus
1ª - Temos que entrar no Santo dos Santos
 - Os sacerdotes estiveram no santo dos Santos
 - o lugar santíssimo somente pode ser acessado por aqueles
   que lavaram suas vestes no sangue do cordeiro
 - é necessário ter Jesus
 - Mas também é necessário manter as vestes limpas
 - Purificar-se diariamente
 - Buscar a santificação 
   Hebreus 12:14 - Sem santificação ninguém verá a Deus
 - Vivemos num mundo impuro
 - Isaías teve esta visão ao deparar com Deus: "Ai de  mim! pois 
   estou perdido; porque sou  homem  de lábios impuros, e habito 
   no meio dum povo  de  impuros lábios; e os meus olhos viram o 
   rei, o Senhor dos exércitos!" (Isaías 6:5)
 - Isto nos  faz lembrar de uma coisa: não temos como nos santi-
   ficar a nós mesmos
 - Somos incapazes de fazer isto
 - Por isso devemos partir par o 2º passo
2ª - A dependência
 - Assim como sou incapaz de me salvar, também sou incapaz de me
   santificar a mim mesmo e muito menos de adorá-lo
 - Você com certeza já esteve num lugar onde o louvor não fluía
 - Posso buscar: "Buscar-me-eis e me encontrareis quando me bus-
   cardes de todo o vosso coração" (Jer. 29:13)
 - No entanto tenho que saber que dependo do Senhor
 - "...porque a sua benignidade dura para sempre..."
 - As vezes nos pegamos pensando que, só porque fazemos algo pa-
   ra o Senhor somos merecedores de um favor especial
 - Contudo não é assim
 - A verdadeira adoração que  traz  a  glória de Deus passa pela
   dependência
 - Dependo de Deus para adorá-lo em Espírito e em verdade
 - Não por força nem por poder, mas pelo Espírito (4:6)
3ª - A Obediência
 - A obediência é conseqüência da dependência
 - Quando nos damos conta de que dependemos, então só  nos resta
   ouvir aquilo que Ele diz
 - Estar sensível a ouvir a voz de Deus na condução da adoração
 - É ele quem está no controle
 - No final, o operar a glória será de Deus
 - E ele não depende de ajuda para isto
 - Algumas pessoas pensam que Ele precisa de uma linda voz
 - Mas ele só quer um coração sensível e obediente
 
4ª - Além de ser em Espírito, deve ser em verdade
 - Embora ache que seja difícil de fazê-lo  em Espírito  se  não 
   for em verdade
 - A vezes cantamos: "Tudo ó Cristo a ti entrego"
 - Mas quando Deus pede temos uma dificuldade
 - A lição do alpinista pendurado pela corda 
 - A sua motivação deve estar em Deus
 - Aqueles sacerdotes haviam se consagrado para fazer o trabalho
   do Senhor
 - Somente para Ele
 - E qui vamos ao próximo aspecto
6ª - A Exclusividade
 - Maldito o home que confia no homem
 - Hoje vemos até a frase: "O Super Astro da Música Gospel"
 - Parece que muitas vezes o foco está no homem
 - Não é pelo schow ou pelo espetáculo que a Glória  de Deus irá
   ser manifestada
 - Mas pelo coração adorador
 - História do homem banguela, careca, enrugado, mas que catava:
   "a minha alma está cheia de paz"
 - Esquecer do resto
 - Das dificuldades
 - Daqueles que buscam nosso mal
 - Do que temos que fazer logo mais ("basta a cada dia seu mal")
 - Da sujeira da casa
 - Do trabalho
 - Do irmão que está do lado
 - Comece a adorá-lo pelo que Ele é
 - Porque Ele é bom e sua benignidade dura para sempre
 


c � p<������re>




A Condição Espiritual do Adorador
Existem diversos elementos relacionados à qualidade e ao poder do louvor: a música, a letra, sua origem e seu propósito. Entretanto, ainda que determinada composição musical seja feita sob a unção do Espírito Santo e contenha todas as características desejáveis, sua aceitação diante de Deus vai depender também de quem está cantando, ou seja, sua situação espiritual. Uma linda obra de arte pode ser destruída se estiver em mãos erradas ou em mãos sujas.
"Aos retos fica bem o louvor" (Salmo 33.1). Deus não quer o louvor do ímpio, nem do cristão que estiver em pecado (Salmo 50.16-17). O que o Senhor deseja nesses casos é a conversão e o arrependimento. Se um filho ofendeu ao pai, deverá se reconciliar antes de tentar agradá-lo com palavras.
Se estivermos sujos diante de Deus, nossa oferta se tornará abominável aos seus olhos, ainda que ela represente um sacrifício para nós (I Sm.15.22; Is.1.13; Mt.5.23-24). Toda espécie de oração que fizermos será rejeitada (Pv.28.9), a não ser aquela que venha trazer nossa confissão de pecado. Nossa música se tornará um barulho insuportável aos ouvidos de Deus (Am.5.23). Assim, o louvor será apenas um rito religioso vazio.
Aquele de louva e adora ao Senhor precisa estar puro, afim de não contaminar e inutilizar a sua oferta. Isto é válido para todos os cristãos e especialmente para os que se dedicam ao ministério na casa de Deus. "Purificai-vos, vós que levais os vasos do Senhor" (Is.52.11).
O profeta Malaquias disse que Deus, como um lavandeiro e um ourives, purificaria os levitas para que trouxessem ofertas aceitáveis diante do altar (Mal.3.1-4). Vemos, nessa passagem, dois processos purificadores:
1- O lavandeiro trabalha com sabão e água, que é um símbolo da palavra de Deus (João 15.3; Ef.5.26). Quando pecamos, O Senhor nos fala amorosamente para que tomemos atitudes de conserto.
2 - O ourives trabalha com fogo, que simboliza a tribulação e a ira de Deus (I Pd.1.6-7; Jr.4.4). Quando não damos ouvidos à palavra, entramos em tribulações. O fogo age mais profundamente, destruindo impurezas que a água não conseguiu tirar. Muitas tribulações poderiam ser evitadas se tomássemos as atitudes certas no tempo certo. Quando somos atribulados, nossa consciência se desperta para o reconhecimento do pecado.

Tema da mensagem: A conversão de Cornélio


Texto básico: Atos 10 versos 1 a 8, 21 a 27, 34 a 36 e 43 a 48
Introdução: Falar um pouco sobre o domínio do Império Romano sobre a região da Palestina nos primeiros séculos.
Tópico 1 - Quem era Cornélio? Um centurião, oficial do Império Romano. Gentio.
Tópico 2 - Características de Cornélio: Um homem que CRIA no Deus verdadeiro e era TEMENTE a Deus. Um homem que tinha visões espirituais. Tinha suas orações ouvidas por Deus. Um homem que praticava boas obras. PORÉM, NÃO ERA SALVO.
Cornélio tinha muitas qualidades e um problema: estava espiritualmente perdido.
Tópico 3 - O quê ou quem não podia salvar Cornélio: suas boas obras não podiam salvá-lo. O anjo que lhe apareceu não podia salvá-lo (o anjo não podia nem pregar-lhe o evangelho). Pedro podia pregar o evangelho, mas não podia salvar Cornélio. (Quantos hoje colocam sua fé em Pedro e em tantos outros supostos ajudadores espirituais!) (Obs.: Cornélio se ajoelhou para adorar a Pedro, mas este não aceitou).


Tópico 4 - Quem podia salvar Cornélio? Jesus. 

Conclusão: Cornélio não apenas creu, mas também se decidiu por Cristo.
(Fazer apelo para que os ouvintes aceitem a Cristo).

A CRUZ DE CRISTO (Lc 9. 23-26)

1) O que era a cruz: Instrumento antigo de execução. Originária da Pérsia e depois legada aos gregos e aos romanos. “A mais cruel das mortes.” (Josefo).
2) Tipos de Cruz: Nos dias de Jesus havia três tipos de cruz: a X (de Stº André); a T (Comissa); a + (immissa).
3) No Brasil, Frei Henrique de Coimbra e sete confrades mendicantes, na companhia de um outro grupo de clérigos seculares fincou a 1ª cruz em solos brasileiros.
4) Por que a Cruz é tão especial que Paulo recusou gloriar-se em qualquer outra coisa (Gál. 6:14)?

I. NÃO É:
(1) Sofrer por causa de uma enfermidade.
(2) Agüentar esposo(a) pelo resto da vida
(3) agüentar as conseq. de uma profissão
(4) permanecer solteiro ou ficar viúvo
(5) uma catástrofe natural
(6) Perder o namorado

(7) um acidente;
(8) desempego;

(9) assalto
(10) morte;

(11) filho viciado;
(12) crise financ.

(13) parente alcoólotra
(14) infid. Conjugal

II. É UMA ESCOLHA
1. O paradoxo da metáfora: criminoso; escravo; fora dos padrões de ascenção social;
2. Não um determininismo divino. Deus não é um tirano e nossas provações não são algo insuportável
3. “Se alguém quiser...”
4. Jesus nunca quis que espiritualizássemos a cruz: como algo interior e místico.
5. Lc 14.33:
6. Perto da crucificação, Jesus dá uma lição de sua Filosofia da “Bacia e da Toalha”.

III. SEGUIR JESUS CUSTA CARO
1. Lc 14.25-33 – parentela a própria vida; construção e rei em guerra.
2. Muitos rejeitaram e continuam rejeitando a cruz de Cristo: Lc 9.57-62
III.1 QUAL SENTIDO QUE A CRUZ DE CRISTO REVELA NESSAS PASSAGENS?
1. Assumir a cruz de Cristo é algo muito dispendioso.
2. Jesus quer que racionalizemos as conseqüências da atitude de segui-Lo.
3. Significa pegar a bacia e a toalha – rejeição.
4. Não é um ato único e isolado e nem só de um aspecto.
5.Deus estará sempre dando novas oportunidades de tomarmos novas cruzes.
6. Quem está debaixo de uma cruz não está indo para uma festa divertida: mas sim,... Portanto, seguir a Jesus implica em estar disposto a morrer por amor ao seu Senhor.
7. A farsa do Ev. da prosperidade...
8. Não só mudar nossos hábitos pessoais, mas sim, permitir que Deus implante em nós a mente de Cristo.
9. Choques com os valores do mundo – e não se deixar levar por eles, pois são efêmeros –
10. Por isso o mundo ridiculariza a cruz de Cristo:
* No final de 1990, Só em nossos dias um artista homossexual, Mapplethorpe, recebe a honra de ter uma exposição de fotografias mostrada em todo o país, e que blasfema a cruz de Cristo. Ele fotografou a cruz saindo de um vaso de urina! Muita coisa do resto desta exposição itinerante era tão obscena e maligna que não dá para se repetir.
11) 1 Jo 2.15-17: “Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. 16 Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. 17 E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre”.
10. Não posso levar a cruz e ter saudades do mundo.
11. O padrão de sucesso do mundo vai contra o q. J ensinou sobre sua morte –
a) Mc 8.31: E começou a ensinar-lhes que importava que o Filho do homem padecesse muito, e que fosse rejeitado pelos anciãos e príncipes dos sacerdotes, e pelos escribas, e que fosse morto...”
b) Mc 8.31-38:

12. Os sofrimentos advindos da Cruz de Cristo só acontecem, com a permissão do servo de Cristo: “Se alguém quer ....”.
13. Negar-se: (1) recusar a fazer do nosso prazer o alvo da vida; (2) recusar a fazer da nossa vontade a lei da vida. (3) Sujeitar-se à disciplina de Cristo
5. Jesus não força ninguém a levar a cruz. Levar a cruz é o ato de amor nosso para com Jesus. * " Quem não sacrifica nada não ama. Quem sacrifica pouco ama pouco. Quem sacrifica tudo ama totalmente." (Pe. Monier Vinard).
14. Você e eu temos nos colocado voluntariamente debaixo da cruz de Cristo?
15. Por isso, dizemos que a cruz não é ..... (ponto I), mas pode ser se... exemplos...”).

IV. O ASPECTO MISSIONÁRIO DA NOSSA CRUZ
1. levar a cruz significa enfrentar todos os nossos sofrimentos e lutas advindas de nossa idenficação com Cristo (Luc. 9:23). A cruz não é uma tragédia, mas algo que temos que carregar para que não nos voltemos para o orgulho. Assim, imitamos o nosso mestre, que carregou a sua cruz e sempre fugiu da plataforma dos holofotes.
2. Implicação: Quando carregamos a nossa cruz, nos tornamos instrumentos da glória do Pai e não de nós mesmos. Daí, pela graça dele, as pessoas não verão a nós simplesmente, e sim, verão Cristo em nós. Só que o negar-se a si mesmo exige uma determinação, uma renúncia muito trabalhosa. E o primeiro caminho árduo para um servo de Cristo é o da negação. Por isso que a cruz tem a ver com a identificação com Cristo Jesus. Na identificação com a cruz de Cristo, nós damos espaço para a negação diária. Daí, através da nossa vivência diária de negação, influenciamos outras pessoas que estão ao nosso redor, levando-as para o caminhos da cruz.

CONVITES:
1. Se você abandonou a cruz de Cristo...

2. Se você pensa que não irá conseguir levar mais...

3. Você que tem levado a sua cruz com fidelidade...

4. Você que ainda não abraçou a sua cruz.




A Cura dos Dez Leprosos


Muitos são abençoados e logo se afastam de Deus.
Jesus tinha um ministério itinerante na Palestina, mas esta seria sua última viagem (Lc.17.11). Estava indo a Jerusalém para ser crucificado. No caminho, passando pela Galiléia e Samaria, entrou numa aldeia (17.12). Era um pequeno povoado, tão insignificante que nem o seu nome foi citado. Entretanto, Jesus entrou ali. Ele não ficou fora, distante, indiferente. Ele se importava com aquele povo. Havia ali vidas que Jesus queria alcançar. Da mesma forma, ele se importa conosco, por menores que sejamos aos olhos humanos.
Na entrada da cidade, Cristo encontrou dez leprosos, os quais pararam de longe. Por quê eles não se aproximaram? A lei determinava que o leproso ficasse isolado da sociedade por causa do seu mal contagioso (Num.5.2). Logo que a doença era diagnosticada, ele perdia a família, os amigos, o emprego e os bens. Certamente, perdia também a auto- estima e a alegria de viver. Seus novos amigos eram também doentes e excluídos. Suas vidas estavam destruídas, perdidas, acabadas. Seus sonhos tinham sido abandonados. Não possuíam qualquer perspectiva do ponto de vista humano. Além se serem vítimas de uma doença degenerativa, incurável e mortal, sofriam com a discriminação e o preconceito.
Hoje, da mesma forma, muitas pessoas se encontram arrasadas, sem Deus, sem paz, sem esperança. Precisam encontrar Jesus com urgência. Ali estava um grupo de dez leprosos que encontraram Jesus. Aliás, foi ele quem os encontrou. Eles jamais poderiam fazer uma caravana rumo a Jerusalém em busca de Jesus. Seriam impedidos com violência pela população. Entretanto, Cristo foi àquela cidade por causa deles. Ele se importa com os enfermos, solitários, deprimidos, marginalizados, com aqueles que a sociedade abandonou à própria sorte. Não sabemos os nomes daqueles homens. Eram apenas leprosos, e ninguém queria saber como se chamavam. Perderam a cidadania e a identidade.
Contudo, suas vidas mudaram completamente porque tiveram um encontro com Jesus. Nenhum outro podia curá-los, mas Cristo podia. Ele á a única esperança para o homem. O texto fala sobre os sacerdotes (17.14), líderes religiosos da época. Eles estavam em plena atividade, cumprindo rigorosamente seus rituais, mas não podiam curar ninguém. Jesus cura, pois ele tem todo poder sobre todos os males. O que as religiões não podem fazer, Cristo faz.
O texto mostra que aqueles leprosos sabiam quem era Jesus. As notícias já tinham chegado àquele lugar. Entretanto, não basta ter informações sobre Cristo. É preciso conhecê-lo. Agora, eles estavam em sua presença, mas isto também, embora fosse maravilhoso, não era suficiente. Eles criam que Jesus podia curá-los, mas a fé precisa ser colocada em ação. Por isso clamaram: "Jesus, Mestre, tem misericórdia de nós" (17.13). Todos precisam clamar ao Senhor. O soberbo não clama. Seu orgulho o impede de se humilhar. Entretanto, precisamos reconhecer que, sozinhos, não resolveremos os problemas que afligem nossas almas. A oração é hoje a nossa forma de clamor. Não adianta reclamar, murmurar, blasfemar. É preciso orar a respeito dos males que nos sobrevêm. Eles clamaram a Jesus. Não adianta clamar à pessoa errada, aos falsos deuses, aos líderes religiosos (17.14), ou aos companheiros, também leprosos.
Jesus atendeu ao clamor daqueles homens (14.14). Ele não lhes deu as costas, mas respondeu ao seu chamado. Cristo ouve as nossas orações e nos responde.
Então, o Mestre lhes deu uma ordem: "Ide, e mostrai-vos ao sacerdote" (17.14). O sacerdote era responsável pelo diagnóstivo. Era ele quem podia confirmar a cura. Aqueles homens, ainda leprosos, precisavam obedecer para serem abençoados, e não o contrário. Sua fé precisava estar além das evidências visíveis. Ainda tinham todos os sintomas da doença, mas deviam obedecer à voz do Mestre, sem questionamentos.
"E, indo eles, ficaram limpos" (17.15). A obediência demonstra a fé. Não adianta crer e ficar parado. Em muitas situações, a ação deve acompanhar a fé. Então, os dez leprosos foram curados. Jesus curou a todos, sem perguntar sua nacionalidade, religião, etc. Ele não faz acepção de pessoas. A cura acontece pela misericórdia divina e não pelo merecimento do enfermo.
Vendo que estava limpo, um deles voltou para louvar (17.15), agradecer (17.16) e adorar (17.16), prostrando-se perante Jesus. Ele glorificava a Deus em alta voz. Louvando ao Pai, reconhecia que em Jesus operava o poder de Deus. Seu louvor serviria de testemunho para todos em seu caminho. Ao prostrar-se diante de Cristo, comportou-se como um súdito diante do rei e como o adorador diante da divindade. Estaria reconhecendo a divindade de Cristo? É provável. Aquele ato demonstrava rendição, entrega, humildade, submissão.
Imediatamente, Jesus perguntou pelos outros nove que foram curados. Não voltaram para agradecer. Cometeram o pecado da ingratidão. Jesus valoriza o louvor, as ações de graças, a adoração, mas, acima de tudo, ele queria ver aquelas pessoas perto dele, rendidas aos seus pés.
Onde estavam os nove? Foram se mostrar ao sacerdote, receberam o atestado de cura e correram para retomarem a normalidade de suas vidas; talvez tenham ido à procura da família, do patrimônio, dos amigos. Foram procurar um emprego, etc. Não tinham mais tempo para Jesus. Talvez pensassem que não precisavam mais dele. Para eles, Jesus era um abençoador, um curandeiro. Sabiam que ele era Mestre (17.13), mas não estavam interessados em seus ensinamentos. Queriam apenas a benção, o benefício físico, pessoal e imediato.
O ex-leproso que voltou demonstrou um nível maior de fé e reconhecimento. Hoje, muitas pessoas são curadas, abençoadas, mas poucas querem estar aos pés de Jesus. Poucos querem ter compromisso com ele, servindo-o como Rei, como Deus e Senhor. Cheguemo-nos a Deus, não apenas por necessidade, mas por gratidão.
Jesus disse àquele homem: "Levanta-te e vai; a tua fé te salvou". Agora, ele podia ir e fazer tudo o que os outros fizeram. Podia recuperar a normalidade de sua vida, mas de uma forma muito mais gloriosa do que os nove companheiros. Ele podia testificar que foi, não apenas curado, mas salvo. Podia dizer que viu Jesus, não de longe, mas de perto. Seu testemunho seria completo e eficaz. Foi transformado de corpo e alma. Recebeu benefícios temporais e também eternos.
Aquele homem era samaritano. Pela atitude de surpresa de Jesus, entendemos que havia judeus entre os dez leprosos, mas só um estrangeiro voltou para agradecer.
Como é a nossa relação com Deus? Não sejamos como os nove. A maioria nem sempre está certa. Nesse caso, precisamos ser a exceção. Além da bênção, precisamos do abençoador. Onde estão os nove? O Senhor procura aqueles que um dia foram abençoados e hoje estão distantes dele. É tempo de voltar, prostrar aos pés do Mestre, adorando-o de todo o coração. 
           
A dor da solidão


Muitos animais vivem sozinhos sem que isso signifique um problema para eles. Unem-se ao parceiro somente para o acasalamento. Os tigres, por exemplo, não vivem em grupos. São bastante independentes. O ser humano, porém, tem uma natureza gregária. O homem precisa da companhia do seu semelhante. Logo no princípio, Deus disse: "Não é bom que o homem esteja só" (Gn.2.18). Adão vivia no paraíso, com toda abundância e beleza. Estava cercado por um cenário maravilhoso, que incluía todo tipo de vegetação e animais. Porém, a plenitude da sua felicidade dependia ainda da presença de alguém que lhe fosse semelhante e pudesse atendê-lo em suas carências físicas e emocionais.
A natureza humana continua assim. Temos necessidade de companhia. Precisamos ajudar e ser ajudados. Precisamos dar e receber, compartilhar. A parceria e o grupo nos ajudam na conquista de objetivos que, sozinhos, não alcançaríamos. Além disso, precisamos nos sentir participantes, pertencentes, aceitos, compreendidos, importantes, enfim, amados.
Entretanto, contra esta necessidade natural operam fatores diversos. O egoísmo muitas vezes nos empurra para o isolamento. Vivemos em um sistema social e econômico onde cada pessoa é incentivada a construir seu próprio mundo, ter suas próprias coisas, fazer apenas sua própria vontade, buscar somente seu prazer pessoal, ser totalmente independente.
A competição também contribui para que cada pessoa se isole e veja os outros como adversários. As concorrências são naturais em algumas situações. Porém, não podemos perder o controle. Por exemplo, quando as disputas acontecem dentro da família, isto pode se tornar motivo de isolamento.
Em nossos dias, as separações familiares são cada vez mais comuns. Assim, o número de pessoas que vivem sozinhas é cada vez maior. Quantos estão sozinhos, apesar de viverem em grandes cidades, entre milhões de habitantes! Muitas vezes, tentam amenizar o problema assumindo muitos compromissos, muito trabalho. Às vezes, os solitários procuram festas ou grandes multidões, mas isto se torna apenas um tipo de "solidão acompanhada". As aventuras sexuais e os vícios também são procurados como refúgio, mas o problema essencial continua: falta o amor e o compromisso acolhedor que ele proporciona. Em muitos casos, o solitário torna-se deprimido e pode chegar ao suicídio.
Isolar-se por alguns momentos para refletir pode ser benéfico (Lm.3.27-28), mas escolher o isolamento como modo de vida demonstra falta de sabedoria (Pv.18.1).
Quantas pessoas vivem em riqueza e conforto, mas sentem-se esmagadas pelo peso da solidão. Seu paraíso não tem graça nem valor. O pior de tudo isso é a solidão espiritual. É quando o solitário se sente distante de Deus.
A Bíblia nos mostra diversas situações de solidão (Ec.4.8-11; Lm.3.28; Os.8.9; Salmos 102.7). Algumas vezes como conseqüência do pecado, próprio ou alheio (Is.5.8; Lv.13.46; Jr.50.12; Lv.16.22). Em outros casos, como resultado do abandono, da rejeição (Is.27.10) ou da viuvez (Lm.1.1). Menciona-se também a solidão do profeta, em meio aos que rejeitam sua mensagem (I Rs.19.14; Jr.17.15; Dn.10.7-8), a solidão do poder (Êx.18.14) e a solidão do réu (II Tm.4.16). Ela ocorre pelos mais variados motivos, até mesmo alheios à nossa vontade. A doença e a velhice, algumas vezes, vêm acompanhadas pela solidão. Hospitais, asilos e presídios são seus ambientes mais comuns. O seu gosto amargo pode ser ainda pior quando se mistura à culpa, à saudade e ao ressentimento.
A maior parte das referências bíblicas a respeito da solidão encontram-se no Velho Testamento. No Novo Testamento, a pior experiência desse tipo foi vivida pelo Senhor Jesus. Ele, que sempre contava com a presença do Pai (Jo.8.29; 16.32), experimentou, na cruz, o abandono. Naquele momento de dor, o Mestre clamou: "Eloí, Eloí, lama sabactani?", que significa "Deus meu, Deus meu, porque me desamparaste?" (Mc.15.34). Como nosso autêntico representante, ele levou sobre si, além dos nossos pecados e dores, também nossa solidão. Ele sentiu a dor do órfão, da viúva, do asilado, do condenado, do exilado, dos excluídos e esquecidos. Sentiu, acima de tudo, o peso de ser abandonado pelo próprio Deus.
Jesus viveu tudo isso para que não sejamos mais solitários. Deus enviou seu filho ao mundo para que não ficássemos sozinhos. "O Verbo se fez carne e habitou entre nós" (Jo.1.14). O seu nome é Emanuel, que significa "Deus conosco" (Mt.1.23).
Pouco antes de subir aos céus, ele afirmou: "Eis que estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos". (Mt.28.20). Aqueles que recebem o Senhor Jesus em seus corações sabem que ele não os abandonará jamais. "Se o meu pai e minha mãe me desampararem, o Senhor me acolherá" (Salmos 27.10). "Não vos deixarei órfãos, voltarei para vós" (Jo.14.18). "Não te deixarei nem te desampararei" (Js.1.5; Dt.31.6).
Quando cremos em Jesus, temos com quem contar em todos os momentos da vida. Não somos solitários, pois o Senhor está conosco. Mas ele deseja que tenhamos também outras pessoas como amigos e companheiros. Por isso, ele criou a igreja, que é a família de Deus na terra (Ef.2.19). Na igreja, o solitário encontra acolhimento (Salmos 68.6).
Deus é o auxílio dos órfãos e das viúvas (Salmos 10.14; 68.5; 113.9). O Senhor acolhe aqueles que o buscam, faz com que sua solidão termine e sua vida se transforme de modo glorioso (Ez.36.35; Dt.32.10).
"Olhai para Abraão, vosso pai, e para Sara, que vos deu à luz. Sendo ele só, eu o chamei, e o abençoei e o multipliquei. O Senhor certamente consolará a Sião, e consolará a todos os seus lugares assolados; ele fará o seu deserto como o Éden, e os seus ermos como o jardim do Senhor. Gozo e alegria se acharão nela, ações de graças e som de cânticos." (Is.51.2-3). 




