ESCATOLOGIA

Premissas:


1) Houve um início e haverá um fim do atual sistema mundial


2) Desfecho da evangelização mundial


3) A justiça divina deve ser implantada


4) O Milênio de paz será estabelecido


5) É necessário iniciar-se o tempo eterno


6) A morte e o mal serão destruídos


7) O bem triunfará


8) O envelhecimento (deterioração das células) do ser humano cessará


9) O Reino eterno de Jesus será estabelecido


10) O pecado e suas conseqüências terão fim


Esboço Simplificado


A Escatologia pode ser dividida em cinco grandes blocos:
1) O fim do mundo
2) A segunda vinda de Cristo
3) A ressurreição dos mortos
4) O juízo final
5) A criação dos novos céus e da nova terra


Esses cinco blocos envolvem, principalmente, os seguintes tópicos, com relação aos indivíduos e ao mundo, contemplando aspectos redentivos, de julgamentos e uma intervenção pessoal de Deus no mundo humano e físico:
a. Acontecimentos importantes na história mundial
b. O testemunho da igreja a todas as nações – São Mateus 24
c. Israel: história, rejeição e salvação do remanescente
d. As duas ressurreições
e. Os julgamentos intermediário e final
f. A Parousia de Jesus Cristo
g. A transformação dos salvos
h. O arrebatamento dos salvos
i. O milênio de paz
j. Morte física e eterna para os ímpios
k. Vida eterna para os salvos
Etimologia da Palavra
O termo Escatologia tem origem em duas palavras gregas
(éschatos = ‘último’ e logos = ‘estudo’).
Portanto, teologicamente a tradução da palavra ‘escato’ seria algo como:
‘O Estudo das Últimas Coisas’
‘O Estudo dos Últimos Acontecimentos’
E ‘bíblica’ porque são acontecimentos preditos na Bíblia Sagrada


A Noé veio a palavra: “Entra tu e toda a tua casa na arca, porque te hei visto justo diante de Mim.” Noé obedeceu, e foi salvo. A Ló foi enviada a mensagem: “Levantai-vos, saí deste lugar, porque o Senhor há de destruir a cidade.”.


Gên. 7:1; 19:14

VISÃO PANORÂMICA DOS

ACONTECIMENTOS FINAIS


Os pioneiros da ‘Mensagem do Advento’ pregaram com poder as profecias.

Criam que se cumpririam. Pudessem eles se levantar hoje e ver o que nós vemos e ouvir o que ouvimos, haveriam de clamar em alta voz: “Esta é a hora da profecia cumprida! Este é o tempo de levantar a voz como trombeta; de fazer ressoar a voz do terceiro anjo e terminar a obra de Deus!”

As horas finais da Terra estão se aproximando rapidamente. E é bem tarde! O que temos de fazer, devemos fazer com rapidez. Aceitemos a maravilhosa provisão que Deus tem feito para uma limpeza pessoal do pecado, e reclamemos o poder que Ele tem posto a nossa disposição para testemunhar por Ele. O mundo necessita saber estas coisas. E nós somos seus arautos para anunciar os tremendos acontecimentos finais que logo ocorrerão no mundo.

I Coríntios 9:16 – Se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois sobre mim pesa essa obrigação; porque ai de mim se não pregar o evangelho!

O mundo se encontra no angustioso crepúsculo de sua acidentada história. Como filhos de Deus, temos sido favorecidos por admiráveis revelações proféticas que fixam a hora em que vivemos e o desenvolvimento dos planos divinos, e antecipam os grandes acontecimentos do porvir. Como povo temos recebido importantes mensagens através da pena inspirada da serva de Deus, mensagens essas que ampliam as profecias da Bíblia, abrem ante nós um vasto panorama dos acontecimentos vindouros, e nos animam na busca de um preparo necessário a nós na grande crise que se avizinha.

Com razão disse Paulo: “Já é hora de despertarmos do sono; porque a nossa salvação está agora mais perto de nós do que quando aceitamos a fé.” Romanos 13:11

Os que estudam cuidadosamente os escritos de Ellen G. White êm a definida convicção de que não é possível, baseando-se nos mesmos, fixar com precisão todos os pormenores dos acontecimentos por vir de orma cronológica exata.Poderia dar-se o fato de ter havido certa superposição de acontecimentos que ocorrem em diferentes partes do mundo; e pode produzir-se certa variação na seqüência. Contudo, é importante que passemos em revista esses acontecimentos, tais como se apresentam na Bíblia e no espírito de Profecia. Quão afortunados somos os adventistas de que o ‘Testemunho de Jesus’ nos haja provido janelas pelas quais podemos obter uma visão clara do que espera a igreja e o mundo nas cenas que têm que ver com o apogeu do grande conflito apresentado na Palavra de Deus e nos escritos que temos!

Ler: 2 TS, 149-154 ‘A Crise Vindoura’ 2 TS, 318-325 ‘O Conflito Impendente’

2 ME, 367-375 ‘Preparo Para a Crise Final’ Se Deus nos proporcionou luz que mostra os perigos à nossa frente, como poderemos subsistir perante Ele se negligenciarmos de envidar todos os esforços que pudermos para apresentá-la ao povo? Poderemos contentar-nos com deixalos a ir ao encontro desse acontecimento momentoso sem os advertir? 2 TS, 319 Uma grande crise aguarda ao povo de Deus. Uma crise aguarda ao mundo.

A mais momentosa luta de todos os séculos está justamente à nossa frente. Bem sabemos qual será o resultado deste movimento. Mas estaremos prontos para o acontecimento? Temo-nos desincumbido fielmente do dever que Deus nos confiou, de dar ao povo a advertência quanto ao perigo que têm pela frente? Há perante nós a perspectiva de uma luta contínua, com risco de prisão, perda de propriedade, e da própria vida, para defender a lei de Deus, que é anulada pelas leis dos homens.

Quando as leis dos governadores terrestres são postas em oposição às leis do Governador Supremo do universo, então os que são leais súditos de Deus, ser-Lhe-ão fiéis. 2 TS, 3.20. Nós como um povo não temos cumprido a obra que Deus nos confiou. Não estamos preparados para o desfecho ao qual nos levará a imposição da lei dominical. É nosso dever, ao vermos os sinais do perigo que se aproxima, despertar-nos para a ação. Que ninguém se assente em calma expectativa do mal, confortando-se com a crença de que esta obra terá de prosseguir porque a profecia o predisse, e que o Senhor guardará o Seu povo. Não estamos cumprindo a vontade de Deus se nos deixarmos ficar em quietude, nada fazendo para preservar a liberdade de consciência. Fervente e eficaz oração deve ascender ao Céu para a obra por tanto tempo negligenciada. ... Se nosso povo continuar na atitude indiferente na qual têm estado, Deus não poderá derramar sobre eles o Seu Espírito. Não estão preparados para cooperar com Ele.

Não estão despertos para com a situação e não conhecem o perigo que ameaça. Devem sentir agora, qual nunca dantes, sua necessidade de vigilância e ação coordenada. 2 TS, 320-321



O POVO DEVE SER DESPERTADO EM RELAÇÃO AOS PERIGOS

DO TEMPO PRESENTE. OS ATALAIAS ESTÃO ADORMECIDOS.



... Quando o atalaia, vendo vir a espada, dá a trombeta um sonido certo, o povo em toda a linha ecoa a advertência, e todos terão a oportunidade de preparar-se para o conflito. Mas demasiadas vezes o líder tem ficado hesitando, como que dizendo: “Não nos apressemos demais. Pode haver engano. Devemos ter cuidado para não levantar alarme falso.” A própria hesitação e incerteza de sua parte como que está a dizer: ‘PAZ E SEGURANÇA!’ Não vos exciteis. NADA DE ALARMAR-VOS. Tem-se falado mais dessa questão da emenda religiosa do que ela merece. Esta agitação toda amainará.” Assim ele virtualmente nega a mensagem enviada de

Deus, e a advertência que se destinava a despertar as igrejas, deixa

de realizar sua obra. A TROMBETA DO ATALAIA NÃO DÁ SONIDO

CERTO, E O POVO NÃO SE PREPARA PARA A BATALHA. Que não

aconteça que, por sua hesitação e demora, almas sejam deixadas a perecer, e seu sangue seja requerido de sua mão. 2 TS, 3,22-3,23, Enquanto o mundo protestante está por sua atitude fazendo concessões a Roma, despertemos para compreender a situação e observar em seus verdadeiros lances a contenda ante nós. Ergam os vigias agora a voz e dêem a mensagem que é verdade presente para este tempo. Mostremos ao povo onde nos encontramos na história profética. 2 TS 3,23

DEUS GOS COGVIDA A DESPERTARMO-GOS, POIS ESTÁ PERTO O

FIM. Cada hora que passa é de atividade nas cortes celestiais, para preparar sobre a Terra um povo que faça sua parte nas grandes cenas que em breve se desenrolarão ante nós. Esses momentos que passam, e que de tão pouco valor se nos afiguram, estão pejados de interesses eternos. Estão a moldar o destino de almas para a vida eterna ou a eterna morte. AS PALAVRAS QUE PROFERIMOS HOJE AOS OUVIDOS DO POVO, AS OBRAS QUE EFETUAMOS, O ESPÍRITO DA MENSAGEM QUE PROCLAMAMOS, serão um cheiro de vida para vida ou de morte para a morte. 2 TS, 3,23 Se possível, adquirir (livrarias Paulinas) e ler as seguintes Encíclicas:

A Igreja e o Estado estão fazendo agora preparativos para um futuro conflito. Como outrora os romanistas, os protestantes estão agindo dissimuladamente para exaltar o domingo. Por todo o país a igreja papal está elevando seus gigantescos e maciços edifícios em cujos recessos se hão de repetir as cenas de perseguição de outros tempos. O caminho está sendo aparelhado em proporções vastas para a manifestação dos prodígios de mentira, mediante os quais Satanás pretende enganar, se for possível, até os escolhidos. 2 TS, 1,49 NESTE TEMPO DE PERIGO SÓ PODEMOS SUBSISTIR NA PROPORÇÃO EM QUE TEMOS A VERDADE E O PODER DE DEUS. 2 ME, 3,67... Necessitamos agora de sabedoria mais que humana em ler e pesquisar as Escrituras; e se nos aproximarmos da Palavra de Deus em humildade de coração, Ele erguerá em nosso favor um estandarte contra os elementos sem lei....Na ausência da perseguição, têm penetrado em nossas fileiras alguns que parecem sensatos, inquestionável seu cristianismo, mas que, surgisse perseguição, sairiam de nós. ... Satanás tem preparado vários ardis para chegar às diversas mentes. ...GEM UM DOS QUE PERMAGECEM EM CRISTO FALHARÁ OU CAIRÁ. A VERDADE NÃO DEVE SER ESCONDIDA, NÃO DEVE SER NEGADA OU DISFARÇADA, MAS PLENAMENTE CONFESSADA, E PROCLAMADA COM OUSADIA. ...NINGUÉM QUE ACREDITE NAVERDADE, FIQUE EM SILÊNCIO. ... É UM PERIGOSO TEMPO ESTE. ...A perspectiva de ser levado a perigo pessoal e aflição, não deve causar acabrunhamento, mas avivar o vigor e as esperanças do povo de Deus; pois o tempo de seu perigo é a ocasião para Deus lhes conceder mais claras manifestações de Seu poder. 2 FE 3,70.

O Senhor permitiu que as coisas chegassem em nossos dias a uma crise, na exaltação do erro sobre a verdade, para que Ele, o Deus de Israel, operasse poderosamente para maior exaltação de Sua verdade à proporção que o erro é exaltado. Olhos postos em Sua igreja, O SENHOR TEM REPETIDAMENTE PERMITIDO QUE AS COISAS CHEGUEM A UMA CRISE PARA QUE, EM SUA EXTREMIDADE, SEU POVO ESPERASSE EXCLUSIVAMENTE EM SEU AUXÍLIO.

“Então clamarás, e o Senhor te responderá; gritarás, e Ele dirá: Eis-Meaqui.” Isaías 58:9 ... Não me posso abster de orar a uma, às duas e três horas da manhã para que o Senhor opere no coração do povo. Penso no Céu interessado na obra que está em andamento na Terra. Anjos ministradores aguardam ao pé do trono para obedecerem instantaneamente ao mando de Jesus Cristo no responder toda oração feita em sinceridade, com fé viva. O que é necessário nesse nosso tempo de perigo, é oração fervorosa, misturada com fé sincera, confiança em Deus quando Satanás lança a própria sombra sobre o povo de deus. Conserve cada um em mente que Deus Se deleita em escutar as súplicas de Seu povo; pois a iniqüidade dominante clama por mais fervente oração, e Deus prometeu que vingará Seus eleitos que a Ele clamam dia e noite, se bem que tardio para com eles.

AS SITUAÇÕES EXTREMAS DO HOMEM SÃO A OPORTUGIDADE DE DEUS. ... AQUELES QUE TOCAM GO POVO DE DEUS, TOCAM GA MEGIGA DE SEUS OLHOS. ...

Aumentarão em número e força as confederações à medida que nos aproximamos do fim do tempo. Essas confederações hão de criar influências opostas à verdade. ...AUMENTARÁ A APOSTASIA. ...Homens e mulheres se têm aliado para opor-se ao Senhor Deus do Céu, e a igreja está apenas meio acordada para a situação. É preciso que haja muito mais oração. Muito mais fervoroso esforço, entre os professos crentes. INSTRUMENTOS SATÂNICOS, em forma humana, tomarão parte nesse derradeiro e grande conflito para opor-se à edificação do reino de Deus. E ANJOS CELESTIAIS em disfarce humano se encontrarão no campo de ação. ...Os crentes fiéis, firmes, hão de orar mais e mais, e falarão menos de negócios de pouca importância. Mais e mais decididos testemunhos lhes sairão dos lábios para encorajar os fracos e necessitados. Esse não é um tempo para o povo de Deus serem fracalhões, ou nem uma coisa nem outra. SEJAM TODOS DILIGENTES ESTUDANTES DA PALAVRA. Cumpre-nos ser fortes no Senhor e no poder de Sua força. Não podemos viver ao acaso e ser genuínos cristãos. Review and Herald 05 de agosto de 1909 Hoje ouvimos falar muito da unificação comercial no mundo. Neste contexto surge a unificação das igrejas. A união doutrinária das igrejas é importante já que hoje são milhares de movimentos pelo mundo afora, e cada um diz ser a

igreja verdadeira, atraindo pessoas às suas fileiras. Uma vez havendo unificação, restarão dois grupos, o dos que aceitam e o daqueles que rejeitam a unificação doutrinária.

Os que se unirão são a maioria esmagadora, do outro lado um pequeno remanescente fiel que ama a ‘Jesus’ e como resultado obedece aos Seus mandamentos (Apocalipse 14:12).

As coisas previstas como os últimos eventos da história de pecado já estão acontecendo neste momento, e muitos, grande parte do povo de ‘Deus’ não está sabendo. A fundamentação das informações deste pequeno estudo, está em três bases: na Bíblia, no Espírito de Profecia e em documentos oficiais do Vaticano, livros e jornais publicados. Todas as informações contidas podem ser comprovadas pelos documentos que se mantém arquivados. “Ninguém precisa ser ignorante, a menos que o prefira. O conhecimento deve ser adquirido constantemente; é alimento para a mente

“À medida que nos aproximamos do termo da história deste mundo, as profecias referentes aos últimos dias exigem nosso estudo especial.” “Muitos agem diretamente contra a luz que o senhor tem dado a Seu povo, porque não lêem os livros que contêm a luz do conhecimento em forma de palavras de advertência, reprovação e admoestações.” “Os que não têm senão conhecimento superficial da verdade, não serão capazes de expor claramente as Escrituras, e dar razões definidas da fé que possuem. Ficarão confusos, e não serão obreiros que não têm do que se envergonhar. Que ninguém imagine não precisar estudar, visto não ter de pregar do sagrado púlpito. NÃO SABEIS O QUE ‘DEUS’ PODE REQUERER DE VÓS.” “Devemos estudar a verdade nós mesmos. Não se deve esperar que qualquer homem pense por nós. Não importa quem seja, ou em que posição esteja colocado, não devemos esperar que qualquer homem seja critério para nós.

