sexta-feira, 24 de junho de 2016

LIÇÕES BÍBLICAS DE PROFESSORES 3° TRIMESTRE DE 2016

LIÇÃO 1: O QUE É EVANGELIZAÇÃO




3 de Julho de 2016
Texto Áureo
"Portanto, ide, ensinai iodas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espirito Santo; ensinando-as a guardar todas as coi­sas que eu vos tenho mandado [...]." (Mt 28.19,20)
Verdade Prática
Evangelizar é a missão mais importante e urgente da Igreja de Cristo; não podemos adiá-la nem substituí-la.

LEITURA DIÁRIA
Segunda – Lc 9.2: Jesus envia-nos a evangelizar
Terça – At 10.42: Evangelização e testemunho
Quarta – 2Tm 4.2: Evangelizar em todo tempo
Quinta – 2Co 2.12: Portas abertas à evangelização
Sexta – 1Co 1.17: A cruz de Cristo, a força do Evangelho
Sábado – 1Pe 1.12: A excelência da evangelização


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Marcos 16.9-20
9 E Jesus, tendo ressuscitado na manhã do primeiro dia da semana, apareceu primeiramente a Maria Madalena, da qual tinha expulsado sete demônios.
10 E, partindo ela, anunciou-o àqueles que tinham estado com ele, os quais estavam tristes, e chorando.
11 E, ouvindo eles que vivia, e que tinha sido visto por ela, não o creram.
12 E depois manifestou-se de outra forma a dois deles, que iam de caminho para o campo.
13 E, indo estes, anunciaram-no aos outros, mas nem ainda estes creram.
14 Finalmente apareceu aos onze, estando eles assentados à mesa, e lançou-lhes em rosto a sua incredulidade e dureza de coração, por não haverem crido nos que o tinham visto já ressuscitado.
15 E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.
16 Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.
17 E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas;
18 Pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão.
19 Ora, o Senhor, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu, e assentou-se à direita de Deus.
20 E eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor, e confirmando a palavra com os sinais que se seguiram. Amém.
HINOS SUGERIDOS 18, 38, 227 da Harpa Cristã
OBJETIVO GERAL
Mostrar que a evangelização é a missão suprema da Igreja.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Conhecer a diferença entre evangelismo e evangelização.
Mostrar como devemos evangelizar.
Explicar o porquê da evangelização.

INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Prezado professor, neste trimestre teremos a oportunidade ímpar de estu­darmos a respeito da missão mais importante da Igreja: a evangelização.
Essa missão não é somente da liderança, mas todo crente tem a responsabilidade de anunciar as Boas-Novas.
O comentarista do trimestre é o pastor Claudionor de Andrade — escritor, conferencista, consultor doutrinário e teológico da Casa Publicadora das As­sembleias de Deus.
Que possamos anunciar o Evangelho de Jesus Cristo, ajudando as pessoas a trilhar os caminhos do Senhor, pois em breve Jesus virá.

INTRODUÇÃO
Se não levarmos o Evangelho até aos confins da Terra, jamais seremos reconhecidos como discípulos de Jesus. Desde o início de seu ministério, Ele sempre fez questão de realçar a natureza evangelizadora de sua missão e da tarefa que nos confiou (Mc 16.15; Lc 8.1). Nenhum outro trabalho é tão importante e urgente quanto a evangelização.

A Igreja, por ser Igreja, não pode ignorar as exigências da Grande Comis­são: evangelizar a todos, em todo tempo e lugar (Mt 24.14). A evangelização compreende, também, o discipulado, o batismo e a integração do novo convertido. Se crermos, de fato, que Cristo morreu e ressuscitou para redimir-nos do inferno, não nos calaremos acerca de tão grande salvação (Hb 2.3).
Aproveitemos todas as oportuni­dades para falar de Cristo, pois grande será a colheita de almas para o Reino de Deus.

I – EVANGELISMO E EVANGELIZAÇÃO
Evangelismo ou evangelização? Neste tópico, veremos que ambos os termos são igualmente correios, pois a evangelização depende do evangelismo. Se este é a teoria, aquela é a prática.
PONTO CENTRAL
A missão suprema da Igreja é a evan­gelização.

1. Evangelismo.
É a doutrina cujo objetivo é fundamentar bi­blicamente o trabalho evangelístico da Igreja de Cristo, de acordo com as narrativas e proposições do Antigo e do Novo Testamentos (Gn 12.1,2; Is 11.9; Mt 28.19,20; At 1.8). O evangelismo fornece também as bases metodológicas, a fim de que os evangelizadores cumpram eficazmente a sua tarefa (2 Tm 2.15).

2. Evangelização.
É a prática efetiva da proclamação do Evangelho, quer pessoal, quer coletivamente, até aos confins da Terra, levando-nos a cumprir plenamente o mandato que Jesus nos delegou (At 1.8).
A evangelização não é um trabalho opcional da Igreja, mas uma obrigação de cada seguidor de Cristo (l Co 9.16).

SÍNTESE DO TÓPICO l
É correio usar os termos evangeli­zação e evangelismo, pois a evangeli­zação depende do evangelismo. Uma é a teoria e a outra, a prática.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
"O mandato para as missões acha-se em cada evangelho e ern Atos dos Apósto­los. Porque toda a autoridade nos céus e na terra foi entregue a Jesus (Mt 28.19,20).
"Vão' (gr. poreuthentes) não é um imperativo» Significa, literalmente, 'tendo ido'. Jesus toma por certo que os crentes irão, quer por vocação, por lazer, ou por perseguição, O único imperativo nesse trecho bíblico é *façam discípulos' (gr. mathêteusate), que inclui batizá-los e ensiná-los continuamente.
Marcos 16.15 também registra esse mandamento: Tendo ido por todo o mundo, proclamem (anunciem, declarem e demonstrem) as boas-novas a toda a criação' (tradução literal)" (HORTON, Stanley M, Teologia Sistemática: Uma Perspectiva PentecostaL led. Rio de Janeiro: CPÂD, 1996, p, 584).

II - POR QUE TEMOS DE EVANGELIZAR
Podemos apresentar pelo menos quatro razões que nos levarão a falar de Cristo a tempo e fora de tempo. A partir daí, não descansaremos as mãe até que o mundo todo seja semeado com a Palavra de Deus (Ec 11.6).

1. É um mandamento de Jesus.
Teme de evangelizar porque, acima de tudo, é uma ordem de Nosso Senhor Jesus Cristo (Mt 28.19,20; Mc 16.15; Lc 24.46,47;, 1.8). Logo, não há o que se discutir: evangelizar não é uma obrigação apenas do pastor e dos obreiros; é um dever de todo  aquele que se diz discípulo do Nazareno.

Aquele que ama a Cristo não pode deixar de falar do que tem visto e ouvido. Assim agiam os crentes da Igreja Primitiva. Não obstante a oposição dos j poderes religioso e secular, os primeiros discípulos evangelizavam com ousadia e determinação (At 4.20).

2. É a maior expressão de amor da Igreja.
A Igreja Primitiva, amando intensamente a Cristo, evangelizava sem cessar, pois também amava as almas perdidas (At 2.42-46). O amor daqueles crentes não se perdia em teorias, mas era efetivo e prático; sua postura era mais do que suficiente para levar milhares de homens, mulheres e crianças aos pés do Salvador. A igreja em Tessalônica também se fez notória por sua paixão evangelística (l Ts 1.8).
Enfrentamos hoje uma crise econômica, moral e política muito séria, porém precisamos continuar evangelizando os de perto e os de longe.

CONHEÇA MAIS
Evangelho
"Uma palavra usada somente no Novo Testamento para deno­tar a mensagem de Cristo. O termo gr. euangelion, significan­do boas-novas', tornou-se um termo técnico para a mensa­gem essencial da salvação.
O conteúdo do Evangelho é claramente definido no Novo Testamento. É a mensagem proclamada e aceita na igreja cristã, pois foi recebida por todos os crentes, defendida por seu raciocínio, e constituiu uma parte vital de sua experiên­cia. É histórica em seu conteúdo, bíblica em seu significado, e transformadora em seu efeito. 'Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras... foi sepultado, e... ressus­citou ao terceiro dia, segundo as Escrituras... foi visto por Ceifas...', são as palavras descritivas de Paulo (ICo 15.1-6)". Para conhecer mais, leia Dicionário BíblicoWycliffe,CPAD,p.711.

3. O mundo jaz no maligno.
Imple­mentemos a evangelização, pois muitos são os que caminham a passos largos para o inferno (l Jo 5.19). Diante dessa multidão, não podemos ficar indiferentes. Uns acham-se aprisionados pelas drogas. Outros, pela devassidão e pela violência. E outros, ainda, por falsas religiões. Preci­samos evangelizar esses cativos. Somente Jesus Cristo pode libertar os oprimidos das cadeias espirituais (Jd 22,23).

4. Porque Jesus em breve virá.
Finalmente, empreguemos todos os nos­sos esforços na evangelização, porque o Senhor Jesus não tarda a voltar. Sua advertência é grave e urgente: "Convém que eu faça as obras daquele que me enviou, enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar" (Jo 9.4). Sim, Jesus em breve virá. O que temos feito em prol da evangelização? Não podemos comparecer de mãos vazias perante o Senhor da Seara.

SÍNTESE DO TÓPICO II
A evangelização é um mandamento de Jesus. É também a maior expressão de amor, pois o mundo jaz no maligno e em breve Jesus voltará.
SUBSÍDIO BÍBLICO - TEOLÓGICO
Evangelismo pessoal é a obra de falar de Cristo aos perdidos individual­mente: é levá-los a Cristo, o Salvador (Jo 1.41,42; At 830).
A importância do evangelismo pes­soal vê-se no fato de que a evangelização dos pecadores foi o ultimo assunto de Jesus aos discípulos antes de ascender ao céu, Nessa ocasião, Ele ordenou à Igreja o encargo da evangelização do mundo (Mc 16.15).