A EBD COMO ELEMENTO INFLUENCIADOR DA SOCIEDADE


A tarefa de um obreiro juvenil é exigente – mas também recompensadora. Em geral, a imagem pública das igrejas é frequentemente a de uma organização voltada a reabilitar as pessoas em dificuldades – recuperação de vícios, traumas, desordem moral.
Mas a sua influência sobre a vida de jovens tem, muito provavelmente, sido ainda maior. A reputação de ser um serviço de socorro na base de um precipício é bem real, mas uma quantidade bem maior de jovens tem sido direcionada para os caminhos cristãos por meio dos obreiros da juventude. 
Cada jovem impactado pelo evangelho é um a menos na beira do precipício. Ganhar uma criança ou um jovem para Cristo, significa uma vida completa e incólume a ser apresentada a Ele. O que é muito melhor do que tentar consertar, mas tarde, as peças quebradas. 
Pela EBD, passarão novos líderes, crianças e jovens hoje que serão adultos amanhã, e que serão nossos representantes na escola, na igreja, no governo e nas instituições. O que dissermos ou ensinarmos a elas, hoje, influenciará o futuro de nossa nação. 
Se abandonarmos o ensino e nos rendermos a uma apresentação superficial do evangelho, estaremos comprometendo nossos princípios, nossas crianças, nossos jovens e nosso futuro moral. A igreja que desiste de ensinar, além de estar desobedecendo à ordem de Jesus em Mateus 28.20, está entregando os pontos para o adversário, fazendo da preguiça e do comodismo o seu evangelho. 
Obreiro: lembre-se que você é a pessoa chamada por Deus para influenciar vidas, pelo ensino persistente da Bíblia! Nunca despreze uma criança ou um jovem, ou uma pequena classe, mesmo que as dificuldades sejam maiores que as certezas.
Lembre-se sempre das palavras do Mestre dos mestres: “Vede, não desprezeis a qualquer destes pequeninos; porque eu vos afirmo que os seus anjos nos céus vêem incessantemente a face de meu Pai celeste ... não é da vontade de vosso Pai celeste que pereça um só destes pequeninos.” (Mateus 18.10-14).




A FAMÍLIA DE JESUS AINDA EXISTE
Mateus 12.46-50

Propósito Geral: Exortativo.

Tema Específico: Os discípulos são a família de Jesus.


Afirmação Teológica
: Uma das grandes verdades deste texto bíblico é esta:

A VERDADEIRA FAMÍLIA DE JESUS
SÃO OS SEUS DISCÍPULOS.
Toda família tem seus costumes. E a família de Deus, como é, quais são seus COSTUMES?

A verdadeira família de Jesus tem o costume de...

1. FICAR DO LADO DE DENTRO DA CASA (vs 46)
     Somente os visitantes ficam "por fora".
     Quem é da família se envolve, trabalha.
     Chora, mas também se alegra.
     Intercede, aprende, ensina, corrige e é corrigido.
     É consciente das lutas e desafios da casa. Contribui.
     Quem é da família "chega junto".
     Quem é da família defende os seus e por eles é defendido.

2. FICAR À VONTADE NA CASA DE DEUS
(vs 47)

     Somente os visitantes precisam de convite especial.
     Quem é da família não precisa ser anunciado. Vai entrando, pois é de casa.
     Quem é da família não tem cerimônias, mas, goza dos prazeres e dos afazeres da casa.

3. FICAR NO CENTRO DA VONTADE DO PAI
(vs 50)
     Somente os visitantes não têm compromisso com a vontade do Pai de família.
     Quem é da família obedece o Pai.
     Quem é da família faz questão de ficar no centro da vontade do Pai.


CONCLUSÃO
 Os discípulos são a verdadeira família de Jesus, pois, eles têm o costume de ficar por dentro dos assuntos da casa do Pai, ficar à vontade em Sua presença e ficar no centro da Sua vontade.


Aleluia.
Deus seja louvado!




A Fé e a Razão  
Confia no Senhor de todo o teu coração, e não te estribes no teu próprio entendimento” (Pv.3.5).

Muitos desprezam a fé em Deus e vivem guiados por sua própria razão. Estão firmados no entendimento intelectual, como se este fosse totalmente eficaz e confiável para todos os fins. Trata-se de uma forma de antropocentrismo.

“Estribar” significa “firmar-se”, “apoiar-se” em algo. Quando se vai montar num cavalo, coloca-se o pé no estribo, que é o ponto de apoio para se tomar o impulso necessário à montaria. O mesmo equipamento ajuda no equilíbrio do cavaleiro durante a cavalgada. Alguns automóveis também possuem uma peça com este nome localizada no limiar da porta. Qual é o nosso “estribo” na vida? Em que nos firmamos para fazer nossas escolhas, tomar nossas decisões e determinar o nosso destino? Se nos firmarmos em algo instável, poderemos ser vítimas de uma queda perigosa ou até fatal. Será que a razão humana é suficiente para garantir nosso êxito em todas as áreas?
OS LIMITES DA RAZÃO
O raciocínio é poderoso, porém limitado. A vida, a morte e o universo não podem ser explicados pelo homem. Por quê? A mente possui uma capacidade impressionante para processar informações. Entretanto, não temos à nossa disposição todos os dados sobre todos os assuntos, principalmente no que tange à espiritualidade. E quando recebemos algum conhecimento nesse sentido, faltam-nos parâmetros de avaliação, pois a nossa lógica está restrita a elementos terrenos.
Até no campo natural, estamos bastante limitados. A ciência, por mais avançada que esteja, não sabe como funciona o cérebro de uma pulga. É verdade que muitas descobertas úteis e invenções extraordinárias têm sido produzidas, mas tudo isso está localizado dentro de um limite intransponível. Os cientistas têm muitas teorias sobre os mais variados assuntos que, muitas vezes, são apregoadas como verdades absolutas. Entretanto, em alguns casos, são apenas especulações. Incluímos aí as teorias sobre a origem da vida, a teoria da evolução e outras que pretendem explicar o comportamento humano. A verdade é que o homem não conhece muito bem a si mesmo. Sabe quase nada sobre seu passado e não tem controle sobre seu futuro imediato. A falta de conhecimento limita a eficácia do raciocínio.
Não estou dizendo que possamos desprezar a razão. Afinal, foi Deus quem no-la deu para que fôssemos superiores às demais criaturas terrenas. A ordem de não se estribar no entendimento não significa que devamos desprezá-lo. Entretanto, é necessário que compreendamos que existe o campo da razão e o campo da fé, embora haja uma considerável interseção entre ambos.
CONCILIAÇÃO PARCIAL
Fé e razão caminham juntas até certo ponto. Daí se falar em “culto racional” (Rm.12.1) e “razão da esperança” (I Pd.3.15), passíveis de explicação e compreensão (Pv.1.2; 1.6; 2.5; 2.9; 14.8). A fé não pode ser uma crença cega em qualquer afirmação que se faça a respeito de questões incompreensíveis. Se assim for, voltamos à estaca zero, acreditando em falsas teorias “científicas” e todo tipo de heresia.
A fé autêntica é a crença e a confiança em Deus, de acordo com o que a bíblia ensina. Como podemos confiar assim nesse livro, descartando outras idéias sobre divindade e espiritualidade? Em primeiro lugar, podemos crer porque aquilo que a bíblia diz funciona. Mediante a operação do poder de Deus, de acordo com a prescrição bíblica, os enfermos são curados, os cegos enxergam, os paralíticos andam e vidas são transformadas para a prática da justiça através do amor. Os sinais dependem da fé, mas olhando no sentido inverso, a fé é justificada e fortalecida pelos sinais.
Viver pela fé não significa confiar em ilusões. A ação de Deus é real na vida de todo aquele que crê. Quando vemos os resultados da fé, então a nossa razão toma conhecimento dos mesmos e, embora não possa explicá-los, também não pode negá-los.
Nossa razão nos dá segurança para caminhar, mas a fé nos faz voar. Andando pela razão, teremos firmeza aparente, mas não iremos muito longe nas questões espirituais. Em nossa vida com Deus, podemos até entender o próximo passo, mas não temos como compreender todo o caminho (Pv.20.24). Por isso, precisamos da fé.
Nossa fé não dependerá da razão, mas não será necessariamente contrária a ela. Vamos além da razão, mas nem sempre estaremos contra a razão. O bom senso não pode ser abandonado, exceto em situações necessárias, quando se faz algo aparentemente absurdo por causa de uma ordem de Deus. Foi o caso de Noé construindo a arca. Em casos extremos como esse, é imprescindível uma ordem direta de Deus, de modo que não haja nenhuma dúvida. Entretanto, algumas pessoas fazem loucuras em nome de Jesus sem que ele lhas tenha mandado. Nesse caso, a razão e a fé foram abandonadas e a presunção tomou o seu lugar. Precisamos, sempre que possível, conciliar a fé e a razão. Se abandonarmos uma das duas, correremos em direção ao fanatismo ou ao racionalismo.
A RAZÃO PODE SE TORNAR OBSTÁCULO PARA A FÉ
Aquele que crê em Deus não está imune ao uso indevido da razão. Quando o Senhor nos dá uma ordem, principalmente através dos mandamentos bíblicos, usamos a razão para compreender o que fazer. Entretanto, ela pode nos atrapalhar quando tentamos entender o porquê daquela ordem ou os motivos de Deus. Esse tipo de raciocínio pode nos conduzir à desobediência. Quando Deus mandou Noé construir a arca ou quando ordenou que Abraão sacrificasse Isaque, eles não usaram a razão para tentar entender a ordem divina. Apenas tomaram as providências necessárias ao seu cumprimento. O fator decisivo foi que eles conheciam a Deus e sabiam exatamente quem estava mandando.
Quando colocamos a razão em primeiro lugar, criamos obstáculos à operação de milagres. Pela fé, estejamos certos da ação de Deus em nossas vidas, não tentando descobrir como ou porque Deus vai agir.
Somos como crianças diante dele. Imagine se os filhos dependessem de compreender todas as ordens de seus pais em todos os seus detalhes? Se, para comer verduras, o filho precisasse fazer um curso de nutrição, talvez morresse antes da próxima refeição. Entretanto, o filho conhece o pai e por isso confia e obedece.
Os ateus percebem o limite de sua dependência da razão quando se encontram num leito de enfermidade. Deus tem suas maneiras de convencer o homem. Nessa hora, pode ser que alguns se rendam à necessidade da fé. Entretanto, não é necessário esperar por isso. Renda-se ao Senhor enquanto é tempo, sabendo que a nossa vida é tão breve e que cada um de nós é um ponto insignificante no universo. Como poderíamos, com a nossa razão, compreender Deus ou negar a sua existência?
CONFIE NO SENHOR
“Confia no Senhor de todo o teu coração”, assim como uma criança confia no seu pai. “Não se turbe o vosso coração”, disse Jesus, “credes em Deus; crede também em mim”. Descanse no Senhor, mesmo não compreendendo a situação atual. Creia que “todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus”.
A confiança em Deus não elimina a oração. Pelo contrário, é por confiarmos no Senhor que levamos a ele os nossos pedidos. Em seguida, precisamos aprender a usufruir o descanso que a confiança proporciona. A criança confia no pai e por isso descansa, não se preocupando com o alimento do dia seguinte.
Quando entramos em um ônibus e dormimos, estamos confiando nossas vidas aos cuidados do motorista. Confiemos em Deus, entregando-lhe a direção da nossa existência. Confiança é um dos aspectos da fé. Contudo, confiar é mais do que crer simplesmente. Confiar é entregar-se.
O descanso daquele que confia não deve ser confundido com negligência. A confiança no Senhor não serve como desculpa para a preguiça. A fé conduz à ação e não à inércia. Devemos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance e depois descansar em Deus, confiando que ele cuidará daquilo que nós não podemos fazer.
A razão do enfermo lhe diz que a morte é certa. Pela fé buscamos a cura. A razão pode produzir desespero. A fé é inseparável da esperança.A razão avalia as circunstâncias. A fé se baseia na palavra de Deus. 


A razão anuncia a derrota. A fé proclama a vitória.


A fé e as emoções
A espiritualidade não pode depender dos sentidos ou dos sentimentos.
Onde está o fundamento da nossa relação com Deus? O desânimo nos faz desistir da obra do Senhor? Adoramos apenas quando estamos alegres? Precisamos sentir um arrepio para saber que Deus está presente?
Os sentidos físicos são fundamentais para a comunicação do homem com o mundo material. Por meio deles, o corpo transmite impressões à alma, produzindo emoções e sentimentos. Entretanto, tais faculdades físicas e psicológicas não são eficazes em relação ao mundo espiritual, tendo apenas uma participação secundária e eventual. Como disse Paulo, embora Deus não esteja longe de cada um de nós, não podemos localizá-lo por meio do tato (At.17.27). Também não somos capazes de ver o seu rosto.
É verdade que os sentidos são úteis porque através deles recebemos a palavra de Deus. “A fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus.” (Rm10.17). Uma vez gerada em nós, a fé passa a ser o fator dominante na nossa relação com o Senhor. O mais importante não é o que vemos ou o que sentimos, mas o que cremos com base na palavra de Deus. Está escrito: “O justo viverá pela fé” (Hab.2.4).
Nossa vida não pode ser conduzida exclusivamente pelos sentidos físicos, pois eles estão sujeitos ao engano. O mal está por toda parte e, muitas vezes, se apresenta com boa aparência (II Cor.11.13-14). É o lobo com pele de cordeiro (Mt.7.15). Podemos comparar essa realidade àquele episódio, quando Jacó se cobriu com a pele de um animal para se fazer passar por seu irmão Esaú. Os sentidos físicos de Isaque foram enganados, principalmente porque um deles, a visão, já não funcionava (Gn.27).
No episódio da tentação, Eva ouviu a voz do Inimigo; ficou deslumbrada ao ver o fruto proibido e acabou tocando nele e comendo-o. Seus sentidos foram atraídos e dominados pelo mal (Gn.3).
Outro exemplo pode ser observado em I Samuel 16. O profeta ficou admirado com a aparência dos irmãos de Davi e, por pouco, não ungiu a pessoa errada.
Concluímos que os sentidos físicos podem ser iludidos, levando a alma ao engano de emoções manipuladas. Constatamos isso, por exemplo, no poder dos filmes e novelas que provocam o riso, o choro, a simpatia e a ira diante de situações irreais.
Temos a tendência de viver dependendo daquilo que sentimos ou vemos. Quando estamos diante de algo com aparência grandiosa, ficamos impressionados e isso pode afetar indevidamente nossa espiritualidade. Por isso é que as imagens de ídolos e as grandes catedrais são tão importantes em algumas religiões. Em alguns casos, as chamadas artes sacras são usadas na tentativa de se preencher o vazio de uma doutrina mentirosa. Qualquer estátua que se fabrique, tendo qualidade artística, será facilmente aceita como objeto de culto, ainda que não represente uma pessoa real. Os discursos eloqüentes também podem exercer uma influência muito forte, mesmo que a sua mensagem seja uma heresia. A visão e a audição despertam nossas emoções e isso pode ser confundido com experiência espiritual.
A fé na palavra de Deus é a base sólida de uma espiritualidade sadia.
Fé não é sentimento. É certeza, convicção. Por meio da dela, nosso espírito tem acesso a Deus e ao mundo espiritual.
Observemos a firmeza da fé nas palavras do apóstolo: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus...” (Rm.8.28). Paulo não disse: sentimos ou vemos, mas sabemos. É algo claro, concreto e inabalável. Se Deus disse algo, nós sabemos que isso é realidade. Não dependemos de sentir ou ver alguma coisa.
Quando Jó estava mergulhado em sua tribulação, ele disse: “Eu sei que o meu Redentor vive e que por fim se levantará sobre a terra” (Jó 19.25). Se Jó fosse depender de seus sentidos e sentimentos, estaria perdido.
Jesus disse: “Onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles” (Mt.18.20). Sua palavra é o que nos basta. Se sentimos a sua presença, ele está entre nós. Se não sentimos, ele está também. Devemos crer porque ele prometeu. Como disse Paulo: “Andamos por fé e não por vista” (II Cor.5.7). Esse é um dos aspectos do “andar no espírito”, outra expressão paulina (Gál.5.16).
Mesmo que a realidade exterior tente me convencer do contrário, eu devo permanecer firme pela fé. As circunstâncias podem ser adversas, mas a palavra de Deus permanece imutável. Se estivermos firmados nela, também seremos inabaláveis.
Outras palavras chegarão aos nossos ouvidos. Nossos sentidos serão assediados por muitas influências, mas nossa vida espiritual deverá estar fundamentada na fé que depositamos sobre a palavra de Deus.
Emoções controladas pelo espírito.
Com tudo isso, não estamos desvalorizando as emoções humanas, mas apenas colocando-as nos seus devidos lugares. Vivendo pela fé, o Espírito Santo age em nosso espírito, que muitas vezes alcança nossa alma produzindo emoções. Um dos aspectos do fruto do espírito é a alegria (Gal.5.22). Esta não depende de estímulos externos, mas vem de dentro para fora, até mesmo em meio às tribulações.
Os sentimentos não podem ser ignorados, mas não podemos ser controlados por eles. Assim como os sentidos físicos, as emoções são importantes na experiência espiritual, mas não são determinantes. Quem vive movido por sentimentos será uma pessoa instável e sempre desconfiada em relação às coisas de Deus.
Nossa filiação divina, o perdão dos nossos pecados, a certeza de vida eterna e a posse dos nossos direitos espirituais não dependem daquilo que sentimos, mas da palavra de Deus, que é fiel e não pode mentir. Devemos encarar tudo isso como fatos espirituais consumados.
Nosso compromisso e fidelidade ao Senhor também não podem depender de sentimentos. Não seremos movidos pelo entusiasmo nem detidos pelo desânimo. Estamos determinados a continuar nosso trabalho até o fim. Emoções negativas podem ser ameaçadoras, mas iremos apresentá-las ao Senhor em oração para que ele as controle pelo seu Espírito.
Vivendo pela fé seremos firmes. “Os que confiam no Senhor são como os montes de Sião, que não se abalam, mas permanecem para sempre” (Salmo 125.1)





A Fé e os Extremos  
Os riscos de uma crença mal direcionada


Geralmente, consideramos a fé como algo positivo e importante. Sempre somos estimulados a crer, sabendo que “sem fé é impossível agradar a Deus” (Heb.11.6). Jesus disse que “quem não crer já está condenado” (Mc.16.16). Várias passagens bíblicas nos permitem concluir que a incredulidade é um pecado (João 16.8-9), uma ofensa diante de Deus (Sal.78.19-20).
Contudo, há grande risco no exercício de uma fé sem limites e sem parâmetros. É o outro extremo da questão. Não podemos crer em tudo, em todos e em qualquer coisa. Não adianta deixar de ser ateu para se tornar politeísta ou panteísta. Nossa fé precisa ser orientada corretamente. João Batista proclamou: “Crede no evangelho” (Mc.1.15). Jesus disse “Tende fé em Deus” (Mc.11.22). “Credes em Deus. Crede também em mim” (João 14.1). A fé cristã possui alvo certo.
“Porque eu sei em quem tenho crido, e estou bem certo de que ele é poderoso para guardar o meu depósito até aquele dia” (IITm.1.12).
Algumas pessoas têm tanta fé que vão à igreja e ao centro espírita, consultam o horóscopo e fazem simpatias, crêem em Deus, nos santos, nos guias e nos duendes. Tentam servir a dois senhores (ou mais), como se isso fosse possível (Mt.6.24). Acreditam em tudo (ou não crêem o suficiente em coisa alguma). São holísticos e ecumênicos. Consideram boas todas as religiões e querem aproveitar o melhor de cada uma delas. Esse tipo de fé pulverizada não agrada a Deus. Ele quer exclusividade no que diz respeito à fé que se traduz em adoração. A Palavra de Deus exige posicionamento, definição:
“Escolhei hoje a quem haveis de servir; se aos deuses a quem serviram vossos pais, que estavam além do rio, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais. Porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor” (Js.24.15).
“Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-o; mas se Baal é Deus, segui-o” (IRs.18.21).
Alguns não crêem na existência dos anjos (At.23.8). Outros crêem tanto que chegam a fazer orações e culto a eles (Col.2.18). É importante crer que eles existem, mas são apenas servos de Deus a favor dos homens (Heb.1.14).
Alguns não acreditam em líderes eclesiásticos e esta atitude os mantém distantes da igreja e perto de influências negativas diversas. Outros crêem tanto que são enganados por qualquer um.
Está escrito: “Crede no Senhor vosso Deus, e estareis seguros; crede nos seus profetas, e sereis bem sucedidos” (IICr.20.20). Entretanto, a bíblia não manda acreditar cegamente em qualquer líder religioso, pois muitos falsos pastores (João 10.12-13), falsos mestres (IIPd.2.1), falsos profetas (IJo.4.1) e falsos apóstolos (IICo.11.13) estão espalhados por aí. O líder verdadeiro também pode incorrer em erro, causando destruição (Jr.23.1-2). A liderança é necessária, mas não podemos ser seguidores ignorantes, que não compreendem o que fazem nem sabem para onde estão sendo guiados. Muitos liderados incautos perdem sua individualidade, sua liberdade, seus bens e suas vidas, levados por condutores cegos e mal intencionados (Mt.23.16). Esse tipo de crença ingênua possibilita e fomenta o surgimento ilimitado de religiões e seitas.
No âmbito do cristianismo, uma série de suposições, hipóteses, invenções e mentiras têm sido adotadas por muitos como dignas de fé e prática. São verdadeiras superstições disfarçadas de doutrinas e dogmas. Nesse rol estão alguns conceitos errôneos sobre prosperidade material, batalha espiritual e maldições hereditárias.
Além de estimular a fé, a bíblia contém advertências a esse respeito. Em alguns casos, é proibido crer: “Não creiais a todo espírito, mas provai se os espíritos são de Deus” (IJo.4.1). Maldito o homem que deixa de crer em Deus para crer no seu semelhante (Jr.17.10). Jesus alertou seus discípulos: “Se, pois, alguém vos disser: Eis aqui o Cristo! ou: Ei-lo aí! não acrediteis; Portanto, se vos disserem: Eis que ele está no deserto; não saiais; ou: Eis que ele está no interior da casa; não acrediteis” (Mt.24.23,26). A crença nem sempre é virtuosa. Nesse caso, é melhor uma dúvida certa do que uma certeza errada.
Nos primeiros anos da igreja cristã, muitas heresias surgiram e foram aceitas de boa fé por diversas comunidades. Os gálatas acreditaram naqueles que queriam impor costumes judaicos no ambiente cristão (Gál.5). O mesmo tem acontecido hoje. Os colossenses receberam com fé influências gnósticas, filosóficas e judaizantes (Col.2). Crer nem sempre é certo. Não podemos ser ingênuos, aceitando todo ensinamento.
Satanás se aproveita da incredulidade, e também da fé mal direcionada. Na tentação de Cristo, o inimigo procurou se aproveitar da fé em todos os momentos (Mt.4). A fé legítima traz coragem e libertação. A fé errada cria medo, através de ameaças infundadas. Daí surgem o fanatismo, a loucura e a apostasia. Não acreditar na existência do Diabo é algo perigoso. Por outro lado, crer que ele esteja agindo em tudo e em todos e em todo lugar, conduz a um tipo de insanidade religiosa. É necessário discernimento sem neurose.
Alguns cristãos têm tanta fé que chegam a criar doutrinas baseadas em afirmações de demônios, como se fossem bíblicos os nomes que declaram ou os feitos que proclamam através de seus médiuns. Cuidado com os dogmas sem fundamento bíblico (IITm.4.1) ou criados a partir da distorção daquilo que Deus falou (Mt.4.6).
O prejuízo que tais crenças pode trazer é muito grande, começando por escravizar o crente em práticas desnecessárias e temores infundados. Além disso, ocorrem decepções por não se produzirem os resultados esperados por aquele que crê indevidamente. Quantos estão esperando riqueza material como conseqüência da conversão porque colocaram sua fé em interpretações bíblicas erradas! O pior efeito de tudo isso pode ser a perdição eterna, no caso da fé desviar-se da verdadeira confiança em Cristo como Salvador. Aquele que crê na necessidade de complementos para a salvação, através de obras, da guarda do sábado, etc, corre o risco de não ser salvo, pelo fato de ter duvidado da eficácia e plena suficiência do sacrifício de Cristo no Calvário (Gál.5.2-4).
Não podemos acreditar em tudo o que ouvimos (Ec.7.21). É do ensinamento que vem a fé, boa (Rm.10.17) ou má (Gál.5.8). Sendo assim, como escaparemos do erro que tenazmente nos assedia? Paulo deixou claro que as igrejas não deviam ser guiadas apenas por pregações, mas que tudo devia ser conferido com as Escrituras. Todas as profecias e ensinamentos, mesmo os de Paulo, ou até mensagens de anjos, deviam ser julgados mediante o exame da Palavra de Deus (ICo.14.29; ITss.5.20-21; At.17.11; Gal.1.6-9).
A bíblia é a bússola da nossa fé. Fundamentados nela, evitaremos os extremos da incredulidade e das crendices inócuas que vão além ou ficam aquém do que está escrito (ICo.4.6).
Sabendo, porém, que muitas heresias são acompanhadas por citações bíblicas, é imprescindível que cada cristão conheça bem as Sagradas Escrituras para conferir os ensinamentos recebidos. O conhecimento do contexto geral da bíblia será útil no combate às falsas doutrinas construídas sobre textos isolados (Mt.4.7). Visto que tal propósito demanda muito tempo, tornam-se úteis as opiniões de autoridades sobre os assuntos doutrinários que estejam sob análise, da mesma forma que se deseja confirmação de um diagnóstico médico importante. Tal conferência é essencial quando se tratar de “doutrinas novas”, “revelações inéditas”, e qualquer prática litúrgica ou cotidiana que cause surpresa ou estranheza ao servo de Deus. A consciência e o discernimento espiritual ajudam a avaliar aquilo que nos é oferecido como objeto de fé. Ainda que não sejamos doutores em nutrição, desconfiamos de um alimento que tem cheiro desagradável ou sabor alterado. Aquele que é sincero diante de Deus desconfia do ensinamento falso (João 7.17).
Em todas as questões supra mencionadas, a Palavra de Deus contém a orientação segura. Não vamos crer de modo irresponsável ou infantil, sendo levados por qualquer vento de doutrina (Ef.4.14). A fé, a esperança e o amor são virtudes e valores espirituais inefáveis, e não podem ser usados levianamente, mas de acordo com a orientação de Deus e para a sua glória. 