Devemos aconselhar-nos e estar sujeitos um ao outro, mas ao mesmo tempo devemos exercer a habilidade que Deus nos deu para aprender o que é a verdade. Cada um de nós deve buscar a Deus para obter a iluminação divina. Devemos desenvolver, individualmente, um caráter que suporte a prova no dia de Deus. Não devemos ficar pegados às nossas idéias, e pensar que ninguém deve interferir em nossas opiniões. Ao ser chamada a vossa atenção para algum ponto de doutrina que não compreendeis ide a Deus, de joelhos, para poderdes compreender o que é a verdade e não serdes encontrados como os judeus, lutando contra Deus. Ao advertir os homens de que se acautelem de aceitar qualquer coisa, a menos que esta seja a verdade, devemos também adverti-los a não porem em perigo a sua alma, rejeitando mensagens de luz, mas que se apressem em sair das trevas pelo estudo fervoroso da Palavra de Deus.

“Lembrar-se-ão os nossos irmãos de que vivemos em meio aos perigos dos últimos dias? Lede Apocalipse em relação com Daniel. ESTIGAI ESSAS COISAS”.



A HORA DA PREPARAÇÃO



Para um atento estudante das Escrituras e até mesmo para alguns observadores casuais, as cenas que divisamos nos diversos horizontes não são outra coisa senão evidências convincentes e conclusivas de que próximo o mundo terá o seu fim. Satanás luta infatigavelmente para destruir a nossa civilização, usando as poderosas e influentes mentalidades dos que, sem Deus, afirmam perseguir a paz e a prosperidade. “Estamos vivendo no período mais solene da história deste mundo. O destino das imensas multidões da Terra está prestes a decidir-se. Nosso próprio bem-estar futuro, e também a salvação de outras almas, dependem do caminho que ora seguimos. ... Não temos um momento a perder. Acontecimentos de importância vital estão a ocorrer em redor de nós; estamos no terreno encantado de Satanás.” Mesmo que pese a indiferença, esta declaração torna incontestável a titânica necessidade de constante vigilância e o mais fiel aproveitamento dos contados minutos que a misericórdia Divina nos empresta.

O tempo tem juridicamente conspirado contra a igreja de Deus, determinando a iminente necessidade de preparo, preparo genuíno, genuíno reavivamento.“O poder da piedade quase desapareceu de muitas igrejas. Piqueniques, representações teatrais nas igrejas, quermesses, casas elegantes, ostentação pessoal, desviaram de Deus os pensamentos. Terras e bens, e ocupações mundanas absorvem a mente, e as coisas de interesse eterno mal recebem atenção passageira. ... Antes de os juízos finais de Deus caírem sobre a Terra, haverá, entre o povo do Senhor, tal avivamento da primitiva piedade como não fora testemunhado desde os tempos apostólicos.” As reivindicações de Deus devem ser levadas ao alcance de todos os ouvidos através de ensinamentos racionais que estimulem os crentes fiéis a espalhá-los.

E mais do que nunca a Sra. White foi bem precisa quando em 1913 em uma reunião da Conferência Geral disse: “Orai com maior fervor por: Compreensão dos tempos em que vivemos.

Por mais ampla concepção de Seu propósito.

c) Por crescente eficiência na salvação de almas. Numa famosa cidade do norte italiano há uma das maiores obras de arquitetura medieval. Uma catedral que inspira temor pela sua pompa e grandiosidade. Em meio a tanta maestria, que de esplendor podemos chamar, as três simples frases latinas postas sobre as três principais portas é que tem levado a maioria dos turistas a pensar: Sobre a porta da esquerda há: “Tudo o que nos desagrada é passageiro.” Sobre a porta da direita lê-se: “Tudo o que nos agrada é passageiro.” Sobre a porta central gravado está: “Somente o que é eterno é importante.” Vivemos às portas da eternidade, sentimos a transição da atmosfera densamente poluída pelo pecado para a balsâmica e acalentadora presença de

Jesus. E nos dias em que vivemos tudo o que se vê no mundo físico, social e espiritual testemunha o nosso prazenteiro ou aterrador confronto com a eternidade, conforme queiramos. Enquanto a misericórdia Divina cobre esta Terra, os reiterados convites do paciente Deus batem à porta de cada coração, repetindo insistentemente a amorável advertência: “Prepara-te, ó Israel, para te encontrares com o Teu Deus.” Amós 4:12 O tumultuoso oceano da vida tem levado muitos a refletir os dias que Deus nos empresta, enquanto que em meio de avassaladoras ondas outros

prosseguem no sono da indolência.

Eis que da sexta-feira milenar vemos os últimos raios solares. A hora de preparação se escoa e na ânsia de despertar os modorrentos homens o esforço do Céu é gigante, titânico, atômico.

Qual nos dias de Josué vemos Deus apelando suplicantemente a seu povo:

1. Josué 1:1-2 “Levanta-te pois agora, passa este Jordão, ...”

É a grande comissão.

2. Josué 3:1 “Levantou-se pois Josué de madrugada.”

É a grande resposta.

3. Josué 3:5 “Josué disse ao povo: Santificai-vos, porque amanhã o

Senhor fará maravilhas no meio de vós.”

É a grande separação.

Antes que eles observassem o poderoso poder de Deus em seu meio, um trabalho de santificação tomou lugar. Foi um tempo de exame de Consciência, um tempo de arrependimento das faltas passadas e descrenças. Nesta hora de urgência e extremidade, Deus operará além do natural.

A palavra ‘MARAVILHAS’ no hebraico significa ‘separar, distinguir’. As maravilhas de Deus separam o Divino poder do humano. “O Senhor vem, ouvimos os passos de um Deus que se aproxima, ao vir Ele punir o mundo por sua iniqüidade. Temos de preparar-lhe o caminho mediante o desempenho de nossa parte em aparelhar um povo para este grande dia.” RH, 12 de novembro de 1914.

Esboço sobre A Besta – Ap. 13.1-10

Subiu do Mar – Ap. 17.15

Sete Cabeças – Ap. 17.9-11

Dez Chifres – Ap. 17.15

Aparência de Leopardo – Dn. 7.6

Pés de Urso – Dn. 7.5


Boca de Leão – Dn 7.4; Ap. 13.5

Dragão – Ap. 12.9

Quarenta e Dois Meses – Ap. 11.3, 12.6, 11.2, 12.14; Dn. 12.7

Características do Anticristo:






O Rei Feroz de Cara – Dn. 8.23-25




O Chifre Pequeno – Dn. 7.8






O Príncipe que há de vir – Dn. 9.26






O Rei que fará segundo a sua vontade – Dn. 11.36






O Homem da Iniquidade – IITs. 2.3-12






Falará de Paz até a metade da Grande Tribulação – Ap. 6.1-2; Dn. 9.27






Virá em seu próprio nome – Jo. 5.43






Entregar-se-á a Satanás – Ap. 13.2






Exigirá adoração – Ap. 13.12; IITs. 2.4






Falará terrivelmente – Ap. 13.5-6; Dn. 7.8,25


Não respeitará ninguém – Dn. 7.37


Terá um controle mundial – Ap. 13.14-18


Terá apoio de:


10 nações

Sete lideres mundiais


Um falso profeta – Ap. 13 (todo capitulo)

Convocará nações para a Batalha do Armagedom – Ap. 16.12-16; Zc. 14.2-5


Será Aniquilado pelo Senhor Jesus – Ap. 16.10,11; Ap. 19.1-20.


O Mundo se Prepara Para Receber o Anticristo



Anticristo


Quem é: Anticristo significa “opositor de Cristo, “contra Cristo”. Também chamado de "a besta que subiu do mar" (Ap 13.1); "o homem do pecado, o filho da perdição" (2 Ts 2.3); "besta de cor de escarlata” (Ap 17.3); "a besta" (Ap 17.8,16); "o homem violento" (Is 16.4); "o príncipe que há de vir" (Dn 9.26); "o rei do Norte" (Dn 11.40); "o angustiador"; "o iníquo" (2 Ts 2.8); "um rei feroz de semblante" (Dn 8.23). O anticristo será um homem como outro qualquer, nascido de mulher, porém a serviço de Satanás.


Predição:


"Ninguém de maneira alguma vos engane, porque não será assim sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição, o qual se opõe, e se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus” (2 Ts 2.3,4, 8


ver Dn 8.23; 9.26; 1 Jo 2.18; Ap 13.1-8).


Quando e como surgirá: A presença da Igreja na Terra e a conseqüente ação do Espírito Santo têm impedido, nos dias de hoje, a plena manifestação do anticristo (2 Ts 2.6-7). Todavia, após o arrebatamento da Igreja, e diminuída a influência do Espírito - tudo de conformidade com o plano de Deus -, a raça humana descerá a um nível de depravação jamais visto: desprezo aos valores éticos e morais; violência sem limites; promiscuidade sexual; ocultismo; falta de amor. Ademais, o desaparecimento repentino de milhões de crentes, em face do arrebatamento, causará grande perplexidade e temor. Haverá uma desorganização geral em todos os níveis da atividade humana, além de gigantescos desastres e muitas mortes. Exemplos: muitas aeronaves ficarão sem comando porque seus comandantes foram arrebatados em pleno vôo; muitos acidentes aéreos, porque os controladores de vôo desaparecerão; engarrafamentos, batidas e mortes nas estradas e nos grandes centros urbanos, porque muitos veículos ficarão repentinamente desgovernados; milhares de empresas comerciais e industriais, pequenas e grandes lojas ficarão com um número reduzido de empregados; grande desfalque também de servidores nas repartições públicas; os serviços públicos, tais como bombeiros, limpeza e comunicações serão afetados. Por outro lado, inúmeros imóveis residenciais, igrejas e lojas ficarão abandonadas; presos fugirão dos presídios e os saques se multiplicarão. Os governantes não terão meios de colocar as coisas em ordem. Ninguém será capaz de explicar a causa do repentino desaparecimento de parentes e amigos. Caos total. Convulsão social. É nesse contexto que surgirá um homem muito inteligente, com respostas inteligentes e prometendo soluções práticas para todos os problemas. Esse homem é o anticristo. Convém dizer que a iniqüidade vem crescendo em todo o mundo. A imaginação do homem é pródiga em descobrir novas fórmulas de se tornar mais indigno, impuro, imoral, cruel e depravado.


"E, por isso, Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam na mentira, e para que sejam julgados todos os que não creram na verdade, antes tiveram prazer na iniqüidade" (2 Ts 2.11-12).


A rebeldia dos homens ainda não chegou ao limite de Deus. O castigo virá no tempo de Deus, tal qual ocorreu nos tempos de Noé e de Sodoma e Gomorra.


Suas atividades: A manifestação do anticristo na Terra durará sete anos, e suas atividades nesse período estão divididas em duas fases como a seguir:


PRIMEIRA FASE - No início do período de sete anos, o anticristo, sob a máscara de um político inteligente e poderoso, fará uma aliança com Israel por sete anos - e, por extensão, com as demais nações -, em que prometerá prosperidade, segurança e paz, tendo em vista a situação caótica mundial:


"Ele confirmará uma aliança com muitos por uma semana..." (Dn 9.27-a).


De fato, o mundo experimentará boa recuperação na metade dos sete anos. Fome, guerras, peste e violência parecem solucionados diante da dinâmica atuação desse "salvador" da pátria, a quem muitos passam a admirar. Certamente ele dirá que os crentes foram seqüestrados por naves espaciais; que esse negócio de salvação através do sangue de Jesus é mentira; que a alma se salva a si mesma; que todos são iguais a Deus; que todos somos filhos de Deus e que todos serão aperfeiçoados e justificados; que não existe inferno; que cada um faça aquilo que tem vontade de fazer. Aliás, a mesma mentira que hoje é ensinada pelo movimento Nova Era e por tantas seitas.


SEGUNDA FASE - Havendo transcorrido metade do tempo previsto no acordo, ou seja, passados três anos e meio de aparente paz, prosperidade e segurança, aquele político deixará cair a máscara e mostrará sua face e seus objetivos malignos: romperá a aliança com Israel; assumirá a posição de governante mundial com autoridade sobre todas as nações; anunciará ser ele o próprio Deus; profanará o templo em Jerusalém e ali colocará uma imagem sua para ser adorada; proibirá a adoração ao Deus dos cristãos; perseguirá de forma sistemática e cruel seus opositores; perseguirá por 42 meses os fiéis a Cristo; fará grandes milagres e maravilhas em razão do seu poder satânico, e, com isto, ganhará muitos admiradores. Verifiquemos como a Bíblia relata essa fase:


"E ele firmará aliança com muitos por uma semana [sete anos]; e na metade da semana [três anos e meio, 42 meses ou 1.260 dias] fará cessar o sacrifício e a oblação" (Dn 9.27).


O anticristo só admitirá culto de louvor e adoração a ele próprio.


"E proferirá palavras contra o Altíssimo, e destruirá os santos do Altíssimo, e cuidará em mudar os tempos e a lei...” (Dn 7.25).


Por exemplo, não mais haverá liberdade religiosa.


"E este rei fará conforme a sua vontade, e levantar-se-á, e engrandecer-se-á sobre todo deus, e contra o Deus dos deuses falará coisas espantosas, e será próspero, até que a ira se complete, porque aquilo que está determinado será feito. E não terá respeito ao Deus de seus pais, nem terá respeito ao amor das mulheres, nem a deus algum, porque sobre tudo se engrandecerá. Mas em seu lugar honrará a um deus das forças; e a um deus a quem seus pais não conheceram honra com ouro, e com prata, e com pedras preciosas, e com coisas agradáveis. Com o auxílio de um deus estranho agirá contra as poderosas fortalezas; aos que o reconhecerem multiplicará a honra, e os fará reinar sobre muitos, e repartirá a terra por preço” (Dn 11.36-39).


Não medirá esforços para agradar aos que lhe derem apoio, mas perseguirá com crueldade os seus opositores. Aos seus aliados, proteção. Aos demais, guerra, invasões, crueldades infindas. As profecias de Daniel devem ser examinadas linha por linha, letra por letra.


"O qual se opõe, e se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus. A esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo poder, e sinais e prodígios de mentira" (2 Ts 2.4,9).


Um "falso profeta" - denominado a "outra besta" - virá preparar o caminho do anticristo. Fará grandes sinais,


“de maneira que até fogo faz descer do céu à terra, à vista dos homens” (Ap 13.11-14).


“Esta outra besta ajudará a primeira a preparar o mundo para adorar o anticristo e a enganar a humanidade mediante a operação de grandes milagres. Esta “outra besta” trata-se do falso profeta. Uma imagem do anticristo será colocada no templo de Deus” (Bíblia de Estudo Pentecostal).


Muitos seguirão a besta porque não saberão distinguir o real do verdadeiro. Uma pessoa que faça cair fogo do céu será reconhecida como um deus. Hoje, por muito menos, pessoas são idolatradas. Os adivinhadores são idolatrados. Suas predições são tidas como palavras infalíveis.


O que lemos acima não chega a ser uma descrição detalhada do caráter e objetivos do anticristo, a cruel e sanguinária besta. Ele será muito pior. Vejam que Apocalipse 13.5 fala em 42 meses, ou 1.260 dias, ou três anos e meio, exatamente o tempo de Daniel 9.27 ("metade da semana"). Este período de três anos e meio será o mais negro e turbulento de toda a história da raça humana. As mudanças que têm ocorrido no âmbito mundial dão-nos a convicção de que aos poucos as peças do quebra-cabeça encaixam-se. Para a instalação de um forte governo único, mundial, igual ao futuro governo do anticristo, faz-se necessário:


Uma só moeda: Já temos a implantação de uma moeda comum na Comunidade Européia, o euro. A mesma idéia parece prevalecer para os países integrantes do Mercosul, na América Latina; há, também, uma tendência de dolarização da economia em países em crise. A unificação dos sistemas financeiros - uma só moeda, um controle único - é uma tendência mundial como resultado da criação de mercados comuns.


Uma só economia, um só mercado: A globalização já é uma realidade. A Comunidade Européia e o Mercosul, p. exemplo, são acordos com objetivos comerciais que ampliam e tornam o processo de globalização irreversível. Na data em que escrevemos estas linhas (29.6.99) a União Européia e o Mercosul discutem os passos para implantação do livre comércio entre essas nações.