O alvo do evangelismo pessoal é tríplice: salvar os perdidos, restaurar os desviados e edificar os crentes.
Ganhar alma foi a suprema tarefa do Senhor Jesus aqui na terra (Lc 19.10). Paulo, o grande homem de Deus, do Novo Testamento, tinha o mesmo alvo e visão (l Co 9.20), Uma grande parte dos crentes pensa que a obra de ganhar almas para Jesus é para os pregadores, pastores e obreiros em geral. Contentam-se em, comodamente sentados, ouvir os sermões, culto após culto, enquanto os campos estão brancos para a ceifa, como disse o Senhor da seara (Jo 4.35). O Ide de Jesus para irmos aos perdidos (Ne 16,15), não é dirigido a um grupo especial de salvos, mas a todos, indistintamente, como bem revela o texto citado. Portanto, a evangelização dos pecadores pertence a todos os salvos., Cada crente pode e deve ser um ganhador de almas» Nada o pode impedir, irmão, de ganhar almas para Jesus, se propuser isso agora em seu coração. A chamada especial de Deus para o ministério reservada a determinados crentes, mas a chamada geral para ganhar almas é feita a todos os crentes.

O evangelismo pessoal, como já vimos acima, vai além do pecador per­dido: ele alcança também o desviado e o crente necessitado de conforto, direção, ânimo e auxílio. Ele reaviva a fé e a esperança nas promessas das Santas Escrituras" (GILBERTO, António» Pratica do Evangelismo Pessoal 1ed. Rio de Janeiro: CPÂD, 1983, p, 10).
III – COMO EVANGELIZAR
A missão de pregar a todos, em todos os lugares e em todo tempo in­clui a evangelização pessoal, coletiva, nacional e transcultural. Neste tópico, destaquemos o exemplo de Cristo, o evangelista por excelência.

1. Evangelização pessoal.
Em vários momentos de seu ministério, o Senhor Jesus consagrou-se à evangelização pessoal. Na calada da noite, recebeu Nicodemos, a quem falou do milagre do novo nascimento (Jo 3.1-16), E, no ardor do dia, mostrou à mulher samaritana a eficácia da água da vida (Jo 4.1-24).
Neste momento, há alguém, bem pertinho de você que precisa ouvir falar de Cristo. Não perca a oportunidade e evangelize, pois quem ganha almas sábio é (Pv 11.30).

2. Evangelização coletiva.
Cristo dedicou-se também ao evangelismo coletivo. Ele aproveitava ajuntamentos e concentrações, a fim de expor o Evangelho do Reino. As multidões também precisam ser alcançadas com a pregação do Evan­gelho, para que todos ouçam a mensagem da cruz. Voltar à prática do evangelismo em massa é uma necessidade urgente.

3. Evangelismo nacional.
Em seu ministério terreno, Jesus era um judeu inserido na sociedade judaica, falan­do-lhes em sua própria língua. Sua identificação com a cultura israelita era perfeita (Jo 4.9). Ele não podia esconder sua identidade hebreia (Lc 9.53). Cristo viveu como judeu e, como judeu, morreu (Mt 27.37). Nessa condição, anunciou o Evangelho do Reino às ovelhas perdidas da Casa de Israel.

4. Evangelismo transcultural.
Em­bora sua missão imediata fosse redimir as ovelhas da Casa de Jacó (Mt 15.24), Jesus não deixou de evangelizar pessoas de outras culturas e nacionalidades. Atendeu a mulher siro-fenícia (Mc 7.26). Socorreu o servo do centurião romano (Mt 8.5-11). E não foram poucos os seus contatos com os samaritanos (Lc 17.16; Jo 4.9).
É chegado o momento de olharmos além de nossas fronteiras, ouvindo o gemido das nações, tribos e povos não alcançados.

SÍNTESE DO TÓPICO III
Podemos evangelizar deforma pessoal e coletiva. Também podemos evangelizar nosso pais e as nações.
Lições Bíblicas do 3° tr. De 2016 – Classe de Adultos
Blog: Subsídios EBD – Partilhando o evangelho
SUBSÍDIOS BÍBLICOS-TEOLÓGICO
Como devemos evangelizar
Para começar, o ganhador de almas tem de ter experiência própria de sal­vação. É um paradoxo alguém conduzir um pecador a Cristo, sem ele próprio conhecer o Salvador. Isto é apontar o caminho do céu sem conhecê-lo. Quem fala de Jesus deve ter experiência pró­pria da salvação.
Estando nosso coração cheio da Palavra de Deus, nossa boca falará dela (Mt 12,34). É evidente que o ganhador de almas precisa de um conhecimento prático da Bíblia; conhecimento esse, não só quanto à mensagem do Livro, mas também quanto ao volume em si, suas divisões, estrutura em geral, etc Sim, para ganhar almas é preciso 'começar pela Escritura'(At 8.35).

Aquilo que a eloquência, o argu­mento e a persuasão humana não podem fazer, a Palavra de Deus faz, quando apresentada sob a unção do Espírito Santo. Ela é qual espelho. Quando você fala a Palavra, está pondo um espelho diante do homem. Deixe o pecador mi­rar-se neste maravilhoso espelho. Assim fazendo, ele aborrecerá a si mesmo ao ver sua situação deplorável.

Está escrito que "pela lei vem o conhecimento do pecado (Rm 3.20), Através da poderosa Palavra de Deus, o homem vê seu retrato sem qualquer retoque, conforme Isaías 1.6. No estu­do da obra de ganhar almas, há muito proveito no manuseio de livros bons e inspirados sobre o assunto. Há livros deste tipo que focalizam métodos de ganhar almas; outros focalizam experi­ências adquiridas, o desafio» o apelo e a paixão que deve haver no ministério em apreço. A igreja de Éfeso foi profun­damente espiritual pelo fato de Paulo ter ensinado a Palavra ali durante três anos, expondo todo o conselho de Deus (At 20,27-31). Em Corinto ele ensinou dezoito meses (At 18.11). Veja a dife­rença entre essas duas igrejas através do texto das duas epístolas (Coríntios e Efésios) (GILBERTO, António. Prática do Evangelismo Pessoal, 1ed Rio de Janeiro: CPAD, 1983, p. 30).

CONCLUSÃO
Evangelizar é a missão de todo crente. Quer obreiro, quer leigo, ganhar almas é o seu dever. Na crise atual, muitos são os que desesperados, bus­cam um salvador. Mas apenas a Igreja de Cristo pode mostrar o caminho da salvação. É hora de evangelizar e de fazer missões. Arranquemos as almas perdidas das garras de Satanás.
Lições Bíblicas do 3° tr. De 2016 – Classe de Adultos
Blog: Subsídios EBD – Partilhando o evangelho
PARAREFLETIR
A respeito da missão da Igreja, responda:
• Qual a urgência máxima da Igreja?
A evangelização.
• Qual a diferença entre evangelismo e evangelização? Evangelismo:
É a doutrina cujo objetivo é fundamentar biblicamente o trabalho evangelístico da Igreja de Cristo, de acordo com as narrativas e proposições do Antigo e do Novo Testamento. Evangelização. É a prática efetiva da proclama­ção do Evangelho, quer pessoal, quer coletivamente, até aos confins da Terra
• Por que devemos evangelizar?
É um mandamento de Jesus; é a maior expressão de amor da Igreja; o mundo jaz no maligno; e porque Jesus em breve virá.
• Como devemos evangelizar?
Evangelização pessoal, evangelização coletiva, evangelismo nacional e evangelismo transcultural.
• Por que Jesus é o evangelista por excelência?
Porque Ele amou o mundo de tal maneira que deu a sua vida na cruz para perdão dos nossos pecados.
Lições Bíblicas do 3° tr. De 2016 – Classe de Adultos




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LIÇÃO 2: DEUS, O PRIMEIRO EVANGELISTA



10 de Julho de 2016
Texto Áureo
"Ora, tendo a Escritura previsto que Deus havia de justificar pela fé os gen­tios, anunciou primeiro o evangelho a Abraão, dizendo: Todas as nações serão benditas em ti."(G13.8)


Verdade Prática
Deus, que deu início ao trabalho de evangelização, exige de cada um de nós uma atitude evangelística responsável e amorosa.

LEITURA DIÁRIA
Segunda – Gn 3.15: Deus anuncia a sua admirável redenção a Adão
Terça – Gn 6.18: Deus proclama a maravilhosa ' salvação a Noé
Quarta – Gn 12.1,2: Deus prega o Evangelho ao patriarca Abraão
Quinta – 2 Sm 7.16: Deus promete o Messias à casa do amado rei Davi
Sexta – Is 7.14: Deus revela de forma maravilhosa a concepção virginal do Messias
Sábado – Lc 2.10,11: Os anjos de Deus noticiam o nascimento de Cristo
  



LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Génesis 12.1-8
1 ORA, o SENHOR disse a Abrão: Sai-te da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei.
2 E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei e engrandecerei o teu nome; e tu serás uma bênção.
3 E abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra.
4 Assim partiu Abrão como o SENHOR lhe tinha dito, e foi Ló com ele; e era Abrão da idade de setenta e cinco anos quando saiu de Harã.
5 E tomou Abrão a Sarai, sua mulher, e a Ló, filho de seu irmão, e todos os bens que haviam adquirido, e as almas que lhe acresceram em Harã; e saíram para irem à terra de Canaã; e chegaram à terra de Canaã.
6 E passou Abrão por aquela terra até ao lugar de Siquém, até ao carvalho de Moré; e estavam então os cananeus na terra.
7 E apareceu o SENHOR a Abrão, e disse: À tua descendência darei esta terra. E edificou ali um altar ao SENHOR, que lhe aparecera.
8 E moveu-se dali para a montanha do lado oriental de Betel, e armou a sua tenda, tendo Betel ao ocidente, e Ai ao oriente; e edificou ali um altar ao SENHOR, e invocou o nome do SENHOR.

HINOS SUGERIDOS: 376,432.440 da Harpa Crista

OBJETIVO GERAL
Saber que Deus exige de cada crente uma atitude evangelística responsável e amorosa.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tó­pico, Por exemplo, o objetivo l refere-se ao tópico l com os seus respectivos subtópicos.

Explicar que na chamada de Abraão tem início o Evangelho de Jesus Cristo.
Mostrar que a Bíblia é um livro essencialmente evangélico.
Saber que Israel, como povo escolhido do Senhor, deveria ter executado o trabalho de Deus.

• INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Professor, na lição de hoje estudaremos acerca da chamada do patriarca /Abraão. Ele ouviu a voz de Deus e saiu, pela fé, da sua terra, do meio da sua parentela para uma terra que Deus haveria de lhe mostrar. Deus chamou Abraão para uma missão especial, e ele obedeceu ao chamado.

O Todo-Poderoso não queria trazer privilégio e favores para Abraão e seus descendentes. O propósito era, a partir dele e dos seus descendentes, preparar o mundo para a chegada Cio Messias. Deus amou a humanidade perdida de tal maneira que não mediu esforços para anunciar as Boas-Novas. Como filhos de Deus, não podemos ficar insensíveis, indiferentes diante dos milhares que ainda não ouviram nada Ou quase nada a respeito do evangelho de Jesus Cristo. No decorrer da lição, ressalte que a evangelização dos pecadores não é uma opção do crente, mas é uma ordenança de Cristo para a Igreja (Mc 16.15).

INTRODUÇÃO
Enfocaremos, na lição de hoje, a experiência do patriarca Abraão, ouviu, do próprio Deus, o anúncio do Evangelho. A partir daquele momento, caberia aos descendentes do patriar­ca, por meio de Isaque e de Jacó, preparar o mundo para a chegada do Messias. Vê-se, pois, que Deus se compraz em anunciar as Boas-Novas à humanidade caída e carente de sua graça.

A chamada de Abraão evidencia-nos que a Bíblia é um livro evangélico com uma missão claramente evangélica. De Génesis a Apocalipse, Deus proclama, quer pessoalmente, quer através de seus profetas e apóstolos, a Salvação a todos os povos da Terra. Por conseguinte, a exemplo do Senhor dos Céus e da Terra, proclamemos com zelo o Evangelho de Jesus Cristo.

I. A CHAMADA DE ABRAÃO
É com Abraão que tem início o Evangelho de Cristo. Antes do patriarca,houve diversos anúncios de redenção, mas nenhum tão claro e evidente quanto ao que o próprio Deus lhe fez.

1. Abrão, o caldeu.
A história de Abrão tem início quando seu pai, Terá, deixando Ur dos Caldeus, foi peregrinar em Harã, e, ali, habitaram (Gn 11.31). Pelo texto sagrado, depreendemos que era intenção de Terá chegar a Canaã, a fim de proporcionar melhores condições à família. Mas Terá veio a morrer antes de chegar ao seu destino.

PONTO CENTRAL
Deus exige de cada um de nós uma atitude evangelística responsável eamorosa.

2. Abraão, o evangelizado.
Após a morte de Terá, o Senhor chama Abrão a uma nova realidade espiritual. E, nesse momento, proclama-lhe o Evangelho Eterno: "Ora, o Senhor disse a Abrão: Sai-te da tua terra, e da tua parentela, e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei. E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei, e engrandecerei o teu nome, e tu serás uma bênção" (Gn 12.1,2). Os termos de sua chamada, ou evan­gelização, são precisos e fortes. Ele teria de sair de sua terra, a fim de formar um povo profético, sacerdotal e real.
Nessa condição, partilharia a sua fé com todas as nações, conduzindo-as ao encontro com o Cristo, que haveria de chegar na plenitude dos tempos (Gl 4.4). Enfim, sua missão era ser uma bênção evangélica ao mundo. Por esse motivo, Abraão é o pai de todos os que creem (Rm 4.11).

Vê-se, pois, quê Deus, ao chamar Abraão, evangelizou-o, conforme enfatiza o apóstolo Paulo: "Ora, tendo a Escritura previsto que Deus havia de justificar pela fé os gentios, anunciou primeiro o evangelho a Abraão, dizendo: Todas as nações serão benditas em ti" (Gl 3.8).

3. O evangelista Abraão.
Já evan­gelizado, Abraão faz-se evangelista e sai a apregoar o conhecimento divino. Entre os gentios, era o profeta do Senhor (Gn 20.7). Dessa forma, implantou a genuína fé naquela região, levando os seus descendentes a adorar ao Único e Verdadeiro Deus. Eis por que, na genea­logia de Cristo, Mateus designa-o como o principal ascendente do Messias (Mt 1.1).

A partir da chamada de Abraão, o povo hebreu passou a viver como o povo escolhido de Deus para anunciar às nações as virtudes do Altíssimo, conforme atestam as Escrituras Sagradas.

SÍNTESE DO TÓPICO l
Deus chamou Abraão e seus  descendentes para anunciarem as virtudes do Altíssimo.

SUBSÍDIO TEOLÓGICO
O primeiro punhado de promessas feitas a Abraão, que na ocasião talvez ainda tivesse em Ur dos caldeus, inclui uma promessa ao mundo. Realmente, essa é a promessa mais plena de todas. É ótimo receber urna bênção, mas é melhor ainda conceder uma bênção, Dessa forma, é assegurado a Abraão que em ti serão abençoadas todas as famílias da terra' (Gn 12,3). Essa promessa e garantia são repetidas em Génesis 18.19; 22.19 (cf. At 3.25; Gl 3.8).
Pouca diferença faz se aceitamos a tradução acima ou a leitura sugerida: "por ti todas as famílias da terra serão abençoadas'.

A diferença trata-se apenas de metodologia, não de princípios.
O fator importante e principal é que o chamado de Abraão não se trata de favoritismo pessoal de um deus par ticularista para estabelecer uma religião local em prática e desígnio. Ele origina-se no Deus de glória e é designado pelo bem-estar da humanidade.

Assim como Deus não chama seu ministro para o bem do ministro, mas para o bem da consagração, da comunidade e do mundo, Ele não chamou Abraão pelo bem de Abraão. O mundo estava à vista, e a humanidade era o objetivo» qualquer que fosse a metodologia. Essa promessa, com seu desígnio de intenção universal, foi transferida no devido tempo aos patriarcas, Isaque (Gn 26,4} e Jacó (Gn 28,14). De uma forma um tanto diferente» tanto enriquecida quanto mais especifica, Judá a herdou de Jacó (49.10) e tornou-se o portador do bastão de comando de Israel embora Levi tenha sido escolhido para o sacerdócio, Assim não há enfraquecimento de universalidade no período patriarcal O desígnio e a intenção de Deus lhe são declarados enfaticamente" (PETERS, George W. Teologia Bíblica de Missões, 1ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2000, pp, 134135).

CONHEÇA MAIS
Abraão
"Abraão iniciou sua vida em Ur dos Caldeus, na Mesopotâmia. Dali, Terá, seu pai, mudou-se com a família para Harã. Tanto Ur como Harã eram centros de adoração da lua. O nome de seu pai, Terá, provavelmente significava Ter é (o divino) irmão. Acredi­ta-se que Ter' seja uma variação dialética para o deus lua e era especialmente popular no distrito de Harã como foi confirmado pêlos registros assírios. Mas Abraão foi convocado pela voz de Deus a deixar o seu cenário pagão, para ir a uma terra divina­mente prometida à sua semente. Após sua chegada à Palestina, Abraão passou muitos dias principalmente nas proximidades de três centros no sul, Betei, Hebrom (Manre) e Berseba". Para conhecer mais, leia Dicionário Bíblico Wycliffe, CPAD,p.ll.


II- A PALAVRA DE É EVANGÉLICA
A Bíblia Sagrada é um livro essencial­mente evangélico. Do Génesis a Malaquias, demonstra que Jesus é o Cristo prometido por Deus aos patriarcas e santos profetas, haja vista a exposição messiânica que o Divino Mestre fez aos discípulos no caminho de Emaús (Lc 24.13-35).

1. A Lei de Moisés é evangélica.
Em Génesis, Deus faz diversos anúncios evangélicos, destacando a redenção da humanidade (Gn 3.15; 12.1,2). Inicial­mente, o Senhor proclama aos nossos pais, ainda no Éden, a vinda da semente da mulher, que haveria de pisar a cabeça de Satanás. Mais tarde, ao convocar Abraão à verdadeira fé, promete-lhe que, através de sua geração, seriam abençoadas todas as nações da terra.

No Êxodo, a Páscoa ilustra não ape­nas a liberdade de Israel, mas também a libertação de todos os que, em todos os lugares, recebem o Cordeiro de Deus como o seu Salvador (Êx 12.1-28; l Co 5.7; l Pé 1.19). Somente Jesus é capaz de tirar os pecados do mundo (Jo 1.29).

Finalmente, em Deuteronômio, Moisés fala abertamente sobre o Messias que havia de vir: "O SENHOR, teu Deus, te despertará um profeta do meio de ti, de teus irmãos, como eu; a ele ouvireis" (Dt 18.15).

2. A história de Israel é evangélica.
No auge da história de Israel, quando o povo de Deus já se havia libertado de todos os seus inimigos por intermédio de Davi, o Senhor promete ao seu ungido: "Porém a tua casa e o teu reino serão firmados para sempre diante de ti; teu trono será firme para sempre" (2 Sm 7.16).
Essa promessa, declaradamente evangélica, refere-se ao Senhor Jesus, que, além de ser conhecido como filho de Davi, é aclamado como Rei dos reis e Senhor dos senhores (Mt 1.1; Ap 19.16).

3. A poesia de Israel é evangélica. Na poesia de Israel, o Senhor anuncia a chegada do Salvador através de versos e cânticos. No auge de sua dor e angústia, confessa Jó: "Porque eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra" (Jó 19.25). No Hinário de Israel, Davi, o suave cantor, profetiza o triunfo do Messias (SI 2.1-12). Mas, também, descreve-lhe o sofrimento em favor da humanidade (SI 22.1-31). Vemos ainda uma bela referência acerca de sua morte e ressurreição (SI 16.10).

4. Os profetas são evangélicos.
Os profetas, inspirados pelo Espírito Santo, descreveram a vinda de Cristo detalhadamente. Isaías profetizou acerca de sua concepção virginal e de seu sofrimento vicário (Is 7.14; 53.1-12). Jeremias falou da Nova Aliança que o Senhor, por inter­médio do Israel Messiânico, haveria de estabelecer com toda a humanidade (Jr 31.31-33). Miqueias mostrou o lugar do nascimento de Cristo, e Daniel revelou a sua soberania (Mq 5.2; Dn 7.13.14).

SÍNTESE DO TÓPICO II
A Bíblia é o livro de Deus, que de­monstra que Jesus é o Cristo prometido pelo Pai.