A FÉ REMOVE DESGRAÇAS
Marcos 5.25-34

Ficha do Texto

Para quem foi escrito este livro?Para os cristãos judeus que moravam em Roma.
Em qual momento foi escrito?   Por volta do ano 60 d.C., quando o Cristianismo já havia chegado à capital do império romano.
Por quê este livro foi escrito?     Porque os cristãos romanos precisavam saber do interesse de Jesus para com os gentios (esta ênfase aparece claramente no esboço básico deste Evangelho e em vários detalhes importantes da narrativa).
Para quê este livro foi escrito?   Para apresentar por escrito aos gentios o testemunho dos apóstolos a respeito dos fatos da vida, morte e ressurreição de Jesus; e, para validar a missão da Igreja junto aos gentios.

Tempo do relato bíblico:    Tempo de Jesus.
Assunto Principal:                          Jesus cura uma mulher que há 12 anos sofria de hemorragia.

Notas:
a) Despendido:        Gasto                                     c) Flagelo:                                        Mal
b) Jazendo:              Morrendo                  d) Havia a 12 anos: Estava a 12 anos

Ficha do Sermão

Propósito Geral:                  Consolador.
Propósito Específico:         O ouvinte deverá aproximar-se de Jesus, com fé e convicção.

INTRODUÇÃO
Quebra-Gelo: ____________________________________________________________
(Após o Quebra-Gelo faça a leitura do texto)

Gancho:        ________________________________________________________________

Afirmação Teológica:       Quando nos aproximamos de Jesus com fé, as desgraças que nos afligem são removidas.

Frase de Efeito:                               A FÉ REMOVE DESGRAÇAS!

-    Quais desgraças afligiam aquela mulher, além da hemorragia?
-    Ao se aproximar de Jesus com fé, ela foi liberta também das seguintes desgraças:

1.    ELA FOI LIBERTA DA DESGRAÇA DO PRECONCEITO
Nota:        Para se achegar a Jesus, esta mulher teve que enfrentar dois preconceitos:
De ser impura, segundo a lei (Levítico 15.25-33; 20.18); e, de ser mulher (pois, naquela época, as mulheres não tinham os mesmos direitos dos homens).

 Oposição: Alguém pode estar pensando assim: Você diz que posso vencer os preconceitos porque não sabe o que eu sofro (por ser crente, ou pobre, ou negro, ou gordo, ou alto, ou baixinho, ou feio, ou esquisito, etc.).
 Defesa: Jesus sofreu e venceu muitos preconceitos (e nós também podemos vencer).
 Boa semente: João 16.33

Fundamentação:          Zaqueu venceu os preconceitos com fé em Jesus – Lucas 19.1-10.

Ilustração:                                   ______________________________________________________

Aplicação:                      Vamos nós também vencer esta desgraça, pela fé em Jesus.

Frase de Efeito:             A FÉ REMOVE DESGRAÇAS!

Apelo:           Aproxime-se de Jesus com fé, agora mesmo, e ele te limpará e te libertará deste terrível sofrimento.

ELA FOI LIBERTA DA DESGRAÇA DA “PRESSÃO” DA MULTIDÃO
Nota:   Para chegar até Jesus, esta mulher teve que lutar contra, e vencer uma multidão. Muitas pessoas não são abençoadas por que a “pressão” da multidão as mantêm afastadas de Jesus (muitos desagradam a Deus porque querem juntar-se à multidão para viver fazendo o que “todo mundo faz”).

Fundamentação: “Não seguirás a multidão para fazeres o mal” – Êxodo 23.2.

Ilustração:                                  ______________________________________________________

Ponto-Cruz: E a multidão dizia: Crucifica-o, crucifica-o!

Aplicação: Nós precisamos romper a “pressão” da multidão, mesmo que isto signifique um certo isolamento social – Atos 5.29; Tiago 4.4.

Frase de Efeito: A FÉ REMOVE DESGRAÇAS!

Apelo:   Tome agora uma decisão de romper com a pressão da multidão, pela fé em Cristo Jesus. É muito melhor estar de bem com Deus do que com a multidão.


2.    ELA FOI LIBERTA DA DESGRAÇA DO MEDO
Nota:   Segunda a lei, aquela mulher poderia ter sido apedrejada; mas, não teve medo.
Muitas pessoas não são abençoadas porque têm medo (medo do que as pessoas vão pensar ou dizer, de perder alguns amigos, de perder o emprego, etc.).

Fundamentação: Hebreus 2.14-15.

Ilustração: __________________________________________________________

Ponto-Cruz: Mesmo sentindo-se completamente desamparado naquela cruz, Jesus não teve medo. Foi até o fim. Morreu por você e por mim.

Aplicação:     Vamos vencer a desgraça do medo, pela fé em Jesus.

Frase de Efeito: A FÉ REMOVE DESGRAÇAS!

Apelo: Confia agora todos os seus medos a Deus. Ele diz: Não temas, Eu sou contigo!


CONCLUSÃO
Quem crê em Jesus de verdade remove de sua vida a desgraça dos preconceitos, das pressões sociais e dos medos que nos afastam de Deus. A FÉ REMOVE DESGRAÇAS!


APELO FINAL
Renda-se a Cristo, agora! Creia nele de todo o coração e você verá como estas e outras desgraças irão desaparecer da sua vida para sempre.


A FORMA DO CRISTÃO
           
E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. (Rm 12:2)

- A Bíblia constantemente nos adverte com relação ao perigo deste mundo
- Não se trata de ficarmos alienados, mas sim de fazermos diferença.
- O mundo do jeito que está não é para nós
João escreve: Não amem o mundo, nem as coisas que há nele. Se vocês amam o mundo, não amam a Deus, o Pai. Nada que é deste mundo vem do Pai. Os maus desejos da natureza humana, a vontade de ter o que agrada aos olhos e o orgulho pelas coisas da vida, tudo isso não vem do Pai, mas do mundo. E o mundo passa, com tudo aquilo que as pessoas cobiçam; porém aquele que faz a vontade de Deus vive para sempre.. (I João 2:16-17-NTLH)
- Em primeiro lugar o mundo nos despreza
- Não adianta, o mundo não gosta dos crentes
- Parece que sempre estamos fazendo as pessoas olharem para si e perceberem que não tem salvação
- Nós também não podemos salvar ninguém, é fato
- Mas encontramos a Jesus, Rei dos reis e Senhor dos senhores – Aleluia.
- O mundo nos despreza porque serve ao maligno
João escreve isto dizendo: Sabemos que somos de Deus, e que o mundo inteiro jaz no Maligno. (I João 5.19)
- Quero que isto fique impregnado na mente de todos vocês. O mundo não é para os crentes
- Jesus orou ao Pai assim a nosso respeito: “Eu lhes dei a tua palavra; e o mundo os odiou, porque não são do mundo, assim como eu não sou do mundo” (João 17:14)
- Não pense que um dia você vai fazer muito sucesso no mundo pelo fato de ser um crente
- O papa reúne alguns milhares de pessoas em torno de si e as emissoras de televisão ficam falando dele dois meses seguidos
- Um servo de Deus reúne 2 milhões numa única noite, 6 milhões numa cruzada evangelística e ninguém fala nada
- Queridos, o mundo não vai falar por nós
- A nossa música é melhor do que a do mundo
- Mas ela faz pensar, então o mundo não a quer
- O mundo, que jaz no maligno, pensa e quer nos fazer acreditar que somos inferiores
- Mas nós somos especiais, criados para sermos vencedores
- Somos especiais demais para Deus
- Fale isto para seu irmão: VOCÊ É ESPECIAL PARA DEUS
Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as grandezas daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (I Pedro 2:9)

- Queridos, o mundo nos odeia
- O nosso inimigo fica contente conosco quando queremos viver uma vida mais ou menos
- Pé na Igreja e pé no mundo
- Crente deste jeito não tem poder
- E quando quer voltar um pouco para Deus, o inimigo começa a apertar o cerco então começa a dizer: não vale a pena ser crente, olha só o que a gente sofre enquanto os outros estão aí com uma vida boa.
- Você acha mesmo que estão numa boa?
- Às vezes fico olhando para alguns casos neste mundão que me corta o coração
- Quem vive com pé na igreja e pé no mundo dá lugar ao diabo.
            E Paulo, inspirado pelo Espírito Santo disse: “Não deis lugar ao diabo” (Ef. 4.26).
- O diabo não é sábio, mas depois de alguns mil anos levando pancada aprendeu um pouco
- Quando ele quer pegar alguém, ele dá um pouco de corda, oferece uma isca
- Quando o crente morde, ele é fisgado.
- Aí muitas vezes é tarde
- Gostaria que todos você crescessem em graça e em conhecimento da Palavra
- Gostaria de vê-los cheios do Espírito
- Gostaria de vê-los sempre sem tristeza, mas com alegria no rosto
- Sabem, a alegria e a tristeza, é na maior parte das vezes uma questão de atitude
- Decida-se a ser alegre, ou conforme-se em ser triste
- E aqui quero voltar ao nosso versículo inicial: “Não vos conformeis com este mundo”
-Não se conformar significa não tomar forma
- Não ser do mesmo jeito
Que jeito? “porque antes vocês eram trevas, mas agora são luz no Senhor; andem então como filhos da luz” (Efésios 5:8)
E mais: “Porque também nós éramos outrora insensatos, desobedientes, extraviados, servindo a várias paixões e deleites, vivendo em malícia e inveja odiosos e odiando-nos uns aos outros” (Tito 3:3)
- Não espere que o mundo seja obediente ao Senhor. Não será.
- Era assim que éramos. Alguém porventura quer voltar a ser assim?
- Queridos, não se conformem com este mundo.
- Não queira voltar jamais, o que o mundo tem não presta
- Não te dá paz, nem te dá conforto.

- Declare seu amor ao seu Deus. Diga: Jesus eu te amo. Espírito de Deus. Me molda de maneira diferente do mundo. Lembra-te de mim, lembra-te das tuas promessas. Me ajuda a ser fiel.
- Quero ser luz. Quero ser sal para esta terra.
- Quero amar as almas. O problema de muitos crentes dos dias de hoje é que estão mais preocupados com seus problemas que com a salvação das almas ao seu redor.
- Nosso viver é uma questão de atitude: se dermos valor para os problemas do dia a dia, eles só vão aumentar. Jesus falou que basta a cada dia seu mal.
- Todas as lutas vão passar com certeza

- “Transformai-vos pela renovação da vossa mente
- O que isto significa?

- Renova a cabeça meu irmão
Paulo falou o seguinte: “...uma coisa eu faço: esqueço aquilo que fica para trás e avanço para o que está na minha frente. Corro direto para a linha de chegada a fim de conseguir o prêmio da vitória. Esse prêmio é a nova vida para a qual Deus me chamou por meio de Cristo Jesus. Todos nós que somos espiritualmente maduros devemos ter essa maneira de pensar”. (Fil 3:13-15)
- Renove a sua mente meu irmão. Tenha atitudes positivas com relação à vida.
- Um vencedor só pode ser vencedor se pensar em vitória
- Mesmo àqueles que já venceram, a vitória é uma questão atitude
- A renovação de nossa mente é isto: termos uma atitude de vencedor
- Jesus já venceu

transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, perfeita e agradável vontade de Deus.

Quer experimentar a vontade de Deus?
Não tome a forma deste mundo
Renove a tua cabeça
Prossiga em frente
Aí, pela sua própria atitude, você vai ver que em todas as coisas há um desígnio bom. Tudo o que Deus faz é bom. Confie.
0� yet�_��9�stify;text-indent: -36.0pt;mso-list:l0 level1 lfo2;tab-stops:list 9.0pt'>-    Ao se aproximar de Jesus com fé, ela foi liberta também das seguintes desgraças:

1.    ELA FOI LIBERTA DA DESGRAÇA DO PRECONCEITO
Nota:        Para se achegar a Jesus, esta mulher teve que enfrentar dois preconceitos:
De ser impura, segundo a lei (Levítico 15.25-33; 20.18); e, de ser mulher (pois, naquela época, as mulheres não tinham os mesmos direitos dos homens).

 Oposição: Alguém pode estar pensando assim: Você diz que posso vencer os preconceitos porque não sabe o que eu sofro (por ser crente, ou pobre, ou negro, ou gordo, ou alto, ou baixinho, ou feio, ou esquisito, etc.).
 Defesa: Jesus sofreu e venceu muitos preconceitos (e nós também podemos vencer).
 Boa semente: João 16.33

Fundamentação:          Zaqueu venceu os preconceitos com fé em Jesus – Lucas 19.1-10.

Ilustração:                                   ______________________________________________________

Aplicação:                      Vamos nós também vencer esta desgraça, pela fé em Jesus.

Frase de Efeito:             A FÉ REMOVE DESGRAÇAS!

Apelo:           Aproxime-se de Jesus com fé, agora mesmo, e ele te limpará e te libertará deste terrível sofrimento.

ELA FOI LIBERTA DA DESGRAÇA DA “PRESSÃO” DA MULTIDÃO
Nota:   Para chegar até Jesus, esta mulher teve que lutar contra, e vencer uma multidão. Muitas pessoas não são abençoadas por que a “pressão” da multidão as mantêm afastadas de Jesus (muitos desagradam a Deus porque querem juntar-se à multidão para viver fazendo o que “todo mundo faz”).

Fundamentação: “Não seguirás a multidão para fazeres o mal” – Êxodo 23.2.

Ilustração:                                  ______________________________________________________

Ponto-Cruz: E a multidão dizia: Crucifica-o, crucifica-o!

Aplicação: Nós precisamos romper a “pressão” da multidão, mesmo que isto signifique um certo isolamento social – Atos 5.29; Tiago 4.4.

Frase de Efeito: A FÉ REMOVE DESGRAÇAS!

Apelo:   Tome agora uma decisão de romper com a pressão da multidão, pela fé em Cristo Jesus. É muito melhor estar de bem com Deus do que com a multidão.


2.    ELA FOI LIBERTA DA DESGRAÇA DO MEDO
Nota:   Segunda a lei, aquela mulher poderia ter sido apedrejada; mas, não teve medo.
Muitas pessoas não são abençoadas porque têm medo (medo do que as pessoas vão pensar ou dizer, de perder alguns amigos, de perder o emprego, etc.).

Fundamentação: Hebreus 2.14-15.

Ilustração: __________________________________________________________

Ponto-Cruz: Mesmo sentindo-se completamente desamparado naquela cruz, Jesus não teve medo. Foi até o fim. Morreu por você e por mim.

Aplicação:     Vamos vencer a desgraça do medo, pela fé em Jesus.

Frase de Efeito: A FÉ REMOVE DESGRAÇAS!

Apelo: Confia agora todos os seus medos a Deus. Ele diz: Não temas, Eu sou contigo!


CONCLUSÃO
Quem crê em Jesus de verdade remove de sua vida a desgraça dos preconceitos, das pressões sociais e dos medos que nos afastam de Deus. A FÉ REMOVE DESGRAÇAS!


APELO FINAL
Renda-se a Cristo, agora! Creia nele de todo o coração e você verá como estas e outras desgraças irão desaparecer da sua vida para sempre.



A GRAÇA DE DEUS


Efésios 2:8-10 => Pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus. (9) Não vem  de obras, para que ninguém se glorie. (10) Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou  para que andássemos nelas.
Efésios 1:22-23 => E sujeitou todas as coisas a seus pés e,  sobre todas as coisas, o constituiu como cabeça da Igreja, (23) que é seu corpo, a  plenitude daquele que cumpre tudo em todos.
Graça => Comparado a um presente de Deus,  ao  qual  todos temos o direito de usufruir, sem ter que pagar nada em troca.
Não vem de vós => Filipenses 2:13 ...porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade.
 - É um erro terrível pensarmos em algum instante que qualquer tipo de fé para a salvação vem de nós
 - Por isso aqui um segredo
Mc 9:21-27 ==> “E perguntou Jesus ao pai dele: Há quanto tempo sucede-lhe isto? Respondeu ele: Desde a infância; e muitas vezes o tem lançado no fogo, e na água, para o destruir; mas se podes fazer alguma coisa, tem compaixão de nós e ajuda-nos. Ao que lhe disse Jesus: Se podes! - tudo é possível ao que crê. Imediatamente o pai do menino, clamando, com lágrimas disse: Creio! Ajuda a minha incredulidade. E Jesus, vendo que a multidão, correndo, se aglomerava, repreendeu o espírito imundo, dizendo: Espírito mudo e surdo, eu te ordeno: Sai dele, e nunca mais entres nele. E ele, gritando, e agitando-o muito, saiu; e ficou o menino como morto, de modo que a maior parte dizia: Morreu. Mas Jesus, tomando-o pela mão, o ergueu; e ele ficou em pé”
Muitas vezes as pessoas até tem a aparência de santarronas
“Ora, daqueles que pareciam ser alguma coisa (quais outrora tenham sido, nada me importa; Deus não aceita a aparência do homem), esses, digo, que pareciam ser alguma coisa, nada me acrescentaram”  Gl 2:6
 - Não é pelo muito orar, pelo muito pregar, pelo muito gritar
 - Muito menos por subir escadarias de joelhos, carregar cruzes, fazer promessas, etc
Para que ninguém se glorie:
 - Muitas vezes Deus não opera porque bem no fundo, lá no íntimo, queremos a glória para Nós
 - Mas não pode ser assim
 - A glória tem que ser para ele
 - Tg 4:3 ==> Pedis e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites
 - Deus conhece o nosso coração e sabe como somos
A MARAVILHA DA GRAÇA
"A PALAVRA DE DEUS É PODER PARA A SALVAÇÃO DE TODO
AQUELE QUE CRER NELA"
=> A SALVAÇÃO é um dom que vem de graça, em resposta à fé.
   "Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu seu Filho unigênito para que todo aquele que nEle crer não pereça,mas     tenha a vida eterna" (João 3:16)
 -> É necessário crer para ser salvo
 "E disse Felipe: é lícito, se crês de  todo  o coração. E respondendo o Eunuco disse: Creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus." (Atos 8:37)
 -> Fé deve brotar do coração
 -> Fé deve demonstrar arrependimento e pesar pelo pecado
=> Deus quer que todos sejam salvos
   "...que quer que todos os homens se salvem e venham ao  pleno conhecimento da verdade" (I Timóteo 2:4)
 -> Não existem  pessoas  predestinadas a  se  perderem e pessoas predestinadas a  serem salvas.  Deus  predestinou a salvação para todos
 -> Por vezes encontramos pessoas que achamos que não tem mais jeito.
 -> Tem pessoas que pensam que elas mesmo não tem mais jeito
 -> Dizem ou pensam no seu íntimo: “Olha, eu já pequei tantas vezes e agora não tem mais jeito”
 -> Tudo tem jeito para Deus
=> Fé inclui obediência
 desobediência = transgressão = pecado
 obediência = busca de santificação (ouvir o Espírito Santo.)
=> Fé inclui sincera dedicação
   dedicação = compromisso
   Com fé sincera, crer de  todo o  coração,  podemos alcançar a graça de Deus.
=> Primeiro ítem da graça (primeira graça) que recebemos crendo é a salvação (pela graça sois salvos)
 -> A prova de que todos podem alcançar  a salvação  está em Romanos 5:20 (onde abundou o pecado,  superabundou
    a graça)
 -> Por isso Jesus disse buscai primeiro o Reino de  Deus e a sua justiça e todas as demais coisas vos serão acrescentadas. (Mateus 6:33)
=> A salvação é o primeiro e o ítem mais importante da graça
=> Sendo salvos de graça (pela graça), devemos cultivar, guardar a nossa salvação como tesouro precioso e não como algo comum.
    -> Muitos crentes não sabem o valor da sua salvação.
    * Como herança que ganhamos
    * A salvação custou caro (Romanos 5:9 diz que fomos justificados pelo sangue de Jesus)
=> A própria fé pode ser pedida (Pedi e dar-se-vos-há  (Mt. 7:7)
=> Sendo salvos, muitos de nós ainda não tomaram posse da graça de Deus.
 -> A maioria tomou posse de apenas parte dela
    * A graça inclui todas as bênçãos nela reservadas
      + Que diz que faríamos obras tão grandes quanto  as que Jesus fez e até maiores;
      + Sabedoria (Como a que Salomão pediu)
      + Ser mais que Vencedor (Romanos 8:37)
      + Posso todas as coisas (Filipenses 4)
      + Os frutos do Espírito (Gálatas 5)
      + Os sinais (Marcos 16:17)
        - Que devem estar manifestados em nós
        - Imposição de mãos para cura
        - Falar novas línguas
 "O MELHOR DE TUDO É QUE BASTA PEDIR, POIS É DE GRAÇA"






A IGREJA - CORPO DE CRISTO


1.    QUE É IGREJA?
A palavra Igreja significa aqueles que são os chamados “para fora” do mundo
É a comunidade espiritual formada de todos os cristãos: Hb 12.22,23
É uma comunidade local formada por pessoas regeneradas por Cristo: 1 Co 1.2, Ef 1.1
É o corpo de Cristo presente no mundo: 1 Co 12.12-27, Cl 1.24
Símbolos usados para a Igreja:
Edifício (Ef 2.19-22)
Casa (Hb 3.6, 1 Pe 2.5)
Lavoura (1 Co 3.9)
2.   CARACTERÍSTICAS DA IGREJA:
Reconhece Cristo como a cabeça do corpo: Ef 1.22
Pregação de Cristo como Salvador e Senhor: 1 Co 2.1-2, 1 Pe 2.9
Os seus membros vivem em comunhão e amor: Jo 13.34-35
Crescimento em qualidade (santificação) e quantidade (conversões): 1 Pe 2.1-5
Ensino da Bíblia - Cl 1.28, At 20.27
Oração: At 2.42; alegria: At 2.47; serviço: Gl 6.2; louvor: At 2.47; evangelização: At 1.8
3.   PORQUE A IGREJA É NECESSÁRIA?
Ela foi criada pelo próprio Deus: Mt 16.18; planejada antes da fundação do mundo: Ef 1.4
Ela tem objetivos a serem alcançados aqui neste mundo:
OBJETIVOS DA IGREJA:
·      Testemunhar de Cristo: Mt 28.19, Cl 1.28
·      Ensinar: Mt 28.20
·      Glorificar a Deus! Ef 1.11,12
 4.   PORQUE PERTENCER À IGREJA?
·      Os seus objetivos são os nossos também! Ef 4.11,12
·      Um membro do corpo não tem vida independente: Ef 4.16
·      É instrumento de Deus para nosso crescimento: Hb 10.24,25; Ef 4.15.






A IGREJA É UMA DAS MAIORES OBRAS-PRIMAS DE DEUS

I Coríntios 12.12-27

FICHA DO LIVRO

Para quem foi escrito este livro?             Para os cristãos de Corinto, capital da Acaia.
Em qual momento foi escrito?        Por volta do ano 55.
Por quê foi escrito?      Porque a igreja de Corinto dividiu-se em dois grupos: um que defendia que a associação do cristão com os pecadores era permissível e necessária (despencando para uma extrema frouxidão moral) e o outro que defendia que um certo isolamento era essencial para preservar a santidade (despencando para um ascetismo doentio), julgando-se um mais inteligente ou espiritual que o outro, ameaçando o futuro daquela congregação.
Para quê foi escrito?   Paulo escreveu para tratar dos problemas daquela igreja (desafio à sua autoridade apostólica, orgulho sobre a espiritualidade pessoal e falta de amor); para repreendê-los por deixar a situação chegar ao ponto em que chegou; e, para instruí-los doutrinariamente.

Tempo do relato bíblico:                                                               Tempo dos Apóstolos.
Assunto principal do texto em questão:             A unidade orgânica da Igreja.