Força militar única: A Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), subscrita em 4.4.1949, é uma aliança militar "projetada para prevenir ou repelir agressões contra qualquer de seus membros". A OTAN é, portanto, um poderoso exército formado a partir de acordos com as nações mais ricas da terra; possui um só comando e enorme capacidade de destruição. Logo, a idéia de uma força militar única, comandada por um só homem não é coisa de outro mundo. Uma única moeda, uma só economia e uma força militar única são mudanças que apontam em direção de um único governante, um ditador mundial, carismático, inteligente, capaz de impressionar com seu discurso e de comandar um poderoso exército. Segundo escreveu Antônio Gilberto, uma das conclusões a que chegou o Clube de Roma -fundado em 1968 e integrado por "personalidades de gabarito reconhecidamente mundial, na política, nas ciências e na educação" -, "é a de que a humanidade necessita urgentemente de um governo único e centralizado para resolver seus problemas e suprir suas necessidades". A ONU segue no mesmo diapasão:


"Os problemas da humanidade já não podem ser resolvidos pelos governos nacionais. O que é preciso é um Governo Mundial. A melhor maneira de realizá-lo é fortalecendo as Nações Unidas.” (Relatório sobre o Desenvolvimento Humano da ONU, 1994).


Este homem que surgirá no cenário mundial será o "feroz de cara", o anticristo. O mundo se prepara para recebê-lo.


Enquanto o sistema mundano se aparelha para receber o anticristo, a Igreja, “a noiva” se prepara para se encontrar com Jesus. A Igreja não teme, não fica atemorizada diante da perspectiva do surgimento do filho da perdição. Há dois mil anos estamos lutando contra o diabo, seus demônios e os falsos profetas. A Igreja não teme as forças do mal. A luta contra o anticristo e suas hostes não é nossa; é do Senhor. A Igreja será arrebatada antes disso. Que venha o anticristo. Quanto mais próxima estiver a sua vinda, mais próxima está a volta do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.


Arrebatamento da Igreja eis a Previsão Infalível

Já que muitos estão fazendo previsões sobre a Segunda Vinda, também farei a minha! E eu tenho certeza absoluta de que ela vai se cumprir. Quem não quiser acreditar, que não acredite, mas a minha previsão está baseada inteiramente nas Escrituras!


Bem, antes de revelar quando o Senhor Jesus voltará, gostaria de mencionar algumas previsões que falharam...


Willian Miller, um homem “especialmente escolhido por Deus para iniciar a proclamação da vinda de Cristo” — segundo Ellen G. White — previu, em 1831, que Jesus voltaria em 10 de dezembro de 1843. Com base em cálculos, Miller estabeleceu, ainda, outras datas: outubro de 1844, 1847, 1850, 1852, 1854, 1855, 1863, 1877... Nenhuma previsão se confirmou.


Charles Russel afirmou que a volta de Jesus se daria em 1914. Mais tarde, adiou-a para 1918. Depois da sua morte, em 1916, seu sucessor, Joseph Rutherford, começou a proclamar que, segundo novos cálculos, a vinda de Cristo havia sido transferida para 1925... Nenhuma das predições se cumpriu, mas as testemunhas de Jeová, temendo passar por mentirosas, resolveram voltar à primeira predição: Cristo teria voltado “em espírito”, em 1914, como Russel havia predito a princípio... Que confusão!


Willian Branham, líder do Tabernáculo da Fé — o “Mensageiro do Apocalipse” —, garantiu que a volta do Senhor se daria em 1977. Pregava que seu ministério perduraria até este ano. Mas, para a frustração de seus fiéis seguidores, ele morreu em 1965, doze anos antes de se cumprir a sua predição!


Edgar Whisenant, em 1988, lançou o livro Tempo Emprestado: 88 Razões Por Que o Arrebatamento se Dará em 1988. Ele se baseou em cálculos matemáticos “precisos”... Várias pessoas creram na sua predição... Mas o óbvio aconteceu... Whisenant sequer pediu desculpas. Simplesmente afirmou que se esquecera de um detalhe: fizera seus cálculos até o ano de 1988, enquanto Roma deixara de lado o ano zero. Houve, portanto, no primeiro século, apenas noventa e nove anos. E Jesus voltaria em 1989!


Bang-Ik Ha, um jovem profeta da Missão Mundial Taberah, tinha razões “mais convincentes” para afirmar que Jesus viria em outubro de 1992. Não chegara a essa conclusão apenas por meio de cálculos matemáticos. Ele mesmo fora ao céu várias vezes e recebera “diretamente de Deus” mensagens específicas sobre o futuro do planeta Terra! Vários panfletos alusivos ao acontecimento foram distribuídos pela missão, e a notícia espalhou-se pelo mundo. Até um livro, intitulado O Último Plano de Deus, foi publicado, com o intuito de provar “biblicamente” que a vinda de Jesus se daria na data mencionada... Que desperdício!


Recentemente, certa “apóstola” profetizou que Jesus voltaria em um sábado de 2007, possivelmente 7/7/2007. E agora há alguém afirmando que Ele virá em 21 de maio deste ano...


Mas você quer mesmo saber quando se dará o Arrebatamento da Igreja? Então, vou lhe revelar isso agora! Abra sua Bíblia em Apocalipse 22.20. Eis a resposta: “Certamente, cedo venho”. Esteja preparado, pois pode ser hoje a volta do Rei!


Na verdade, o próprio Senhor Jesus asseverou que “daquele dia e hora ninguém sabe” (Mt 24.36). E também disse: “Não vos pertence saber os tempos ou as estações que o Pai estabeleceu pelo seu próprio poder” (At 1.7). É evidente que Ele, como Todo-Poderoso (Mt 28.18; Ap 1.8), sabe o dia e a hora de sua volta. Quem não o sabe somos nós. Daí Paulo ter afirmado: “acerca dos tempos e das estações, não necessitais de que se vos escreva” (1 Ts 5.1).

O livro de Apocalipse











Autor: Apóstolo João


Data: Cerca de 79—95 dC


O autor se refere a si mesmo quatro vezes como João (1.1,4,9; 22.8). Ele era tão bem conhecido por seus leitores e sua autoridade espiritual era tão amplamente reconhecida que ele não precisou estabelecer suas credenciais. A Antiga tradição eclesiásticas atribui unanimemente este livro ao apóstolo João.


Antecedentes e Data


As evidências em Apocalipse indicam que foi escrito durante um período de extrema perseguição aos cristãos, que possivelmente tenha começado com Nero depois do grande fogo que quase destruiu Roma, em Julho de 64 dC, e continuou até seu suicídio, em junho de 68 dC. Segundo esta visão, portanto, o livro foi escrito antes da destruição de Jerusalém em setembro de 70 dC, e é um profecia autêntica sobre o sofrimento continuo e a perseguição dos cristãos, que tornou-se bem mais intensa e severa nos anos seguintes. Com base em declarações isoladas pelos patriarca da igreja primitiva, alguns intérprete datam o livro perto do final do reino de Domiciano (81-96 dC), depois de João ter fugido para Éfeso.




Ocasião e Objetivo


Sob a inspiração do Espírito e do AT, João sem dúvida vinha refletindo os acontecimento horripilantes que ocorriam em Roma e em Jerusalém quando ele recebeu a “profecia” do que estava para acontecer— a intensificação do conflito espiritual confrontando a igreja (1.3), perpetrada pelo estado anticristão e numerosas religiões anti-cristãs. O objetivo desta mensagem era fornecer estímulo pastoral aos cristãos perseguidos, confortando, desafiando e proclamando a esperança cristão garantida e certa, junto com a garantia de que, em Cristo, eles estavam compartilhando o método soberano de Deus de superar totalmente as forças do mal em todas suas manifestações. O Apocalipse também é um apelo evangelístico a todos aqueles que estão atualmente vivendo no reino das trevas para entrar no Reino da Luz (22.17)


Conteúdo


A mensagem central do Apocalipse é que “Deus Todo-poderoso reina” (19.6). Este tema foi validado na história devido à vitória do cordeiro, que é “o Senhor dos senhores e Reis dos reis” (17.14).


Entretanto, aqueles que seguem o Cordeiro estão envolvidos em um conflito espiritual contínuo e, sendo assim, o Apocalipse fornece um maior discernimento quanto à natureza e tática do inimigo (Ef 6.10-12). O dragão, frustrado por sua derrota na cruz e pelas conseqüentes restrições imposta sobre sua atividade, e desesperado para frustrar os propósito de Deus perante seus destino inevitável, desenvolver uma trindade forjada a “fazer guerra” com os santos (12.17). A primeira “besta” ou monstro simboliza a realidade do governo anticristão e poder político (13.1-10,13). A segunda, a religião anticristã, a filosofia, a ideologia (13.11-17). Juntos, eles forma a sociedade, comercio e cultura secular cristã definitivamente enganosa e sedutora, a prostituta Babilônia (caps 17-18), composta daqueles que “habitam a terra”. Eles, portanto, possuem a “marca” do monstro, e seus nomes não estão registrado no “Livro da Vida do Cordeiro”. O dragão delega continuamente seu poder restrito e autoridade aos monstros e seus seguidores a fim de enganar e desanimar qualquer pessoa do propósito criativo-redentor de Deus.


Forma Literária


Depois do prefácio, o Apocalipse começa (1.4-7) e termina em (22.21) como uma carta típica do NT. Embora contenha sete cartas para sete igrejas, está claro que cada membro deve “ouvir” a mensagem a cada uma das igrejas (2.7,11,17,29; 3.6,13,22), bem como a mensagem do livro inteiro (1.3; 22.16), a fim de que possam obedecer-lhe (1.3; 22.9). Dentro desta carta está “a profecia” (1.3; 10.11; 19.10; 22.6-7,10,18-19). De acordo com Paulo, “o que profetiza fala aos homens para edificação, exortação(estímulo) e consolação” (1Co 14.3). O profeta fala a Palavra e Deus como um chamamento à obediência na situação presente e na situação futura imediata, tendo em vista o futuro definitivo. Essa profecia não deveria ser selada (22.10) por ser relevante aos cristão de todas as gerações.


Método de Comunicação


João recebeu essas profecias de uma série de visões vívidas contendo imagens simbólicas e números que ecoam aqueles encontrados nos livros proféticos do AT. João registra essas visões na ordem cronológica na qual as recebeu, muitas das quais retratam os mesmos acontecimentos através de diferentes perspectivas. Entretanto, ele não fornece uma ordem cronológica na qual determinados acontecimentos históricos devem acontecer. Por exemplo, Jesus nasceu no cap.12, é exaltado no cap.5 e está caminhando em meio às suas igreja no cap.1. A besta que ataca as duas testemunhas no cap.12 não é trazida à existência até o cap.13. João registra uma série de visões sucessivas, e não uma série de acontecimentos consecutivos.


O Apocalipse é um quadro cósmico— uma série de quadros vivos coloridos, elaborados, acompanhados e interpretados por oradores cantores celestiais. A palavra fala é prosa elevada, mais poética do que nossas traduções indicam. A música é semelhante a uma cantata. Repetidamente são introduzidos temas, mais tarde reintroduzidos, combinados com outros temas desenvolvidos.


Toda a mensagem é “notificada” (1.1). Há um segredo para a compreensão das visões, todas as quais contém linguagem figurativa que aponta para realidades espirituais em e por trás da experiência histórica. Os sinais e símbolos são essenciais porque a verdade espiritual e a realidade invisível deve sempre ser comunicada a seres humanos através de seus sentidos. Os símbolos apontam para o que é definitivamente indescritível. Por exemplo, o relato de gafanhotos demoníacos do abismo (9.1-12) cria uma impressão vívida e horripilante, mesmo que os mínimos detalhes não tenham a intenção de ser interpretados.


Cristo Revelado


Quase todos os títulos usados em várias partes do NT para descrever a natureza divino– humana e ao obra redentora de Jesus são mencionados pelo menos uma vez no Apocalipse, que junto com uma série de títulos adicionais, nos fornece uma revelação multidimensional da posição presente, do ministério contínuo e da vitória definitiva do Cristo exaltado.


Embora o ministério terreno de Jesus seja condensado entre sua encarnação e ascensão em 12.5, o Apocalipse afirma que o Filho de Deus, como Cordeiro, terminou completamente sua obra de redenção (1.5-6). Através de seu sangue, os pecadores foram perdoados, purificados (5.6,9; 7.14; 12.11) liberados (1.5) e fizeram reis e sacerdotes (1.6; 5.10). Todas as manifestações resultantes de sua vitória aplicada baseiam-se em sua obra terminada na cruz; portanto, satanás foi derrotado (12.7-12) e preso (20.1-3). Jesus ressuscitou dos mortos e foi entronado como Soberano absoluto sobre toda a criação (1.5; 2.27). Ele é o “Reis dos reis e o Senhor dos senhores” (17.14; 19.16) e deve receber a mesma adoração que recebe de Deus, o Criador ( 5.12-14).


O único que é “digno” para executar o propósito eterno de Deus é o “Leão de Judá”, que não é um Messias político, mas um Cordeiro morto (5.5,6). “O Cordeiro” é seu título primário, utilizado vinte e oito vezes em Apocalipse. Como aquele que conquistou, ele tem a legítima autoridade e poder de controlar todas as forças do mal e suas conseqüências para seus propósitos de julgamento e salvação (6.1-7.17). O Cordeiro está no trono (4.1-5.14; 22.3).


O Cordeiro, como “um semelhante ao Filho do Homem”, está sempre no meio de seu povo (1.9-3.22; 14.1), cujos nomes estão registrados em seu livro da vida (3.5; 21.27). Ele os conhece intimamente, e com um amor incomensuravelmente sagrado, ele cuida, protege, disciplina e os desafia. Eles compartilham totalmente sua vitória presente e futura (17.14; 19.11-16; 21.1-22.5), bem como a “ceia das bodas” (19.7-9; 21.2) presente e futura. Ele habita neles (1.13), e eles habitam nele (21.22).


Como “um semelhante ao Filho do Homem”, ele também é o Senhor da colheita final (14.14-20). Ele derrama sua ira em julgamento sobre satanás (20.10), seus aliados (19.20; 20.14) e sobre os espiritualmente “mortos” (20.12,15) – todos aqueles que escolheram “habitar na terra” (3.10).


O cordeiro é o Deus que está chegando (1.7-8; 11.17; 22.7,20) para consumar seu plano eterno, para completar a criação da nova comunidade de seu povo em “um novo céu e uma nova terra” (21.1) e restaurar as bênçãos do paraíso de Deus (22.2-5). O Cordeiro é a meta de toda a história (22.13)


O Espírito Santo em Ação


A descrição do Espírito Santo como “os sete Espíritos” de Deus (1.4; 3.1; 4.5; 5.6) é distinta no NT. O número sete é um número simbólico, qualitativo, comunicando a idéia de perfeição. Portanto, o Espírito Santo é manifestado em termos de perfeição de sua atividade dinâmica, complexa. As “sete lâmpadas de fogo” (4.5) sugerem seu ministério iluminador, purificador e energizador. O fato de os sete espíritos estarem diante do trono (1.4; 4.5) e serem simultaneamente os olhos do Cordeiro (5.6) significa a trindade una essencial de Deus que se revelou como Pai, Filho e Espírito Santo. Trata-se de um “habitar “ mútuo de Pessoas sem dissolver as distinções de ser e funções essenciais.


Cada uma das mensagens para as sete igreja é do Senhor exaltado, mas o membros individuais são incitados a ouvir “o que o Espírito diz” (caps.2-3). O Espírito diz somente o que o Senhor Jesus diz.


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.Portanto , o Espírito é o Espírito da profecia. Cada profecia genuína é inspirada pelo Espírito Samto e presta testemunho a Jesus (19.10). As visões proféticas são comunicadas e João somente quando ele está “no Espírito” (1.10; 4.2; 21.10). O conteúdo dessas visões não é nada menos qo que a “Revelação de Jesus Cristo” (1.1).


Toda profecia genuína exige uma resposta. “O Espírito e a esposa dizem: Vem!” (22.17). Todos ouvem ou se recusam a ouvir esse apelo. O Espírito está operando continuamente em e através da igreja para convidar a entrar aqueles que permanecem fora da Cidade de Deus. Apenas mediante a habilitação do Espírito é permitido que a esposa testemunhe e “suporte pacientemente”. Portanto, o Espírito penetra na experiência atual daqueles que ouvem com antegozo do cumprimento futuro do Reino.