SUBSÍDIO TEOLÓGICO
"A fase enriqueceu a religião dos israelitas de muitas maneiras, tornando-a uma religião de redenção milagrosa, monoteísmo positivo, consagração de­votada, ética dinâmica, fé responsável amor e obediência, culto organizado, lei em comum e uma grande esperança. Embora ela não acrescentasse muitas referências à universalidade, enfatizava o caráter inclusivo no prelúdio memorável que precede a inauguração de Israel como uma nação, a realização do Decálogo e do pacto. Se esse prelúdio fosse devidamente compreendido, ele teria uma importância revolucionária e renovadora para Israel ao conceder significado, propósito e sentido à sua história" (PETERS, George W. Teologia Bíblica de Missões, 1ed. Rio de Janeiro: CPAD, 20000, p. 135).
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III - EXECUTANDO O TRABALHO DE DEUS
Seguindo o exemplo do próprio Deus, Israel deveria evangelizar o mundopreparando-o para a chegada de Cristo. Infelizmente, apostatou da fé abraâmica. Por isso, o Senhor disciplinou-os com o amargo exílio na Babilónia. Não obstante o seu fracasso, os israelitas cumpriram parcialmente a missão que lhes confiou o Deus de Abraão.

1. Israel e a evangelização mun­dial.
Os israelitas contribuíram para a evangelização do mundo, porque deles vêm os patriarcas, a Lei de Moisés, os pactos, os profetas, as Escrituras e o próprio Cristo (Rm 9.1-5). No auge de sua história, quando do reinado de Salomão, em vez de aproveitarem a prosperidade para fazer missões, caíram na idolatria. Todavia, o apóstolo Paulo amorosa­mente pondera: "E, se a sua queda é a riqueza do mundo, e a sua diminuição, a riqueza dos gentios, quanto mais a sua plenitude!" (Rm 11.12).

2. A missão intransferível da Igre­ja.
O fracasso de Israel não adiou o plano divino da evangelização mundial. Por meio da igreja, a Palavra de Deus vem alcançando os confins da terra. Entretanto, o que acontecerá se a Igreja falhar em sua obra evangelizadora? Não há, em toda a Terra, nenhum ou­tro povo que nos possa substituir (Rm 10.15-17). A evangelização mundial é a tarefa intransferível da Igreja de Cristo. Somente nós poderemos executá-la.

SÍNTESE DO TÓPICO III
Israel, como povo escolhido, deveria executar o trabalho de Deus entre as nações.
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SUBSÍDIOS TEOLÓGICO
Deus refere-se três vezes a Israel como "minhas testemunhas' (Is 43.1042; 44.8), A verdadeira questão é: uma testemunha de quem? Ò Senhor declara explicitamente: O povo que formei para mim proclamará meus louvores (43.21), Proclamar seus louvores para quem?
O versículo 9 nos dá a orientação: "Que todas as nações se unam ao mesmo tempo, que se reúnam os povos*. Esse é o publico de Israel Essa é a sua missão!
Esse conceito de serviço não é enfra­quecido pelo fato de que quatro canções servis dedicadas a esse Servo ideal de Deus que é o próprio Cristo. O serviço de Israel é estabelecido claramente. Israel tem uma missão a cumprir, um serviço a ser feito. As palavras de Paulo ecoam o verdadeiro chamado de Israel no Antigo Testamento: Eu sou devedor, tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios como a ignorantes' (Rm 1.14).

O fato de Israel não ter reconhecido essa posição de serviço e não ter servido à humanidade não elimina o ideal do Antigo Testamento para com a nação, e o chamado da mesma. Se mantivermos na mente essa dupla posição e relação de Israel, grande parte das Escrituras ganhará uma nova perspec­tiva e significado mais profundo. Israel nunca deixa de ser o povo de Deus, a nação do Senhor, embora, devido ao fracasso, ela seja temporariamente como serva de Deus. Ela permanece desqualificada até que o genuíno arrependimento a restaure novamente. Tal restauração é prometida pela graça de Deus e exigida pela justiça e fidelidade de Deus" (PETERS, George W. Teologia Bíblica de Missões, led. Rio de Janeiro: CPAD, 20000, pp. 137,138).

CONCLUSÃO
Temos um Deus evangelizador. Ele se compraz em anunciar Boas-Novas à humanidade. Hoje, porém, o Senhor o faz através de nós. Nem aos anjos é facultada esta tarefa. Por isso, falemos de Cristo a todos, em todo tempo e lugar. Jesus em breve virá. O Deus evangeli­zador espera de todos nós uma atitude também evangelizadora.
Lições Bíblicas do 3° tr. De 2016 – Classe de Adultos
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PARA REFLETIR
A respeito de Deus, o primeiro evangelista, responda:

• Por que Deus anunciou o Evangelho primeiro a Abraão?
Porque, a partir da chamada de Abraão, o povo hebreu passou a viver como o povo escolhido de Deus para anunciar às nações as virtudes do Altíssimo, conforme atestam as Escrituras Sagradas.
• Qual a missão de Israel no âmbito da redenção da humanidade?
Proclamar o Salvador às nações.
• Qual a contribuição de Israel à evangelização?
Os israelitas contribuíram para a evangelização do mundo porque deles vêm os patriarcas, a Lei de Moisés, os pactos, os profetas, as Escrituras e o próprio Cristo (Rm 9.1-5).
• Por que a missão evangelizadora da Igreja é intransferível?
Porque por meio da igreja, a Palavra de Deus vem alcançando os confins da terra.
• Você tem evangelizado com zelo e amor?



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LIÇÃO 3: IGREJA, AGÊNCIA EVANGELIZADORA



17 de Julho de 2016
Texto Áureo
"Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra." (At 1.8)


Verdade Prática
A Igreja de Cristo, em virtude de sua natureza e vocação, é a agência evangelizadora e missionária por excelência.
LEITURA DIÁRIA
Segunda – Mt 28,19,20: A grande comissão da Igreja: evangelizar o mundo
Terça – At 1.8: Revestidos para evangelizar o mundo
Quarta – At 2.41: A Igreja nasce ganhando almas
Quinta – At 4.18-20: Evangelizar: um mandato soberano de Deus
Sexta – At 8.1-4: Evangelizando mesmo em meio à perseguição
Sábado – At13.1-12: Antioquia, igreja missionária

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Atos 1.1-14
1 FIZ o primeiro tratado, ó Teófilo, acerca de tudo o que Jesus começou, não só a fazer, mas a ensinar,
2 Até ao dia em que foi recebido em cima, depois de ter dado mandamentos, pelo Espírito Santo, aos apóstolos que escolhera;
3 Aos quais também, depois de ter padecido, se apresentou vivo, com muitas e infalíveis provas, sendo visto por eles por espaço de quarenta dias, e falando das coisas concernentes ao reino de Deus.
4 E, estando com eles, determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, que ( disse ele ) de mim ouvistes.
5 Porque, na verdade, João batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias.
6 Aqueles, pois, que se haviam reunido perguntaram-lhe, dizendo: Senhor, restaurarás tu neste tempo o reino a Israel?
7 E disse-lhes: Não vos pertence saber os tempos ou as estações que o Pai estabeleceu pelo seu próprio poder.
8 Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra.
9 E, quando dizia isto, vendo-o eles, foi elevado às alturas, e uma nuvem o recebeu, ocultando-o a seus olhos.
10 E, estando com os olhos fitos no céu, enquanto ele subia, eis que junto deles se puseram dois homens vestidos de branco.
11 Os quais lhes disseram: Homens galileus, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir.
12 Então voltaram para Jerusalém, do monte chamado das Oliveiras, o qual está perto de Jerusalém, à distância do caminho de um sábado.
13 E, entrando, subiram ao cenáculo, onde habitavam Pedro e Tiago, João e André, Filipe e Tomé, Bartolomeu e Mateus, Tiago, filho de Alfeu, Simão, o Zelote, e Judas, irmão de Tiago.
14 Todos estes perseveravam unanimemente em oração e súplicas, com as mulheres, e Maria mãe de Jesus, e com seus irmãos.

HINOS 16,147,149 da Harpa Cristã

OBJETIVO GERAL
Explicar que proclamar Cristo é a tarefa prioritária da Igreja.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Apresentar a fundamentação evangelizadora da Igreja.
Mostrar que a evangelização é missão prioritária da Igreja.
Saber que Antioquia era uma igreja missionária.
• INTERAGINDO COM O PROFESSOR
A Igreja do Senhor tem uma missão social e educativa para cumprir neste mundo porém a sua missão principal sempre será a evangelização. Infelizmente, muitas igrejas já não dão a devida importância à ordenança de Cristo para a sua Igreja (Mt 28.19,20).

Muitos estão preocupados apenas em erguer grandes templos. É importante ressaltar que não há nada de errado em erguer um templo bonito e confortável para cultuarmos ao nosso Deus. O que não podemos é utilizar todos os nossos recursos e energia somente em uma construção, demando de lado a pregação do Evangelho. Nenhuma outra atividade ou evento é mais importante e urgente do que ganhar almas para Cristo. Que cada crente venha cumprir com a sua tarefa evangelística, pois o mundo quejaz do maligno carece da Verdade que liberta — Jesus Cristo. Mas como ouvirão se não há quem pregue?
Aproveite este trimestre para despertar nos seus alunos o desejo de evangelizar e ganhar vidas para o Senhor Jesus.


INTRODUÇÃO
A Igreja de Cristo é a agência evan­gelizadora por excelência. Desde a sua fundação, no Dia de Pentecostes, até hoje, ela é conhecida, antes de tudo, por seu amor às almas perdidas. Se ela, por conseguinte, descumprir a sua tarefa básica, em breve perderá a sua condição de Corpo de Cristo, reduzindo-se a uma mera organização humana.

Nesta lição, veremos que, frente à Grande Comissão, não temos alternativa senão cumprimos plenamente o ide de Jesus. Nossos dias exigem um retorno imediato, ousado, enérgico e amoroso à missão evangelizadora da Igreja. Menos que isso é inaceitável.


PONTO CENTRAL
A missão su­prema da Igreja de Cristo é a evangeliza­ção.