FICHA DO SERMÃO
Propósito Geral:                   Doutrinário.
Propósito Específico:   Ao final deste sermão o ouvinte deverá saber citar os traços distintivos da Igreja, bem como apreciar e desejar preservar a unidade orgânica de sua igreja local.


Quebra-gelo:            ___________________________________________________________
(Após o Quebra-Gelo faça a leitura do texto)

Gancho:                                ___________________________________________________________

Afirmação Teológica: Este texto bíblico contém diversas verdades; hoje vamos destacar apenas esta: A Igreja é uma das maiores obras-primas de Deus.

                                        Cada cristão genuíno é parte desta obra-prima:
Frase de Efeito:            VÓS SOIS O CORPO DE CRISTO!

-   Por que a Igreja pode ser classificada como uma das maiores obras-primas de Deus?
-   Porque Ele mesmo, com mãos de mestre, “desenhou” a Igreja com traços perfeitos e maravilhosos:

1.    Um dos principais Traços com que Deus “desenhou” a Igreja é este: A IGREJA CRISTÃ É GENUINAMENTE UMA UNIDADE NA DIVERSIDADEvs 12, 14, 17, 19, 20.
Nota:        Em qualquer outro lugar, a DIVERSIDADE é motivo de ADVERSIDADE. Na Igreja, no entanto, a diversidade (em unidade) é uma benção celestial, pois, tal como num corpo físico, os membros acabam se especializando em suas funções.
Fundamentação:    João 17.20-23.

Ilustração: ___________________________________________________________

Ponto-Cruz:        Foi na cruz que a unidade na diversidade foi estabelecida - Ef 2.16.

Aplicação:           É nosso dever tanto apreciar quanto defender a diversidade na igreja. Devemos rechaçar qualquer tentativa de quebrar este seu traço.

Frase de Efeito: VÓS SOIS O CORPO DE CRISTO!       
           
Apelo:                  Irmão, não queira padronizar ou uniformizar os membros de sua igreja. Respeite suas diferenças. Longe de ser um problema, esta diversidade é a sua riqueza. Foi Deus quem a fez assim. Aceite, respeite e defenda de todo o seu coração este maravilhoso Traço da igreja!


2.    Um outro Traço maravilhoso com que Deus “desenhou” a Igreja é o seguinte: A IGREJA TODA É BATIZADA EM E BEBE DE UM SÓ ESPÍRITO – vs 13.
a)    O batismo em um só Espírito Santo - Não se trata aqui do batismo que infunde poder, aludido em Atos 2.4, nem do “batismo espiritual” aludido em Romanos 6.3, o qual fala da identificação espiritual com Cristo em sua morte e ressurreição. Nem do batismo em água.
Antes, é o poder do Espírito Santo, o qual une todos os homens, sem importar sua raça, escolaridade, extrato social ou estado anterior. Este poder os transforma e une, fazendo deles uma só entidade espiritual pela imersão, que neste contexto é sinônimo de saturação.
b)   O beber de um só Espírito Santo - trata de estarmos cheios de algo que satisfaz a nossa sede espiritual (interior), trata de “apropriação” e “nutrição”, trata da Ceia do Senhor e, finalmente, trata da comunhão dos crentes.

Fundamentação:    Espírito Santo: João 14.26; 16.13 – Plenitude: Sl 23.5b; João 3.34.

Ilustração: ___________________________________________________________

Ponto-Cruz:                    Jesus concedeu seu perdão aos homens na cruz – Lucas 23.34.

Aplicação: Bebamos e deixemos seu poder nos transformar! Somente cristãos “encharcados” e “bêbados” do Espírito estão no centro da vontade de Deus.

Frase de Efeito: VÓS SOIS O CORPO DE CRISTO!       

Apelo:                  Entenda esta maravilha e abra seu coração. Deixe o poder do Espírito Santo inundar seu interior e transformá-lo, e beba somente d´Ele.

3.    E, um outro Traço igualmente maravilhoso com que Deus “desenhou” a Igreja é este: A IGREJA CRISTÃ É UM ORGANISMO VIVO – vs 15, 16, 18, 21.

OPOSIÇÃO:                Alguém pode dizer: Uma empresa também é um organismo vivo.
DEFESA:                    Não! As demais instituições (com exceção da família) são uma espécie de máquina fria, sem afeto, sem amor: se uma das suas partes desgasta, quebra ou apresenta defeito, logo é descartada (e esquecida) e substituída por outra. Não são assim os organismos vivos, que preservam seus membros a todo custo.
BOA SEMENTE:                      Atos 12.5; João 13.35; Romanos 12.10.

a)  A igreja tem sentido e consciência de corpo – vs 21 a 27.
b) Os membros de uma igreja estão fortemente ligados (como num corpo físico) – vs 15, 16, 18 e 21.

Fundamentação:    João, 6.63; I Pedro 2.5.

Ilustração: ___________________________________________________________

Aplicação: Devemos ser membros saudáveis e ativos e cuidar uns dos outros (De nada adianta a uma igreja ter um pastor sério, competente, ativo, se os demais membros não cumprem a sua função. Torna-se semelhante àquele corpo que está doente porque a vesícula ou o intestino é “preguiçoso”).

Frase de Efeito: VÓS SOIS O CORPO DE CRISTO!       

Apelo:      Irmãos, façamos nossa parte e cuidemos uns dos outros, para que todos se sintam bem e felizes num corpo sadio, em honra Àquele que assim nos fez.

CONCLUSÃO

Devido a estes Traços únicos e maravilhosos, Ser uma unidade na diversidade”, “Ser batizada EM e beber DE um só Espírito” e “Ser um organismo vivo, a Igreja, sem dívida alguma, é uma das maiores obras-primas de Deus.

APELO FINAL: Vamos honrar o nosso Deus, amando e respeitando uma das suas maiores obras-primas, a igreja; respeitando sua diversidade, deixando o poder do Espírito Santo nos transformar e preservando a unidade orgânica da nossa igreja local.



A IMAGEM DE DEUS

A Integridade Original da Natureza Humana

Introdução: Este talvez seja um dos capítulos mais importantes que estudaremos. Tentaremos responder perguntas como: Em que consiste a imagem de Deus no homem? Que efeito teve a queda do homem sobre a imagem de Deus? O que queremos dizer quando afirmamos que o homem foi criado à imagem e semelhança de Deus?
O conceito de imagem de Deus é o coração da antropologia cristã. Precisamos entender bem este conceito.
O homem distingue-se das demais criaturas de Deus, porque foi criado de uma maneira singular. Apenas do homem é dito que ele foi criado à imagem de Deus. Esta expressão descreve o homem na totalidade de sua existência, ele é um ser que reflete e espelha Deus. (Gn 1:26-28).
Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra.
Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.
E Deus os abençoou e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todo animal que rasteja pela terra. (Gn 1:26-28).
A imagem de Deus no homem não é algo acidental, mas é algo essencial à natureza humana. O homem não pode ser homem sem a imagem de Deus. O homem é a imagem de Deus, não simplesmente a possui, como se fosse algo que lhe foi acrescentado.

"Imagem" e "Semelhança"?
Qual o significado destas palavras?
Aqui eu quero ver com os irmãos, os 4 estágios da imagem de Deus no homem. A imagem original, a imagem desfigurada, A imagem original, a Imagem desfigurada, A imagem restaurada e a Imagem aperfeiçoada.

1 - A imagem de Deus no homem originalmente
No Velho Testamento encontramos apenas três passagens que tratam de forma específica a questão da imagem de Deus. (Gen. 1:26-28; 5:1-3; 9:6).
"Façamos o homem à nossa imagem e semelhança" . Sobre o significado das palavras "Imagem e Semelhança" entendemos que elas não se referem a coisas diferentes, embora alguns defensores da fé do passado tivessem crido diferente (1).
Veja as razões porque entendemos que estes dois termos querem significar a mesma coisa:
Em Gen. 1:26, aparecem as duas palavras "imagem e semelhança"; em 1:27 o autor usou apenas o termo "imagem"; em 5:1 ele resolve substituir o termo por outro - "semelhança", e, em 5:3, o autor novamente volta a usar as duas palavras , contudo em ordem diferente daquela usada em 1:26 - "semelhança e imagem" e em 9:6 ele volta a usar apenas um dos termos, optando agora pelo termo "imagem". Isto, deixa suficientemente claro para nós que "imagem e semelhança" são termos sinônimos, e que querem dizer a mesma coisa. Caso não fosse assim, o autor não faria estas mudanças alternando os termos.
O Que Significa ser Criado á Imagem e Semelhança?
Mas o que entendemos por Imagem e Semelhança? Por estes dois termos queremos dizer que o homem foi criado para refletir, espelhar e representar Deus. Nossos primeiros pais foram criados para refletir as qualidades que haviam em Deus, e isto em perfeita obediência, sem pecado. Agostinho diz que o homem foi criado "capaz de não pecar" (2). O homem podia agir perfeitamente e obedientemente na adoração , no serviço a Deus, no domínio e cuidado da criação e no amor e companheirismo uns com os outros.
Berkhof diz que na concepção reformada, a Imagem de Deus consiste na integridade original da natureza do homem, integridade esta expressa:
  1. No Conhecimento Verdadeiro - Cl 3:10
    "E vos revestistes do novo homem, que se refaz para o pleno conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou"
  2. Na Justiça - Ef. 4:24
    "E vos revestais do novo homem, criado segundo Deus, em justiça e retidão procedentes da verdade"
  3. Na Santidade - Ef 4:24
    "E vos revestiais do novo homem, criado segundo Deus, em justiça e retidão procedentes da verdade"(3)
Van Groningen assevera que:
Ao criar a humanidade á sua própria imagem, Deus estabeleceu uma relação na qual a humanidade poderia refletir, de modo finito, certos aspectos do infinito Rei-Criador. A humanidade deveria refletir as qualidades éticas de Deus, tais como "retidão e verdadeira santidade"... e seu "conhecimento" (Cl 3:10). A humanidade deveria dar expressão ás funções divinas em ralação ao cosmos e atividades tais como encher a terra, cultivá-la e governar sobre o mundo criado. A humanidade em uma forma física, também refletiria as próprias capacidades do Criador: apreender, conhecer, exercer amor, produzir, controlar e interagir (4)
Percebemos nas palavras do Dr. Van Groningen que ele apresenta a imagem de Deus como tendo uma tríplice relação:
  1. Relação com Deus,
  2. Relação com o próximo
  3. Relação com a criação.
Iremos verificar em nosso estudo que em seu estado glorificado, os santos refletirão esta imagem e semelhança restaurando no estado final, esta tríplice relação em sua perfeição.
Antes do homem cair em pecado, ele refletia perfeitamente a imagem de Deus. Tudo estava em perfeita harmonia. Mas em que consistia este refletir a imagem de Deus?(5)
1 - O homem reflete a imagem de Deus como um ser que é relacional. Ele não é um ser que vive isolado, assim como Deus não vive só. Deus é Tripessoal, e se relaciona entre as pessoas da Trindade (Gn 1:26 - "Façamos o homem ... ")
O homem é uma pessoa, e como tal ele se relaciona. Foi por isto que Deus lhe fez uma companheira.
2 - O homem reflete a imagem de Deus pela sua capacidade de dominar sobre as outras coisas criadas
O homem foi colocado como "senhor" da terra, para governá-la e cuidar dela. (Gn 1:26-28). O domínio do homem sobre as coisas criadas é parte essencial de sua natureza. Nesse sentido, o homem imita o Seu Criador, pois Deus é o Senhor soberano e absoluto exercendo domínio sobre toda a terra.
A Deus pertence o domínio e o poder; ele faz reinar a paz nas alturas celestes. Jó 25:2
O teu reino é o de todos os séculos, e o teu domínio subsiste por todas as gerações. O SENHOR é fiel em todas as suas palavras e santo em todas as suas obras. Sl 145:13
Dn. 4:3,25,34
Quão grandes são os seus sinais, e quão poderosas, as suas maravilhas! O seu reino é reino sempiterno, e o seu domínio, de geração em geração. V. 3
Serás expulso de entre os homens, e a tua morada será com os animais do campo, e dar-te-ão a comer ervas como aos bois, e serás molhado do orvalho do céu; e passar-se-ão sete tempos por cima de ti, até que conheças que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens e o dá a quem quer. v. 25
Mas ao fim daqueles dias, eu, Nabucodonosor, levantei os olhos ao céu, tornou-me a vir o entendimento, e eu bendisse o Altíssimo, e louvei, e glorifiquei ao que vive para sempre, cujo domínio é sempiterno, e cujo reino é de geração em geração. v. 34
Se alguém fala, fale de acordo com os oráculos de Deus; se alguém serve, faça-o na força que Deus supre, para que, em todas as coisas, seja Deus glorificado, por meio de Jesus Cristo, a quem pertence a glória e o domínio pelos séculos dos séculos. Amém! I Pe 4:11
Domine ele de mar a mar e desde o rio até aos confins da terra. Sl 72:8
3 - O homem reflete a imagem de Deus por Ter atributo que chamamos "essenciais" nele; sem os quais ele não poderia continuar sendo o que é:
a) Poder intelectual: É a faculdade de raciocinar, inteligência e outras capacidades intelectivas em geral, que refletem aquilo que Deus tem.
b) Afeições naturais: É a capacidade que o homem tem de ligar-se emocionalmente e afetivamente a outros seres e coisas. Deus tem esta capacidade.
c) Liberdade moral: Capacidade que o homem tem de fazer as coisas obedecendo a princípios morais.
d) Espiritualidade: A Escritura diz que o homem foi criado "alma vivente" (Gn 2:7). É a natureza imaterial do homem. Deus é espírito, e num certo sentido, o homem tem traços desta espiritualidade.
e) Imortalidade: Depois de criado, o homem não deixa mais de existir. A morte não é para o corpo, mas para o homem. Morte é separação e não cessação de existência. A imortalidade é essencial para Deus (I Tm 6:16). O homem, num caráter secundário derivado, passa a Ter a imortalidade.
2 - A queda e a Imagem Desfigurada
Como sabemos, este estado de integridade ("posso não pecar") não foi mantido até o fim pelos nossos primeiros pais. Veio a desobediência e consequentemente a queda. Nossos primeiros pais, criados para refletir e representar Deus não passaram no teste. Provados, caíram e deformaram a imagem de Deus neles.
Podemos fazer a seguinte pergunta: Quando o homem caiu, perdeu ele totalmente a Imago Dei?
Respondemos que em seu aspecto estrutural ou ontológico (aquilo que o homem é), não foi eliminado com a queda, o homem continuou homem, mas após a queda, o aspecto funcional (aquilo que o homem faz) da imago Dei, seus dons, talentos e habilidades passaram a ser usados para afrontar a Deus.
Para Calvino, a imagem de Deus não foi totalmente aniquilada com a Queda, mas foi terrivelmente deformada Ele descreveu esta imagem depois da queda como "uma imagem deformada, doentia e desfigurada" (6).
O homem antes criado para refletir Deus, agora após a queda, precisa ter esta condição restaurada. Restauração esta que se estenderá por todo o processo da redenção. Esta renovação da imagem original de Deus no homem significa que o homem é capacitado a voltar-se para Deus, a voltar-se para o próximo e também voltar-se para a criação para governá-la.
3 - Cristo e a Imagem Renovada
Num sentido, como já dissemos, o homem ainda é portador da imagem de Deus, mas também num sentido, ele precisa ser renovado nesta imagem.
Esta restauração da imagem só é possível através de Cristo, porque Cristo é a imagem perfeita de Deus, e o pecador precisa agora tornar-se mais semelhante a Cristo. Lemos em Cl. 1:15 "Ele é a imagem do Deus invisível" e em Romanos 8:29 que Deus nos predestinou para sermos "Conforme a imagem de Seu Filho ..." (I Jo 3:2; II Co 3:18)
4 - A Imagem Aperfeiçoada
A completação da perfeição dos cristãos será a participação da final glorificação de Cristo Jesus. Não somos apenas herdeiros de Deus, mas também co-herdeiros com Cristo, "Se com ele sofremos, para que também com ele sejamos glorificados" (Rm 8:17). Não podemos pensar em Cristo separado de seu povo, nem de seu povo separado dele. Assim será na vida futura: a glorificação dos cristãos ocorrerá junto com a glorificação do Senhor Jesus . É exatamente isto que Paulo nos ensina em Cl 3:4:
"Quando Cristo que é a nossa vida, se manifestar, então vós também sereis manifestados com ele, em glória"
A glorificação é voltar à perfeição com a qual fomos criados por Deus, é voltar a imagem de Deus. Este é o propósito último de nossa redenção. Esta perfeição da imagem será o auge, a consumação do plano redentivo de Deus para o seu povo. E isto só é possível em Cristo.
Em Cristo, o eleito não apenas volta ao que era Adão antes de pecar, mas vai um pouco mais à frente:
Note as palavras de Anthony Hoekema:
Devemos ver o homem à luz de seu destino final (...) Adão ainda podia perder a impecabilidade e bem aventurança, mas aos santos glorificados isso não poderá mais ocorrer. Adão era "Capaz de não pecar e morrer"(posse non peccare et mori), os santos na glória, porém "não serão capazes de pecar e morrer" (non posse peccare et mori). Esta perfeição, que não se poderá perder, é aquilo para o qual o homem foi destinado e nada menos do que isto (7)
Sabemos que os santos glorificados, em seu estado final não vão pecar nem morrer. Várias passagens das Escrituras nos garantem isto. (Is. 25:8 I Cor. 15:42,54; Ef. 5:27; Ap. 21:4)
Paulo em sua carta aos Efésios nos ensina que o propósito de Deus para sua igreja, é apresentá-la "a si mesmo Igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito" (cf. Ef. 5:27)
Nesta dispensação, até a Segunda Vinda de Cristo, carregamos conosco, conforme lemos em I Cor. 15:49, a "imagem do que é terreno", mas na glorificação, teremos plena e perfeitamente a "imagem do celestial", ou seja, a imagem de Cristo. No porvir, nossa vida será gloriosa, porque teremos a imagem de Cristo, seremos como Ele é, e Cristo sendo a imagem de Deus, teremos a imagem de Deus de volta em nós de forma completa e perfeita.
Calvino comentando este texto de I Cor. 15:49 diz:
Pois agora começamos a exibir a imagem de Cristo, e somos transformados nela diária e paulatinamente; porém esta imagem depende da regeneração espiritual. Mas depois seremos restaurados à plenitude, que em nosso corpo, quer em nossa alma, o que agora teve início será levado à completação, e alcançaremos, em realidade, o que agora esperamos(8)
Note ainda as palavras de João: "Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Sabemos que quando Ele se manifestar, seremos semelhantes a Ele, porque havemos de vê-lo como ele é" I Jo. 3:2
O que João nos diz, é que, na ocasião da Segunda Vinda de Cristo, seremos assemelhados a Ele, perfeita e completamente. E como Cristo é a imagem de Deus invisível, os santos glorificados terão a imagem de Cristo. Isto significa dizer que a nossa imagem na glorificação, será restaurada à imagem de Deus. Esta semelhança a Deus e a Cristo é o propósito final da nossa redenção, ou seja, a glorificação.
Por enquanto, a imagem de Cristo em nós está em processo contínuo conforme nos diz Paulo em II Cor. 3:18 que estamos "sendo transformados de glória em glória" , mas após a nossa ressurreição, poderemos refletir a perfeição desta imagem, que Deus começou em nós, e assim, só então, poderemos ser tudo aquilo para o qual fomos destinados pelo Pai.
Neste processo de restauração da imagem de Deus em nós, através de Cristo, chamamos de santificação que é a "conformidade progressiva à imagem de Cristo aqui e agora (...); a glória é a conformidade perfeita a imagem de Cristo lá e então, Santificação é a glória começada; glória é a santificação completada" (9)


Gerrit C. Berkouwer, teólogo holandês, nos mostra que a verdadeira imagem de Deus se pode conseguir apenas em Jesus Cristo que é a imagem perfeita de Deus. Ser renovado á imagem de Deus é tornar-se parecido com Jesus (10).
Todo o povo de Deus, de todas as nações, tribos, línguas, estará então com Deus por toda a eternidade, glorificando a Deus pela adoração, serviço e louvor. Todos nossos atos serão enfim feitos sem pecado com perfeição e aí o propósito que Deus estabeleceu para seus remidos terá sido alcançado.
A Imagem de Deus para João Calvino (1509 - 1564) -
Veja como Calvino responde ás seguintes questões sobre a Imagem de Deus:
1 - Onde situa-se a imagem de Deus no homem?
R: Segundo Calvino, ela é encontrada fundamentalmente na alma do homem.
2 - Em que constitui originalmente a imagem de Deus?
R: Com base em Cl 3:10 e Ef 4:24, Calvino conclui que a imagem de Deus no homem incluía originalmente o verdadeiro conhecimento, justiça e santidade.
3 - Existe algum aspecto sob o qual o homem decaído ainda é a imagem de Deus?
R: Antes da queda, de acordo com Calvino, o homem possuía a imagem de Deus em sua perfeição. A queda, contudo, teve um efeito devastador sobre esta imagem. A imagem de Deus não é totalmente aniquilada pela queda, mas é terrivelmente afetada, deformada.
4 - O que a queda fez à imagem de Deus?
R: O que aconteceu foi que quaisquer dons ou habilidades que o homem reteve, tais como razão e a vontade foram pervertidos e deturpados pela queda. Todas as suas faculdades estão viciadas e corrompidas.
5 - Como a imagem de Deus é renovada no homem?
R: Para Calvino, esta imagem é restaurada pela fé e começa na conversão. É a nossa conformação com a pessoa de Cristo. Isto é uma obra da graça de Deus que se inicia na regeneração e progressivamente termina na glorificação dos santos.
6 - Quando será completada a renovação da imagem de Deus?
R: Calvino responde: Na vida por vir. Seu explendor pleno será alcançado apenas no céu.