Esboço de Apocalipse


Prólogo 1.1


I. As cartas às sete igrejas 1.9-3.22


O cenário: um semelhante ao Filho do Homem 1.9-20


As cartas 2.1-3.22


II. Os sete selos 4.1-5.14


O cenário 4.1-5.14


Os selos 6.1-8.1


III. As sete trombetas 8.2-11.18


O cenário: O altar dourado 8.2-6


As trombetas 8.7-11.18


IV. Os sete sinais 11.19-15.4


O cenário: A arca do concerto 11.19


Os sinais 12.1-15.4


V. As sete taças 15.5-16.21


O cenário: O templo do testemunho 15.5-16.1


As sete taças 16.2-21


VI. Os sete espetáculos 17.1-20.3


O cenário: Um deserto 17.1-3


Os espetáculos 17.3-20.3


VII. As sete visões da consumação 20.4 –22.5


O Cenário: 20.4-10


As cenas 20.11-22.5


Epílogo 22.6-21


Sete testemunhas de confirmação 22.6-17


Advertências final e garantia 22.18-20


Bênção 22.21



As Sete Coisas Que Não Haverá no Céu

(Texto: Ap 21.1-5)

Introdução:
       Na eternidade tudo será maravilhoso, se acabarão as lutas as provações, daqui apouco tudo isso irá acontecer na nossa vida, para aqueles que esperaram as promessas do Senhor.

No céu não haverá mar (Ap. 21.1)
       O mar fala de inquietação, agitação tribulação, ventos e tempestades - se acabarão no céu.

No céu não haverá choro (Ap. 21.4)
        O Deus dos abatidos e tristes, ele mesmo enxugará pessoalmente as nossas lágrimas, que serão transformadas em alegria (Sl 126.5) , bem aventurados os que choram pois eles serão consolados.

No céu não haverá dor (Ap. 21.4)
        O ser humano sofre com dores, cansaços, dor no coração, na alma, e é afligido lá ele tirará todo fardo pesado toda opressão deste mundo de pecado que nos rodeia e os enfados da carne.

No céu não haverá tristeza (Ap. 21.4)
        Tristeza é algo que destrói a alma e deixa abatido nosso coração, lá não seria possível ter a tristeza pois na presença do Rei dos Reis até a tristeza salta de alegria, pois será alegria no Espírito, a tristeza será transformada em uma alegria eterna.

No céu não haverá noite (Ap. 22.5)
       A noite é período de trevas, Jesus mencionou sobre a noite, noite lembra o juízo de Deus sobre o rei Belsazar quando apareceu a mão misteriosa, noite lembra as trevas do mundo onde não pode mais trabalhar, noite lembra o choro (Sl 30.5), mas lá o Cordeiro de Deus iluminará a cidade para todo sempre.

No céu não haverá maldição (Ap. 22.3)
       No Éden, o homem vivia em comunhão, após pecar a maldição entrou na terra e ela começou a produzir espinhos e abrolhos, gerada pela desobediência do homem quando pecou, mas no céu tudo será restaurado e a maldição do pecado, da terra será aniquilada (Gl 3.10) A maldição já foi destruída.

No céu não haverá morte (Ap. 21.4)
       O último inimigo foi vencido ele ressuscitou e vive, morte onde está seu aguilhão onde está a tua vitória, a morte foi vencida eu e você viveremos com ele estaremos com ele, pois somos vencedores e lá no céu tudo será imortal, para toda eternidade.

CONCLUSÃO:
       Na vida futura tudo isto vai acontecer, se você vive por momentos difíceis vale a pena continuar pois estaremos indo para o céu e participando de todas as bênçãos de Cristo Jesus.




Sinais do Fim


         Temos que admitir: todo ser humano traz dentro de si a certeza de que Deus existe, e que os tempos estão completamente mudados, embora alguns se auto-proclamem ateus.
         Sobre o fim de todas as coisas (ou o fim do mundo), que evitamos pensar (da mesma forma que não queremos pensar em morte), não existe em nenhum outro livro fontes de informações mais claras e diretas do que no livro mais vendido no mundo - a Bíblia.
         Para os que conhecem de perto este livro (ou lêem regularmente), não causa nenhuma admiração que este nosso velho mundo esteja em decomposição, pois ali somos informados disso:

"Em tempos remotos Deus lançou os fundamentos da terra; e os céus são obras de suas mãos.  Eles perecerão, mas Deus permanece; todos eles envelhecerão como um vestido" (Salmo 102.25-26).

         Os cientistas atuais mais destacados do mundo falam com grande preocupação dessa decomposição inevitável do Cosmo.
         O segredo da profecia bíblica consiste em que a Palavra de Deus por um lado engloba acontecimentos muitas vezes separados por milênios, mas por outro lado ela mostra como em nossos dias já começou "o princípio das dores" (Mateus 24.8) do fim.
         Os profetas bíblicos eram porta-vozes de Deus (Hebreus 1.1). Mas como Deus é o Eterno, também os profetas anunciam verdades eternas. O próprio Senhor Jesus profetizou sobre os dias em que vivemos, mas no mesmo fôlego Ele falou também do fim do mundo,  pois  via tudo a partir da perspectiva eterna.
         Vamos aqui relembrar algumas passagens citadas por Jesus.

"Virão muitos em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo, e enganarão a muitos" (Mateus 24.5).

         Isto está se cumprindo em nossos dias. Não somente por causa de alguns loucos como "INRI CRISTO" (lá em Curitiba-Paraná, que diz que vai construir o maior templo da terra para seus fiéis - maior do que a réplica do templo de Salomão do Edir Macedo), JOSÉ LUIZ DE JESUS MIRANDA (O "JESUS CRISTO HOMEM" DA IGREJA CRECIENDO EN GRAÇA), O "REVERENDO" MOON (que diz que veio fazer o que Jesus não conseguiu fazer); mas pelo fato de neste momento haver no mundo inteiro milhares de loucos iguais, todos eles se auto-proclamando O CRISTO, e muitos deles com milhares de seguidores fiéis (e não são analfabetos). Seria tudo isso mera "casualidade"?

"Ouvireis falar de guerras e rumores de guerras" (Mateus 24.6).

         Nós perguntamos a você: será que a História humana já registrou em alguma outra época a violência que ocorre em nossos dias? Rumores (ameaças) de guerra, guerrilhas de traficantes de drogas, atentados terroristas em nome de "Deus", revoluções, sequestros, rebeliões em presídios, assaltos a Bancos, "arrastões" etc. Em toda a nossa geração jamais deixou de haver rumores de guerra. Isso, sem se falar na chamada "guerra santa" dos muçulmanos, cuja meta é islamizar o mundo e acabar com os "infiéis". O homem não pára de guerrear.

"Fomes e terremotos em vários lugares" (Mateus 24.7).

         Como nós agiríamos se víssemos nossos filhos morrendo de fome? Seres humanos morrendo de fome é algo extremamente difícil de se imaginar.  Mas é justamente o que está acontecendo neste exato momento em várias localidades de nosso planeta. Principalmente crianças, centenas de milhares delas morrendo de inanição, sem que seus pais famintos possam fazer nada. Enquanto isso ocorre, jogamos pela janela toneladas e mais toneladas de alimentos que não necessitamos, ou que estragamos.  Estamos tão anestesiados que não sentimos mais nada quando vemos na televisão as criancinhas esqueléticas e esfomeadas dos países africanos. Aqui mesmo no nosso Brasil às vezes é mostrado os
 "lixões da vida" com crianças comendo juntamente com os urubus. De quem é a culpa?
         Terremotos estão ocorrendo constantemente em vários países (todos os dias é noticiado nos jornais televisivos), com estragos e vítimas, superando todas as expectativas e estatísticas.  Os últimos cem anos da História humana já superam todos os anteriores juntos.

"Por se multiplicar a iniquidade, o amor esfriará de quase todos" (Mateus 24.12).

         Entenda-se iniquidade aqui, com tudo o que fazemos contra as leis naturais de Deus. Esta é justamente a época dos homens e mulheres

"amantes de si mesmos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com o próximo, traidores, obstinados (teimosos), orgulhosos, mais amigos dos prazeres do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela" (2Timóteo 3.2-5).

        Estas palavras não são nada estranhas, não é mesmo?  Nos dias em que vivemos, tudo isso é"natural".
         O ser humano sem Deus não consegue se saciar nos prazeres carnais. É um círculo vicioso, uma roda que não pára.  Adultério é moda.  Casamento é piada.  Virgindade é motivo de chacota.  Família pode ser qualquer grupo de pessoas, mesmo de homossexuais. Sexo deixou de ser
 "tabu", e os adolescentes que ainda são virgens são "caretas" atrasados. A televisão nos ensina justamente tudo aquilo que Deus abomina, e ainda nos dizem na cara que "os tempos são outros". Quem nos pode desmentir a respeito disso tudo?  Alguns até mesmo, em momentos de lucidez, se perguntam: "Onde será que tudo isso vai parar?"
         Cabe aqui duas perguntinhas atualíssimas, feitas há quase dois mil anos:
        
"Que faremos, varões irmãos?" (Atos 2.37).
        
"Senhores, que é necessário que eu faça para me salvar?" (Atos 16.30).
         A resposta, dada pelo Espírito Santo de Deus, é a mesma para estes dias angustiantes, quando, ao invés de buscarmos a Deus, enchemos a nossa cara de álcool e drogas:

"Arrependei-vos, e cada de um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo" (Atos 2.38).


"Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e tua casa" (Atos 16.31).

         Amigo, se não nos arrependermos e não crermos na simplicidade do Evangelho, que nos mostra um Cristo vivo e poderoso, capaz de resolver todo e qualquer problema, a coisa pode piorar ainda mais. Mas, se tão somente crermos em Jesus
 "como diz a Escritura" (João 7.38), confiando totalmente nossa vida a Ele, enfrentaremos todas essas coisas de cabeça erguida, em paz conosco mesmo e com Deus, e nunca mais teremos nenhum vazio dentro de nós. Só depende de nós darmos um passo de fé para Jesus, para sermos salvos do inevitável Juízo Final.
         Veja que palavras maravilhosas Deus nos diz:

"Olhai para mim, e sede salvos... Porque eu sou Deus, e não há outro" (Isaías 45.22 - compare com Atos 4.12).

         Quando assim fizermos, diz o Senhor:

"então me invocareis, passareis a orar a mim, e eu vos ouvirei. Buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes de todo o vosso coração. Serei achado de vós... E farei mudar a vossa sorte" (Jeremias 29.12-14).

Escatologia e o Reino de Deus

Salmos 146.10



         Iniciaremos proclamando que o nosso Senhor é Rei, e o seu reino é eterno! Essa é uma realidade atemporal. Na sua primeira manifestação, Israel reconhece e declara:
“O Senhor reinará para sempre! Ó Sião, o teu Deus reinará por todas as gerações. Aleluia!” (Sl 146.10).
        O nosso Deus está assentado num alto e sublime trono, e governa sobre os filhos dos homens. Temos consciência do seu domínio porque cremos na sua soberania e afirmamos que absolutamente nada foge do seu controle.
         Todo o poder e toda a majestade lhe pertencem.
Não existe ninguém semelhante a ti, ó Senhor; és grande, e grande é o poder de teu nome. portanto: “Quem não te temerá, ó Rei das nações? Pois a ti se deve o temor; porque entre todos os sábios das nações, e em todos os seus reinos não existe ninguém semelhante a ti” (Jr 10.6,7).


  • As várias dimensões da escatologia

        Se o nosso Deus reina eternamente e reinará para sempre, falaremos, “neste sentido, de uma escatologia perfeita, de uma escatologia presente e de uma escatologia futura, bem como de uma escatologia que poderíamos chamar de trascendental, enquanto está se referindo ao agir do Deus eterno dentro, aquém e além de todos os tempos escatológicos.”1 A escatologia perfeita, para Claus Schwambach, é a irrupção da eternidade para dentro do tempo, da presença da salvação escatológica na pessoa e na obra de Cristo. A escatologia presente é apresentada como o Evangelho que anuncia o perdão, ela manifesta agora, de forma antecipada, o veredito de Deus como Juiz final. A palavra da cruz atualiza tanto o passado como o futuro, dando-lhes validade no presente. A escatologia futura tem como conteúdo a esperança cristã da ressurreição, o arrebatamento, a segunda vinda de Cristo, o juízo final, o fim do mundo, a nova criação, céu e inferno, a vitória final,
“[...] quando ele entregar o reino a Deus, o Pai, quando houver destruído todo domínio, toda autoridade e todo poder. Porque é necessário que ele reine até que tenha posto todos os inimigos debaixo de seus pés” (1Co 15.24,25).
        “O reino de Deus não tem significado estritamente temporal. Ele expressa dinamicidade, atividade e está sempre orientado teocraticamente.”2
         Reconhecendo a limitação humana não ousaremos medir o tempo nem tão pouco nos deteremos a examinar os sinais do tempo do fim, pois não limitamos a escatologia ao estudo dos eventos finais:“todos os temas teológicos apresentam uma dimensão escatológica.”3 Atentaremos ao fato de que a promessa escatológica da inserção do reino na história dos homens deve ser o incentivo, o impulso, a força do nosso compromisso de proclamar, como arautos do Rei, a vinda do seu Reino.


  • À procura da definição do tempo

        Deus domina sobre o tempo, e os homens não têm capacidade de cronometrá-lo nem entendê-lo. O tempo pertence a Deus. Ele domina sobre as épocas, “Ele muda os tempos e as estações [...]”(Dn 2.21).
         O controle do homem sobre o tempo é tão restrito e tão inseguro, que a humanidade vive na inquietação acerca do tempo do fim. Na virada do milênio todo mundo viveu sob o temor do que poderia acontecer. Mesmo vivendo a época mais avançada da ciência e da tecnologia, em que o homem se põe no centro do universo exibindo seu domínio sobre a criação, a incerteza quanto ao tempo escatológico apavora tanto os mais ignorantes como os mais entendidos, tanto os religiosos como os céticos.
         Segundo Stephen Jay Gould, cientista paleontólogo, a descoberta, no século XVIII, de que a história do universo não se contava em milhares, mas em bilhões de anos perturbou os sábios e constituiu a maior revolução intelectual dos tempos modernos. Porém, o Criador do tempo exibe sua sabedoria tão alta e tão profunda que inibe uma aproximação definida dos números, o que induz o cientista a dizer: “O problema, é que a natureza não produz regularidades astronômicas que permitam estabelecer ciclos numéricos simples. [...] a relação entre o calendário e os ciclos astronômicos não se exprime em termos matemáticos simples. O problema vem da maneira como a natureza funciona.”4
         A maneira como Deus lida com a sua criação põe a cronologia do tempo e dos fatos numa escala acima do entendimento e da inquirição humana. E é percebendo essa verdade que Gould, acuado com as pequenas brechas deixadas pelo Criador para percepção da luz do tempo, conclui: “A complexidade do calendário é um desafio à astúcia humana. É por isso que dizemos: se Deus existe, ou tem senso de humor ou é uma nulidade em matemática [...] ou é simplesmente incompreensível para um espírito humano.”5 A ciência tem que se dobrar diante da inescrutável força e sabedoria do Criador do tempo e dos tempos.