I- A FUNDAÇÃO EVANGELIZADORA DA IGREJA

Após a sua ressurreição, Jesus per­maneceu com os discípulos por quarenta dias, durante os quais os instruiu acerca da fundação pentecostal da Igreja e sobre a evangelização mundial.

1. A resposta escatológica.
Pouco antes de sua ascensão, Jesus foi inquirido por seus seguidores quanto ao futuro de Israel. O Senhor, porém, conscientiza-os de que, naquele momento, a sua preocupação não deveria ater-se aos últimos dias, mas ao que estava prestes a acontecer: "[...] Não vos pertence saber os tem­pos ou as estações que o Pai estabeleceu pelo seu próprio poder" (At 1.7).
Não há tempo a perder. Sabemos que em breve Jesus virá, e precisamos evangelizar hoje.

2. A resposta pentecostal.
A respos­ta do Senhor aos seus discípulos não foi apenas escatológica, mas pentecostal:  Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me--eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra" (At 1.8).

Sem o poder do Espírito Santo, os discípulos jamais poderiam cumprir, em sua plenitude, o mandato evangelizador da Igreja. Eles teriam de testemunhar em ambientes hostis, como Jerusalém; em lugares nada amistosos, como Samaria; e, finalmente, até os confins da Terra. Portanto, o poder do Espírito Santo era-lhes imprescindível.

3. A fundação da Igreja.
Passados dez dias, desde a ascensão do Senhor, os discípulos achavam-se reunidos, num só lugar, quando veio o Espírito Santo sobre eles. Revestidos de poder, passaram a falar noutras línguas, dando ocasião à primeira colheita de almas da Igreja (At 2.1-4,41).
A fundação da Igreja foi pentecostal e evangelizadora. Isso significa que só viremos a cumprir plenamente a Grande Comissão se buscarmos e vivermos no poder do Espírito Santo. Sem o poder do Espírito Santo, a evangelização jamais será eficiente (Lc 24.49).


SÍNTESE DO TÓPICO l
A fundamentação evangelizadora da Igreja foi estabelecida pelo Senhor Jesus antes de Ele ascender aos céus.

SUBSÍDIO TEOLÓGICO
A Igreja e Missões

A evangelização do mundo é o imperativo do Novo Testamento.
O evangelho deve ser proclamado [anun­ciado] entre todas as nações (Mc 13.10, tradução livre).  O Advogado â realizar a tarefa é o Espírito Santo, enquanto que a instituição escolhida divinamente para a proclamação é a igreja de Jesus Cristo, Essas são afirmações sérias e bíblicas.

Até mesmo uma leitura superficial do Novo Testamento irá convencer o leitor da relevância da igreja na atual administração de Deus, Cristo amava a igreja e deu-se a si mesmo por ela. Somos assegurados de que no mo­mento Ele está edificando sua igreja e que, por fim, irá "apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula nem ruga, mas santa é irrepreensível, Tudo isso está de acordo com o propósito eterno que Deus tinha em Cristo Jesus nosso Senhor; 'Para que agora, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus seja conhecida dos principados e potestades nos céus» segundo o eterno propósito que fez em Cristo Jesus nosso Senhor* (Ef 5.25-27; 3.10,11).

A igreja é a geração eleita, sacerdó­cio real, nação santa e povo adquirido por Deus, O propósito desse grande cha­mado é que a igreja exponha as virtudes dEle, que a tirou da escuridão para sua maravilhosa luz, A igreja é uma criação proposital em Cristo Jesus; ela é o corpo de Cristo (sua manifestação visível) do Espírito Santo. Ela foi criada no dia de para personificar o Espírito na do propósito de Deus mundo.

Missões não é uma imposição feita à igreja, pois faz parte de sua natureza e deveria ser tio natural para ela quanto as uvas sio naturais para os galhos que sã dependuram no vinhedo» Missão ''flui da constituição, do caráter,"chamado e da igreja" (PETERS, Ceorge W, Bíblica de Missões 1ed. Rio dê Janeiro: CPAD, 2000, p, 244).


CONHEÇA MAIS
Recebereis a virtude (At 1.8)
"O termo original para Virtude' é dunamis, que significa poder real; poder em ação. Esse é o versículo-chave do livro de Atos. O propósito principal do batismo no Espírito Santo é o recebimento de poder divino para testemunhar de Cristo, para ganhar os perdidos para Ele, e ensinar-lhes a observar tudo quanto Cristo ordenou. Sua finalidade é que Cristo sejaconhecido, amado, honrado, louvado e feito Senhor do povo de Deus". Para conhecer mais leia Bíblia
de Estudo Pentecostal, CPAD,

II - A MISSÃO PRIORITÁRIA DA IGREJA

Quando a Igreja evangeliza, cum­pre integralmente a sua missão, pois integralmente promove o ser humano.

1. Evangelização.
A igreja, tão logo foi estabelecida, saiu de imediato a proclamar o Evangelho, pois ganhar almas é a sua prioridade máxima. Quan­to mais evangelizava, mais o Senhor operava sinais, prodígios e maravilhas (At 4.29,30). A oração daqueles crentes pela evangelização do mundo era tão poderosa, que, certa vez, fez tremer o lugar onde estavam reunidos (At 4.31). A igreja precisa manter o pentecostes genuíno: sem misticismos, sincretismos e sem alvos mercadológicos.

Por conseguinte, nenhum evento eclesiástico é tão importante quanto a evangelização. A Igreja deve sair às ruas, aos becos e às comunidades pobres e esquecidas, a fim de anunciar a Cristo a todos, em todo tempo e lugar.

2. Missões em Atos.
A Igreja Primitiva não demorou a fazer missões. Após a dispersão dos crentes de Jerusalém, Filipe desceu a Samaria, onde com poder e ousadia, pregava o Cristo ressurreto. As multidões ficavam atentas ouvindo a mensagem pregada por Filipe e os sinais que ele fazia (At 8.6,7).

Em seguida, os discípulos chegaram a Antioquia que, conforme veremos, seria conhecida como a igreja missionária. De ação em ação, a Igreja de Cristo veio a alcançar, em apenas uma geração, os luga­res mais remotos daquela época (Cl 1.6).

3. Promoção social.
A Igreja Primitiva encarregava-se de promover os novos convertidos integralmente. Ela não se descuidava das necessidades dos pobres e necessitados; amorosamente as supria. Se, por um lado, dava-lhes o pão do céu, por outro, não lhes negava o pão que brota da terra. Isso é evangelização integral.

SÍNTESE DO TÓPICO II
A evangelização é a missão prio­ritária da Igreja de Cristo.

SUBSÍDIO TEOLÓGICO
À medida que revisamos o man­dato da Grande Comissão, podemos resumir a tarefa da igreja em várias afirmações que apresentam o padrão e o propósito de missões, A Grande Comis­são declara enfaticamente a soberania do Senhor e assume completamente a singularidade, finalidade, suficiência, integridade universalidade, e o aspecto inclusivo e exclusivo do Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo.
A igreja cristã tem â solene obriga­ção de fazer o seguinte:
1. Apresentar a Cristo de forma viva, clara, e persuasiva ao mundo t ao indivíduo como o Salvador enviado por Deus, o Senhor soberano do Universo e _ futuro Juiz da humanidade.

2. Guiar os povos a uma de fé com Jesus Cristo a fim de que possam experimentar perdão dos e re­novação de vida, O homem deve nascer novamente, se quiser herdar vida e amizade eterna com Deus.

3. Separar e congregar os crentes através da realização do batismo, es­tabelecendo-os em igrejas atuant.es, O companheirismo constitui uma parte vital da vida cristã.

4. Firmar os cristãos na doutrina, nos princípios e nas práticas da vida, amizade e serviço cristão, ensinando-os a observar todas as coisas, Isso é instru­ção, a criação de discípulos cristãos, a cristianização do indivíduo.

5. Treiná-los a viver no Espírito Santo, Já que a vida cristã contém exi­gências e ideais sobrenaturais, ela só pode ser vivida através de uma confiança plena no Espírito Santo. Se as lições não forem aprendidas cedo, a vida crista fica cercada de frustração e torpor; a apatia instala-se, ou as pessoas acomodam-se a uma vida cristã anormal Essa é a tra­gédia de inumeráveis cristãos que nem mesmo esperam concretizar os ideais bíblicos" (PETERS, George W, Teologia Bíblica de Missões, led. Rio de Janeiro: CPAD, 2000, p, 260).
Lições Bíblicas do 3° tr. De 2016 – Classe de Adultos
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III - ANTIOQUIA. IGREJA MISSIONÁRIA

Não sabemos quem fundou a igreja em Antioquia. Aqueles obreiros anóni­mos, porém, souberam como edificá-la na Palavra de Deus e no poder do Espírito Santo. Dentre os seus mem­bros, saíram os primeiros missionários transculturais do Cristianismo.

1. Uma igreja completa.
Em An­tioquia, o ministério era completo. Ali, havia profetas e doutores (At 13.1). Eles souberam como preparar a igreja para evangelizar os gregos, romanos e bárbaros.
A obra missionária deve ser nossa prioridade, ou não conseguiremos dar cumprimento à Grande Comissão.

2. Uma igreja missionária.
Enquan­to a igreja e os seus obreiros oravam, jejuavam e serviam ao Senhor, disse o Espírito Santo: "Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado" (At 13.2). De imediato, o ministério local impôs as mãos sobre os novos missionários, despedindo-os sob os cuidados do Senhor.
A partir daquele momento, a Igreja de Cristo, irradiando-se a partir do Oriente Médio, universaliza-se até chegar a você e a mim.


SÍNTESE DO TÓPICO III
Antioquia era uma igreja que tinha uma visão missionária bíblica. De Antioquia saíram os primeiros missio­nários transculturais do cristianismo.

SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
Os despediram (At 13.3)
Com estas palavras começa o gran­de movimento missionário da igreja "até aos confins da terra' (At 1.8). Os princí­pios missionários vistos no capítulo 13 de Atos são um modelo para todas as igrejas que enviam missionários.

(1) A atividade missionária é ori­ginada pelo Espírito Santo, através de líderes espirituais que estão profunda­mente dedicados ao Senhor e ao seu reino, buscando-o com oração e jejum.

(2) Â Igreja deve estar atenta ao ministério e ativídade proféticos do Espírito Santo e sua orientação.