A lavoura e o tempo

“Porventura lavra continuamente o lavrador, para semear? ou está sempre abrindo e desterroando a sua terra? Não é antes assim: quando já tem nivelado a sua superfície, não espalha a ervilhaça, não semeia o cominho, não lança nela o melhor trigo, ou cevada no lugar determinado, ou o centeio na margem? Pois o seu Deus o instrui devidamente e o ensina” (Is.28.24-26).
Durante todo o período correspondente às narrativas bíblicas, a agricultura foi uma das principais atividades econômicas. Nela se ocupava grande parte da população ativa. Por esta causa, a figura do lavrador e o seu trabalho aparecem com freqüência nas Sagradas Escrituras, servindo como ilustração para ensinos morais e espirituais diversos.
O profeta Isaías estava perguntando: Será que lavrador lavra o tempo todo? Sabemos que não. Pois este é apenas o início do seu trabalho, que inclui muitas outras tarefas.
A lida no campo pode ser resumida nas seguintes etapas:
1 – Lavrar – Depois de escolher uma boa terra, deve-se prepará-la, tirando pedras e ervas daninhas, nivelando e revolvendo o solo para que se torne receptivo e adequado para a semente. Nessa parte entra o trabalho com o arado, geralmente puxado por uma junta de bois, unidos pelo jugo.
“Ninguém que lança mão do arado e olha para trás é apto para o reino de Deus” (Lc.9.61).
“Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas” (Mt.11.29).
2 - Semear – Além de preparar o solo, o homem do campo precisa selecionar a semente, conforme sua espécie, quantidade e qualidade, e lançá-la à terra. A semeadura parece um desperdício, uma perda. É como se a semente fosse jogada fora. Por isso muitos não semeiam. Preferem comer toda a semente, pois sua visão está apenas no aqui e no agora. O semeador vê o futuro e por isso renuncia sua semente no presente.
“Pela manhã semeia a tua semente, e à tarde não retires a tua mão; pois tu não sabes qual das duas prosperará, se esta, se aquela, ou se ambas serão, igualmente boas” (Ec.11.6).
“Semeai para vós em justiça, colhei segundo a misericórdia; lavrai o campo da lavoura; porque é tempo de buscar ao Senhor, até que venha e chova a justiça sobre vós” (Os.10.12).
3 – Esperar a chuva – Por mais que o homem do campo trabalhe, ele também depende de Deus. Quanto maior a lavoura, maior é essa dependência. O lavrador sabe que nem tudo está em suas mãos. Sua parte já foi feita, com muito esforço. Agora é preciso ter fé e paciência.
“Alegrai-vos, pois, filhos de Sião, e regozijai-vos no Senhor vosso Deus; porque ele vos dá em justa medida a chuva temporã, e faz descer abundante chuva, a temporã e a serôdia, como dantes” (Joel 2.23).
4 – Germinação – em contato com a água, a semente germina, lançando seus renovos. É vida que nasce da morte. A semente estava sepultada. Aquele parecia seu fim, mas Deus realiza o milagre do renascimento. A palavra que sai da boca de Deus é como a chuva. Ela cai em nossos corações e nos renova, vivifica e nos faz crescer.
“Em verdade, em verdade vos digo: Se o grão de trigo caindo na terra não morrer, fica ele só; mas se morrer, dá muito fruto” (João 12.24).
“Porque, assim como a chuva e a neve descem dos céus e para lá não tornam, mas regam a terra, e a fazem produzir e brotar, para que dê semente ao semeador, e pão ao que come, assim será a palavra que sair da minha boca: ela não voltará para mim vazia, antes fará o que me apraz, e prosperará naquilo para que a enviei” (Is.55.10-11).
5 – Cuidar da lavoura – O agricultor precisa zelar pela plantação. Enquanto as plantas são pequenas, é necessário evitar que sejam pisadas. Em todo o tempo, é importante cuidar para que ninguém as arranque. É necessário também vigiar por causa das pragas, insetos, aves e animais.
“Apanhai-nos as raposas, as raposinhas, que fazem mal às vinhas; pois as nossas vinhas estão em flor” (Ct.2.15).
6 – Esperar pelo fruto – O lavrador precisa ser paciente, enquanto cuida da lavoura e aguarda a produção. Antes do fruto, muitas ervas e árvores produzem flores. É o maravilhoso anúncio do resultado final que se aproxima. Depois do surgimento dos frutos ainda é preciso esperar que amadureçam. Enquanto isso, os cuidados aumentam.
“Levantemo-nos de manhã para ir às vinhas, vejamos se florescem as vides, se estão abertas as suas flores, e se as romanzeiras já estão em flor” (Ct.7.12a).
“Portanto, irmãos, sede pacientes até a vinda do Senhor. Eis que o lavrador espera o precioso fruto da terra, aguardando-o com paciência, até que receba as primeiras e as últimas chuvas” (Tg.5.7).
7 – Colher os frutos – Enfim, chega a época da colheita, como recompensa por todo o labor e espera do lavrador.
“Aquele que sai chorando, levando a semente para semear, voltará com cânticos de júbilo, trazendo consigo os seus molhos” (Salmo 126.6).
Um dos principais elementos que regem a vida do agricultor é o tempo. Ele precisa conhecer as estações do ano e agir de acordo com cada uma delas, plantando, cuidando, esperando e colhendo. Ele não pode inverter a ordem. Não é possível colher sem ter plantado, a não ser que se queira roubar na propriedade alheia.
As tarefas agrícolas não podem ser realizadas com muita antecipação nem com atraso. Na época da chuva não é possível preparar o solo nem lançar a semente. O resultado seria um grande lamaçal, com a enxurrada carregando os grãos. Quando chega a época da ceifa, é possível que o lavrador já esteja muito cansado, mas ele não pode relaxar. Adiar a colheita pode significar perda total.
“Abundância de mantimento há na lavoura do pobre; mas se perde por falta de juízo” (Pv.13.23).
O ciclo da agricultura é comparável à vida de cada um de nós, com muito trabalho, fé em Deus, paciência e produtividade. Salomão comparou a juventude à primavera (Ec.11.10). Nossa existência é dividida em estações, com tempos adequados para cada propósito. Não podemos ignorar tal coisa. Não devemos ser precipitados em nossas realizações, adiantando demais os fatos, nem ser omissos, negligentes ou preguiçosos, deixando de fazer aquilo que deve ser feito no tempo certo.
“O que ajunta no verão é filho prudente; mas o que dorme na sega é filho que envergonha” (Pv.10.5).
Vejamos alguns exemplos de inversão na ordem natural da vida: Há muitas crianças trabalhando, quando deveriam estudar e brincar. Por outro lado, muitos jovens só querem se divertir, quando deveriam também estudar e trabalhar. Outros antecipam as relações sexuais, a gravidez e a constituição da família, sem que tenham se preparado para isso. Algumas vezes, encontramos pessoas bastante idosas que estão ingressando na faculdade, porque não o fizeram na juventude. Todo tempo é propício à aquisição do conhecimento, mas se isso acontecer muito tarde, o indivíduo não colherá o que está plantando.
“Tudo tem a sua ocasião própria, e há tempo para todo propósito debaixo do céu. Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou” (Ec.3.1-2).
Muitos fatos ocorrem por força das circunstâncias, causando desordem na vida. Compreendemos isso. Entretanto, há quem perca seu tempo por outros motivos: preguiça ou negligência.
É imprescindível que cada um se conscientize do momento em que está vivendo. Qual é a estação atual? Para muitos de nós, ainda é tempo de semear, tempo de plantar. Não percamos a oportunidade.
Quando chega o tempo de colher, e não existe fruto aprazível, o indivíduo começa a murmurar. Acusa Deus, o governo, os pais e a família. Culpa o destino, revolta-se e se desespera. Entretanto, não se recorda de sua negligência na época da semeadura.
Existem também aqueles que vivem praticando o mal sem saber que seus atos são sementes. O que fazem hoje lhes será feito amanhã de modo multiplicado.
“Falam palavras vãs; juram falsamente, fazendo pactos; por isso brota o juízo como erva peçonhenta nos sulcos dos campos” (Os.10.4).
“Lavrastes a impiedade, segastes a iniqüidade, e comestes o fruto da mentira” (Os.10.13).
“O que semear a perversidade segará males” (Pv.22.8).
“Pois tudo o que o homem semear, isso também ceifará” (Gal.6.7).
Além dos estudos e do trabalho, seja natural ou espiritual, semeamos em cada ato, palavra ou gesto para com o próximo. Cada semente, boa ou má, se multiplicará e retornará para nós no tempo da ceifa.
Cabe, portanto, a cada um de nós, escolher bem as sementes para que a nossa colheita seja excelente. Façamos hoje o deve ser feito, pois amanhã pode ser muito tarde.
“E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não houvermos desfalecido” (Gal.6.9).
Queremos colher muito, mas semeamos pouco. Somos econômicos na semeadura e ambiciosos na colheita. Fizemos algo para Deus ou para o próximo e achamos que foi suficiente. Não se acomode. Trabalhe mais. Semeie mais.
“Mas digo isto: Aquele que semeia pouco, pouco também ceifará; e aquele que semeia em abundância, em abundância também ceifará” (IICo.9.6).
“Eu vos escolhi a vós, e vos designei, para que vades e deis frutos, e o vosso fruto permaneça” (João 15.16). 





A LEI DA SEMEADURA (Gl 6.7b).


** Mulher que foi ao céu ... pensou que iria levar um pacote bem grande – mas recebeu uma caixinha pequena. O anjo lhe disse que no céu só entregavam sementes....

I. SOMENTE VAMOS SEMEAR, SE TIVERMOS UMA VISÃO (UM SONHO) DE NOSSA COLHEITA.
1. Só semeia quem tem sonho, quem tem visão.
2. Existem três tipos de pessoas: os que fazem as coisas acontecerem, os que ficam olhando as coisas acontecerem, e os que nem sabem o que está acontecendo.
3. Visão é uma fotografia de seu futuro preferível. É uma imagem do que você deseja fazer, uma estaca plantada no seu futuro. [Obstáculos].
4. Sêneca: Qdo. o cap. ñ sabe p/ q. porto se dirige, todos os ventos lhe são contrários.
5. Quando semeamos sonhamos com a colheita. O poder do sonho (da visão). Enxergamos pela fé o futuro; percebemos o que Deus está fazendo no Seu Reino; identificamos como nos encaixamos nos projetos de Deus.
6. Quatro verdades sobre a visão.
· O que você vê é o que você será.
(eu preciso mudar...)
· O que você vê é o que você pode realizar.
(não tiro para todo o lado)
· Sua visão capacitará você realizar o que parecia impossível.
· Sua visão vai inspirar outras pessoas.

II. VAMOS COLHER AQUILO QUE PLANTARMOS
1. Quem plantar joio, ervas daninhas e espinhos não pode esperar nada diferente além de intrigas, desunião e decepções.
2. Quem plantar amor, fé, esperança e verdade colherá frutos próprios para uma vida de vitória.
3. É imprescindível plantar – Na vida, ninguém deixa de plantar algo.
4. Para quem não se conscientizar de que é preciso plantar para depois colher irá ter muitas frustrações. Como colher sem plantar?
* certo irmão foi trabalhar em uma empresa...

III. VAMOS COLHER NO TEMPO CERTO, SE PLANTARMOS TAMBÉM NO TEMPO CERTO.
1. Há tempo para tudo debaixo do céu...
2. A semeadura é um dos processos naturais criado por Deus para geração de vida. Não tem efeito instantâneo. É um processo e como tal exige tempo.
3. Semear exige disposição, perseverança, paciência (não existe colheita instantânea ao plantio).
4. O perigo da cultura microondas – café solúvel – computador.
5. No processo de semear bem para colher bem não podemos desperdiçar tempo. Bem vale lembrar o sábio poema de frei Antônio das Chagas (1831-1882):

Deus pede estrita conta do meu tempo
E eu vou do meu tempo dar-lhe conta,
Mas como dar, sem tempo, tanta conta,
Eu que gastei, sem conta, tanto tempo?
Para ter minha conta feita a tempo,
O tempo me foi dado e não fiz conta
Não quis, sobrando tempo, fazer conta,
Hoje quero acertar conta e não há tempo.

Ó vós que tendes tempo sem ter conta,
Não gasteis vosso tempo em passa-tempo.
Cuidai, enquanto é tempo, de vossa conta,
Pois aqueles que sem conta gastam o tempo,
Quando o tempo chegar de prestar contas,
Chorarão, como eu, o não ter tempo.

IV. VAMOS COLHER ONDE PLANTARMOS
1. No ano novo continuaremos a viver em geografias específicas.
2. Temos espaços vitais. Nossa vida vai se estruturando nesses ambientes. É nesses lugares que temos que plantar:
a) Na família b) No trabalho c) Na Igreja d) Na escola
3. Os grandes traumas têm raízes na família;
* irmã que parou de pregar para o marido
* o filho que começou honrar mais o pai
4. As maiores decepções com a fé se dão no ambiente religioso.
* irmão que reclamava que ninguém gostava dele na igreja, mas q. , mas, percebeu que seque cumprimentava as pessoas.
5. As grandes frustrações pessoais se configuram no local de trabalho.
* outro irmão via o patrão como um bicho...
6. É preciso plantar sementes novas exatamente onde vivemos mais intensamente, pois colhemos, primeiramente onde plantamos primeiro.

V. VAMOS COLHER MAIS DO QUE PLANTARMOS
1. Quem semeia um sonho e o cultiva – colhe realizações
2. Quem semeia a palavra – colhe fé
3. Quem semeia fé – colhe milagres
4. Quem semeia sorriso – colhe alegria
5. Quem semeia amor – colhe uma multidão de amigos.
6. Quem semeia bondade – colhe solidariedade.
7. Quem semeia perdão – colhe paz.
8. Quem semeia generosidade – colhe prosperidade

Mas, a melhor semente somos nós mesmos - Jo 12. 23-26: “É chegada a hora em que o Filho do Homem há de ser glorificado. Na verdade, na verdade vos digo que, se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas, se morrer, dá muito fruto. Quem ama a sua vida perdê-la-á, e quem, neste mundo, aborrece a sua vida, guardá-la-á para a vida eterna. Se alguém me serve, siga-me; e, onde eu estiver, ali estará também o meu servo. E, se alguém me servir, meu Pai o honrará.

A Semente
Como eu queria ser uma semente
lançada à terra fértil, bem cuidada,
para mostrar o quanto, ao ser amada,
tamanha pequenez se faz potente.

Brotar... crescer... fundir-se em alegria
ao produzir a mágica das flores,
que traz beleza, aroma e tantas cores;
que traz a paz aos olhos e alivia.

Brotar... crescer... tornar-se mui contente
ao contornar de frutos sua estada
por esta Terra fria e apavorada,
gerando vida para todo o sempre.


A manifestação do reino de Deus
Em seus ensinamentos, Jesus falava sempre sobre o Reino de Deus. Muitos que o ouviram pensavam que o assunto era de cunho político e perguntavam sobre quando e como se manifestaria tal reino. A um desses questionamentos, Jesus respondeu: "O Reino de Deus não vem com aparência exterior, nem dirão ei-lo aqui ou ei-lo ali, porque o Reino de Deus está dentro de vós." (Lc. 21.17.18).
Assim, Jesus mostrou como ocorre a manifestação do reino de Deus: de dentro para fora. Antes que a vontade de Deus seja feita no mundo e o seu domínio alcance as nações, isto deve ocorrer dentro de nós. Isto significa atitudes, sentimentos e pensamentos moldados de acordo com a vontade de Deus.
Devemos tomar cuidado para que o cristianismo em nossas vidas não seja apenas aparência. Jesus chamou os fariseus de "sepulcros caiados", que, por fora, são bem cuidados mas, por dentro, estão cheios de podridão. Aqueles religiosos gostavam de orar em público, mas não oravam em casa. Se os nossos atos religiosos são praticados nas reuniões da igreja, mas em casa não oramos, não lemos a Bíblia, não louvamos a Deus, isto significa que temos aparência de cristãos mas a nossa essência é questionável.
Paulo advertiu Timóteo sobre pessoas que teriam aparência de zelo espiritual, mas, intimamente, estariam cultivando males terríveis, como o ódio, o egoísmo e a soberba (2 Tm.3.1-6).
O Reino de Deus começa dentro de nós, libertando nossos corações de todo mal.


A Muralha de Jericó


Depois de viajar pelo deserto durante quarenta anos, os israelitas chegaram, finalmente, diante de Canaã. Agora, era só entrar na terra e fazer o loteamento. Certo? Errado. As coisas não eram assim tão simples. Havia no caminho uma imensa muralha. Muitas vezes, nos encontramos em situações semelhantes. Quando pensamos que vamos "tomar posse da bênção", surge uma imponente muralha que parece zombar de nossas esperanças.
Entretanto, não vamos desistir dos propósitos de Deus para nós. Não vamos assentar no meio da estrada. Não vamos voltar ao Egito. Essa deve ser nossa atitude de fé: olhar para frente e prosseguir.
Tudo aquilo que impede a bênção, que impede o êxito, todo problema que parece insolúvel, é um tipo de muralha colocada por Satanás e permitida por Deus. Nesse contexto, Satanás tem o desejo de nos fazer fracassar. Entretanto, utilizando-se da mesma situação, Deus espera que saiamos vitoriosos, experientes e fortalecidos.
Diante do obstáculo, muitas pessoas tentam vencê-lo através de meios humanos. Imagine, se Josué resolvesse pular o muro ou cavar um túnel... Provavelmente, sua história não estaria na Bíblia e precisaríamos de outro assunto para esta mensagem. Porém, o líder de Israel escolheu os meios divinos, mesmo sendo incompreensíveis e desprovidos de lógica. A mente humana nos aconselha a dar um "jeitinho", buscando uma solução mundana ou ilícita para o problema. Deus, porém, muda as situações pelas vias da integridade e da justiça.
Para que o Senhor possa agir, alguns requisitos são necessários:
1 – A ARCA – O povo precisava ter a arca indo à frente. A arca era um móvel de madeira de cetim coberta de ouro que representava a presença de Deus e sua aliança com Israel. Se queremos vencer as barreiras, precisamos ter compromisso com Deus e uma comunhão real com ele.
2 – RODEAR A CIDADE - O povo precisava andar em volta da muralha. Aqui está a questão da obediência e da ação. Se você está consciente de que Deus lhe deu uma ordem, obedeça. Esta é a sua parte. Se você não sabe o que fazer diante do problema, ore, consulte a Bíblia, consulte a liderança da igreja e parta para a ação. Jesus disse: "Eu sou o caminho" (João 14.6). Logo, precisamos andar. A vida cristã não é um estacionamento.
3 – TEMPO – Israel deveria andar em torno de Jericó durante 7 dias. Aqui está o teste da perseverança e da paciência. Você deve obedecer hoje e continuar obedecendo amanhã, mesmo que os obstáculos pareçam mais firmes do que antes. Você deve ser mais firme do que a muralha. Sua fé deve ser mais resistente. Depois de rodear a cidade no primeiro dia, não houve nenhum resultado. Talvez tenha sido difícil para alguns israelitas levantarem de suas camas no segundo e no terceiro dia e nos dias seguintes, sabendo que nada aconteceu na véspera. Você já experimentou esse desânimo? Não se deixe vencer por ele. Continue obedecendo ao Senhor.
No sétimo dia, a muralha caiu. Não podemos fazer uma regra para Deus e dizer que ele sempre vai agir depois de 7 dias ou depois de 7 orações, etc. Ele pode agir no primeiro dia, ou no sétimo, ou no vigésimo-primeiro, como aconteceu com Daniel (cap.10), ou em outro dia qualquer. O que concluímos é que Deus tem um tempo certo para tudo, apesar de que, em alguns casos, nós é que retardamos as bênçãos devido à nossa incredulidade, passividade e desobediência.
Depois que Israel fez tudo o que Deus ordenou, a muralha ruiu e o povo pôde conquistar a cidade. Que Deus nos abençoe e nos ajude a conquistar todos os nossos direitos espirituais em Cristo.

A ORAÇÃO DA INTERCESSÃO
PDF
Versão para impressão
Enviar por E-mail




A palavra “PAGA” (hebraico) significa ENCONTRAR
1. A Intercessão é um encontro:
- Com Deus
- Com as trevas

2. Na intercessão, o nosso encontro com Deus produz outro encontro – Reconciliação
(II   Coríntios 5:18 e 19)


- Nós encontramo-nos com Deus para Lhe pedir que Ele venha ao encontro de outra  pessoa.
- Nós pedimos a Deus em favor de outra pessoa
(Êxodo 32;9,11,31-32)
3. Na intercessão, o nosso encontro com o inimigo é para desfazer um encontro – Um    rompimento, uma separação
I João 3:8 ... Para isto o filho de Deus se manifestou: para destruir as obras do diabo..."

Destruir vem duma palavra grega Luo que significa:

- Pronunciar ou determinar que algo ou alguém não está mais preso.
- Dissolver ou invalidar um contrato ou alguma coisa que obriga lealmente.
- Jesus invalidou o contrato que tínhamos com satanás quebrando o seu domínio sobre   nós.

4-Embora Jesus tenha realizado completamente a tarefa de quebrar a autoridade de  satanás e invalidar o seu domínio legal sobre a raça humana, alguém na terra deve representá-lo nessa vitória e executá-la.


conclusão
Nós, através da oração de Intercessão, encontramos os poderes das trevas   executando a vitória de Cristo, que Ele realizou quando encontrou os poderes das trevas, na Sua obra de Intercessão






A ORAÇÃO DE JESUS
PDF
Versão para impressão
Enviar por E-mail


1. Orou por preservação de todos os crentes

Versículo 9 – “... Eu rogo por eles. Não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, pois são teus.”
Versículo 11 – “... Pai santo, guarda-os em  teu nome...”

a. Guardar do mundo=Sistema de valores
 - Filosofias
 - Pecado
 - Corrupção


b.
“Que os guardes do mal...” (Versículo 15)
     “Não os deixes cair em tentação, mas livra-os do mal” (Mateus 6:1
3)
 

2. Orou para que tivéssemos a sua alegria

V
ersículo 13 – “...para que tenham em si a medida completa da minha alegria..."


a. Jesus está aqui a falar de uma alegria que é particularmente Sua.

b. Esta alegria não dependia das circunstâncias acidentais, mas provinha do conhecimento de que Deus está no controle de tudo. 
c. Silencia o inimigo com a tua alegria.

3. Orou pela consagração das suas vidas a Deus

V. 17 a 19 – “... Santifica-os na verdade, a tua palavra é a verdade. Assim
como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo.E por eles me santifico a mim mesmo, para que também eles sejam santificados na verdade.”

a. Santificar = Ser feito santo
- Ser separado para um propósito especial
- Separação de todo o mal
- Dedicação


V. 18 –     “... Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os
enviei ao mundo.

Aqui temos a dedicação com uma missão – Ir ao Mundo.
4. Orou por unidade
V. 22 –“... e eu dei-lhes a glória que a mim me deste, para que sejam um,  como nós somos um.”


a. Não confundir com:

- Unanimidade – Acordo absoluto de opinião dentro de um certo grupo de pessoas.
- Uniformidade – Semelhança completa de organização ou ritual. - União – Filiação política sem incluir necessariamente um acordoindividual. - Unidade – Harmonia e acordo de coração e propósito essencial, quando se  possui um interesse comum ou uma vida comum.


b. Unidade no Espírito – Reside numa natureza comum, mais do que numa   identidade de mentes ou pessoas. Jesus não orou por uniformidade de prática, nem por uma organização visível, mas sim pela unidade de natureza espiritual e da devoção que capacitam o Seu povo a dar testemunho convincente perante o mundo.

5. Orou para que os seus discípulos tivessem comunhão com ele e estivessem com ele onde ele está...

V. 24,26 –     “... Pai, aqueles que me deste quero que, onde eu estiver, também eles estejam comigo, para que vejam a minha glória que me deste: porque tu me hás amado antes da criação do mundo.” “... E eu lhes fiz conhecer o teu nome, e lho farei conhecer mais, para que o amor com que me tens amada esteja neles, e eu neles esteja.”
a. Jesus está aqui a falar de um relacionamento íntimo.
b. Amor vem pelo conhecimento de Deus e o conhecimento de Deus pelo tempo que passamos com Ele em comunhão.
c. Ao termos este relacionamento íntimo, Ele está a partilhar da Sua Glória connosco.


   
A ORIGEM DO CARNAVAL


O Carnaval, essa festa que arrebata multidões para as ruas, promove desfiles suntuosos, comelança, excessos em geral e também muita violência, liberalidade sexual etc. Ao estudarmos a origem do Carnaval, vemos que ele foi uma festa instituída para que as pessoas pudessem se esbaldar com comidas e festa antes que chegasse o momento de consagração e jejum que precede a Páscoa, a Quaresma. Veja o que a The Grolier Multimedia Encyclopedia, 1997 nos diz a respeito:
"O Carnaval é uma celebração que combina desfiles, enfeites, festas folclóricas e comelança que é comumente mantido nos países católicos durante a semana que precede a Quaresma. Carnaval, provavelmente vem da palavra latina "carnelevarium" (Eliminação da carne), ticamente começa cedo no ano novo, geralmente no Epifânio, 6 de Janeiro, e termina em Fevereiro com a Mardi Gras na terça-feira da penitência (Shrove Tuesday)." (The Grolier Multimedia Encyclopedia, 1997. Traduzido por Irlan de Alvarenga Cidade)
Em contra partida vemos que isso era apenas um pretexto para que os romanos e gregos continuassem com suas comemorações pagãs, apenas com outro nome, já que a Igreja Católica era quem ditava as ordens na época e não era nada ortodóxo se manter uma comemoração pagã em meio a um mundo que se dizia Cristão.
"Provavelmente originário dos "Ritos da Fertilidade da Primavera Pagã", o primeiro carnaval que se tem origem foi na Festa de Osiris no Egito, o evento que marca o recuo das águas do Nilo. Os Carnavais alcançaram o pico de distúrbio, desordem, excesso, orgia e desperdício, junto com a Bacchanalia Romana e a Saturnalia. Durante a Idade Média a Igreja tentou controlar as comemorações. Papas algumas vezes serviam de patronos, então os piores excessos eram gradualmente eliminados e o carnaval era assimilado como o último festival antes da ascensão da Quaresma. A tradição do Carnaval ainda é comemorada na Bélgica, Itália, França e Alemanha. No hemisfério Ocidental, o principal carnaval acontece no Rio de Janeiro, Brasil (desde 1840) e a Mardi Gras em New Orleans, E.U.A. (dede 1857). Pre´-Cristãos medievais e Carnavais modernos tem um papel temático importante. Eles celebram a morte do inverno e a celebração do renascimento da natureza, ultimamente reunímos o individual ao espiritual e aos códigos sociais da cultura. Ritos antigos de fertilidade, com eles sacrifícios aos deuses, exemplificam esse encontro, assim como fazem os jogos penitenciais Cristãos. Por outro lado, o carnaval permite paródias, e separação temporária de constrangimentos sociais e religiosos. Por exemplo, escravos são iguais aos seus mestres durante a Saturnália Romana; a festa medieval dos idiotas inclui uma missa blasfemiosa; e durante o carnaval fantasias sexuais e tabus sociais são, algumas vezes, temporariamente supensos." (The Grolier Multimedia Encyclopedia, 1997. Traduzido por Irlan de Alvarenga Cidade)
A Enciclopédia Grolier exemplifica muito bem o que é, na verdade, o carnaval. Uma festa pagã que os católicos tentaram mascarar para parecer com uma festa cristã, assim como fizeram com o Natal. Os romanos adoravam comemorar com orgias, bebedices e glutonaria. A Bacchalia era a festa em homenagem a Baco, deus do vinho e da orgia, na Grécia, havia um deus muitíssimo semelhante a Baco, seu nome era Dionísio, da Mitologia Grega Dionísio era o deus do vinho e das orgias. Veja o que The Grolier Multimedia Encyclopedia, 1997 diz a respeito da Bacchanalia, ou Bacanal, Baco e Dionísio e sobre o Festival Dionisiano:
"O Bacanal ou Bacchanalia era o Festival romano que celebrava os três dias de cada ano em honra a Baco, deus do vinho. Bebedices e orgias sexuais e outros excessos caracterizavam essa comemoração, o que ocasionou sua proibição em 186dC." (The Grolier Multimedia Encyclopedia, 1997. Traduzido por Irlan de Alvarenga Cidade)
Essa descrição da Bacchanalia
encaixa como uma luva em Carnaval
"Da Mitologia Romana, Baco era o Deus do vinho e da orgia. O filho de Semele e Júpiter, Baco era conhecido pelos gregos como Dionísio. Sua esposa era Ariadine."
"Dionísio era o antigo deus grego da fertilidade, danças ritualísticas e misticismo. Ele também supostamente inventou o vinho e também foi considerado o patrono da poesia, música e do drama. Na lenda Órfica Dionísio era o filho de Zeus e Persephone; em outras lendas, de Zeus e Semele. Entre os 12 deuses do Monte Olimpo ele era retratado como um bonito jovem muitas vezes conduzido numa carruagem puxada por leopardos. Vestido com roupas de festa e segurando na mão uma taça e um bastão. Ele era geralmente acompanhado pela sua querida e atendido por Pan, Satyrs e Maenades. Ariadine, era seu único amor."
"O Festival Dionisiano era muitas vezes orgíaco, adoradores algumas vezes superavam com êxtase e entusiasmo ou fervor religioso. O tema central dessa adoração era chamado Sparagmos: deixar de lado a vida animal, a comida dessa carne, e a bebida desse sangue. Jogos também faziam parte desse festival." (The Grolier Multimedia Encyclopedia, 1997. Traduzido por Irlan de Alvarenga Cidade)
O Festival Dionisiano então, não parecer ser a mesma coisa que a Bacchanalia e o Carnaval? Nós, os Cristãos, não devemos concordar de modo algum com essa comemoração pagã, que na verdade é em homenagem a um falso deus, patrono da orgia, da bebedice e dos excessos, na verdade um demônio. Pense nisso.