  • Os sinais dos tempos

         Dentre tantas catástrofes que o planeta já sofreu e vem sofrendo, desde o dilúvio quando o mundo de então foi destruído com água, predições têm sido feitas, por cientistas e religiosos, quanto à destruição do planeta e quanto ao tempo do fim. Citaremos apenas algumas: o aquecimento da terra seguido do esfriamento do sol, a perda da camada de ozônio, previsão de possível queda dos meteoros e asteróides, os terremotos, as injustiças sociais, as opressões dos sistemas políticos, a miséria, o desenvolvimento científico, etc. No dia 11 de setembro, aconteceu o atentado ao World Trade Center em New York, o que engendrou no mundo o pavor do terrorismo. Fica evidente na guerra entre o Ocidente e o Oriente, que o ódio ao povo da promessa — Israel — e a rejeição ao Cristianismo constroem uma barreira de separação que nenhum tratado de paz, nem negociação econômica nem poder bélico podem quebrar. Ficou revelado o esquema da Al Qaeda montado em todo o mundo. Se Osama Bin Laden tem comando organizado em 40 países, como será possível vencer o terrorismo? Arnaldo Jabor, comentarista da rede Globo, disse que, para haver uma reconciliação, o Ocidente precisa mudar o modo como é visto pelo Oriente — com cara de diabo e malignidade. Não será essa a hora do aparecimento do anticristo para promover a paz mundial? Diante disso, a tarefa missionária fica ainda mais difícil porque a cara do Ocidente se confunde com a face do cristianismo em seu desenvolvimento ocidental. Não será este um sinal específico do fim?
         Muitos têm estado atentos aos sinais e eventos preditos por Jesus no sermão do Monte das Oliveiras, no capítulo 24 de Mateus. As guerras e rumores de guerras, a fome e terremotos, o aumento da iniquidade, os falsos profetas, as perseguições sofridas pelos servos de Deus, os massacres e os martírios que a Igreja do Senhor tem sido alvo ao longo dos séculos, tudo isso nos leva ao anseio escatológico e nos põe a questionar: quando virá o fim?
         Magno Paganelli6 trabalha com os sinais no campo astronômico, no campo atmosférico e meteorológico e no campo hidrológico, como acontecimentos apocalípticos e assinala que já estamos vivendo o cenário que antecede o estabelecimento do anticristo. Muitas especulações surgiram no decorrer dos anos. Muitos tentam prognosticar a parousia, o segundo advento, com a intenção de encontrar uma resposta que satisfaça a curiosidade e a inquirição humana. No entanto, as previsões têm sido frustrantes. O tempo do fim é segredo de Deus e não cabe ao homem identificá-lo. Disse Jesus:
“Mas, quanto ao dia e à hora, ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, senão somente o Pai”(Mt 24.36). 


  • As promessas do reino de Deus a Israel

        A vinda do reino de Deus é o tema central do Antigo Testamento. Quando o Senhor escolheu Abraão para fazer dele uma nação separada, seu propósito era constituir um reino Teocrático.
“Agora, perguntai aos tempos passados desde o dia em que Deus criou o homem [...] se alguma vez aconteceu coisa tão grande como esta [...] ou se algum deus decidiu tomar para si uma nação do meio de outra nação” (Dt 4.32,34).
        A intenção divina persistia em fazer Israel uma testemunha do seu Rei, para que todos os povos da terra percebessem que a nação era governada e dirigida por um Deus sábio e Todo-Poderoso. E os povos ouvindo os estatutos dirão:
Esta grande nação é realmente um povo sábio e inteligente. Pois que grande nação tem deuses tão próximos quanto o Senhor está de nós [...] e que grande nação há que tenha estatutos e preceitos tão justos quanto toda esta lei que hoje ponho diante de vós?” (Dt 4.6-8).


         Deus fez aliança com seu povo:
“Cuidado para não esquecerdes da aliança que o Senhor vosso Deus fez convosco” (Dt 4.23).
         Mas Israel quebrou a aliança. Mesmo assim o ministério profético em Israel condenava o pecado da nação, que impedia a ação divina e apontava para uma nova aliança. A esperança profética apontava não apenas para uma restauração, mas para um novo pacto.
“Dias virão, diz o Senhor, em que farei uma nova aliança com a casa de Israel [...] e lhes darei um só propósito e procedimento, para que me temam para sempre. Farei com eles uma aliança eterna” (Jr 31.31; 32.39,40).


         Tendo em vista que a monarquia teocrática não alcançou a legitimidade dentre as dinastias, tendo apenas algumas sinalizações no reinado de Davi e Salomão, evidenciou-se o contraste entre aquilo que era e aquilo que deveria ser, renovando, assim a esperança escatológica. “Logicamente, não se duvida que Deus seja Rei, mas a concretização de sua realeza torna-se objeto de esperança. Em outros termos, a ‘teocracia’ é aguardada no futuro, ela passa a ser escatológica.”7
         O profeta Isaías identifica sua mensagem escatológica, no que diz respeito ao estabelecimento da Casa do Senhor, para a qual afluirão todos os povos. Após o julgamento e a correção de Deus os povos gozarão de paz universal. (Is 2.1-5) 
         A expressão usada por Isaías “naquele dia” é também indicadora da mensagem escatológica do profeta, na qual anuncia
“o renovo do Senhor que será cheio de beleza e glória [...] e aquele que ficar em Sião e permanecer em Jerusalém será chamado santo, isto é, todo o que estiver inscrito entre os vivos de Jerusalém” (Is 4.2,3).
        O profeta prevê a extensão mundial do reino quando declara que:
“Naquele dia, a raiz de Jessé será como uma bandeira aos povos, para onde as nações recorrerão; o seu descanso será glorioso” (Is 11.10).”8


         Há um kerigma escatológico na profecia de Isaías identificada à luz do Novo Testamento.
“A glória do Senhor se revelará; e todos juntos a verão. Aqui está o meu servo a quem sustento; o meu escolhido, em quem me alegro; pus o meu Espírito sobre ele; ele trará justiça às nações” (Is 40.1-5; 42.1)
        Isaías também profetiza: “Ano aceitável do Senhor,” a mesma diz respeito ao ministério do Messias na unção do Espírito do Senhor Deus.
“Chegando a Nazaré, onde fora criado, entrou na sinagoga no dia de sábado, segundo o seu costume, e levantou-se para fazer a leitura. Entregaram-lhe o livro do profeta Isaías; ele o abriu e achou o lugar em que estava escrito: O Espírito do Senhor está sobre mim, porque me ungiu para anunciar boas novas aos pobres; enviou-me para proclamar libertação aos presos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos e para proclamar o ano aceitável do Senhor. E fechando o livro, devolveu-o ao assistente e sentou-se; e os olhares de todos na sinagoga estavam fixos nele. Então ele começou a dizer-lhes:
Hoje se cumpriu esta passagem da Escritura que acabais de ouvir”. (Lc 4.16-21) 
        kerigma escatológico de Isaías tem o cumprimento no advento do Messias, através do qual Deus executa a salvação do seu povo. “Para os homens, a vinda escatológica de Deus significa o juízo e a salvação. Para Deus, ela equivale à manifestação da sua glória, ou de seu Nome e à instauração do seu Reino.”9
         O profeta Daniel também vaticina e renova a esperança do reino escatológico. Cativo na Babilônia, apresenta-se ao grande rei Nabucodonosor e relata a interpretação da visão dos reinos que sucederiam no cenário mundial, e deixa claro que o Soberano reina sobre a terra acima dos poderosos:
É Ele quem remove reis e estabelece reis. O Altíssimo tem domínio sobre os reinos dos homens e o dá a quem quer” (Dn 2.21; 4.25).
        Mesmo que o seu braço não seja percebido e seus feitos sejam ofuscados pela soberba humana, Deus determina o tempo de cada reino até que o reino escatológico se estabeleça. Daniel nos dá algumas características desse reino.
        Primeiro — o Reino é eterno. “o Deus do céu levantará um reino que não será jamais destruído” (2.44). Só o Deus infinito pode estabelecer um reino sem fim.


        Segundo — O Reino de Deus é o reino do seu povo. “Não passará a outro povo” (2.44). Os escolhidos do Senhor reinarão com ele. “Mas os santos do Altíssimo receberão o reino e o possuirão para todo sempre, sim, para todo o sempre”(7.18).


        Terceiro — o reino é divino, ele se estabelecerá sem o auxílio de mãos, sua erupção no reino dos homens é sobrenatural, não dependerá de acordos de paz nem de estruturas mercadológicas ou de sistemas políticos: “... uma pedra soltou-se sem o auxílio de mãos e feriu a estátua [...] destruirá e consumirá todos esses reinos.” (2.34,44) O profeta relata ainda outra visão (7.13-14) na qual: “... alguém parecido com filho do homem vinha nas nuvens do céu, [...] e foi-lhe dado domínio, e glória, e um reino, para que todos os povos, nações e línguas o servissem; o seu domínio é um domínio eterno; que não passará, e o seu reino é tal, que não será destruído”.
         O Senhor Jesus em Mateus 26.64 reivindica para si a profecia deixando claro que o reino escatológico está acima do reino de Davi. “É o novo status do Jesus ressurreto: autoridade absoluta, a autoridade do Filho do Homem. É evidente que Jesus demonstrava autoridade divina durante o seu ministério, mas essa autoridade estava encoberta pela forma humilde que ele assumiu. Depois de ressurreto ele assume uma autoridade cósmica, universal que lhe é de direito.”10


        Quarto — O reino é escatológico — “O Grande Deus revela ao rei o que acontecerá’ no futuro.” (2.45) Era para Daniel um futuro distante, para nós, mais próximo, mas ainda a se cumprir. É para o futuro, mas é certo porque a interpretação é fiel!


        Quinto — O reino é universal. Não dominará apenas o espaço geográfico da Palestina e não se limitará a nação de Israel: “A pedra que feriu a estátua se tornou uma grande montanha que encheu toda a terra” (2.35).
         Estamos hoje aqui voltados para a visão de Daniel, a maior parte já cumprida; mas a expectativa e a esperança do seu total cumprimento nos fazem pedir: Venha o teu reino em toda a terra! Venha o teu reino entre todas as nações!


  • A escatologia e a missão

        Quando Daniel recebeu as revelações acerca dos acontecimentos escatológicos, ele ouviu a pergunta de um ser que dizia: “Quando se cumprirão essas maravilhas?” depois o próprio Daniel indaga: “meu senhor, qual será o fim destas coisas?”. Em nenhum momento, Deus se deteve a responder acerca do tempo.
         Jesus foi indagado por seus discípulos:
“Dize-nos quando sucederão estas coisas e que sinal haverá da tua vinda e da consumação dos séculos” (At 1.6).
        O Senhor Jesus lhes respondeu dando alguns sinais e eventos que precederiam a queda de Jerusalém e o tempo do fim: um futuro imediato e a consumação escatológica. Após a ressurreição de Jesus, os discípulos voltaram a expor suas preocupações com o tempo da vinda do reino.
“Senhor, é este o tempo em que restaurarás o reino para Israel? Ele lhes respondeu: Não vos compete saber os tempos ou as épocas que o Pai reservou por autoridade” (At 1.7).
        Mas, o homem continua a indagar: Quando será o fim? Há quase dois mil anos, o apóstolo Pedro fala dos escarnecedores que diziam: “Onde está a promessa da sua vinda?” porque julgavam a promessa demorada (2Pe 3.4,9).
         O apóstolo João ouviu a voz dos mártires clamando em grande voz:
“Ó Soberano, santo e verdadeiro, até quando aguardarás para julgar os que habitam sobre a terra e vingar o nosso sangue?” (Ap 6.10).


         Quanto ao retorno do Senhor Jesus e quanto ao estabelecimento final e concreto do seu reino, nós não sabemos o tempo, nem especulamos acerca disso, mas procuraremos entender como o Senhor Jesus e os apóstolos trataram o assunto, identificando o que de fato deve nos preocupar e dando algumas razões da sua aparente demora.
        “Jesus é movido em primeiro lugar pelo teocentrismo e não pela escatologia; em última análise revelar a Deus e o tornar visível no seu ser de Senhor e de Pai é mais fundamental para Jesus que anunciar a proximidade do reino [...] Cristo como Filho deste Pai, é o princípio hermenêutico de todas as afirmações escatológicas.” 11. Ele é o amém para todas as promessas de Deus.
         Porém, o Mestre divino não deixou os discípulos sem respostas e ofereceu-lhes alguns sinais escatológicos, mas assegura que ainda não é o fim, e, de imediato, lhes propôs o que na verdade deveria preocupá-los. Antes da sua vinda, o mundo deveria ouvir o testemunho e a pregação do evangelho, que é na verdade a mensagem do reino que está presente de um modo espiritual e que deve ser levado até a última fronteira. “O reino, era esperado para o final da história mas veio na história de um modo inaugural antecipando sua vinda apocalíptica.”12 
         No entanto, o Senhor Jesus traça alguns acontecimentos que servirão de indicadores do tempo do fim, segundo o Dr. Russell Shedd: “Todos estes sinais apenas criam o ambiente para a manifestação do grande sinal, a pregação do evangelho até aos confins da terra.” 13
E este evangelho do reino será pregado pelo mundo inteiro, para testemunho a todas as nações, e então virá o fim” (Mt 24.14).
        Ele profetiza acerca do fim falando de um período muito mais distante que a destruição de Jerusalém. Ele aponta o período em que se dará a evangelização mundial. A profecia tem uma abrangência muito maior que Mateus poderia imaginar. Nós, a Igreja apostólica, podemos presenciar nesta geração uma expansão bem maior. Segundo o pesquisador Ralph Winter, nunca em toda história da Igreja têm havido tantas conversões como em nossos dias. Porém ainda temos 98 tribos brasileiras sem conhecer Jesus. Temos milhares de povos ainda esperando o anúncio da redenção pela primeira vez. São bilhões que ainda não creram. O fim virá quando o Evangelho se espalhar entre todas as nações, fato que haverá de preceder imediatamente o estabelecimento do reino eterno.
         Em todos os séculos, a Igreja deve aguardar a vinda do Senhor Jesus como a Igreja primitiva, esperando o fim em nossos próprios dias. A expectativa do fim deve ser um estímulo da ação missionária da Igreja: “Os discípulos de Jesus não deveriam esquecer sua grande tarefa por causa da expectação do reino. Esta tarefa é para ser realizada entre a ascensão de Jesus e parousia do Filho do Homem. Eles deveriam assumir a vocação à luz da salvação já revelada e doada na sua vinda ao mundo.”14
         A nossa preocupação escatológica deve ser a preocupação joanina. Segundo George E. Ladd, a sua preocupação é com o destino dos homens, não com o destino do cosmos. O que inquietava o seu coração era a vida eterna, que é a entrada no reino de Deus, porque Deus se decidiu definitivamente pela salvação dos homens.
         Na perspectiva do Senhor Jesus, à luz de Marcos 1.15, o reino de Deus é uma realidade presente para ser recebida agora, a qual define a posição futura e prepara o homem para entrar no Reino de Deus, que está por vir: “Sendo assim, presente e futuro são inseparáveis, o reino de Deus presente, é também uma bênção escatológica.”15. A vida do reino é experimentada em dois estágios: presente e futuro. Ela é para ser gozada tanto aqui como na eternidade. Por isso, “Falando sobre o seu retorno, o Senhor Jesus não fala de um segundo evento escatológico, mas da consumação e da fruição que está sendo trazida ao cumprimento.”16
         Fica claro, então, que a Igreja deve lidar com a tensão do reino que já veio e o reino que virá. “Quando os profetas do Antigo Testamento declaravam: ‘O dia do Senhor está perto’(Is 56.11; Jl 3.14; Zc 1.14), eles ainda tinham uma perspectiva futura. Eles eram capazes de sustentar o presente e o futuro juntos numa tensão não resolvida. A tensão entre a iminência e a demora numa expectação do fim é uma característica de toda escatologia bíblica.” 17
         O Senhor Jesus trabalhou com seus discípulos para fazê-los entender essa tensão. Ele mesmo se colocou como o reino escatológico de Deus que emergiu dentro da história. “Para Jesus, a vinda do Reino equivale à vinda de Deus em pessoa. A vinda do reino para Jesus é, em primeiro lugar, a manifestação da soberania do que Deus mesmo fará, é a realização da santificação do seu Nome. E neste sentido o Reino de Deus, para Jesus, é exclusivamente obra de Deus.”18 A era messiânica chegou, e as profecias nele se cumpriram. Após a descida do Espírito Santo, foi possível os discípulos perceberem essa verdade, mesmo ainda sob a tensão do tempo.
         Quando o apóstolo Pedro se levantou no dia de Pentecostes, explicou aos seus ouvintes a vinda do reino na pessoa de Cristo: “Mas Deus cumpriu o que antes havia anunciado pela boca de todos os seus profetas: que o seu Cristo iria sofrer.” E imediatamente revela a expectação da sua vinda:
“... e ele envie o Cristo, que já vos foi predeterminado, Jesus. É necessário que o céu o receba até o tempo da restauração de todas as coisas, sobre as quais Deus falou pela boca de seus santos profetas, desde o princípio” (At 3.18,20,21).