(3) Os missionários que são en­viados, devem fazê-lo segundo a chamada e a vontade específica do Espírito Santo.
(4) Mediante a oração e o jejum, a igreja, buscando constantemente estar em harmonia com a vontade do Espírito Santo, confirma a chamada divina de determinadas pessoas à obra missionária. O propósito é que a igreja envie somente aqueles que forem da vontade do Espírito Santo.
(5) Pela imposição de mãos e o envio de missionários, a igreja indica que se compromete a sustentar e assistir os que saem à obra. Â responsabilidade da igreja que envia missionários inclui demonstrar amor e cuidado para com eles de um modo digno de Deus, orar por eles e sustentá-los financeiramente, isso inclui ofertas especiais de amor para necessidades específicos deles. O missionário é uma projeção do propósito, interesse e missão da igreja que os envia. Essa igreja fica sendo, portanto uma cooperadora da verdade (Bíblia de Estudo Pentecostal Rio de Janeiro: CPAD, pp. 1659,1660).
Lições Bíblicas do 3° tr. De 2016 – Classe de Adultos
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CONCLUSÃO
A missão da Igreja de Cristo é evangelizar. Retornemos, pois, ao cenáculo, a fim de que, no poder e na virtude do Espírito Santo, alcancemos os confins da Terra. Nenhum evento, enfatizamos, é mais importante e urgente do que ganhar almas para Cristo. Pense nisto. Busque ganhar para Jesus aqueles que estão morrendo sem ter esperança de ver Deus.

PARA REFLETIR
A respeito da igreja como agência evangelizadora, responda:
• Por que a Igreja é a agência evangelizadora por excelência?
Porque Cristo estabeleceu a Igreja e deu a ela uma missão suprema, anunciar o Evangelho a toda criatura.
• O que recomendou Cristo aos apóstolos antes de ser levado aos céus?
Leia Atos 1.8.
• Como a Igreja Primitiva evangelizava?
A Igreja Primitiva não se descuidava das necessidades dos pobres e necessitados. Se, por um lado, dava-lhes o pão do céu, por outro, não lhes negava o pão que brota da terra.
• Por que Antioquia é conhecida como a igreja missionária?
Porque de entre os seus membros saíram os primeiros missionários trans-culturais do Cristianismo.
• Quando a Igreja começou a universalizar-se?
Quando a igreja de Antioquia, orientada pelo Espírito Santo, enviou os primeiros missionários. A partir daquele momento, a Igreja de Cristo, irradiando-se a partir do Oriente Médio, universaliza-se até chegar a nós.
Lições Bíblicas do 3° tr. De 2016 – Classe de Adultos 






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LIÇÃO 4: O TRABALHO E ATRIBUTOS DO GANHADOR DE ALMAS



24 de Julho de 2016
Texto Áureo
"Mas tu sê sóbrio em tudo, sofre asaflições, faze a obra de um evangelista,cumpre o teu ministério" (2 Tm 4.5).
Verdade Prática
A missão do evangelista é faiar de Cristo a todos, em todo Lugar e tempo, por todos os meios possíveis.
LEITURA DIÁRIA
Segunda – Ef 4.11: Evangelista, ministério primordial
Terça – Mt 4.23: Jesus, o evangelista  por excelência
Quarta – Pv 11.30: Evangelista, um obreiro sábio
Quinta – At 21.8: Filipe, o evangelista
Sexta – 2Tm 4.5: O trabalho de um evangelista
Sábado – 2Tm 4.2: Evangelizando em todo tempo
  Clique e leia também:
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Atos 8.26-40
26 E o anjo do SENHOR falou a Filipe, dizendo: Levanta-te, e vai para o lado do sul, ao caminho que desce de Jerusalém para Gaza, que está deserta.
27 E levantou-se, e foi; e eis que um homem etíope, eunuco, mordomo-mor de Candace, rainha dos etíopes, o qual era superintendente de todos os seus tesouros, e tinha ido a Jerusalém para adoração,
28 Regressava e, assentado no seu carro, lia o profeta Isaías.
29 E disse o Espírito a Filipe: Chega-te, e ajunta-te a esse carro.
30 E, correndo Filipe, ouviu que lia o profeta Isaías, e disse: Entendes tu o que lês?
31 E ele disse: Como poderei entender, se alguém não me ensinar? E rogou a Filipe que subisse e com ele se assentasse.
32 E o lugar da Escritura que lia era este: Foi levado como a ovelha para o matadouro; e, como está mudo o cordeiro diante do que o tosquia, Assim não abriu a sua boca.
33 Na sua humilhação foi tirado o seu julgamento; E quem contará a sua geração? Porque a sua vida é tirada da terra.
34 E, respondendo o eunuco a Filipe, disse: Rogo-te, de quem diz isto o profeta? De si mesmo, ou de algum outro?
35 Então Filipe, abrindo a sua boca, e começando nesta Escritura, lhe anunciou a Jesus.
36 E, indo eles caminhando, chegaram ao pé de alguma água, e disse o eunuco: Eis aqui água; que impede que eu seja batizado?
37 E disse Filipe: É lícito, se crês de todo o coração. E, respondendo ele, disse: Creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus.
38 E mandou parar o carro, e desceram ambos à água, tanto Filipe como o eunuco, e o batizou.
39 E, quando saíram da água, o Espírito do Senhor arrebatou a Filipe, e não o viu mais o eunuco; e, jubiloso, continuou o seu caminho.
40 E Filipe se achou em Azoto e, indo passando, anunciava o evangelho em todas as cidades, até que chegou a Cesaréia.
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HINOS 127,147, 355 da Harpa Cristã

OBJETIVO GERAL
Compreender o real significado da missão de evangelista.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Compreender que o evangelista é um ganha­dor de almas.
Mostrar os atributos de um evangelista.
Saber em que consiste o trabalho de um evangelista.

• INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Professor, já na introdução da aula procure enfatizar que todo crente tem como tarefa suprema evangelizar e ganhar pessoas para Cristo. Porém, na lição de hoje, vamos tratar a respeito do dom de evangelista. Este é um dom ministerial, outorgado à Igreja pelo Espírito Santo. Os que recebem esse dom são impulsio­nados, pelo Espírito Santo, a proclamar a salvação. Paulo, na epístola aos Efésios, capítulo 4, versículo 11, apresenta o dom de evangelista como sendo o segundo dom ministerial em importância. Atualmente, diante da iminente volta de Jesus, a Igreja necessita muito de evangelistas, pessoas comissionadas por Deus para anunciar o evangelho aos que estão perdidos, longe de Deus. Ore com seus alunos e peça que o Senhor levante evangelistas em sua classe.

INTRODUÇÃO
Ganhar almas é tarefa de todo discípulo de Cristo. Nesse sentido, você eu somos evangelistas. Isso sig­nifica que, tanto o pastor quanto as ovelhas, têm o dever de anunciar a todos, em todo tempo e lugar, o evangelho que salva, liberta e redime plenamente o pecador.
Todavia, não podemos es­quecer o obreiro chamado por Deus, e ordenado pela igreja, para exercer o ministério evangelístico. Nesse caso específico, o evangelista não pode ser um ganhador de almas eventual, mas alguém que proclama o Evangelho de forma concentrada, me­tódica e com objetivos bem definidos.

Vejamos, pois, quem é o evangelista, esse obreiro tão essencial à expansão do Reino de Deus.

l –EVANGELISTA, GANHADOR DE ALMAS
Se a nossa principal missão é ga­nhar almas, é inadmissível uma igreja desprovida de evangelistas. Sem esse ministério, a igreja definha e perde a sua mais preciosa razão de ser.

PONTO CENTRAL
Evangelista é um dom mi­nisterial.

1. Definição.
A palavra evangelista, originária do termo grego euaggelistes, define o obreiro vocacionado por Deus através do Espírito Santo, e confiado à Igreja por Cristo, visando à proclamação extraordinária das Boas-Novas de Salvação (Ef 4.11; At 8.6).

2. O evangelista no Antigo Testamento.
A palavra hebraica que designa o portador de Boas-Novas é basar, que, entre outras coisas, significa mensageiro e pregador (Is 40.9; 52.7). Em hebraico, a palavra evangelho é besorah, que também significa boas notícias, a exemplo de sua congénere em língua grega.

3. O evangelista em o Novo Testa­mento.
Na Igreja Primitiva, o primeiro discípulo de Cristo a receber o título de evangelista foi o diácono Filipe (At 21.8). Todavia, conforme podemos observar por todo o livro de Atos, a igreja, como um todo, agia e reagia evangelisticamente, haja vista a dispersão dos crentes de Jerusalém. Por onde passavam, anun­ciavam as Boas-Novas do Reino (At 8.4).

4. O evangelista na era da Igreja Cristã.
A História da Igreja Cristã mostra que, em todos os reavivamentos, o Espírito Santo destaca a evangelização como o principal evento da igreja. Haja vista o ministério de Wesley, Daniel Berg, Gunnar Vingren e Bernhard Johnson. Ore para que o Senhor da Seara continue a despertar a Igreja a um novo avanço evangelístico.

SÍNTESE DO TÓPICO l
O evangelista é chamado e vocacio­nado pelo Senhor para ganhar almas.

SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
Evangelistas
No Novo Testamento, evangelistas eram homens de Deus, capacitados e comissionados por Deus para anunciar o evangelho, as boas-novas de salvação aos perdidos e ajudar a estabelecer urna nova obra numa localidade, A proclamação do evangelho reúne em si â oferta e o poder da salvação (Rm 1,16).

Filipe, o ‘evangelista’ (At 21.8), cla­ramente retrata a obra deste ministério, segundo o padrão do Novo Testamento. Filipe pregou o evangelho de Cristo (At 8.4,5,35). Muitos foram salvos e batizados em água. Sinais, milagres, curas e libertação de espíritos malignos acompanhavam as suas pregações. Os novos convertidos recebiam a plenitude do Espírito Santo.

O evangelista é essencial no pro­pósito de Deus para a igreja, A igreja que deixar de apoiar e promover o ministério de evangelista cessará de ganhar convertidos segundo o desejo de Deus, Tornar-se-á uma igreja está­tica e indiferente à obra missionária, A igreja que reconhece o dom espiritual de evangelista e tem amor intenso pe­los perdidos, proclamará a mensagem da salvação com poder convincente e redentor (Bíblia de Estudo Pentecostal Rio de Janeiro: CPAD, p, 1815).