A Origem do Nosso Louvor


           
 
O poder do louvor está condicionado à sua fonte de inspiração. Por quê cantamos? De onde vem nossa motivação e nossas palavras? A música é usada por Deus, pelo homem e pelo Diabo. Estas são as três origens possíveis para as expressões musicais e artísticas em geral.
Algumas músicas populares nos chamam a atenção por carregarem um sentido espiritual maligno. São letras que falam de fatos e situações que nos fazem lembrar o que a bíblia diz sobre Satanás. Parece que o autor é o próprio inimigo. Entre estas estão aquelas que expressam desprezo, crítica e afronta ao Senhor Jesus e à sua obra. Existem também cânticos em homenagem explícita aos demônios. Algumas letras são elaboradas por eles mesmos através de seus médiuns. São usadas em cultos satânicos para invocações e louvores aos espíritos das trevas
Entretanto, a grande maioria das músicas que conhecemos são simples expressões do sentimento e da inteligência humana. Têm seu valor artístico e cultural, mas o Diabo poderá se aproveitar também destas, principalmente quando houver danças sensuais e letras pecaminosas.
Existem, porém, músicas inspiradas pelo Espírito Santo. Os salmos bíblicos são os melhores exemplos. Eles são, em sua maior parte, expressões magníficas de louvor a Deus. Em outros casos apresentam confissões, lamentações, súplicas, profissões de fé, etc., mas sempre inspirados, motivados, pelo Espírito de Deus. Alguns salmos específicos parecem ter sido ditados pelo Senhor. São proféticos. Alguns deles anunciavam a vida e obra do Messias. É desse tipo de música que precisamos em nossas igrejas, e, graças a Deus, ele no-las tem dado.
O verdadeiro louvor é aquele produzido mediante tal inspiração. Não se trata de uma poesia composta pela alma. Não é mero resultado da inteligência e do sentimento, mas obra do Espírito Santo. Ele nos envolve, capacita o nosso espírito e usa nossa alma, inteligência e sentimentos apenas como instrumentos e canais da sua mensagem. O homem participa com sua vontade, sinceridade e gratidão, apresentando-se como um vaso limpo que possa conter a oferta do Espírito para Deus. Ainda que use suas próprias palavras, a inspiração e o poder serão do Espírito.
O verdadeiro louvor foi criado no céu e esta continua sendo a sua origem. Assim como o governo humano só aceita como pagamento o dinheiro que ele mesmo produz, Deus só aceita o louvor produzido pelo Espírito Santo. O que passar disso é falso. Não haveremos de convencê-lo por meio de "palavras persuasivas de sabedoria humana". Não será através de vocábulos eruditos que vamos alegrar seu coração.
O fogo do altar que ardia no tabernáculo foi aceso por Deus. Os sacerdotes ficaram então responsáveis por sua manutenção (Lv.9.24; 6.12-13). Quando os filhos de Aarão, Nadabe e Abiú, levaram fogo de outra origem ao santuário, foram mortos imediatamente (Lv.10.1-2). Hoje, pode ser que Deus não esteja matando fisicamente os que se chegam a ele com palavras falsas, mas tais pessoas já estão espiritualmente mortas.
O fogo é um dos símbolos do Espírito Santo. Precisamos mantê-lo aceso em nossas vidas. Isto se dá através da oração e da santificação. Suas chamas farão subir o incenso suave ao Senhor. Seu coração ficará satisfeito e ele nos abençoará. Quando falta o fogo do Espírito, tentamos acender outro fogo, motivando as emoções e o corpo físico. Dessa forma, podemos até realizar uma festa carnal, mas não faremos um culto onde os anjos possam louvar juntamente conosco.
"Não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito; falando entre vós em salmos, e hinos, e cânticos espirituais; cantando e salmodiando ao Senhor no vosso coração." (Efésios 5.18-19)



A Pessoa do Espírito Santo


       Duas palavras identificam a personalidade do Espírito Santo: Santo e Espírito.
  • Santo (do Grego Hagios): Venerável, Digno de Veneração, Sem pecado, Puro, Reto, Oposto a toda impureza.
  • Espírito (do Grego Pneuma): Vento, Sopro, Óleo, Respiração, Vida, Poder.

Quem é o Espírito Santo?

  • O Espírito Santo é a terceira pessoa da Trindade.
Ele é um com o Pai e o Filho. Nos textos abaixo podemos comprovar isto:
        (1) “Pai, Filho e Espírito Santo” (Mt 3.16,17;28.19).
       (2) “Ele é uma Personalidade com quem podemos nos comunicar e nos familiarizar. (Fp 2.1; 2 Co 13.13).
  • A presente tarefa do Espírito Santo na terra.
       (1) Consolar - Ele é o Consolador (do Grego Parakletos). Literalmente quer dizer: Aquele que intercede, que está ao lado, um Ajudador, um Advogado. (Jo 14.16,17; 15.26; 16.7).
       (2) Líder - (Diretor) da igreja (At 8.29, 30; 13.2-4; 16.6,7; 20.28).
  • Símbolos do Espírito Santo
       (1) Fogo - Purifica e refina (At 2.3; Is 4.4; Ex 13.21,22).
      (2) Água - Regenera, limpa, dá vida, dessedenta (Jo 7.38, 39; Is 44.3).
      (3) Vento - Invisível, Indescobrível, Indispensável, dá Vida, Irresistível (At 2.2; Jo 3.8).
      (4) Óleo - Unge, autoriza, escolhe, dá poder, cura (Lc 4.18; At 10.38).
      (5) Pomba - Pureza, lealdade, devoção, gentileza, inofensivo, terno amável (Mt 3.16, 17; Jo 1.32).
     (6) Selo - Segurança, proteção, direito de propriedade, garantia, como um selo lacrado de autoridade (Ef 1.13).
      (7) Penhor - Direito real, garantia, prova de pagamento (Ef 1.14).
  • As obras do Espírito Santo
       (1) Criador (Gn 1.2; Sl 104.30).
      (2) Doador da vida (Gn 2.7; Jó 27.3; 33.4; Jo 6.63; Rm 8.11; Ap 11.11).
       (3) Profeta - Profeta Máximo que inspira dons de profecia (2 Pe 2.21).
      (4) Milagres - Dá poder para milagres (Mt 12.28; 1 Co 12.9-11).
  • Sua natureza
       (1) O Espírito Santo é Eterno (Hb 9.14).
      (2) Onisciente - Tudo sabe (1 Co 2.10,11).
       (3) Onipotente - Todo poder (Lc 1.35; At 1.18).
      (4) Onipresente - Presente em toda parte (Sl 139.7-10).
      (5) Santo (Rm 1.4).
       (6) Bom (Sl 143.10).
  • O Espírito em relação ao Pai e ao Filho
       (1) Coopera na Obra da Igreja (1 Co 12.4-6).
      (2) Está no ato do batismo, junto com o Pai e ao Filho (Mt 28.19).
      (3) O mesmo Deus (At 5.3,4).
      (4) Reparte a graça com os santos, juntamente com o Pai e o Filho (2 Co 13.13).
       (5) Outro igual - Enviado pelo Pai e o Filho (Jo 14.16; 16.14,15).
  • O caráter do Espírito Santo
       (01) Intercede (Rm 8.27).
       (02) Fala (1 Tm 4.1; Ap 2.7).
       (03) Ouve (Jo 16.13).
      (04) Ensina (Jo 14.26; 1 Co 2.13).
       (05) Testifica (Jo 15.26).
      (06) Ama (Rm 15.30).
      (07) Conhece (1 Co 2.11).
      (08) Tem vontade própria (1 Co 12.11).
       (09) Pode ser entristecido (Ef 4.30; Is 63.10).
      (10) Convence (Jo 16.8).
       (11) Guia (Jo 16.13).
      (12) Pune e castiga (At 5.1-11).
       (13) Revela (1 Co 2.10).
       (14) Sonda - Penetra até as profundezas (1 Co 2.10).
       (15) Faz lembrar (Jo 14.26).
      (16) Convida (Ap 22.17).
      (17) Habita no crente em Jesus Cristo (1 Co 6.19).
      (18) Faz clamarem os corações (Gl 4.6).
  • Ele é um dom de Deus
       (1) Dado àqueles que pedem - àqueles que querem (Lc 11.13).
      (2) Deve ser recebido como um dom (At 2.38, 39).
       (3) Dado aos que obedecem a Deus (At 5.32).
      (4) Deus nos deu o Seu Espírito (1 Ts 4.8).
  • O Poder do Espírito Santo
       Quando o artigo definido (o, a, os, as) estiver ausente na língua grega, indica poder, dom ou manifestação do Espírito, em vez da Pessoa do Espírito em Si mesma. Indica o Dom em vez do Doador. A presença do artigo, portanto, indica a pessoa. O artigo está ausente, indicando, portanto, o poder, o dom ou as manifestações do Espírito nas seguintes passagens: Mt 1.18,20; Mc 1.8; Lc 1.15,35, 41, 67; 2.25; 3.16; 4.1; 11.13; Jo 1.33; 7.38,39; 20.22; At 1.2, 5; 4.8,31; 6.3,5; 7.55; 8.15,17,18; 9.17; 10.38; 11.16,24; 13.9,52; 19.2,6; Rm 5.5; 9.1; 14.17; 15.13,16; 1 Co 2.13; 6.19; 12.3; 2 Co 6.6; 1 Ts 1.5,6; 2 Tm 1.14; Tt 3.5; Hb 2.4; 6.4; 1 Pe 1.12; 2 Pe 1.21; Jd 20.



A PORNOGRAFIA ONLINE 
TORNOU-SE UMA DAS áreas mais lucrativas do comércio eletrônico (e-commerce). Estima-se que a receita chegue a bilhões de dólares. O número de pessoas que visitam sites de sexo a cada dia tem sido estimado em 60 milhões. Juntos, os cinco maiores sites de sexo tem mais visitantes que MSNBC.com e CNN.com combinados (canais de notícias). 2 Todos estes sites estão disponíveis a seus filhos a cada minuto da vida deles. E eles são fáceis de achar, em apenas alguns segundos.
A pornografia na Internet é tão extensa que é correto dizer que ela está aqui para ficar; e é provável que nunca seja impedida. A cada dia aproximadamente 400 novos web sites pornográficos são abertos na Internet de lugares como Tailândia e Rússia.3

Nos Estados Unidos, estima-se de 10 milhões de crianças ficam on-line todos os dias. Muitos são ávidos para fazer "amigos eletrônicos" com quem possam bater-papo. Em um recente estudo de aproximadamente 1500 crianças com idades entre 10 e 17, descobriu-se que uma em cada quatro foi exposta indesejavelmente a algum tipo de imagem de pessoas nuas ou pessoas realizando atos sexuais. Uma em 33 recebeu uma solicitação agressiva, significando que alguma pessoa na Internet as pediu para encontrar ou telefonar, ou as mandava correspondência, dinheiro ou presentes. 4

Se você não está convencido que a pornografia é um problema, dê uma olhada em seu jornal local. Os jornais comumente reportam incidentes em que indivíduos como um decano da Escola Divindade da Universidade Harvard, um executivo da Disney Internet, muitos professores universitários, professores de escolas, e outros cidadãos uma vez respeitados ao redor do país foram "flagrados" acessando sites de pornografia na Internet.5
Em "Pornography, Main Street to Wall Street", (Pornografia, Principal Via Para a Wall Street) H. W. Jenkins reporta que o Dr. Mark Lasher, um sócio-fundador da Aliança Cristã para a Recuperação Sexual (é ele mesmo um recuperado do vício do sexo), pronunciou aos ouvintes de um congresso ano passado: "Muitos na comunidade médica acham que uma substância, para viciar, deve criar uma tolerância química. Os alcoólicos, por exemplo, com o passar do tempo devem consumir mais e mais álcool para alcançar o mesmo efeito. Novas pesquisas, como a dos Doutores Harvey Milkman e Stan Sunderwirth, demonstraram que a fantasia sexual e atividade, por causa das químicas cerebrais produzidas naturalmente, têm a habilidade para criar a tolerância do cérebro ao sexo. Eu tenho tratado mais de mil homens e mulheres viciados. Quase todos começaram com a pornografia."6
Jenkins continua: "A Internet faz com que as imagens pornográficas sejam mais facilmente acessíveis, e virtualmente com variedade ilimitada. Seria um milagre se as crianças não estivessem encontrando essas coisas, mesmo que isso significasse ativar os 'filtros' providenciados por seus pais ou seus provedores de Internet... Se a exposição intensifica a tolerância, e a tolerância piora o problema, ter imagens pornográficas ilimitadas de fácil
alcance em cada computador é como produzir efeitos sociais que ainda não levamos em conta."

A História de David
Um problema que a mãe de David não encarou é a pornografia na Internet e se David está ou não gastando tempo navegando através dos muitos sites na Internet onde há imagens gráficas de pessoas tendo relações. Janet, a mãe de David, não pensou muito sobre isso, embora tenha ouvido falar sobre isso de tempos em tempos. Ela certamente soube de pessoas que perderam seus empregos por causa disso.

A relação de David com sua mãe é ótima. É boa o bastante para que ele possa conversar com ela sobre a maioria dos desafios que ele encontra diariamente incluindo drogas e sexo. Mas é bom o bastante para falar sobre pornografia? Se David tivesse um problema com pornografia, poderia dizer "Ei, mãe, preciso conversar com a senhora sobre algo que está me incomodando". Ele ficaria muito envergonhado? Há uma excelente probabilidade de que ele esconderia o problema.
Vamos um passo adiante. Se seu vizinho tivesse um problema com a pornografia na Internet, você acha que ele ou ela pediria ajuda a você? E seu cônjuge? E você? Conseguiria reunir a coragem para falar com o Senhor em oração? Aonde você vai quando tem um problema tão delicado, pessoalmente humilhante e degradante como o uso da pornografia? Há alguém em nossa organização que estaria desejoso de ouvir sem criticar ou, o mais importante, sem fofocar sobre isso? Um membro de igreja com vício em pornografia seria alvo de fofocas.
A mãe de David acreditaria se visse um garoto de 12 anos com pornografia? No dia seguinte após o trabalho Janet perguntou a sua filha Beth se ela já tinha visto sexo na Internet.
"Com certeza",Beth respondeu.
Janet gelou. "Como isso aconteceu?"

A história de Beth foi parecida com a que Janet tinha lido em um jornal. "Eu estava no laboratório de computadores na escola, procurando informação sobre câncer. Eu tive a informação e estava só olhando para ver o que poderia encontrar sobre o tópico. Enquanto estava navegando pela Internet parecia que eu passava por mais fotos de pessoas tendo relações sexuais do que informação sobre câncer".

A mãe de Beth a pediu para ir ao computador e mostrá-la como acontecia. Ela andou rapidamente em direção ao computador, clicou o mouse algumas vezes, olhou para sua mãe e disse "OK, o que você quer que eu faça?" ·
De braços cruzados Janet disse, "Você me disse que sabe como encontrar fotos sujas na Internet; como eu tenho que ver para crer, mostre me! Eu não acredito no que está dizendo."

Beth encolheu os ombros e disse, "Mãe, qualquer um pode fazer. É simples." Beth rapidamente digitou algumas palavras em seu computador, e Bingo! Uma janela depois da outra começou a aparecer rapidamente embora os dedos de Beth não estivessem no mouse ou no teclado. Automaticamente foto após foto apareciam.
"Desligue! Eu não quero ver essas coisas", disse Janet. Beth desligou e deu meia-volta em sua cadeira para encarar sua mãe. Janet perguntou a Beth se ela freqüentemente ia para a Internet procurando pessoas fazendo sexo. "Mãe, eu nunca faço. Você me pediu para mostrar a você, e eu mostrei", Beth a repreendeu.
"Bem, como você fez aquilo?" Perguntou Janet.
"Olhe, Mãe", Beth explicou, "apenas digite uma palavra e aperte a tecla Enter."
É muito simples. Nossos filhos, nossos cônjuges, nossos empregados, os professores de nossas crianças - todos nós que temos computadores com acesso à Internet temos disponível muitos diferentes websites que têm conteúdo sexual. Uma pessoa poderia gastar 24 horas por dia e provavelmente não visitaria todos eles em um ano. A mãe de David tinha que saber se ele estava acessando sites pornográficos na Internet. Por alguma razão ela não teve a coragem para perguntá-lo diretamente, embora tivesse notado que ele passava muito tempo em seu quarto com a porta fechada enquanto navegava na Internet. Ela não tinha pensado sobre pornografia até a experiência com Beth.
Uma tarde ela perguntou à Beth se havia algum jeito de saber se alguém tinha estado olhando os sites pornográficos no computador. Beth disse, "Certo, isso é fácil", e prosseguiu para mostrá-la com fazer isso. Depois de aprender como examinar o computador de David para ver quais sites ele tinha visitado na Internet, sua mãe foi ao seu quarto uma noite quando ele tinha saído. Ela fez as coisas que Beth a tinha ensinado e para seu horror ela viu que David tinha visitado centenas de diferentes sites de sexo. Levaram dias para que ela conseguisse coragem o bastante para conversar com ele sobre isso, mas finalmente conseguiu. David admitiu. Ele assegurou-a de que não era um problema. Ela pediu-lhe para não fazer mais isso, e ele afirmou que não faria.
A história não acabou para David. Se ele visitará mais sites pornográficos ou não é uma questão que não será respondida até que sua mãe comprometa-se a monitorar suas atividades na Internet. Se a exposição à pornografia que ele foi submetido se transformará em um problema 10, 20, ou 40 anos mais tarde na vida é especulação. Ele viu as imagens, e elas ficarão com ele por toda a vida.

O âmbito do problema
A pornografia na Internet é tão extensa que deveria horrorizar você. Uma pesquisa da Media Matrix, Inc., uma companhia americana que análisa a audiência na Internet, detectou que em casas com acesso a Internet o seguinte percentual de tempo foi gasto em sites pornográficos durante Dezembro de 2000: 7

Canadá
33
Austrália
33
U.S.
31
Alemanha
29
França
25
Inglaterra
25
Japão
21

Se nossa descrição de pornografia na Internet parece impetuosa, não o é. É um negócio sério, e devemos aceitá-lo imediatamente. Deixar crianças acessarem o computador sem supervisão pode ser tão perigoso quanto cheio de expectativa viver dentro de uma livraria para adultos sem olhar. Dizendo de outro jeito, você iria a uma livraria local para adultos e compraria 100 vídeos e 500 outras revistas pornográficas, colocaria na estante de livros no quarto de seu filho, e pediria a ele para não olhá-los? É claro que não. Então faria isso com a Internet?
Se seus filhos têm computadores com acesso à Internet, aprenda como supervisionar suas atividades na Internet. Se você não sabe como executar um computador, então aprenda. Peça a um amigo para mostrar como controlar atividades na Internet. Converse com seus filhos. Planeje o que você fará. Se você suspeita que há um problema com seu cônjuge, pergunte a ele ou ela; não com críticas, mas com amor. Procurem juntos obter ajuda para este problema crítico.
Pornografia e Educação Cristã
Por Niels-Erik Andreasen,
presidente, Universidade de Andrews
A Pornografia é terrivelmente errada, porque desvirtua as pessoas e ultimamente as destrói. O pior de tudo é a pornografia infantil, pois destrói o corpo e a alma das crianças que ainda não experienciaram sua própria identidade e sexualidade. Por estas razões, todo cristão que se compromete resistirá e confrontará todas as expressões de pornografia e produções de material pornográfico, se destinado ao público ou para uso privado. A educação cristã deve usar sua considerável influência sobre as mentes dos estudantes tanto nas salas de conferência quanto nas residências universitárias para afirmar sua posição cristã. A educação cristã deve usar sua considerável influência sobre as mentes dos estudantes nas leituras em classe e casa para afirmar sua posição cristã.
É um assunto difícil para esposos ou esposas cujos cônjuges estão viciados em pornografia. Esse tipo de atividade freqüentemente resulta na perda do emprego. O que eles podem fazer? Onde um membro de igreja pode encontrar ajuda? Pense sobre isso seriamente. A pornografia é disponível a todos, inclusive aos oficiais da igreja. É um terreno traiçoeiro.
Pesquisas mostram que os efeitos da pornografia são mistos.Um recente estudo informou sobre uma pesquisa dirigida a jovens mulheres com idades entre 14 a 18 anos. Foi examinado. Desse estudo, 29,7 % tinha visto filmes com aviso de cenas impróprias, e isso foi associado a um aumento no risco de ter múltiplos parceiros sexuais, sexo mais freqüente, menos uso de contraceptivos, um forte desejo para conceber, e maior proporção de infecção transmitida sexualmente.8
Uma vez que você, seu cônjuge, ou alguém tenha superado com sucesso o vício sexual na Internet, leve em consideração que ainda terão que voltar para seus computadores para trabalhar. Como você se sentaria e completaria seu trabalho num instrumento através do qual você sabe que tem acesso ilimitado à coisa que quase o arruinou? É como sentenciar um alcoólico a trabalhar em uma loja de bebidas.
Uma chamada à ação
O problema da pornografia não é apenas sobre "eles"; estamos incluídos também. Recente pesquisa conduzida sobre uma amostra de cristãos revelou que 36% tinham visitado web sites explícitos; quase a metade os tinha visitado semanalmente ou algumas vezes por mês. Apenas a metade estava ciente de que seu cônjuge sabia que eles estavam acessando esses sites.

Os Pastores precisam ser treinados em relação aos perigos do vício sexual e pornográfico. É importante discursar o tópico do púlpito. Precisamos de sessões em pequenos grupos em que orações de intercessão sejam feitas ao Senhor. Precisamos providenciar treinamento específico para conselheiros cristãos em nossas universidades e faculdades. Precisamos localizar os recursos para fornecer a membros, não-membros, e mesmo a oficiais uma linha para a qual possam ligar para fazer perguntas com absoluto anonimato e obter assistência. Também precisamos realizar pesquisas nesta área entre nossos membros e oficiais para entender melhor a extensão do problema e aprender as abordagens que foram descobertas ser efetivas.
Pensando nos mais jovens, a responsabilidade fundamental de proteger as crianças dos assédios sexuais on-line cai sobre os pais. Setenta por cento dos assédios pela Internet ocorrem nos computadores de casa. 9
Semelhante a uma infecção que ameaça o corpo de nossa igreja, a pronografia precisa tratamento imediato.


_________________________
1 R. A. Javier, W. G. Herron, and L. Primavera, "Violence and the Media: A Psychological Analysis," International Journal of Instructional Media 25:4 (1998): 339-356.
2 G. Webb, "Sex and the Internet," Yahoo! Internet Life 7, No. 5 (May 2001): 88-97.
3 J. Hughes, "Protecting Kids From Porn," Christian Science Monitor, Mar. 21, 2001, p. 11.
4 Ibid.
5 H. W. Jenkins, "Pornography, Main Street to Wall Street," Policy Review 105 (February/ March 2001): 3-11.
6 Ibid.
7 A. Wilson-Smith and S. Deziel, "Canadian Peepers-No. 2 in the World!" Maclean's, Apr. 2, 2001, p. 13.
8 G. M. Wingood et. al., "Exposure to X-rated Movies and Adolescents' Sexual and Contraceptive-related Attitudes and Behaviors," Pediatrics 107, No. 5 (May 2001): 1116-1119.
9 Christian Science Monitor, "Kids and Smut on the Web," June 19, 2000, p.

_________________________
Gary L. Hopkins é diretor-assistente do Departamento de Saúde da Conferência Geral e diretor do Instituto para Prevenção de Vícios na Universidade de Andrews. E-mail: 

Joyce W. Hopp é decana da Escola de Profissões Aliadas na Universidade de Loma Linda, Califórnia.
                      A predestinação



Predestinação – o que é e a quem se refere?
“Predestinar” significa planejar ou determinar o destino. Este verbo se encontra na bíblia apenas nas seguintes passagens:
“Porque os que dantes conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos; e aos que predestinou, a estes também chamou; e aos que chamou, a estes também justificou; e aos que justificou, a estes também glorificou”. (Rm.8.29-30).
“Como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis diante dele em amor; e nos predestinou para sermos filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade... Nele, digo, no qual também fomos feitos herança, havendo sido predestinados conforme o propósito daquele que faz todas as coisas segundo o conselho da sua vontade.” (Ef.1.4,5,11)
A teoria calvinista a respeito da predestinação diz que Deus escolheu os que haviam de se salvar e condenou os demais à perdição eterna, independente do desejo dos indivíduos. É bom observar que os textos acima não afirmam tal coisa. Tais declarações calvinistas me parecem contrárias ao ensino bíblico geral bem como ao caráter de Deus expresso na bíblia.

Como podemos compreender a predestinação bíblica e relacioná-la ao livre-arbítrio humano?