         Pedro anuncia que Jesus veio e que ele virá. O reino de Deus é o desenrolar da história, tem um já e um ainda não. É a história que se cumpre desde os tempos passados em toda a revelação veterotestamentária, que se cumpriu nos tempos da comunidade neotestamentária, que se cumpre hoje com o avanço da Igreja no cumprimento da sua missão, e que se cumprirá até que ele venha. Por isso, os que estão no reino não devem deixar de clamar: Venha o teu reino! Esta é a meta da história, o reino escatológico. 
         Refutando os escarnecedores que julgavam a demora do cumprimento da promessa da sua parousia, com a qual viria o reino escatológico em sua plenitude, Pedro declara: 
        Primeiro — A fidelidade da Palavra de Deus — A promessa da sua vinda é tão certa, como os céus e a terra que agora existem, porque a Palavra do Criador, que trouxe o universo à existência é a mesma que procede da boca do Senhor garantindo seu segundo advento. (2Pe 3.5)
        Segundo — O juízo divino é inevitável! Assim como o dilúvio expressou o juízo divino para a geração de Noé, o juízo final é uma realidade porque
“Os céus e a terra de agora têm sido guardados para o fogo, reservados para o dia do juízo e da destruição dos homens ímpios” (2Pe 3.7).


        Terceiro — A demora julgada da sua vinda é uma expressão da longanimidade de Deus em harmonia com o propósito de sua graça, necessária para a plenitude dos salvos ser alcançada: “O Senhor não retarda a sua promessa, [...] pelo contrário, Ele é paciente para convosco”(2Pe 3.9). O caráter misericordioso de Deus tarda a sua ira e o julgamento final. Ele espera que o homem se arrependa e aguarda o retorno das ovelhas perdidas. Sua paciência também é aplicada à Igreja que tem sido falha na sua missão. Deus tem trabalhado com longanimidade em suportar a nossa indiferença com a situação dos povos. Para entender a sua paciência, precisamos olhar para o seu caráter bondoso. “A bondade radical de Deus apareceu no meio dos homens através de Jesus [...] Ele integra a sua compreensão de Deus como Pai bondoso dentro do seu anúncio da vinda do reino, da sua mensagem escatológica.”19


        Quarto — A sua aparente demora prova seu amor pelos pecadores. Porque Deus ama, ele continua a dar oportunidade para o arrependimento. Só ele na sua onisciência sabe o horror de uma eternidade, em que o fogo não queima e em que haverá choro e ranger de dentes (Mt 13.42; 25.41; Ap 21.8).
         Sua compaixão pelos já alcançados deve ser revelada aos bilhões que ainda estão sob a ira da condenação eterna. A misericórdia divina é tão infinita que ultrapassa qualquer cômputo de tempo. 
        Quinto — A sua longanimidade sustenta o seu querer:
não quer que ninguém pereça, mas que todos venham a se arrepender.” (2Pe 3.9)
        Como porém se arrependerão se não ouvirem do seu perdão? E como ouvirão se não há quem pregue? E como pregarão se não forem enviados? Diante desse desafio, Pedro fala que devemos esperar e apressar a vinda do Dia de Deus (2Pe 3.12). Só há uma forma de antecipar a sua vinda: pregar as boas-novas a cada criatura, e fazer discípulos de todas as nações! Temos o grande privilégio e a grande responsabilidade de apressar a vinda do Senhor. “Lembrando que a graça preocupa o Senhor mais do que o juízo.”20 Por isso, a Igreja deve assumir o compromisso da obediência missionária e cumprir a sua missão — evangelização mundial.
        Sexto — A longanimidade é prova da sua justiça. O Senhor Jesus declarou para Israel:
“Enchei vós, pois, a medida de vossos pais [...] para que sobre vós recaia todo o sangue justo derramado sobre a terra” (Mt 23.32,35).
        O nosso Deus tem uma medida extensa para suportar a iniquidade, porque, quando estabelecer o julgamento, terá todas as provas necessárias para aplicação da sua justiça que é perfeitamente reta. A resposta divina ao clamor dos que tinham sido mortos por causa da palavra de Deus e por causa do testemunho que sustentavam foi que repousassem, ainda por pouco tempo, até que também se completasse o número dos mártires. Então, ele julgará o sangue dos justos (Ap 6.9-11).
        Sétimo — Pedro responde que Deus tem o tempo determinado, porque ele não cronometra o tempo como nós. Ele é o Senhor do tempo, porque “... para o Senhor, um dia é como mil anos, e mil anos como um dia” (v.8). Então não há demora. A nossa fé deve formar uma nova mentalidade, pondo-nos em direção a uma nova categoria de tempo, a eternidade.


Conclusão:

         Que posição devemos tomar diante da realidade do reino já presente e do reino futuro, ou o reino espiritual e o reino escatológico?
         Para o reino presente devemos: ser responsáveis pela expressão do reino na era presente, isto é, não viver alienado do mundo, mas influenciá-lo com o nosso testemunho de vida, com uma conduta digna e uma ética cristã, que possa ser a expressão do reino de Deus. Com um compromisso sério com a missão integral da Igreja, devemos lutar pela transformação social como sal e luz do mundo, fazendo diferença em todos os segmentos da sociedade. Devemos expressar o caráter do reino em todas as suas dimensões, e isso não significa fazer algo para Deus, mas o como fazemos. Porque servir a Deus está muito mais relacionado com o como fazemos do que com o que fazemos. Não importa se temos formação teológica e missiológica, se usamos tecnologia de ponta no nosso ministério ou se somos um simples membro da igreja, se trabalhamos de tempo integral ou se usamos a nossa profissão a serviço do reino, o que importa é que tudo que façamos para Deus expresse as virtudes do seu reino. “Visto que, o reino de Deus não é simples sinônimo de justiça e paz social, mas é uma nova ordem de todas as coisas, de tudo que é bom, justo, puro e de tudo que compõe a realidade da vida presente e porvir em todas as suas dimensões.”21
         Para o reino futuro devemos: ser responsáveis pela expansão do reino. É preciso possuir um senso de urgência sentindo a pressão da iminência do tempo do fim e estar consciente de que a vinda do reino escatológico em sua plenitude é precedida pela pregação do evangelho. Por isso, devemos dispor a nossa vida e tudo que temos para cumprir a missão de expandir o reino entre todas as nações. Comprometer-nos com a obediência missionária, como participante ativo na evangelização mundial, seja na missão de interceder, na missão de prover o sustento financeiro, na missão de enviar, na missão de ir e proclamar que as bodas do Cordeiro já estão preparadas, e que ainda há lugar, pois urge que a Casa do nosso Senhor se encha. Precisamos depender da sua presença até a consumação dos séculos, assegurando-nos que a tarefa continua inacabada até que ele venha. Outro componente deve ter lugar em nossa perspectiva escatológica, a certeza, na linguagem apostólica, a firme esperança de que estaremos diante do trono de Deus e do Cordeiro, com aqueles que procedem de toda tribo, língua, povo e nação. Porque cumprimos a nossa missão, poderemos proclamar juntos e em grande voz:
“o Cordeiro que foi morto é digno de receber o poder, a riqueza, a sabedoria, a força, a honra, a glória e o louvor” (Ap 5.9,12).


Quando Ele voltar, seremos semelhantes a Ele


         A Bíblia nos ensina algo maravilhoso sobre sermos semelhantes a Jesus. Em suas páginas ela afirma que seremos semelhantes a Ele tanto fisicamente como espiritualmente. Essa esperança é algo maravilhoso. 
         O apóstolo Paulo diz:

“[Jesus] transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso” (Fp 3:21).
        O corpo de Jesus é de carne e ossos desde o nascimento e até depois da ressurreição (Lc 24:39). Mas essa verdade é constantemente atacada por seitas e doutrinas falsas que negam esse fato. A Bíblia nos ensina que Jesus ressuscitou fisicamente e possui eternamente um corpo físico. Esse corpo físico possui características diferentes do nosso corpo atual, mas é um corpo real. A promessa da ressurreição implica que todos os que crêem Nele terão um corpo semelhante ao Dele. Esse corpo não estará sujeito aos problemas atuais e limitações. Jesus atravessou portas e paredes e comeu com os discípulos para provar que seu corpo era real. Possuía as marcas de identificação da crucificação e, penso que isso foi necessário para provar aos discípulos que era Ele mesmo. Era o mesmo corpo, só que agora glorificado, um corpo especial. 
         O principio bíblico da predestinação nos ensina que Deus nos predestinou para sermos

“conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos” (Rm 8:29).

        Muita gente se confunde quando se fala em predestinação. A bíblia ensina com simplicidade que os que crêem em Jesus serão como Ele. Essa é a destinação ou predestinação que Deus quis. Nada mais lógico e simples. Seremos como Ele é. Somos irmãos de Jesus e ele é o primeiro, ou seja, Ele é o padrão absoluto que Deus estipulou como perfeição.
        
Quando Deus criou o homem à sua imagem e semelhança é porque a nossa imagem é a imagem do próprio Deus, que é Jesus (Gn 1:26). Deus planejou para que fôssemos iguais à imagem que Ele projetou para si mesmo. Paulo diz “[Jesus] é a imagem do Deus invisível” (Cl 1:15). Jesus também disse: “Quem me vê a mim vê o Pai” (Jo 14:9). Deus Pai quer que sejamos como Jesus, tanto na forma como no ser. Semelhantes em amor, paz, alegria, mansidão, justiça etc. O salmista diz:

“Quanto a mim, contemplarei a tua face na justiça; eu me satisfarei da tua semelhança quando acordar” (Salmos 17:15).
       O apóstolo Pedro conclui:
“ele nos tem dado grandíssimas e preciosas promessas, para que por elas fiqueis participantes da natureza divina” (II Pe 1:4).
 O projeto de Deus tem que passar por Jesus. Mas o Diabo, desde o princípio, tenta perverter os planos de Deus, fazendo com que o homem creia que pode ser “como Deus” sem Jesus. Isso é impossível

Distinção entre o Arrebatamento

e a Segunda Vinda de Cristo


“E, eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo, para dar a cada um segundo a sua obra. 20 ...Certamente cedo venho.” (Ap 22.12,20b ACF).


“Aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Salvador Jesus Cristo.” (Tt 2:13 ACF)

O encontro nos ares

         Essas palavras, as últimas de Cristo que foram registradas por escrito, confirmam Sua promessa anterior:

“...virei outra vez, e o vos levarei para mim mesmo, para onde eu estiver estejais vós também” (Jo 14.3 ACF).

        Paulo faz referência ao cumprimento dessa promessa:

“Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. 17  Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor.” (1 Ts 4.16-17 ACF).

         Como resposta a essas promessas de Cristo, “E o Espírito e a esposa dizem: Vem.” (Ap 22.17 ACF); ao que João adiciona, jubilante: “Amém. Ora vem, Senhor Jesus.” (Ap 22.20b ACF). Quem é essa esposa? Após declarar que esposo e esposa são “e serão dois numa carne”, Paulo explica:

“Grande é este mistério; digo-o, porém, a respeito de Cristo e da igreja.” (Ef 5.32 ACF).

A qualquer momento

         As palavras de Cristo, do mesmo modo como as de João, do Espírito e da Noiva, não fariam sentido se essa vinda para levar os crentes para Si mesmo tivesse que esperar a revelação do Anticristo (perspectiva pré-ira) ou a consumação da Grande Tribulação (perspectiva pós-tribulacionista). Uma vinda de Cristo “pós-qualquer coisa” para Sua Noiva simplesmente não se encaixa nessas palavras das Escrituras. Afirmar que a Grande Tribulação deve ocorrer primeiro, para que o Espírito e a Noiva digam: “Ora vem, Senhor Jesus”, é como exigir o pagamento de uma dívida que vai vencer somente em sete anos! 
         Um Arrebatamento “pós-qualquer coisa” vai contra várias passagens das Escrituras que demandam claramente a vinda de Cristo a qualquer momento (iminente). O próprio Jesus disse:

“Estejam cingidos os vossos lombos, e acesas as vossas candeias. E sede vós semelhantes aos homens que esperam o seu senhor” (Lc 12.35,36a ACF).

        Esse mandamento seria ridículo se Cristo pudesse vir para o Arrebatamento apenas após os sete anos da Tribulação. 
         A vinda que a Noiva de Cristo tanto deseja levará à ressurreição dos mortos e à transformação dos corpos dos vivos. Isso fica bem claro não somente em 1 Tessalonicenses 4, mas também através de outras passagens:

“...de onde (os céus) também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu glorioso” (Fp 3.20-21 ACF).

         Muitas outras passagens também incentivam os crentes a vigiar e esperar com intensa expectativa. Essas exortações somente fazem sentido se a possibilidade de Cristo levar Sua Noiva para o céu puder ocorrer a qualquer momento:

“...esperando a manifestação de nosso Senhor Jesus Cristo” (1 Co 1.7 ACF);

“...e como dos ídolos vos convertestes a Deus, para servir o Deus vivo e verdadeiro, e esperar dos céus o Seu Filho...” (1 Ts 1.9-10a ACF);

“Aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e Salvador Jesus Cristo” (Tt 2.13 ACF);

“...aparecerá segunda vez ...aos que o esperam para a salvação” (Hb 9.28 ACF); “Sede, pois, irmãos, pacientes até à vinda do Senhor” (Tg 5.7a ACF).

         Diferentes opiniões sobre o Arrebatamento não afetam a salvação, mas deveríamos procurar entender o que a Bíblia diz. A Igreja primitiva estava claramente esperando o Senhor a qualquer momento. Estar vigiando e esperando por Cristo, se o Anticristo deve aparecer primeiro, é como esperar o Pentecoste antes da Páscoa. No entanto, Cristo exortou: “Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora” (Mt 25.13a ACF);

“Para que, vindo de improviso, não vos ache dormindo. E as coisas que vos digo, digo-as a todos: Vigiai.” (Mc 13.36-37 ACF).

A surpresa da Sua vinda

         A seguinte afirmação de Jesus também não se encaixa numa vinda pós-tribulacionista:

“Por isso, estai vós apercebidos também; porque o Filho do homem há de vir à hora em que não penseis” (Mt 24.44 ACF).

        É absurdo imaginar que qualquer pessoa sobrevivente da Grande Tribulação, que tenha visto os eventos profetizados (as pragas e julgamentos derramados na terra; a imagem do Anticristo no Templo; a marca da besta imposta a todos que quiserem comprar e vender; as duas testemunhas testificando em Jerusalém, sendo mortas, ressuscitadas e levadas ao céu; Jerusalém cercada pelos exércitos do mundo, etc.), tendo contado os 1260 dias (3 anos e meio) de duração da segunda metade da Grande Tribulação (preditos em Apocalipse 11.2-3;12.14), poderia imaginar naquela hora que Cristo não estaria a ponto de retornar! Após todos esses acontecimentos, isso será por demais evidente. Portanto, simplesmente não há como reconciliar uma vinda de Cristo pós-tribulacionista com Seu aviso de que virá quando não estiver sendo esperado. 

Distinção entre Arrebatamento e Segunda Vinda

         Somente essa afirmação já distingue o Arrebatamento (a retirada da Igreja da terra para o céu) da Segunda Vinda (para resgatar Israel durante o Armagedom); pois este último acontecimento não vai surpreender quase ninguém. Contrastando com Seu aviso de que mesmo muitos na Igreja não O estarão esperando, as Escrituras anunciam outra vinda de Cristo quando todos os sinais já tiverem sido cumpridos e todos souberem que Ele está voltando. A um Israel descrente, Cristo declarou:

“Igualmente, quando virdes todas estas coisas, sabei que ele está próximo, às portas.” (Mt 24.33 ACF).

        Até o Anticristo saberá:

“E vi a besta, e os reis da terra, e os seus exércitos reunidos, para fazerem guerra àquele que estava assentado sobre o cavalo, e ao seu exército.” (Ap 19.19 ACF).

         Ou Cristo está se contradizendo (impossível!), ou Ele está falando de dois eventos. Jesus disse que virá num tempo de paz e prosperidade quando até Sua Noiva não estará esperando por Ele:

“Portanto, estai vós também apercebidos; porque virá o Filho do homem à hora que não imaginais.” (Lc 12.40 ACF).

         Não somente as [virgens] néscias, mas até as sábias estarão dormindo:

“E, tardando o esposo, tosque-nejaram todas, e adormeceram.” (Mt 25.5 ACF).