II- ATRIBUTOS DE UM EVANGELISTA
Do obreiro chamado ao ministério evangelístico, requerem-se os seguintes atributos: amor às almas, conhecimento da Palavra de Deus, espiritualidadeplena e disponibilidade.

1. Amor às almas.
Paulo tinha um amor tão grande pelas almas que, por estas, chegava a sentir dores intensas, como se estivesse a dar filhos à luz (Gl 4.19). Por essa razão, afirmou que não poderia deixar de anunciar o Evangelho (l Co 9.16). Foi esse amor que cons­trangeu Filipe a evangelizar Samaria e a dirigir-se "ao caminho que desce de Jerusalém para Gaza" para falar com um etíope (At 8.26).
O evangelista nada é, e nada fará sem o amor às almas perdidas. Pense nisto. E, de imediato, entregue-se em favor dos que caminham para o inferno. Esta é a sua missão.

2. Conhecimento da Palavra de Deus.
Conhecendo profundamente a Palavra de Deus, Filipe soube como conduzir a Cristo o mordomo-mor de Candace que, de volta à Etiópia, vinha lendo o profeta Isaías. Eis como ele foi eficiente: "Então, Filipe, abrindo a boca e começando nesta Escritura, lhe anunciou a Jesus" (At 8.35).

Lembre-se: o anúncio do Evangelho de Cristo exige do evangelista um per­feito manejo da Palavra da Verdade (2 Tm 2.15). Além disso, esteja preparado, com mansidão e temor, para apresentar a razão da esperança que há em nós (l Pé 3.15).

3. Espiritualidade plena.
O batismo com o Espírito Santo é imprescin­dível ao exercício eficaz do ministério evangelístico (At 1.8). Filipe era um homem cheio do Espírito (At 6.2-4). E, por essa razão, teve um ministério pontilhado de milagres e atos extra­ordinários (At 8.6,7).

Quem evangeliza não se contenta com uma vida espiritual medíocre, mas busca o poder do alto para proclamar, a todos e em todo tempo e lugar, que Jesus é a única solução.

4. Disponibilidade.
Embora fosse casado, o evangelista Filipe estava sempre disponível a cumprir com excelência o seu ministério. Em Atos 8, encontramo-lo em quatro lugares diferentes: Samaria, Gaza, Azoto e Cesareia. E, nem por isso, descuidou de sua família; suas quatro filhas eram profetisas (At 21.8,9).
Filipe evangelizava tanto pessoal quanto coletivamente; era um obreiro completo.

SÍNTESE DO TÓPICO II
O evangelista possui alguns atri­butos que lhe são concedidos por Deus.

SUBSÍDIO DIDÁTICO
Para auxiliar na compreensão do tópico, reproduza o quadro abaixo. Inicie fazendo a seguinte indagação: "Quais são os atributos de um evangelista?" Ouça os alunos com atenção, À medida que forem falando as qualidades, vã relacionando no quadro.

ATRIBUTOS DE UM EVANGELISTA
1. Amor às almas.
2. Conhecimento da Palavra de Deus.
3. Espiritualidade plena.
4. Disponibilidade,
5. Fé,
6. Perseverança
7. Ser chamado por Deus.

CONHEÇAMAIS
Felipe
"Filipe, o evangelista, morava em Cesareia (At 21.8) e era pai de quatro filhas virgens que profetiza­vam na Igreja Primitiva (At 21.9). Junto com Estêvão, ele foi um dos sete diáconos mais importantes nomeados originalmente para cuidar das viúvas (At 6.1-6) na igreja de Jerusalém. Este foi descrito como uma pessoa de boa reputação, cheio do Espírito Santo e de sabedoria. Durante a perseguição sob Saulo de Tarso, Filipe foi forçado a fugir de Jerusalém para Samaria, proclamando (o 'Messias') aos Samaritanos (At 8.5). Seu ministério teve muito sucesso ali, e até influenciou Simão, o mágico, a acreditar e receber o batismo cristão (At 8.9-13)". Para conhecer mais, leia Dicionário Bíblico Wycliffe,CPAD, p. 803.

III – O TRABALHO DE UM EVANGELISTA
O trabalho básico de um evangelista consiste na proclamação do Evangelho, na apologia da fé cristã e na integração plena do novo convertido.

1. Proclamação do Evangelho.
O trabalho prioritário e intransferível do Evangelista, enfatizamos, é pregar Cristo a todos, em todo tempo e lugar. Por esse motivo, não deve ele perder-se em bu­rocracias inúteis e paralisantes. Noutras palavras, que o evangelista faça, de fato, o trabalho de um evangelista (2 Tm 4.5).
Quem foi chamado ao ministério evangelístico deve permanecer fiel à sua vocação (l Co 7.20).

2. Apologia da fé cristã.
proclama­ção do Evangelho compreende igualmente a apologia da Fé Cristã (Fp 1.15,16). O verdadeiro evangelista deve estar sempre preparado, objetivando defender a fé cristã ante as nações e os poderosos. Os últimos capítulos de Atos mostram como Paulo, além de anunciar Cristo, soube como defender a esperança evangélica diante das autoridades judaicas e romanas. Destacamos, outrossim, o seu discurso no Areópago de Atenas (At 17).

Não se furte ao seu dever de apresen­tar a apologia da fé cristã. Estude, prepare-se e confie na presença do Espírito Santo.

3. Integração do novo convertido.
Embora o evangelista não tenha responsabilidades pastorais efetivas, ele não pode descuidar-se da integração plena do novo convertido. Que cada alma ganha seja discipulada e incorporada também à igreja visível. O lado social do converso não pode ser ignorado.

SÍNTESE DO TÓPICO III
O evangelista tem como função proclamar o evangelho.


SUBSIDIO BIBLIOLOGICO
Evangelista
Aquele que é chamado pregar o Evangelho em muitos lugares. Palavra derivada do verbo euangelizo. Evangelizar significa trazer boas-novas a alguém especificamente anunciar informações a respeito da salvação cristã (l Co 15,1- 4).

A palavra é encontrada três vezes no Novo Testamento, Os evangelistas estio relacionados junto com os apóstolos, pro­fetas, pastores e doutores, como aqueles que são chamados para compartilhar a construção da igreja, Filipe foi chamado de *o evangelista' (At 21.8).
Embora fosse um dos sete escolhidos para aliviar os apóstolos da tarefa de distribuir alimentos (At 6,5), ele foi especialmente notado por sua atividade evangelizadora, De Jerusalém, ele foi até Samaria e pregou com grande sucesso. Dali foi enviado para evangelizar um oficial da corte etíope, que estava viajando para casa depois de visitar Jerusalém, Então pregou o Evangelho desde Azoto até Cesareia, onde tinha sua casa (At 8,40).
Timóteo, o jovem ministro, foi exor­tado a realizar o trabalho de um evan­gelista como um acompanhamento de sua supervisão pastoral Está claro que, embora os apóstolos e outros compar­tilhassem o trabalho de evangelização, havia homens que Deus chamava espe­cialmente para essa tarefa.

Nos anos posteriores, os escritores dos quatro Evangelhos foram chamados de evangelistas porque registraram, de forma persuasiva, os fundamentos do Evangelho de Cristo" (Dicionário Bíblico Wyclíffe, led. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, pp. 725,726).

CONCLUSÃO
Filipe destacou-se como o maior evangelista da Igreja Primitiva. Evangelizando a Judeia, chegou a Samaria.
Portanto, que todos nós façamos com excelência o trabalho de um evangelita. A responsabilidade é de todos. Então, proclamemos Cristo a tempo e fora de tempo.

PARA REFLETIR

A respeito da missão do evangelista, responda:
• Defina o evangelista.
A palavra evangelista, originária do termo grego euaggelistes, define o obrei­ro vocacionado por Deus através do Espírito Santo, e confiado à Igreja por Cristo, visando à proclamação extraordinária das Boas-Novas de Salvação.

• Segundo a lição, qual o maior evangelista da Igreja Primitiva?
Filipe.
• Em Atos 8, quais os lugares evangelizados por Filipe?

Em Atos capítulo 8, encontramo-lo em quatro lugares diferentes: Samaria, Gaza, Azoto e Cesareia.

• Quais os atributos de um evangelista?
Amor às almas, conhecimento da Palavra de Deus, espiritualidade plena e disponibilidade.

• Quais as funções de um evangelista?
Proclamação do Evangelho, apologia da fé cristã e integração do novo convertido.
Lições Bíblicas do 3° tr. De 2016 – Classe de Adultos





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LIÇÃO 5: A EVANGELIZAÇÃO URBANA E SUAS ESTRATÉGIAS





Texto Áureo
“E aconteceu que, acabando Jesus de dar instruções aos seus doze discípulos, partiu dali a ensinar e a pregar nas cidades deles." (Mt 11.1).
Verdade Prática
A evangelização urbana é o primeirodesafio missionário da igreja e o estágio inicial para se alcançar os confins da terra.
LEITURA DIÁRIA
Segunda – Mt 21.10: O Evangelho alvoroça a cidade
Terça – Mc 6.33: O Evangelho atrai as cidades
Quarta – Mt 23.34: Cidade, onde o Evangelho é perseguido
Quinta – Lc 5.12: O Evangelho curador na cidade
Sexta – At 8.5-8: O Evangelho traz alegria à cidade
Sábado – At 5.16: O Evangelho de poder na cidade
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Atos 2.1-12
1 E, CUMPRINDO-SE o dia de Pentecostes, estavam todos concordemente no mesmo lugar;
2 E de repente veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados.
3 E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles.
4 E todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.
5 E em Jerusalém estavam habitando judeus, homens religiosos, de todas as nações que estão debaixo do céu.
6 E, quando aquele som ocorreu, ajuntou-se uma multidão, e estava confusa, porque cada um os ouvia falar na sua própria língua.
7 E todos pasmavam e se maravilhavam, dizendo uns aos outros: Pois quê! não são galileus todos esses homens que estão falando?
8 Como, pois, os ouvimos, cada um, na nossa própria língua em que somos nascidos?
9 Partos e medos, elamitas e os que habitam na Mesopotâmia, Judéia, Capadócia, Ponto e Ásia,
10 E Frígia e Panfília, Egito e partes da Líbia, junto a Cirene, e forasteiros romanos, tanto judeus como prosélitos,
11 Cretenses e árabes, todos nós temos ouvido em nossas próprias línguas falar das grandezas de Deus.
12 E todos se maravilhavam e estavam suspensos, dizendo uns para os outros: Que quer isto dizer?
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HINOS 93, 224 601 DA HARPA Cristã
   Cli
OBJETIVO GERAL
Compreender que a evangelização urbana é o primeiro desafio missionário da igreja.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
I. Apresentar estratégias urbanas de evangelismo.
II. Mostrar os desafios da evange­lização urbana.
III. Saber como fazer evangelismo urbano

• INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Evangelizar os centros urbanos é um dos maiores desafios da Igreja no século 21, pois, segundo dados da ONU, 54% da população mundial vive nas grandes cidades. Com o crescimento da população urbana vêm também os problemas e desafios.