Antes da fundação do mundo, Deus já sabia quem haveria de crer em Cristo e quem haveria de rejeitá-lo. Para os que o aceitariam, ele fez um plano. Ele determinou que eles seriam seus filhos, semelhantes a Cristo. A predestinação se baseia na presciência (IPd.1.2) e não numa escolha soberana de Deus. Predestinar é planejar. Deus tem um plano de salvação, mas isso não significa escolher quem será salvo. Por exemplo, a arca de Noé estava predestinada a flutuar sobre as águas do dilúvio, mas quem seriam seus ocupantes? Era uma questão de decisão individual.
A predestinação bíblica sempre se refere a grupos, conforme observou o Pr. Silas Malafaia. Seus verbos e pronomes sempre estão no plural. O indivíduo deve escolher a qual grupo quer pertencer. Deus predestinou Israel para uma missão: trazer Jesus ao mundo. Também predestinou a igreja para o céu e os ímpios para o inferno.
“Os ímpios serão lançados no inferno, e todas as nações que se esquecem de Deus”. (Salmo 9.17).
Se considerarmos o versículo acima como uma determinação que deixa o indivíduo sem escolha, então não precisaríamos mais pregar o evangelho, pois todos os ímpios já estão condenados. Sabemos, porém, que cada indivíduo ainda tem chance de deixar a impiedade e se converter ao evangelho. Quando, porém, Jesus voltar, todos os que forem ímpios irão para o inferno e todos os que forem justos irão para o céu, pois assim estava predeterminado, não para o indivíduo mas para o tipo de pessoa que ele escolheu ser.
A doutrina da eleição é bíblica, mas não elimina o livre-arbítrio. Afinal de contas, não se costuma eleger alguém que não deseja ser eleito. A eleição realizada por Deus não foi algo individual, mas coletiva. Cristo é o eleito de Deus e nós fomos eleitos NELE (Ef.1.4). Quem estiver EM Cristo é eleito e todos quantos quiserem podem se incluir nesse grupo. É como alguém que entra para o partido do governo, mesmo após as eleições. O indivíduo usufrui dos efeitos da eleição e governa juntamente com O ELEITO.
Sabemos que Israel era a raça eleita de Deus no Velho Testamento. O que dizer dos cananeus? Sabemos que eram malditos, condenados, predestinados a tudo de ruim que pudesse existir. Contudo, mesmo naquele contexto, um indivíduo cananeu podia escapar da predestinação de seu povo e entrar na predestinação de Israel. Foi exatamente o que aconteceu com Raabe, a meretriz, que se converteu ao Deus de Israel.

A universalidade do pecado humano e da graça divina.

Na epístola ao romanos, Paulo se esforça para demonstrar a universalidade do pecado. Não era admissível que alguém se considerasse uma exceção, como se não fosse um pecador aos olhos de Deus. Da mesma forma, não é admissível que alguém se considere fora do propósito divino de salvação. Pelo que está escrito, entendemos que Paulo consideraria absurda tal idéia. Ele insiste que o pecado atingiu a todos e a salvação também é para todos.
“Justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo, para TODOS e sobre todos os que crêem, porque NÃO HÁ DISTINÇÃO, pois TODOS pecaram e carecem da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus”. (Rm.3.22-24).
Se consideramos universal a declaração de “todos pecaram”, não podemos negar a universalidade de todo o contexto, de modo que a graça salvadora e a justificação estejam disponíveis para todos. Sabemos que só os que crêem é que serão salvos, mas todos podem crer. Caso contrário, Jesus não mandaria que se pregasse o evangelho a toda criatura.

Depravação total – incapacidade de crer e decidir?

Os calvinistas afirmam que o ser humano, em seu estado de morte espiritual, não tem condições de crer em Deus nem aceitar sua oferta de salvação. Ao dizerem isso, tem em mente a morte física como padrão. Um cadáver não tem condições de crer nem escolher. Entretanto, a morte espiritual não guarda perfeita semelhança com a morte física, pois, se assim fosse, o fato fato de estarmos “mortos para o pecado” (Rm.6.11) significaria que somos incapazes de pecar. Sabemos que não é assim. Da mesma forma, embora mortos, separados da vida de Deus, os ímpios não são incapazes de se arrependerem, de crerem no evangelho ou de escolherem a vida.
Vejamos o que Jesus disse a um grupo de judeus: “E o Pai que me enviou, ele mesmo tem dado testemunho de mim. Vós nunca ouvistes a sua voz, nem vistes a sua forma; e a sua palavra não permanece em vós; porque não credes naquele que ele enviou. Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna; e são elas que dão testemunho de mim; mas não quereis vir a mim para terdes vida.” (João 5.37-40).
Aqueles judeus estavam mortos espiritualmente; tanto é assim, que Jesus lhes ofereceu vida. Entretanto, tal condição de morte espiritual não representava incapacidade de crer, pois Jesus lhes repreendeu por sua incredulidade. Sua morte espiritual também não significava ausência de livre-arbítrio. Jesus lhes disse: “NÃO QUEREIS vir a mim para terdes vida”. Outros mortos quiseram e foram vivificados.

Perseverança dos santos – automática e irreversível?

Se a salvação dependesse única e exclusivamente de Deus, seria natural que todos os escolhidos para a salvação perseverassem até o fim. Mas, como sabemos que a salvação depende também da vontade humana, deduzimos que o homem pode também rejeitá-la após tê-la abraçado. O homem pode cair da graça divina, conforme afirma o apóstolo Paulo aos Gálatas:
“Eis que eu, Paulo, vos digo que, se vos deixardes circuncidar, Cristo de nada vos aproveitará. E de novo testifico a todo homem que se deixa circuncidar, que está obrigado a guardar toda a lei. Separados estais de Cristo, vós os que vos justificais pela lei; da graça decaístes”. (Gal.5.2-4).
O apóstolo escreveu para cristãos verdadeiros. Eles estavam inclinados a adotarem a lei judaica como condição para a salvação. Se assim fizessem, e talvez alguns já tinham feito, eles teriam caído da graça, estariam separados de Cristo e ele de NADA lhes aproveitaria. É óbvio que não estariam salvos. Não é correto afirmar que, se não estariam salvos é porque nunca estiveram. Paulo não pensava desta forma. Se pensasse, não lhes teria enviado uma epístola. O apóstolo haveria de escrever doutrinas e admoestações para pessoas que nunca foram salvas?
De fato, elas eram salvas e corriam o risco de se desviarem. A estas mesmas pessoas, Paulo continua advertindo:
“Ora, as obras da carne são manifestas, as quais são: a prostituição, a impureza, a lascívia, a idolatria, a feitiçaria, as inimizades, as contendas, os ciúmes, as iras, as discórdias, as dissensões, as facções, as invejas, as bebedices, as orgias, e coisas semelhantes a estas, contra as quais vos previno, como já antes vos preveni, que os que tais coisas praticam NÃO HERDARÃO o reino de Deus”. (Gal.5.19-21).
Se a perseverança dos santos fosse algo automático e irreversível, que dependesse apenas de Deus, o Novo Testamento não estaria repleto de advertências. Afinal, o Novo Testamento não precisaria ser tão extenso, se tudo já estivesse predeterminado por Deus para cada um de nós, de modo que nada pudéssemos fazer ou escolher para mudar nosso rumo espiritual.
As Escrituras estão repletas de textos CONDICIONAIS. Deus estabelece planos que vão se cumprir em nós somente SE satisfizermos uma série de condições pré-estabelecidas. Senão, eles se cumprirão em outras pessoas que atenderão aos requisitos divinos.
Se a situação de cada indivíduo estivesse predeterminada, os textos bíblicos teriam afirmações incondicionais, visto que aconteceriam de qualquer forma. “Eu sou a videira; vós sois as varas. Quem permanece em mim e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer. Quem não permanece em mim é lançado fora, como a vara, e seca; tais varas são recolhidas, lançadas no fogo e queimadas. Se vós permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes, e vos será feito” (João 15.5-7).
Aquela vara que não permaneceu na videira era um verdadeiro cristão, pois esteve ligado a Cristo. No entanto, resolveu abandoná-lo. Jesus estava certo dessa possibilidade e, por isso, estava advertindo seus discípulos.
“Porque nos temos tornado participantes de Cristo, se é que guardamos firme até o fim a nossa confiança inicial” (Heb.3.14). O autor tinha dúvidas sobre sua salvação? Não, mas estava consciente sobre a necessidade de sua perseverança e que esta não seria automática nem irreversível.
“Se é que permaneceis na fé, fundados e firmes, não vos deixando apartar da esperança do evangelho que ouvistes, e que foi pregado a toda criatura que há debaixo do céu, e do qual eu, Paulo, fui constituído ministro” (Col.1.23).
“Dirás então: Os ramos foram quebrados, para que eu fosse enxertado. Está bem; pela sua incredulidade foram quebrados, e tu pela tua fé estás firme. Não te ensoberbeças, mas teme; porque, se Deus não poupou os ramos naturais, não te poupará a ti. Considera pois a bondade e a severidade de Deus: para com os que caíram, severidade; para contigo, a bondade de Deus, se permaneceres nessa bondade; do contrário também tu serás cortado. E ainda eles, se não permanecerem na incredulidade, serão enxertados; porque poderoso é Deus para os enxertar novamente” (Rm.11.19-23).
Os escritores do Novo Testamento se mostram preocupados e temerosos em relação à condição espiritual dos irmãos. Se nosso destino espiritual estivesse traçado e fosse inalterável, eles não se preocupariam.
“Pois não quero, irmãos, que ignoreis que nossos pais estiveram todos debaixo da nuvem, e todos passaram pelo mar; e, na nuvem e no mar, todos foram batizados em Moisés, e todos comeram do mesmo alimento espiritual; e beberam todos da mesma bebida espiritual, porque bebiam da pedra espiritual que os acompanhava; e a pedra era Cristo.
Mas Deus não se agradou da maior parte deles; pelo que foram prostrados no deserto. Ora, estas coisas nos foram feitas para exemplo, a fim de que não cobicemos as coisas más, como eles cobiçaram. Não vos torneis, pois, idólatras, como alguns deles, conforme está escrito: O povo assentou-se a comer e a beber, e levantou-se para folgar. Nem nos prostituamos, como alguns deles fizeram; e caíram num só dia vinte e três mil.
E não tentemos o Senhor, como alguns deles o tentaram, e pereceram pelas serpentes. E não murmureis, como alguns deles murmuraram, e pereceram pelo destruidor. Ora, tudo isto lhes acontecia como exemplo, e foi escrito para AVISO NOSSO, para quem já são chegados os fins dos séculos. Aquele, pois, que pensa estar em pé, olhe não caia.” (ICo.10.12).
“Mas temo que, assim como a serpente enganou a Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos entendimentos e se apartem da simplicidade e da pureza que há em Cristo” (IICo.11.3).
“Ora, quero lembrar-vos, se bem que já de uma vez para sempre soubestes tudo isto, que, havendo o Senhor salvo um povo, tirando-o da terra do Egito, destruiu depois os que não creram”. (Jd.5).
“Temo a vosso respeito não haja eu trabalhado em vão entre vós” (Gal.4.11).

O grupo e o indivíduo

Na história de Israel, verificamos que o plano de Deus para a nação estava em execução. Não obstante, muitos indivíduos se excluíram deste processo. O mesmo pode acontecer na igreja, hoje.
O autor da carta aos hebreus parece ter em mente este fato ao escrever: “Portanto, tendo-nos sido deixada a promessa de entrarmos no seu descanso, temamos não haja algum de vós que pareça ter falhado.
Porque também a nós foram pregadas as boas novas, assim como a eles; mas a palavra da pregação nada lhes aproveitou, porquanto não chegou a ser unida com a fé, naqueles que a ouviram.
Porque nós, os que temos crido, é que entramos no descanso, tal como disse: Assim jurei na minha ira: Não entrarão no meu descanso; embora as suas obras estivessem acabadas desde a fundação do mundo” (Heb.4.1-3).
Todos os israelitas estavam predestinados para participarem do propósito divino, mas não eram obrigados a isso.
O endurecimento de Israel como nação parece ter sido um ato divino. Entretanto, isto não impediu que muitos israelitas, individualmente, agissem de modo diferente da tendência nacional. Os apóstolos de Jesus, e também Paulo, eram judeus, mas usaram seu direito de escolha para aceitarem o evangelho.
Embora Paulo tenha se convertido em situação nada convencional, não podemos concluir que ele não usou seu livre-arbítrio. Em seu testemunho, ele disse: “Não fui desobediente à visão celestial”. Então, poderia ter sido (At.26.19).

O livre-arbítrio

A bíblia contém uma série de textos em que o direito humano de escolha fica claro:
Adão e Eva, no jardim do Éden, podiam escolher o fruto que comeriam. Escolheram a desobediência e foram castigados por causa dela. Se estivessem predestinados a pecar, Deus não os condenaria.
Depois vieram Caim e Abel. Deus deixou claro para Caim que, se ele mudasse sua atitude, sua oferta poderia ser aceita (Gn.4.7). Por outro lado, havia a opção pelo pecado. Se tudo estivesse predestinado e predeterminado por Deus, por quê o Senhor haveria de alertá-lo? É bom observarmos que Caim estava morto espiritualmente, mas isso não significava incapacidade de ouvir a voz de Deus, crer e decidir.
Outras passagens interessantes são estas:
“Mas, se vos parece mal o servirdes ao Senhor, escolhei hoje a quem haveis de servir; se aos deuses a quem serviram vossos pais, que estavam além do rio, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais. Porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor” (Js.24.15).
“O céu e a terra tomo hoje por testemunhas contra ti de que te pus diante de ti a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência” (Dt.30.19).

A realidade da apostasia

Um filho pode deixar de ser filho? Não, mas isso não significa que ele será salvo. Os israelitas foram chamados de filhos de Deus. “A eles pertence a adoção...” (Rm.9.4). Vejamos, porém, o que Jesus disse:
“Também vos digo que muitos virão do oriente e do ocidente, e reclinar-se-ão à mesa de Abraão, Isaque e Jacó, no reino dos céus; mas os filhos do reino serão lançados nas trevas exteriores; ali haverá choro e ranger de dentes” (Mt.8.11-12).
Assim também, na igreja, não basta sermos filhos, precisamos ser obediente, fiéis até o fim.
Paulo disse que, nos útlimos dias, haverá grande apostasia (IITss.2.3). Esta palavra significa abandono da fé, desvio do caminho de Deus. Só o verdadeiro cristão pode apostatar-se. Aquele que nunca teve uma verdadeira experiência com o Senhor, não tem de quê se desviar. Além disso, os escritores bíblicos não estavam preocupados com os falsos quando escreveram as advertências já mencionadas.
Quando Pedro escreveu sobre os falsos mestres, ele deixou claro que se tratava de pessoas que haviam sido salvas, mas desviaram-se para a perdição.
“Mas houve também entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá falsos mestres, os quais introduzirão encobertamente heresias destruidoras, negando até o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição. (IIPd.2.1).
Na sequência, o apóstolo, deixa claro que, assim como Deus não poupou os anjos que pecaram, mas os lançou no inferno (2.4), assim acontecerá com estes homens que haviam escapado das corrupções do mundo pelo conhecimento do nosso Senhor Jesus Cristo (2.20), mas abandonaram o caminho reto (2.15), ou seja, apostataram-se. Antes de serem falsos mestres, tais pessoas eram verdadeiros cristãos. Porém, não foram perseverantes.

A graça de Deus é irresistível?

Se a graça fosse irresistível, todos os homens seriam salvos, visto que Deus amou o mundo (João 3.16), quer que todos os homens se salvem (ITm.2.4) e todos são alvo da sua graça, conforme Paulo escreveu a Tito (2.11).
Se nem todos se salvarão é porque resistem à graça de Deus. O Espírito Santo é o agente da salvação e muitos o resistem, como disse Estêvão:
“Homens de dura cerviz, e incircuncisos de coração e ouvido, vós sempre resistis ao Espírito Santo; como o fizeram os vossos pais, assim também vós” (At.7.51).
“Enquanto se diz: Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações, como na provocação” (Heb.3.15).

A soberania divina

A soberania divina está acima do livre-arbítrio, mas não para salvar ou condenar alguém sem que tal pessoa tenha direito de escolha. Por sua soberania, Deus usa a quem ele quer para que seus propósitos se cumpram na terra, mesmo que essas pessoas não queiram. Se elas serão salvas, é outro assunto, e dependerá do livre-arbítrio de cada um.
É verdade que Deus endurece o coração de algumas pessoas, em algumas circunstâncias, visando propósitos definidos. Entretanto, ele só faz isso com aqueles que lhe deram motivo, devido às suas próprias escolhas anteriores.
Se alguém rejeita o Senhor, ele poderá utilizar estas mesmas pessoas em alguma parte do seu plano, embora elas não venham a ser salvas. Faraó não era um servo de Deus. Por quê? Porque não quis. Estando definida sua posição, Deus o usou como instrumento para que o poder divino fosse conhecido pelos egípcios e pelos israelitas através das dez pragas.
Se alguém não quiser ser um vaso para honra, será um vaso para a desonra. De qualquer forma, poderá ser útil no plano geral de Deus. Foi o que aconteceu também com Judas Iscariotes.
Isto não significa que Faraó e Judas já estivessem predestinados a se perderem. Eles poderiam ter sido salvos apesar de tudo. O coração de Faraó foi endurecido, não no sentido de não crer em Deus, mas apenas no propósito de não deixar o povo de Israel sair do Egito.

As oportunidades que Deus oferece não fariam sentido num sistema predeterminado.

A cada dia temos novas oportunidades para obedecer ou para apostatar. E os apóstatas, têm oportunidade de se voltarem (guardadas as exceções de Heb.6.4-6). Isto mostra que a predestinação não anula a liberdade de escolha de cada um.
Os discípulos, escolhidos por Jesus, tinham oportunidade de abandoná-lo: “Quereis vós também ir?” (João 6.67). E, de fato, um deles se perdeu.
Pelo que a bíblia diz, deduzimos que Caim não foi salvo. Alguém poderia dizer que ele estava predestinado ao inferno. Porém, o próprio Deus foi alertá-lo, dizendo: “Se procederes bem, não é certo que serás aceito? Se, todavia, procederes mal, eis que o pecado jaz à porta; o seu desejo será contra ti, mas cumpre a ti dominá-lo” (Gn.4.7). Este versículo nos mostra claramente que nada está predeterminado. Caim teve a oportunidade de escolher o seu caminho para a salvação ou para a perdição.
O Senhor quer que todos se arrependam (At.17.30) e a todos dá tempo para o arrependimento. Se todos já estivessem predestinados ao céu ou ao inferno, por quê Deus haveria de dar oportunidades?
“Mas tenho contra ti que toleras a mulher Jezabel, que se diz profetisa; ela ensina e seduz os meus servos a se prostituírem e a comerem das coisas sacrificadas a ídolos; e dei-lhe tempo para que se arrependesse; e ela não quer arrepender-se da sua prostituição” (Ap.2.20-21).
Se essa misteriosa Jezabel estivesse predestinada ao inferno, Deus não lhe daria tempo para se arrepender. Se ela estivesse predestinada ao céu, teria se arrependido no tempo que Deus lhe deu.
Se sua condição de morte espiritual significasse incapacidade absoluta, Deus não lhe daria tempo para se arrepender, pois isto seria inútil. Se a graça fosse irresistível, então ela teria se arrependido.
Se Deus lhe oferecesse tempo sem lhe oferecer a graça salvadora, Deus seria incoerente como alguém que espera que um pássaro voe após ter lhe amputado as asas.

Riscos oferecidos pelo calvinismo

Escolher entre o calvinismo e o arminianismo pode parecer apenas uma questão de posicionamento teológico, teórico e acadêmico. Não é assim tão simples.
A crença numa predestinação individual e inevitável significa pensar que cada pessoa já tem seu futuro eterno escolhido por Deus, de modo que ela nada possa fazer para mudá-lo.
Entre os calvinistas, alguns defendem a tese de que todo os predestinados para a salvação serão arrebatados quando Jesus voltar, mesmo aqueles que forem surpreendidos na prática pecaminosa. Esse tipo de crença pode levar a uma vida sem santificação, colocando em risco a alma de quem assim vive.
Por outro lado, se tudo já está determinado, não é necessário muito esforço no evangelismo.
Tais atitudes são contrárias ao ensinamento de Jesus. Vejamos o que o Mestre ensinou sobre a sua vinda:
“Vigiai, pois, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor; sabei, porém, isto: se o dono da casa soubesse a que vigília da noite havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria minar a sua casa.
Por isso ficai também vós apercebidos; porque numa hora em que não penseis, virá o Filho do homem. Quem é, pois, o servo fiel e prudente, que o senhor pôs sobre os seus serviçais, para a tempo dar-lhes o sustento?
Bem-aventurado aquele servo a quem o seu senhor, quando vier, achar assim fazendo. Em verdade vos digo que o porá sobre todos os seus bens.
Mas se aquele outro, o mau servo, disser no seu coração: Meu senhor tarda em vir, e começar a espancar os seus conservos, e a comer e beber com os ébrios, virá o senhor daquele servo, num dia em que não o espera, e numa hora de que não sabe, e cortá-lo-á pelo meio, e lhe dará a sua parte com os hipócritas; ali haverá choro e ranger de dentes”. (Mt.24.42-51)
Jesus não estava falando de falsos crentes, mas de verdadeiros. Afinal de contas, o falso não precisa vigiar, pois está perdido de qualquer forma. O verdadeiro precisa vigiar, pois nada está predeterminado. Se o Senhor o encontrar na infidelidade, seu destino será a condenação.


A PRIMEIRA PALAVRA DE JESUS



"O texto para esta mensagem encontra-se no evangelho segundo São Lucas 23:33 e 34: "Quando chegaram ao lugar chamado Calvário, ali O crucificaram, bem como aos malfeitores, um à direita, outro à esquerda. Contudo Jesus dizia: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. Então, repartindo as vestes dele, lançaram sortes".


Esta é a primeira das sete últimas palavras que Jesus proferiu na cruz do Calvário. Imaginem comigo a cena: Três cruzes se projetam no horizonte. No meio está o Senhor Jesus; do lado direito uma ladrão e do lado esquerdo outro ladrão. Jesus morreu do jeito que sempre viveu. Veio a este mundo para buscar os pecadores. Viveu entre eles para poder alcançá-los, perdoá-los e transformá-los. E quando chegou a hora de morrer, morreu crucificado entre eles. E você pode vê-Lo aí, na hora da agonia.


Quando uma pessoa está para morrer, todos querem ouvir o que ele tem a falar. Jesus pronunciou sete palavras. A primeira, a quarta e a última palavras são orações que Ele dirige a Seu Pai. Ele ora, mantendo comunhão com Aquele de quem veio toda a Sua força para poder viver uma vida vitoriosa nesta terra. Ele começou Seu ministério em oração. E termina Seu ministério também em oração.


Meu amigo, ninguém pode sobreviver vitoriosamente nesta vida se não aprender a viver como Jesus. Dependendo constantemente do Pai, colocando a vida aos pés do Pai, recebendo a força do Pai.


Sabem por que Jesus viveu uma vida vitoriosa nesta Terra? Não porque era Deus. Quando Ele veio a esta Terra Ele fez um pacto com Seu Pai: não usaria Seus poderes divinos sem o consentimento do Pai. Então Ele aprendeu a viver uma vida dependente do Pai. Aí estava o segredo de Sua vitória. Sabe por que nós, às vezes, vivemos vidas derrotadas? Porque não aprendemos a depender do Pai como Jesus fazia.


"Pai" - disse Jesus na hora da morte. Tinha uma coroa de espinhos furando o Seu rosto, mas isso não O impedia de enxergar o amor de Seu Pai. Suas mãos estavam pregadas numa cruz, não podiam mais curar pessoas, mas Ele podia orar. Seus pés não podiam mais andar para alcançar o pecador. Mas isso não O impedia de orar. Seus discípulos O tinham abandonado. Ele não podia mais ensinar-lhes. Mas isso não impedia Jesus de orar.


Ah, queridos, às vezes, quando surgem dificuldades em nossa vida, quando perdemos o emprego ou quando um filho nosso sofre um acidente, o primeiro pensamento que nos assalta é o fato de que talvez Deus nos tenha abandonado. Talvez Deus tenha esquecido de nós. Jesus no meio do sofrimento, da dor, da agonia, da morte, perseguido, caçoado, insultado e sangrando, não permitiu que nada O impedisse de saber que Seu Pai O amava e que olhava para Ele.


Estou falando neste momento para alguém que está desempregado há muito tempo? Você é capaz de enxergar o rosto do Pai apesar de estar passando necessidade? Estou falando neste momento a alguém condenado à morte pela ciência médica? Sua enfermidade não tem mais remédio? Pergunto: Você é capaz de enxergar o rosto de Seu Pai apesar da ciência médica dizer que não há mais remédio para você? Os amigos o rejeitaram? Você foi traído pelas pessoas que mais amava? Todo mundo o abandonou? Sente-se solitário? E apesar disso tudo, é capaz de enxergar o rosto do Pai? Jesus o fez na cruz do Calvário. Sem amigos, abandonado pelos Seus discípulos, odiado pela multidão, castigado pelos soldados, acusado falsamente, crucificado injustamente, ferido, em agonia, era capaz de dizer: Pai, eu não Te vejo; está tudo escuro, mas sei que estás presente. Sei que estás aí. Somos capazes de fazer isto?


Pensemos agora num outro aspecto do texto bíblico. Na hora da agonia Jesus clama a Seu Pai, mas não o faz pedindo ajuda. Se você estivesse condenado à morte por alguma enfermidade, com certeza se ajoelharia para orar e pediria que Deus lhe devolvesse a saúde, não é verdade? Se você estivesse desempregado, oraria a Deus pedindo que lhe desse um novo emprego, não o faria? E se você estivesse na prisão, com certeza pediria que Deus lhe devolvesse a liberdade.