         No entanto, a Escritura diz que o Messias virá quando o mundo estiver quase destruído pela guerra, fome e os juízos de Deus, e quando Israel estiver quase derrotado. Então, Yahweh declara: “e olharão para mim, a quem traspassaram” (Zc 12.10b ACF), e todos os judeus vivos na terra reconhecerão seu Messias que retornará como “Deus forte, Pai da Eternidade” (Is 9.6 ACF): exatamente como os profetas previram, Ele veio como homem, morreu pelos seus pecados, e retornará, dessa vez para salvar Israel. Sobre esse momento culminante, Cristo declara: “Mas aquele que perseverar até ao fim, esse será salvo” (Mt 24.13 ACF). Paulo adiciona: “...todo o Israel [ainda vivo] será salvo”... (Rm 11.26 ACF). 

Dois eventos distintos

         Não podemos escapar ao fato de que duas vindas de Cristo ainda se darão no futuro: uma que surpreenderá até mesmo Sua Noiva e outra que não será uma surpresa para quase ninguém. As duas não podem ser o mesmo evento. Mas onde o Novo Testamento diz que ainda há duas vindas a serem cumpridas? Todo cristão crê em duas vindas de Cristo: Ele veio uma vez à terra, morreu pelos nossos pecados, ressuscitou dentre os mortos, retornou ao céu e voltará. Contudo, em nenhum lugar o Antigo Testamento diz que haveria duas vindas distintas. 
         Esse fato causou confusão para os rabinos, para os discípulos de Cristo e até para João Batista, que era “...e será cheio do Espírito Santo, já desde o ventre  sua mãe” (Lc 1.15, 41,44 ACF), João tinha testificado que Jesus era “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.” (Jo 1.29 ACF). No entanto, este último dos profetas do Velho Testamento, de quem não havia ninguém maior “nascidos de mulheres” (Lc 7.28 ACF), começou a duvidar: “És tu aquele que havia de vir, ou esperamos outro?” (Mt 11.3 ACF). 
         Somente uma vinda do Messias era esperada. Ele iria resgatar Israel e estabelecer Seu Reino sobre o trono de Davi em Jerusalém. Por essa razão os rabinos, os soldados e a multidão zombaram dEle na cruz (Mt 27.40-44; Mc 15.18-20; 29-32; Lc 23.35-37). Apesar de todos os milagres que Jesus tinha feito, os discípulos, da mesma forma, tomaram Sua crucificação como a prova conclusiva de que Ele não poderia ter sido o Messias. Os dois na estrada de Emaús disseram: “...nós esperávamos que fosse ele o que remisse Israel” (Lc 24.19-21 ACF) – mas agora Ele estava morto. 
         Cristo os repreendeu por não crerem “tudo o que os profetas disseram!” (Lc 24.25 ACF). Este era o problema comum: deixar de considerar todas as profecias. Israel tinha uma compreensão unilateral da vinda do Messias (e continua assim atualmente), que lhe permitia ver apenas Seu reino triunfante e o deixava cego para Seu sacrifício pelo pecado. Até mesmo muitos cristãos estão tão obcecados com pensamentos de “conquista” e “domínio” que imaginam ser responsabilidade da Igreja dominar o mundo e estabelecer o Reino de Deus, para que o Rei possa retornar à terra para reinar. Eles se esquecem da promessa que Ele fez à Sua Noiva de levá-la ao céu, de onde ela voltará com Ele para ajudá-lO a governar o mundo. 

O Arrebatamento ocorrerá antes da Tribulação

        
Como poderia Cristo executar julgamento sobre a terra, vindo do céu “com milhares de seus santos (multidões de santos)” (Jd 14 ACF), se primeiro não as tivesse levado para o céu? Aqui temos outra razão para um Arrebatamento anterior à Tribulação. Incrivelmente, Michael Horton, em seu livro “Putting Amazing Back into Grace”, imagina que 1 Tessalonicenses 4.14 (“assim também aos que em Jesus dormem, Deus os tornará a trazer com ele”) refere-se à Segunda Vinda de Cristo“com os santos”. Ao contrário, na ocasião do Arrebatamento Jesus trará a alma e o espírito dos cristãos fisicamente mortos para serem reunidos com seus corpos na ressurreição, levando-os para o céu juntamente com os vivos transformados. Na Segunda Vinda Ele trará consigo de volta à terra os santos vivos, que já foram ressuscitados e previamente levados ao céu no Arrebatamento. 
         Antes da volta de Cristo com os Seus santos haverá a celebração das Bodas do Cordeiro com Sua Noiva (Ap 19.7). Tendo passado pelo Tribunal de Cristo (1 Co 3.12-15); (2 Co 5.10 ), os santos estarão vestidos de linho fino, branco e puro (Ap 19.8). Certamente eles devem ser também o exército vestido de linho fino, branco e puro (Ap 19.14) que virá com Cristo para destruir o Anticristo. Quando eles foram levados ao céu? É claro que isso não ocorrerá durante a própria Segunda Vinda, pois não haveria tempo suficiente nem para o Tribunal de Cristo, nem para as Bodas do Cordeiro. O Arrebatamento deve ter ocorrido anteriormente. 
         Aqueles que estão com seus pés plantados na terra, esperando encontrar um “Cristo”, esquecem que o verdadeiro Cristo virá nos buscar para nos encontrarmos com Ele nos ares e nos levará para a casa de Seu Pai. Eles se esquecem também que o Anticristo estabelecerá um reino terreno antes que o verdadeiro Rei volte para reinar. Infelizmente, os que se empenham em estabelecer um reino nesta terra estão preparando o mundo para o reino fraudulento do “homem do pecado”. 

A Escritura registra duas vindas

         Como alguém nos tempos do Velho Testamento poderia saber que haveria duas vindas do Messias? Somente por implicação. Ou os profetas se contradisseram quando profetizaram que o Messias seria rejeitado e crucificado e que Ele também seria proclamado Rei sobre o trono de Davi para sempre, ou eles falavam de duas vindas de Cristo. 
         Não há forma de colocar dentro de um só evento o que os profetas disseram. Simplesmente tem de haver duas vindas do Messias: primeiro como o Cordeiro de Deus, para morrer pelos nossos pecados, e depois como o Leão da Tribo de Judá (Os 5.14-15; Ap 5.5), em poder e glória para resgatar Israel no meio da batalha do Armagedom. 
         A mesma coisa acontece no Novo Testamento. Note as muitas contradições, a menos que estes sejam dois eventos: 
        1) Ele vem para Seus santos e numa hora que ninguém espera; mas vem com Seus santos quando todos souberem que Ele está vindo. 
        2) Ele não vem à terra mas arrebata os santos para se encontrarem com Ele nos ares (1 Ts 4.17); por outro lado, Ele vem à terra: “E naquele dia estarão os seus pés sobre o monte das Oliveiras” (Zc.14.4 ACF), e os santos vem à terra com Ele. 
        3) Ele leva os santos para o céu, para as muitas mansões na casa de Seu Pai, para estarem com Ele (Jo.14.3); mas traz os santos do céu (Zc 14.5, Jd 14). 
        4) Ele vem para Sua Noiva num tempo de paz e prosperidade, bons negócios e prazeres (Lc 17.26-30); mas volta para salvar Seu povo Israel quando o mundo já terá sido praticamente destruído, em meio ao pior conflito já visto na terra, a batalha do Armagedom. 

Rebatendo as críticas ao Arrebatamento

         Cristo declarou:

“E, como aconteceu nos dias de Noé, assim será também nos dias do Filho do homem. Comiam, bebiam, casavam, e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e veio o dilúvio, e os consumiu a todos. Como também da mesma maneira aconteceu nos dias de Ló: Comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e edificavam; Mas no dia em que Ló saiu de Sodoma choveu do céu fogo e enxofre, e os consumiu a todos. Assim será no dia em que o Filho do homem se há de manifestar.” (Lc 17.26-30 ACF).

        Essas condições mundiais por ocasião do Arrebatamento só podem se referir ao período anterior à Tribulação;  certamente não ao final dela!
        Arrebatamento? Há críticos afirmando que a palavra “Arrebatamento” nem está na Bíblia! Isso não é verdade, pois a versão latina da Bíblia (Vulgata), feita por Jerônimo no quinto século, traduziu o grego harpazo (arrancar subitamente) pela palavra raptus (raptar), da qual deriva“Arrebatamento”. Foi o que Cristo nos prometeu em João 14: levar-nos para o céu.
        Outros críticos papagueiam o mito propagado por Dave MacPherson, de que o ensino do Arrebatamento antes da Tribulação apareceu apenas no início do século XIX através de Darby, que o teria aprendido de Margaret MacDonald. Ela o teria recebido de Edward Irving, e este, por sua vez, o teria encontrado nos escritos do jesuíta Emmanuel Lacunza. Isso simplesmente não é verdade. Muitos escritores anteriores expressaram a mesma convicção. Um deles foi Ephraem de Nisibis (306-373 d.C.), bem conhecido na história da igreja da Síria. Ele afirmou: “Todos os santos e eleitos de Deus serão reunidos antes da tribulação, que está por vir, e serão levados para o Senhor...” Seu sermão com essa afirmação teve ampla circulação popular em diferentes idiomas. 
         Sim, há uma vinda do Senhor após a Tribulação:

“E, logo depois da aflição daqueles dias, o sol escurecerá, e a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e as potências dos céus serão abaladas. Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória.” (Mt 24.29-30).

        A referência aos anjos “ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos” (vv. 29-31 ACF) certamente não significa Cristo arrebatando Sua Igreja para levá-la ao céu, pois trata-se do ajuntamento do Israel disperso, de volta à sua terra quando da Segunda Vinda. 
         Cristo associou o mal com o pensamento de que Sua vinda se atrasaria:

“Mas se aquele mau servo disser no seu coração: O meu senhor tarde virá;” (Mt 24.48; Lc 12.45 ACF).

        Novamente, essa afirmação não tem sentido se o Arrebatamento vem após a Tribulação. 
         Não existe motivo maior para uma vida santa e um evangelismo diligente do que saber que o Senhor poderia nos levar ao céu a qualquer momento. Que a Noiva acorde do seu sono, apaixone-se novamente pelo Noivo, e de coração diga continuamente por meio da sua vida diária: “Ora vem, Senhor Jesus. (Ap 22:20 ACF)” 




A Importância da Escatologia na Atualidade


Pois o mesmo Senhor descerá do céu com Grande brado, à voz do arcanjo, ao som da trombeta de Deus, e os que morreram em Cristo ressurgirão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor. I Tessalonicenses 4:16-17

1. Definição

         A escatologia é a doutrina bíblica que define os acontecimentos finais da história da humanidade tais como se apresentam nos registros da profecia bíblica.
         O termo "Escatologia" não aparece na Bíblia. Entretanto é o termo usado para definir o conjunto de ensinos bíblicos relacionados à Segunda Vinda de Cristo a este mundo.
         Escatologia vem da língua grega: escatos, que quer dizer últimos, e logia que geralmente é traduzido por estudo (saber). Então, sendo uma palavra agregada uma a outra se tem a definição da idéia geral que é: O ESTUDO DOS ÚLTIMOS ACONTECIMENTOS, como eles aparecem nas Escrituras Sagradas.

2. Uma benção está reservada para o crente que estuda a Escatologia

         O Senhor Deus preparou uma bênção para os crentes que se dedicam a compreender a doutrina das últimas coisas. Esta benção está intimamente ligada a perseverança, a fé, a capacidade de suportar sofrimentos por amor a Cristo, a alegria e finalmente a esperança, neste caso, uma esperança triunfante.
         É difícil ver um crente que estuda essa doutrina que não consagre mais sua vida a Deus. O estudo desta maravilhosa doutrina leva o crente a muitas atitudes especialmente necessárias na atualidade. Como por exemplo:

·         Seriedade com as coisas espirituais
·         Afastamento de um estilo de vida duvidoso para um crente
·         Ardor missionário-evangelístico
·         Aumento do amor pelos parentes e amigos não-crentes
·         Profundo respeito a Deus e Sua Palavra

3. Do que trata a doutrina bíblica das últimas coisas

         A Escatologia trata da doutrina bíblica da Segunda Vinda de Cristo a terra para arrebatar sua Igreja e estabelecer as novas realidades espirituais e físicas neste mundo. E diante desta atenção especial sobre a Volta do Senhor, a Escatologia trata também de doutrinas correlatas ao tema central, tais como:

·         Sinais dos Tempos - Sinais Mundiais - Sinais Espirituais - Sinais Proféticos
·         Número da besta
·         A Grande Tribulação
·         O Milênio dos salvos
·         A doutrina dos Julgamentos (do homem, do mundo e do diabo)
·         O Céu - descanso dos salvos
·         O Inferno - tormento eterno
·         A situação dos não salvos na Tribulação e no Milênio
·         A situação de Israel atual - serão todos salvos? Aceitarão Jesus como Messias?
·         A doutrina dos anjos
·         A Setenta Semanas do profeta Daniel
·         Situação da Igreja na proximidade dos tempos do fim
·         O que será deste mundo depois da consumação de todas as coisas?

        Doutrinas como estas acima, são os alvos do estudo escatológico

4. A Escatologia e seus desafios e cuidados

         A doutrina das últimas coisas é forte e impressionante. Ela produz interesse profundo em quem se aproxima dela. O crente sentirá um Grande regozijo pelas verdades proféticas das últimas coisas. Por esta alegria causada, a Escatologia deve ser estudada com algumas providências que impedirão erros bíblicos e fé sem entendimento. A Escatologia tem desafios e alguns cuidados. Vejamos:

4.1 Desafios e cuidados
        1. Reconhecer, com sinceridade, que há pontos em que não há maiores explicações bíblicas. Há respostas que o Senhor não deixou claramente reveladas, e que o homem não chegou a uma compreensão definitiva. Deste modo devemos aceitar tais pontos pela fé em Deus, que soberanamente possui autoridade justa, e motivos que somente a Ele pertencem, para não responder a tudo que o homem inquire. Devemos compreender que os livros Escatológicos (Apocalipse, Daniel, etc.) foram deixados pelo Senhor com o propósito de crermos nas profecias e não apenas de oferecer respostas ao homem.
        2. Evitar a tendência de fixar datas para cumprimentos das profecias bíblicas.
        3. Evitar teorias humanas. Elas são apenas raciocínios.
        4. Devemos também entender que cada livro da Bíblia possui linguagem própria. Esta compreensão ajuda a entender os vários símbolos e as alegorias usadas na linguagem Escatológica.
        5. Finalmente, devemos crer em toda a Escritura tal como ela é. A Bíblia é a Palavra de Deus e isto deve ser suficiente para o crente que estuda a Escatologia. A fé do crente está baseada na inerrância das Escrituras e no fato que Deus é a Verdade a qual devemos seguir.

Quando Será o fim e Que Sinais Haverá do Fim do Mundo?

         Esta pergunta foi feita pelos discípulos do Senhor Jesus em Mateus 24:3 quando o Senhor proferiu um longo ensino sobre o final dos tempos. O fim de todas as coisas tem ocupado a mente do homem ao longo de sua existência. Haverá um fim? A Bíblia afirma que sim. Tanto o Antigo Testamento como o Novo Testamento apontam para um fim de todas as coisas. E este período do fim é marcado por acontecimentos espantosos especialmente a gloriosa Vinda do Senhor para arrebatar sua Igreja.

1. O fim previsto no Antigo Testamento
         Isaías 46:9-13, Isaías 10:3, Malaquias 4:5, Joel 2, Daniel 12

2. O fim previsto no Novo Testamento
         Mateus 13:39-49; 24:3; 28:20, João 12:48, Romanos 2:5, II Timóteo 1:12, Hebreus 10:25, I Tessalonicenses 5:2, II Pedro 3:10, II Coríntios 1:14
         Há um número muito maior de passagens bíblicas que afirmam a Segunda Vinda de Cristo e também o fim de todas as coisas. É uma doutrina estabelecida nas Escrituras Sagradas.

1. Sinais do Fim

         Como já foi visto, o fim é amplamente anunciado nas Escrituras. Este tempo do fim será assinalado com sinais para a Igreja, para o mundo e também para a nação de Israel.

1.1 - A Cronologia do Fim
         Podemos, para fins didáticos, alinhar os eventos do fim da seguinte forma:


·         Inicio do fim - com sinais espirituais proféticos e visíveis
·         Arrebatamento da Igreja
·         Segunda Vinda de Cristo
·         Sete Anos de Tribulação
·         Julgamentos - Prisão do Inimigo
·         O Milênio
·         Juízo Final - Salvação Eterna e Condenação Eterna - Galardões

1.2 - A lista de sinais apresentados em Mateus 24 - Principio das Dores

·         Falsos cristos - v. 4,5
·         Guerras e rumores de guerras - v. 6
·         Nações contra nações - v. 7
·         Calamidades de grandes proporções - Fome, pestes, terremotos - v. 7,8
·         Ódio irracional contra os salvos - v. 8
·         Muitos escândalos - v. 10
·         Deslealdade e ódio - v. 10
·         Aparecimento de falsos profetas - v. 11
·         Aumento inconteste do pecado - v. 12
·         Esfriamento do amor, esfriamento de alma, indiferença - v. 12
·         O Evangelho pregado em todo o mundo - v. 14

1.3 - A lista de sinais apresentados em Lucas 21 - Principio das Dores

·         Revoluções - v. 9
·         Coisas espantosas - v. 10
·         Grandes sinais no céu - v. 10
·         Perseguição, deslealdade e ódio - v. 12-19
·         Cerco de Jerusalém - v. 24
·         Sinais no sol e na lua - v. 25
·         Perplexidade pelo comportamento dos mares - v. 25
·         Medo cãs catástrofes astrofísicas - v. 26

         Logo após esta exposição profética, o Senhor Jesus, como que alegrando os seus, declara:

Então verão vir o Filho do Homem vindo numa nuvem, com poder e grande gloria. Quando estas coisas começarem a acontecer, olhai para cima e levantai as vossas cabeças, porque a vossa redenção está próxima.  Lucas21.27,28

1.4 - A lista de sinais apresentados conforme II Tessalonicenses 2: 1-17

·         O preparo do mundo para o aparecimento do anticristo - v. 3
·         Uma apostasia - esfriamento da fé - v. 3
·         A entronização do anticristo no lugar Santo - v. 4

2. O Arrebatamento da Igreja

         Como já visto, o Arrebatamento se aproxima. Os sinais apresentados nas listas de Mateus 24, Lucas 21, II Tessalonicenses 2, e notoriamente no livro do Profeta Daniel indicam a proximidade deste evento espantoso e maravilhoso para os salvos.
         É Importante destacar que tanto o Antigo Testamento como o Novo Testamento afirmam a Doutrina da Segunda Vinda de Cristo. Vejamos:

2.1 - Os Profetas testemunharam da Segunda Vinda
Zacarias 14:3-5, Malaquias 3:1

2.2 - João Batista testemunhou da Segunda Vinda
Lucas 3:3-6

2.3 - O Senhor Jesus testemunhou de sua Segunda Vinda
João 14:2-3

2.4 - Os Anjos testemunharam da Segunda Vinda
Atos 1:11

2.5 - Os Apóstolos testemunharam da Segunda Vinda
         Mateus 24:37,42 e 44, Marcos 13:26, Lucas 21:27, I João 3:1-3, Tiago 5:7, I Pedro 1:7,13

3. Quando Será o Arrebatamento?

         Em todos os textos bíblicos sobre o Arrebatamento demonstra-se a necessidade da vigilância da Igreja e do próprio mundo. Os sinais destacam a proximidade da Segunda Vinda. A passagem de Mateus 25:1-13, das dez virgens, alerta para vigilância da Igreja. 
         A respeito de quando será é preciso destacar alguns pontos importantíssimos:

3.1 - Os crentes saberão discernir o tempo da Segunda Vinda
          Ninguém saberá o dia e a hora, nem mesmo o Filho (Mateus 24:36), entretanto, o crente saberá perceber (discernir espiritualmente) que o seu Redentor se aproxima. 

·         O exemplo de Moisés quando saiu do Egito
·         O exemplo de Eliseu que soube quando Elias seria arrebatado
·         O exemplo de Abraão quando soube antecipadamente o juízo de Sodoma e Gomorra
·         O exemplo de Noé quando soube se preparar para ficar salvo do juízo do dilúvio
·         Pela palavra do apóstolo Paulo em I Tessalonicenses 5:1-11

4. O Arrebatamento e a Grande Tribulação

         Cremos que o Arrebatamento se dará antes da Tribulação. Os textos de Romanos 5:9 e I Tessalonicenses 1:10, 5:9 afirmam que os crentes foram salvos da ira vindoura. A ira vindoura se refere ao período da Tribulação de sete anos. Quando o assunto é a separação eterna de Deus, que é a permanência do inferno, os termos para se referirem a tais fatos são "condenação eterna","segunda morte", etc. Portanto quando se refere à Tribulação os termos são sempre relacionados a "ira", "furor", "vingança do nosso Deus", etc. São termos que correspondem a acontecimentos na terra, não na eternidade. Os eventos da eternidade são a consumação de todas as coisas. Os eventos da terra são tratamentos de Deus com o mundo que rejeitou a Cristo e também com o falso profeta, a besta e o anticristo, e, sobretudo com o povo de Israel.

4.1 - Uma atenção especial a II Tessalonicenses 2:6-8
         No verso 3 o apóstolo Paulo adverte que ninguém seja enganado quanto ao arrebatamento, que é o assunto de seu capítulo. O apóstolo afirma que a nossa reunião com Cristo, Arrebatamento, não se dará de modo algum sem que antes se manifeste o anticristo, este é um texto muito importante. Paulo também cita a apostasia como um sinal bem notório.
         Conforme as sete igrejas da Ásia, em Apocalipse, a igreja de Filadélfia, a penúltima, apresenta o período do avivamento mundial, e a seguir vem à igreja de Laudicéia, que representa a igreja da apostasia, igreja indiferente, que não se define, nem é quente e nem é morna. Mas se acha muito completa e sem falta de coisa alguma. É uma igreja auto-enganada. Veremos isto mais adiante.
         Mas Paulo diz que o Arrebatamento se dará logo após o período desta igreja apóstata e antes do aparecimento do anticristo. Paulo afirma também, verso 6 e 7, que o que detém o anticristo de se manifestar e começar seu governo iníquo é a Presença do Espírito Santo no mundo. Isto é espetacular e bem definitivo quando a seqüência dos acontecimentos escatológicos.
         O que impede o anticristo de aparecer é o Espírito de Deus que está na Igreja, no mundo, ainda. De modo que o aparecimento do anticristo está relacionado com a saída do Espírito Santo, com a saída da Igreja. E Paulo declara que o anticristo se manifestará logo a seguir a saída daquele que o impede de agir. O que fica definitivamente estabelecido no verso 8 quando Paulo declara que será detido o iníquo até que o Espírito Santo seja afastado.
         Portanto, a reunião dos salvos com Cristo se dará antes da Tribulação que é o período em que o anticristo será o governante mundial por sete anos.

4.2 - Uma atenção especial para Apocalipse 3:10
         Este texto afirma de modo categórico que a Igreja do período representado pela Igreja da Filadélfia será guardada do tempo de prova que há de vir sobre a terra. Devemos notar que as sete Igrejas nada tem de relacionado a Israel. Não é a Israel que se refere esta benção de ser guardado do tempo da prova, a Tribulação, mas sim, aos salvos. É um texto magnífico.

4.3 - Uma atenção especial para Daniel 9:24
         Setenta semanas foram seladas sobre teu povo. O anjo fez com que Daniel entendesse a visão, verso 23, se referiu ao povo de Daniel e a cidade de Daniel, Jerusalém. As Setenta Semanas é o período do fim e a Grande Tribulação. E o anjo instruiu Daniel de que estas semanas virão sobre o povo de Daniel. E a seguir passa a descrever o que o Messias, não estará mais no mundo, e um príncipe aparecerá, que é o anticristo, e desolará a cidade do povo de Daniel. É notório que o texto se refere a Israel e não a Igreja. É Israel e não a Igreja que passará pela Tribulação e também é Israel que fará aliança com o anticristo e não a Igreja. A Igreja não mais estará na terra. A Igreja verá o início da manifestação do anticristo, devido aos sinais, mas não estará de modo algum debaixo de seu iníquo governo mundial.
         Devemos notar que uma coisa é afirmar que haverá pessoas da Igreja na Tribulação e outra coisa bem diferente é afirmar que a Igreja remida de Cristo passará pela Tribulação para ser provada.

5. A Segunda Vinda Será em Duas Etapas

         Já notamos como será o Arrebatamento. Agora veremos que a Segunda Vinda envolve o Arrebatamento e a Segunda Vinda propriamente dita. Isto é, o retorno de Nosso Senhor, se dará em duas etapas distintas.

5.1 - Primeira Etapa - O Arrebatamento da Igreja - I Tessalonicenses 4:13-18

·         Depois dos sinais, do princípio das dores, antes da Tribulação
·         Será para a Igreja
·         Não há sinais no céu e na terra
·         Não há advertência quanto ao anticristo
·         Os que já morreram em Cristo, virão com Ele - v. 14
·         Haverá grandes brados. Do Senhor e do Arcanjo - v. 16
·         A trombeta soará - v. 16
·         Ressurreição dos salvos - v. 16
·         Ressurgidos e vivos subirão e se reunirão com Cristo - v. 16
·         Subiremos nas nuvens - v. 17
·         Cristo não pisa na terra - tudo ocorre nos ares, nas nuvens
·         O mundo não o vê, é secreto
·         Somente os salvos o vêem, e sentem, são transformados e sobem - v. 17
·         Nada faz referência a Israel, somente a Igreja

5.2 - Segunda Etapa - Chamada Segunda Vinda - Mateus 24:15-35
         Se dará logo após a Grande Tribulação. Está estritamente relacionada a Israel


·         A Segunda Vinda será para Israel - v. 32-34
·         É Cristo quem fala da Segunda Vinda - Enviado as ovelhas perdidas de Israel
·         Paulo falou sobre o Arrebatamento - pois era apóstolo dos gentios
·         Há sinais no mundo visível - v. 29
·         Será depois da Grande Tribulação - v. 29
·         Separará os escolhidos da Grande Tribulação - v. 31
·         Será uma vinda visível - todo olho o verá - v. 27,30
·         Será dia de grandes julgamentos - das nações, das pessoas e de satanás
·         As nações ficarão angustiadas - v. 30
·         Israel também será julgado
·         Logo após virá o Milênio - Mateus 25:31-34

O Céu e o Inferno

         Dentro da seqüência dos fatos escatológicos já observamos várias realidades. As duas etapas da Segunda Vinda do Senhor, a Grande Tribulação, o Armagedom, O Reino Milenar, os Julgamentos Gerais, o Juízo Final, e a condenação definitiva do diabo. Agora veremos a impressionante doutrina bíblica sobre estes dois lugares tão bem declarados nas Escrituras. O Céu e o Inferno. Nos deteremos primeiramente na doutrina bíblica sobre o Céu.

1. Uma visão panorâmica sobre os Céus

         Os céus foram criados por Deus. Esta é a primeira afirmação das Escrituras - Gênesis 1:1. Notemos que a palavra aparece no plural. Em o Novo Testamento a palavra grega usada para definir"céus" é URANOS que significa "céu" com três qualificações distintas.
 1.1 - Céus como firmamento - Lucas 4:25, 9:54
É o céu que nossa vista alcança

1.2 - Céus Estrelados - Marcos 13:25
Este é o céus das estrelas, dos cometas, dos astros, da via Láctea.
 1.3 - Céus como o Céu Superior - Mateus 5:34, Apocalipse 4:1-11
         Este é o céu elevado, longe da vista humana por todos os meios. É a morada do Senhor. É a morada do Deus Altíssimo - Números 24:16, Salmos 9:2, Lucas 1:32. Este é o ARAVOT, entre os judeus, que quer dizer "Os Céus do Senhor".

2. Os Céus do Senhor também será os céus dos salvos

         Em João 14:1-3, o Senhor Jesus declarou que a Morada do Pai é também o lugar preparado para os filhos. Após a consumação de todas as coisas os filhos finalmente entrarão no descanso eterno, na Cidade Santa, a Nova Jerusalém. Os filhos definitivamente receberão a herança.
         Tiago 2:5, Gálatas 4:7, Romanos 8:14, Colossenses 1:5, Filipenses 3:20, Efésios 4:10, 1:20, Mateus 28:28, Mateus 25:32-34

3. A Vida no Céu

         Nunca devemos perder de vista que a doutrina bíblica sobre o céu ensina que o céu é um lugar. Como também que o céu é um estado de coisas. Uma condição de vida, de vida gloriosa. Vejamos algumas características da morada dos salvos.

·         Será uma vida na presença do Pai, do Filho e do Espírito Santo
·         Será uma vida com um novo corpo - I Coríntios 15:40, 47, 50, 54
·         Será uma vida com valores morais - Apocalipse 21:18
·         Será uma vida com pureza absoluta - Apocalipse 6:11
·         Será uma vida com galardões - Apocalipse 4:10; 19:12, Mateus 25:14-30
·         Será uma vida de pleno conhecimento espiritual - I Coríntios 1:8-10
·         Será uma vida de felicidade completa - Apocalipse 21:3-8
·         Será uma vida de adoração e serviço espiritual - Apocalipse 22:3-4; 21:4, 22
·         Será uma vida de perfeita comunhão com Deus - Hebreus 12:22-23, Apocalipse 7:4-11
·         Será de absoluta santidade de caráter - Apocalipse 3:5; 21:27
·         Será uma vida de constante adoração - Apocalipse 15:3; 5:9-12
·         Será uma vida eterna - Mateus 25:46

O CÉU DO SENHOR É UM LINDO LUGAR. UM LUGAR DE BÊNÇÃOS INDIZÍVEIS

O Inferno

         Em contrateste ao Céu existe o Inferno. Após a consumação de todas as coisas, de todos os eventos escatológicos, este terrível lugar será inaugurado.
 4. A existência do inferno é afirmada:
 4.1 - Nas palavras do Senhor Jesus
Mateus 5:22,29-30, 10:28, 23:15,33, 13:42, 8:12, 22:13 e 25:30
Marcos 9:43,45 e 47
Lucas 12:5

4.2 - Nas palavras de Tiago
Tiago 3:6

4.3 - Nas palavras de João
Apocalipse 20:10,14-15
         A Bíblia nunca deixou de afirmar a realidade do inferno. O ensino escatológico sobre o inferno é que se trata de um lugar. Um lugar específico. Um lugar de severa punição. Um local hediondo capaz de causar tormento ao próprio diabo e aos seus anjos.

5. O propósito do Inferno

5.1 - Criado para o diabo e seus anjos - Mateus 25:4
5.2 - Punir a rebelião contra Deus e Sua Palavra

6. Os habitantes do inferno

6.1 - Primeiramente a seres espirituais da maldade - Apocalipse 19:10
6.2 - Também pessoas que se opuseram a Deus, Sua Palavra e Seu Cristo - Romanos 6:23, Mateus 24:41-46, 18:8, Romanos 2:7, II Tessalonicenses 1:9, Judas 7, I João 5:11-12
6.3 - Também pessoas que não estão inscritas no Livro da Vida - Apocalipse 20:15

7. Características Gerais do Inferno

7.1 - É um lugar específico e real
7.2 - É um lugar onde o fogo nunca se apaga - Marcos 9:43-44
7.3 - É um lugar onde o verme não morre - Marcos 9:43-44
7.4 - É um lugar de choro e ranger de dentes - Mateus 13:42
7.5 - É um lugar de sofrimento eterno.


































































































































NUNCA ESQUEÇA DE DEUS!!!!

Nunca se esqueça de Deus

Deus não escolhe pessoas capacitadas, Ele capacita os escolhidos.

Um com Deus é maioria

Devemos orar sempre, não até Deus nos ouvir, mas até que possamos ouvir a Deus

Nada está fora do alcance da oração, exceto o que está fora da vontade de Deus

O mais importante não é encontrar a pessoa certa, e sim ser a pessoa certa.

Moisés gastou: 40 anos pensando que era alguém; 40 anos aprendendo que não era ninguém e 40 anos descobrindo o que Deus pode fazer com um NINGUÉM.

A fé ri das impossibilidades.

Não confunda a vontade de DEUS, com a permissão de DEUS...

Não diga a DEUS que você tem um grande problema. Mas diga ao problema que você tem um grande DEUS.