Mas aí estava Jesus cravado numa cruz. Sua primeira palavra podia ter sido: "Pai, tira-me daqui, liberta-me, acalma minha dor". Ou como Pedro quando estava se afundando: "Senhor, salva-me". Mas na hora da agonia Jesus não ora por Ele, ora pelos outros. E não é por Seus amigos ou por Seus familiares ou por cidadãos bons. Sabe por quem ora? Pelos Seus inimigos, por aquele que O esbofeteia, por aquele que prega Suas mãos, por aquele que cospe em Seu rosto, por aquele outro que coloca a coroa de espinhos em Sua fronte. Jesus ora pelos Seus inimigos e pede que Deus lhes perdoe.


Ah, meu amigo, na cruz do Calvário, Jesus vive o que pregou. No sermão do monte, Ele diz: "Perdoai os vossos inimigos". E na cruz Ele vive Sua mensagem. Sai da teologia, da beleza das palavras e entra na realidade do perdão, pratica o que pregou.


Pergunto: Você é capaz de orar pelos seus inimigos? Talvez, se você está vivendo bem, com um bom saldo no banco, com boa saúde, com toda a família unida. Nessas circunstâncias talvez você até se anime a orar pelos seus inimigos. Mas condenado à morte por um câncer, sem um centavo no bolso, com a família feita em pedaços e todo mundo contra você, seria capaz de orar pelos seus inimigos?


Estou falando neste momento a alguém que não é capaz de perdoar alguém que lhe fez mal no passado? Vou mencionar agora porque é necessário perdoar, embora perdoar não seja sempre fácil. Na cruz, Jesus estava sofrendo, o sangue levava Sua vida gota a gota. Abandonado, esquecido pelos amigos, caçoado e insultado pelos inimigos, carregando o pecado de toda a humanidade, Ele experimentava um sofrimento mental, físico e espiritual profundo. E se Ele abrigasse em Seu coração mágoa por aquilo que as pessoas estavam lhe fazendo, o seu sofrimento seria maior. Ao perdoar, Ele não somente estava praticando a teoria de Sua pregação, Ele estava também aliviando a Sua dor. Sabem por quê? Porque o perdão beneficia mais a quem perdoa do que aquele que é perdoado. É isto que você tem que colocar em sua mente. Se por algum motivo não é capaz de perdoar alguém que o traiu, que o machucou, fez algo que marcou terrivelmente sua vida. Se você estiver guardando rancor em seu coração, com certeza não tem paz, vive um inferno cada vez que vê aquela pessoa. Seu espírito se envenena. Você pode estar vivendo um momento feliz, mas quando aparece aquela pessoa, estraga tudo.


Mas você sabia que a outra pessoa não está nem ligando para o que você sente? O único que está sofrendo é você. Então, quando você perdoar, ele não ganha nada, mas você expulsa o veneno de sua vida. O veneno da mágoa não machuca nem um pouquinho seu inimigo, mas perturba a sua vida. O seu coração torna-se um depósito de lixo, porque a mágoa, o ódio, o rancor e o ressentimento, tudo isso é lixo. E quando você consegue olhar para o outro sem sentir mais mágoa, nem rancor, você se liberta. O maior beneficiado pelo perdão é a pessoa que oferece o perdão, não a que o recebe.


Uma família me convidou uma noite para jantar, mas na metade da ceia o pai me levou a um canto e disse:" Pastor, está vendo aquela garota bonita? É a minha filha mais velha. Está fora da igreja e não quer saber mais nada de Jesus. Ela nasceu num lar cristão. Levei-a para a igreja quando era nenezinha e a apresentei ao Senhor. Cresceu na igreja, era ativa, mas um dia alguém a acusou injustamente. Ela nunca fez aquilo de que foi acusada. Mas o pastor não entendeu suas explicações e a disciplinaram. O pastor não dialogou com ela, não ouviu o que ela tinha pra dizer. Simplesmente a disciplinaram. Então ela disse: Pai, eu não fiz nada e me disciplinaram. Nunca vou perdoar esse pastor por ter feito isso comigo. Mas agora, já que fui disciplinada, vou fazer o que nunca fiz, pelo menos para que a disciplina seja justa".


"Então - disse aquele pai - minha filha começou a descer, descer, descer e não posso mais ver a minha filha machucando-se na vida. Ela tem feito coisas terríveis, mas eu sei que tudo isso é rancor e mágoa que ela guarda em seu coração. Pastor, por favor, fale com ela."


Tentei conversar, mas ela não quis ouvir muita coisa. Convidei-a para ir à igreja e ela apareceu lá, talvez por cortesia. Na hora do apelo a vi lutando e chorando sem poder responder ao apelo. O rancor e a mágoa eram muito grandes. Mas na sexta-feira, falei sobre o perdão e disse que a pessoa mais beneficiada com o perdão é a pessoa que perdoa, e não a perdoada. Olhando nos olhos dela, afirmei do púlpito: "Aquela pessoa que foi injusta com você não está mais aqui e nem sequer se lembra que você existe, mas de dia e de noite você está machucada e envenenada por aquele sentimento. O dia que você conseguir perdoar, finalmente se verá livre desse sentimento nocivo que não a deixa ser feliz.


E quando fiz o apelo, aquela garota se levantou e veio à frente, chorando. E suas lágrimas tiravam o lixo que guardava no coração. Por fim, podia dizer: Eu perdôo aquele homem. E o perdoou. E pediu para ser batizada novamente. Estava completamente livre da mágoa. O rancor saíra de seu coração. Era feliz.


Pergunto: Você já perdoou? Estou falando a alguém que não consegue perdoar o marido que a traiu, a mulher que o traiu, o pai que nunca o reconheceu como filho? Já perdoou o filho que jogou na lama o seu nome? O amigo que o traiu? É porventura o seu coração um depósito de lixo que só prejudica você?


O último pensamento do texto que quero analisar hoje é o resultado final da oração de Jesus. Ele orou pelos piores seres humanos que existiam, aqueles que O estavam matando e que não queriam saber nada com Ele. Você pensa que a oração de Jesus não foi respondida? Acompanhe-me esta noite a Jerusalém, 40 dias depois da morte de Jesus.


Pedro está pregando, e aqueles homens que crucificaram Jesus e que desde o ponto de vista humano nunca O aceitaram como Salvador, são tocados pelo Espírito Santo. A oração de Jesus na cruz por Seus inimigos é respondida. Ele orou por Seus inimigos e eles agora são transformados. Imagine aquele que colocou a coroa de espinhos na fronte de Jesus. Imagine-o correndo em direção a Pedro e dizendo:" Eu cravei a coroa na fronte de Jesus. Há perdão para mim?" E Pedro diz:" Arrependei-vos e batizai-vos e vossos pecados serão perdoados". Aquele que pregou as mãos de Jesus corre para Pedro e diz: Eu preguei as Suas mãos. Há perdão para mim? E Pedro diz: Se você está arrependido, há perdão. Aquele que cuspiu no rosto, corre e diz: Eu cuspi em Seu rosto. Há perdão para mim? E Pedro diz: Há sim, se você acreditar no poder salvador dEle. E naquele dia foram batizados 3 mil.


Quarenta dias antes estavam cuspindo em Seu rosto, pregando Suas mãos e Seus pés, insultando-O e xingando-O. Mas Jesus orou por eles e Deus respondeu à oração. Quarenta dias depois aqueles homens foram alcançados pelo evangelho salvador.


Estou pregando para alguém cujo marido ou esposa não quer saber nada de Jesus? Alguém cujo filho está se distanciando de Jesus? Tem você um amigo por quem já orou, orou, e ele continua indiferente com relação a Jesus? Continue orando. Ore pelos piores, ore por aqueles que na sua opinião não têm mais remédio. Se Deus respondeu à oração de Jesus, responderá a sua também e lhe entregará esse marido, essa mulher, esse filho, esse pai, esse amigo para Cristo. Ele o fará. Não perca o ânimo. Continue orando, continue suplicando, continue pedindo. Ele responderá a sua oração.


Minha mãe orou durante 34 anos pedindo que Deus transformasse o coração de meu Pai. Trinta e quatro anos orando por um homem que não queria saber nada de Jesus. E um dia, meu pai me escreveu um bilhete dizendo: "Filho, finalmente aceitei Jesus." E eu tive a alegria de batizar meu próprio pai.

Pergunto: Quanto tempo você está orando por seu filho? Quanto tempo você está orando para que Deus transforme o coração do seu marido? A minha mãe orou 34 anos. Há quanto tempo você está orando para que Deus transforme o coração daquele amigo?



Poderia você neste momento vir comigo à cruz do Calvário e dizer: "Senhor, foi por mim que entraste na agonia. Lá na cruz oraste por mim. Fui eu que te crucifiquei. Lá na cruz oraste por meu pai, por meu filho, por meu marido, por minha esposa. E se 40 dias depois 3 mil pessoas se entregaram a Ti, por que não podes transformar o coração daquela pessoa por quem estou orando?"


E se você sentir que na cruz do Calvário Jesus orou por você, se você quiser reconhecer a Jesus como seu Salvador, se quiser entregar-lhe a vida e aceitar a Palavra de Deus e o plano que Deus tem para a sua vida; se quiser unir-se um dia à Igreja de Deus nesta terra através do santo batismo, se quando Cristo voltar você quiser estar presente vou lhe pedir tome sua decisão agora.
ORAÇÃO


Querido Pai, há muita gente que abriu o coração a Ti esta manhã. Há muita gente que quer perdoar, que está orando por alguma pessoa especial e que precisa da Tua ajuda e de Teu poder. Por favor, vem e responde cada oração. Em nome de Jesus. Amém.
               
                A superioridade de Cristo

Texto: Lucas 9.18-22

Introdução: As pessoas viam Jesus pregando e curando em vários lugares. Contudo, não sabiam muito bem quem ele era.
Os mais bem informados achavam que ele era filho de José, o carpinteiro. Alguns, mais espirituais, achavam que ele era
um antigo profeta ressuscitado.

1- Opiniões bonitas, porém erradas.
Também nos nossos dias, as pessoas têm idéias erradas sobre Jesus. Dizem que ele é um mestre, um espírito iluminado,
um revolucionário, fundador de uma religião.

2- Quem é Jesus?
Jesus é o filho de Deus. Ele é superior a todos os profetas e a todos aqueles que são considerados “deuses”, guias, anjos,
santos ou entidades espirituais.

3- O que ele fez?
O texto fala sobre sua morte e ressurreição. Nenhum outro morreu por nós e, se morresse, não teria ressuscitado.

Conclusão: Precisamos reconhecer a superioridade de Cristo, renunciar a outros “salvadores” e ídolos, aceitar o sacrifício
de Cristo e fazer um compromisso com ele.

A VERDADEIRA ADORAÇÃO TRAZ A GLÓRIA DE DEUS
II Crônicas 5:11-15 - Quando os sacerdotes saíram  do lugar  santo 
(pois todos  os  sacerdotes  que  se  achavam  presentes se tinham 
santificado, sem observarem a ordem das suas turmas; também os le-
vitas que eram cantores, todos eles, a saber, Asafe, Remã, Jedútum 
e seus filhos, e seus  irmãos,  vestidos de linho fino, com címba-
los,  com alaúdes  e com harpas, estavam em pé ao lado oriental do 
altar, e juntamente com eles cento e vinte sacerdotes, que tocavam 
as  trombetas),  Quando  os  trombeteiros  e  os  cantores estavam 
acordes em fazerem ouvir uma só voz, louvando  ao  Senhor e dando-
lhe graças, e quando levantavam a voz com trombetas,  e  címbalos, 
e outros instrumentos de  música,  e louvavam  ao Senhor, dizendo: 
Porque ele é bom, porque a sua benignidade dura para sempre; então 
se encheu duma nuvem a casa, a saber,  a casa  do  Senhor, de modo 
que  os  sacerdotes  não  podiam ter-se em pé, para ministrar, por 
causa da nuvem; porque a glória do Senhor encheu a casa de Deus. 
- Contextualizar
               - O povo, junto com Salomão haviam acabado de  construir o
                 templo
               - Estavam levando os tesouros para o templo
               - E levavam a arca da aliança
               - O que havia na arca: as duas tábuas
                 "Na arca não havia coisa alguma senão as duas tábuas que 
Moisés ali tinha posto em Horebe,  quando  o Senhor fez   um pacto 
com os filhos de Israel, ao saíram eles do Egito." (V. 10)
- Todos temos em si uma sede de sentir a glória de Deus
- É natural
- Foi para isto que fomos criados
- Mas às vezes, dia após dia, continuamos vindo à Igreja
- Eu falo hoje a crentes
- E hoje é um culto especial
- É um culto para relembrarmos aquilo que Jesus fez por nós
- É a ceia do Senhor
- É uma ocasião especial para o adorarmos
- Quando falo de adoração não consigo deixar de pensar em João 4
  "Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros   adoradores  
  adorarão o Pai  em  espírito e em verdade; porque o Pai procu-
  ra a tais que assim o adorem. Deus é Espírito, e é  necessário 
  que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade." 
  (Jo 4.23-24)
- Deus não precisa ter simplesmente uma Igreja cheia
- Ele quer adoradores
- Adoradores que o adorem em Espírito e em verdade
- O texto que lemos hoje nos dá algumas  dicas  importantes para
  desfrutarmos da glória de Deus
1ª - Temos que entrar no Santo dos Santos
 - Os sacerdotes estiveram no santo dos Santos
 - o lugar santíssimo somente pode ser acessado por aqueles
   que lavaram suas vestes no sangue do cordeiro
 - é necessário ter Jesus
 - Mas também é necessário manter as vestes limpas
 - Purificar-se diariamente
 - Buscar a santificação 
   Hebreus 12:14 - Sem santificação ninguém verá a Deus
 - Vivemos num mundo impuro
 - Isaías teve esta visão ao deparar com Deus: "Ai de  mim! pois 
   estou perdido; porque sou  homem  de lábios impuros, e habito 
   no meio dum povo  de  impuros lábios; e os meus olhos viram o 
   rei, o Senhor dos exércitos!" (Isaías 6:5)
 - Isto nos  faz lembrar de uma coisa: não temos como nos santi-
   ficar a nós mesmos
 - Somos incapazes de fazer isto
 - Por isso devemos partir par o 2º passo
2ª - A dependência
 - Assim como sou incapaz de me salvar, também sou incapaz de me
   santificar a mim mesmo e muito menos de adorá-lo
 - Você com certeza já esteve num lugar onde o louvor não fluía
 - Posso buscar: "Buscar-me-eis e me encontrareis quando me bus-
   cardes de todo o vosso coração" (Jer. 29:13)
 - No entanto tenho que saber que dependo do Senhor
 - "...porque a sua benignidade dura para sempre..."
 - As vezes nos pegamos pensando que, só porque fazemos algo pa-
   ra o Senhor somos merecedores de um favor especial
 - Contudo não é assim
 - A verdadeira adoração que  traz  a  glória de Deus passa pela
   dependência
 - Dependo de Deus para adorá-lo em Espírito e em verdade
 - Não por força nem por poder, mas pelo Espírito (4:6)
3ª - A Obediência
 - A obediência é conseqüência da dependência
 - Quando nos damos conta de que dependemos, então só  nos resta
   ouvir aquilo que Ele diz
 - Estar sensível a ouvir a voz de Deus na condução da adoração
 - É ele quem está no controle
 - No final, o operar a glória será de Deus
 - E ele não depende de ajuda para isto
 - Algumas pessoas pensam que Ele precisa de uma linda voz
 - Mas ele só quer um coração sensível e obediente
 
4ª - Além de ser em Espírito, deve ser em verdade
 - Embora ache que seja difícil de fazê-lo  em Espírito  se  não 
   for em verdade
 - A vezes cantamos: "Tudo ó Cristo a ti entrego"
 - Mas quando Deus pede temos uma dificuldade
 - A lição do alpinista pendurado pela corda 
 - A sua motivação deve estar em Deus
 - Aqueles sacerdotes haviam se consagrado para fazer o trabalho
   do Senhor
 - Somente para Ele
 - E qui vamos ao próximo aspecto
6ª - A Exclusividade
 - Maldito o home que confia no homem
 - Hoje vemos até a frase: "O Super Astro da Música Gospel"
 - Parece que muitas vezes o foco está no homem
 - Não é pelo schow ou pelo espetáculo que a Glória  de Deus irá
   ser manifestada
 - Mas pelo coração adorador
 - História do homem banguela, careca, enrugado, mas que catava:
   "a minha alma está cheia de paz"
 - Esquecer do resto
 - Das dificuldades
 - Daqueles que buscam nosso mal
 - Do que temos que fazer logo mais ("basta a cada dia seu mal")
 - Da sujeira da casa
 - Do trabalho
 - Do irmão que está do lado
 - Comece a adorá-lo pelo que Ele é
 - Porque Ele é bom e sua benignidade dura para sempre.
Site: Estudos bíblicos;
O PARADOXO DA CRUZ
A soberania de Deus exibida na total submissão de Jesus Cristo.
Em 1 Coríntios 10:1-10, o apóstolo Paulo usou a história da nação de Israel para ilustrar um ponto muito interessante. Ele observa que os erros deles foram muitos porque, como nós, eles eram humanos pecadores que precisavam de um Salvador. Depois, no verso 11, ele diz:
"Ora, tudo isto lhes sobreveio como figuras, e estão escritas para aviso nosso, para quem já são chegados os fins dos séculos."
Foi por esta razão que a história de Israel foi cuidadosamente preservada nos livros do Velho Testamento — ela tem o objetivo de servir de instrução para nós hoje.
O maior erro que Israel cometeu — e continua a cometer junto com muitos bilhões de gentios — é deixar de compreender que o Messias de Israel foi (e ainda é) Deus em carne! Jesus de Nazaré foi infinitamente mais do que apenas um humilde carpinteiro da Galiléia e Suas palavras e obras trazem inegavelmente o testemunho de Sua divindade. Mas os líderes espirituais de Israel sempre esperaram um Messias humano que os livrasse e essa cegueira induzida por Deus (Romanos 11:25) no fim fará com que Satanás encarnado reine sobre Israel durante o Período da Tribulação.
Muito antes de a primeira molécula ser criada, nosso Deus onisciente e soberano sabia exatamente o que ocorreria no universo — até mesmo em detalhes infinitesimais — e, de modos como nossas mentes finitas não podem compreender, Seu plano eterno levou tudo em consideração. Portanto, de modo algum a rebelião de Satanás e a queda do homem da graça pegaram Deus de surpresa. Na verdade, ambos os eventos tiveram um papel fundamental na vinda de Seu Filho unigênito (João 3:16) para morrer pelos pecados do povo de Deus e essa mensagem gloriosa de esperança foi dada por um anjo a José com relação a Maria, sua esposa:
"E dará à luz um filho e chamarás o seu nome JESUS; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados." [Mateus 1:21].
Mas enquanto a alegria daquele filho primogênito ainda estava fresca no coração de Maria, ela recebeu um aviso da dor que a missão a ser realizada por aquele filho traria a ela:
"E Simeão os abençoou, e disse a Maria, sua mãe: Eis que este é posto para queda e elevação de muitos em Israel, e para sinal que é contraditado (e uma espada traspassará também a tua própria alma); para que se manifestem os pensamentos de muitos corações." [Lucas 2:34-35; ênfase adicionada].
Vemos o cumprimento dessa profecia ecoado nas palavras do apóstolo Pedro quando ele falou à multidão no Dia de Pentecostes:
"Homens israelitas, escutai estas palavras: A Jesus Nazareno, homem aprovado por Deus entre vós com maravilhas, prodígios e sinais, que Deus por ele fez no meio de vós, como vós mesmos bem sabeis; a este que vos foi entregue pelo determinado conselho e presciência de Deus, prendestes, crucificastes e matastes pelas mãos de injustos." [Atos 2:22-23].
Você entendeu? Jesus Cristo — o próprio Filho de Deus — foi 'entregue' por Deus, o Pai, de acordo com Seu plano eterno! A crucificação e subseqüente morte do Messias de Israel de modo algum foi um mero acidente na história, como afirmam muitos ateus.
O ato de rebelião de Adão resultou em um abismo infinito entre a humanidade e um Deus santo porque a absoluta perfeição não pode coexistir com a imperfeição. Esse princípio foi tratado pelo patriarca Jó:
www.MidiaGospel.Com.br - Portal gospel com notícias,música,videos,chat,bate-papo evangélico, pregações e muito mais acesse: www.midiagospel.com.br / www.estudosgospel.com.br / www.centraldepregadores.com.br
"Quem do imundo tirará o puro? Ninguém." [Jó 14:4].
Portanto, é totalmente impossível para o homem transpor esse abismo por seus próprios esforços O Senhor Jesus Cristo ensinou esse princípio na seguinte passagem:
"Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro somente males; e agora este é consolado e tu atormentado. E, além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem tampouco os de lá passar para cá." [Lucas 16:25-26].
Assim, se houvesse uma possibilidade de vida após a morte para o homem, ela teria de se originar com Deus, mas como pode Aquele que possui os atributos pessoais de santidade e justiça infinitas tolerar essas criaturas pecadoras? A verdade é que Ele não pode, de modo que alguma coisa tinha de ser feita para deixar de aplicar a pena pelos nossos pecados, que é a morte eterna e a separação definitiva de Sua presença. Mas isso leva à seguinte pergunta lógica: Como nossos pecados podem ser perdoados sem contemporização por parte de Deus?
"Eis que todas as almas são minhas; como o é a alma do pai, assim também a alma do filho é minha: a alma que pecar, essa morrerá." [Ezequiel 18:4].
"Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor." [Romanos 6:23].
Um Deus santo e justo exige a pena de morte pelo pecado. Portanto, o único modo para Ele poder perdoar qualquer um de nós pecadores é morrer como nosso substituto! Foi exatamente isso que Ele fez na pessoa de Seu Filho Jesus Cristo.
Nenhum ser humano finito pode compreender plenamente o conceito de um Deus trino e uno, mas a Bíblia revela que a divindade é formada de Deus o Pai, o Filho e o Espírito Santo: uma única Entidade que escolheu se manifestar em três personalidades distintas. Talvez o melhor exemplo desse fato seja mostrado na seguinte passagem:
"E, sendo Jesus batizado, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba e vindo sobre ele. E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo." [Mateus 3:16-17].
Após Jesus Cristo, Deus o Filho, ser batizado, o Espírito Santo de Deus desceu sobre Ele "como uma pomba" e Deus o Pai falou audivelmente do céu identificando-O como Seu Filho. O batismo é um rito de identificação em que os crentes publicamente se identificam com Jesus Cristo em Sua morte, sepultamento e ressurreição. A Bíblia não nos diz por que o Senhor insistiu que João o batizasse. Talvez tenha sido para mostrar Sua identificação com aqueles a quem Ele veio salvar. Mas, de qualquer modo, aquilo marcou o início de Seu ministério terreal — três anos e meio de provas inquestionáveis para Israel que Ele era o longamente aguardado Messias, porque 100% das profecias do Velho Testamento relacionadas com o Messias foram cumpridas ao pé da letra durante aquele tempo. Mesmo assim, a vasta maioria recusou-se a acreditar e essa descrença levou o Senhor a fazer este seguinte interessante comentário:
"Eu vim em nome de meu Pai, e não me aceitais; se outro vier em seu próprio nome, a esse aceitareis." [João 5:43].
Assim, não é interessante que por três anos e meio Israel será enganado e acreditará que o Anticristo é o Messias, somente para depois descobrir a verdadeira identidade dele e ter de fugir para salvar suas vidas quando ele tentar aniquilá-los?
Dois mil anos atrás Deus permitiu que Ele mesmo, na pessoa de Seu Filho, fosse submetido à morte mais cruel e dolorosa já criada pelo homem — a crucificação em uma cruz romana — para que Ele pudesse redimir todos aqueles que Ele escolheu para serem Seus [Efésios 1:4]. Esse ato supremo de amor continua a ser rejeitado pelos filósofos deste mundo porque apresenta um paradoxo final: Deus morrendo de um modo sacrificial para que os homens possam obter a vida eterna. Mas aquilo que os homens pecadores consideram uma fraqueza e derrota foi na verdade o maior exemplo do poder divino já exibido. O universo material veio à existência como resultado de Deus meramente mandar que isso ocorresse, enquanto que a salvação do homem requereu que Deus morresse! Mas as boas novas (a mensagem do Evangelho) é que Ele não permaneceu morto. Após três dias e três noites no sepulcro, Deus o Pai ressuscitou Seu Filho, vitorioso sobre a morte, o inferno e a sepultura e Ele está agora assentado à direita do Pai. [Romanos 8:34, Efésios 1:20, Hebreus 7:25].
Portanto, se você conhece Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador pessoal, Ele atua como seu "advogado" diante do trono de Deus o Pai. Independente de qual acusação o diabo leve contra você e também da legitimidade da acusação — esse pecado já foi pago com o precioso sangue de Cristo.
"Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim." [João 14:6].

 











NUNCA ESQUEÇA DE DEUS!!!!

Nunca se esqueça de Deus

Deus não escolhe pessoas capacitadas, Ele capacita os escolhidos.

Um com Deus é maioria

Devemos orar sempre, não até Deus nos ouvir, mas até que possamos ouvir a Deus

Nada está fora do alcance da oração, exceto o que está fora da vontade de Deus

O mais importante não é encontrar a pessoa certa, e sim ser a pessoa certa.

Moisés gastou: 40 anos pensando que era alguém; 40 anos aprendendo que não era ninguém e 40 anos descobrindo o que Deus pode fazer com um NINGUÉM.

A fé ri das impossibilidades.

Não confunda a vontade de DEUS, com a permissão de DEUS...

Não diga a DEUS que você tem um grande problema. Mas diga ao problema que você tem um grande DEUS.