É preciso atenderas necessidades da população, mas nem sempre essas necessidades são atendidas, gerando falta de habitação, transporte, energia, desemprego, etc. Muitos não têm direito aos serviços básicos como educação e saúde garantidas.

Como Igreja, não podemos fechar os olhos para a realidade enfrentada nos centros urbanos.
O que fazer para alcançar essas pessoas?
Temos que ir até elas. Precisamos orar e pedir a Deus estratégias para sairmos das quatro paredes dos templos e sermos "sal" fora do saleiro.

INTRODUÇÃO

Nesta lição, veremos algumas estratégias a serem usadas na evangelização de uma cidade.    
Trataremos também dos desafios enfrentados pelo evangelista nessas áreas e, finalmente, mostraremos como efetivar a conquista de uma área urbana. Esta, se bem conduzida, resultará na difusão integral da Palavra de Deus.
Por esta razão, é urgente co­ordenar todas as nossas ações na abordagem de uma cidade, para que sejam implementados os pontos bá­sicos do evangelismo autenticamente bíblicos: discipulado, estabelecimento de igrejas e missões.

I – ESTRATÉGIAS URBANAS DE EVANGELIZAÇÃO

Na evangelização urbana, levemos em conta a estratégia de Jonas, doPentecostes e dos pioneiros pentecostais.

1. A estratégia de Jonas.
O profeta não dispunha de tempo para percorrer toda Nínive com o juízo de Deus.
Por isso, traçou uma estratégia simples, porém eficaz: “E começou Jonas a entrar pela cidade caminho de um dia, e pregava, dizendo: Ainda quarenta dias, e Nínive será subvertida" (Jn 3.4).

Ele usou as vias principais da capi­tal assíria para apregoar a mensagem divina que, dessa forma, não demorou a chegar ao rei (Jn 3.6).

Na evangelização de uma área urbana, escolha pontos estratégicos: avenidas, praças, terminais de ônibus, trens e metros para o evangelismo pessoal. Se possível, também faça uso de outdoors, programas de rádio e serviço de som para anunciar a Cristo.

2. A estratégia do Pentecostes.
Não foi sem motivo que Deus escolheu o Pentecostes para fundar a sua Igreja. Nesse evento judaico tão importante, achavam-se em Jerusalém israelitas de todas as partes do mundo (At 2.1-12). E, quando da descida do Espírito Santo, eles ouviram as maravilhas de Deus em sua própria língua. Ao retor­narem aos seus lugares de origem, levaram a semente do Evangelho que, mais tarde, germinaria congregações e igrejas.

A Igreja pode aproveitar a realização de eventos esportivos, artísticos e culturais para divulgar o Evangelho. Se possível, deve montar uma equipe com falantes de outros idiomas para apresentar o Evange­lho aos representantes de outras nações.

3. A estratégia dos pioneiros.
Orien­tados pelo Espírito Santo, Daniel Berg e Gunnar Vingren escolheram a cidade de Belém, no Pará, como ponto de partida para a sua missão no Brasil. Logo em sua chegada, em 19 de novembro de 1910, constataram que a capital paraense era geograficamente estratégica para se alcançar o país em todas as direções. Por isso, ore e estude detalhadamente a região que você quer alcançar.

PONTO CENTRAL
Alcançar os gran­des centros urbanos com o evangelho é um dos maiores desafios da Igreja.

SÍNTESE DO TÓPICO l
Na Palavra de Deus encontramos algumas estratégias urbanas de evangelismo.

SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
Jonas tinha sido enviado para pregar em Nínive, cidade assíria no início do século VIII a.Cdescreveu-a como “uma grande cidade, de três dias de caminho’ (Jn 3.3)”. Através desta declaração, é provável que o profeta desejasse dizer que seriam necessários três dias para alcançar todas as partes da cidade, em sua missão e prega­ção.

Podemos julgar o tamanho de sua população através da declaração expressa em Jonas 4.11. Alguns entendem que o Senhor Deus, ao se referir à população inocente de Nínive, estaria mencionando todas as crianças demasiadamente peque­nas para saberem a diferença que existe entre a mão direita e a esquerda, e que totalizavam 120.000 crianças; isto sugeriria uma população total de aproximadamente 600.000 pessoas.

Talvez Jonas estivesse pensando na "grande Nínive, vez que todas as principais cidades frequentemente consistiam de uma fortaleza murada com muitas outras vilas vizinhas estendendo-se por muitos quilómetros, e que, na lingua­gem hebraica, era chamada de cidade e suas aldeias (Js 15.45,47).

Outros, entretanto, consideram essa de 4.11 metafórica, e designando toda a população a quem Deus entendia como tendo um conhecimento imperfeito do bem e do mal.

Uma população total de 120.000 pessoas está de acordo com o número registrados de 69.574 pessoas acomodadas Calá, uma cidade com que correspondia a menos da metade de Nínive em 879 a.C. em 879 a.C" (Dicionário Wycliffe. 1led. Rio de Janeiro, CPAD, 2009 pp. 1362.1363).

CONHEÇA MAIS
Pentecostes
O cristianismo não se restringe a um povo ou grupo de pessoas. Cristo oferece a salvação a todas as pessoas, sem levar em conta a nacio­nalidade de cada uma delas. Os visitantes de Jerusalém ficaram surpresos ao ouvir os após­tolos e os outros cristãos falarem em idiomas diferentes dos seus, línguas pertinentes a outras nacionalidades. Deus opera todos os tipos de milagres para que as Boas-Novas sejam divulga­das, usa inclusive idiomas para chamar todos os tipos de pessoas para se tornarem seguidores de Cristo". Para conhecer mais, leia Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, CPAD.
Lições Bíblicas do 3° tr. De 2016 – Classe de Adultos
Blog: Subsídios EBD – Partilhando o evangelho

II. OS DESAFIOS DA EVANGELIZAÇÃO URBANA

Na evangelização urbana, há de­safios e imprevistos que podem ser convertidos em oportunidade.

1. Incredulidade e perseguição.
Vi­vemos tempos trabalhosos, em que falsos obreiros anunciam um falso evangelho. É preciso anunciar a Cristo com sabedo­ria, poder e eficácia (2 Tm 4.17). Nossa mensagem não pode ser confundida com a dos mercenários e falsos profetas. A mensagem da cruz precisa ser pregada na virtude do Espírito Santo (l Co 1.18).

Diante das perseguições, não pode­mos desistir ou nos calar. Jesus também foi perseguido em sua própria cidade, mas levou a sua missão até o fim (Lc 4.28-30).

2. Enfermos.
As áreas urbanas acham-se tomadas de enfermos e do­entes terminais. No tempo de Jesus, não era diferente. Ao entrar em Jericó, Ele deparou-se com um cego que lhe rogava por misericórdia (Lc 18.35). E, às portas de Naim, encontrou o funeral do filho único de uma viúva (Lc 7.11-17). Ungido pelo Espírito Santo, curou o primeiro e ressuscitou o segundo. A Igreja deve desenvolver capelanias hospitalares, e visitar os enfermos e moribundos.

3. Endemoninhados.
Quem se de­dica à evangelização urbana deve estar preparado, também, para casos difíceis de possessão demoníaca.
Muitos são os gadarenos espalhados pela cidade (Mi 8.28-34).

Por isso, o evangelista precisa orar, jejuar e ter uma vida santa (Mc 9.29) A igreja não pode fazer da liber­tação dos oprimidos um espetáculo, Mas deve, no poder do Espírito Santo, orar pelos enfermos e pelos cativos de Satanás (Mt 10.8).

SÍNTESE DO TÓPICO II
A incredulidade, a perseguição, os enfermos e endemoninhados são alguns dos principais desafios da evangelização urbana.


III-COMO FAZER EVANGELISMO URBANO
A evangelização urbana só será bem-sucedida se tomarmos as seguintes providências: treinamento da equipe, estabelecimento de postos-chave e acompanhamento do trabalho.

1. Treinamento da equipe.
Antes de chegar à Macedônia, o apóstolo Paulo já podia contar com uma equipe altamente qualificada, para implantar o Evangelho na Europa. Primeiro, tomou consigo a Silas e, depois, o jovem Timóteo (At 15.40; 16.1,2). Acompanhava-os, também, Lucas, o médico amado (At 16.11). Com este pequeno, mas operoso grupo, o apóstolo levou o Evangelho a Filipos, a Tessalônica e a Bereia, até que a Palavra de Deus, por intermédio de outros obreiros, chegasse à capital do Império Romano (At 16.12; 17.1,10).

2. Estabelecimento de postos-chave.
Sempre que chegava a uma cidade gentia, Paulo buscava uma sinagoga, de onde iniciava a proclamação do Evangelho (At 17.1-3). Embora o apóstolo, na maioria das vezes, fosse rejeitado pela comunidade judaica, a partir daí expandia sua ação evangelística urbana até alcançar os gentios.
É necessário que sejam encontrados postos principais para a evangelização urbana. Pode ser a casa de um crente, ou a de alguém que está se abrindo à Palavra de Deus (At 16.15). Na evangelização, as bases são muito importantes.

3. Acompanhamento do trabalho.
Procure estar atento à nova frente evangelística. Ao partir para uma nova área urbana, alguém deve ser deixado como responsável para cuidar dos novos convertidos que foram alcançados, como fazia o apóstolo Paulo (At 17.14). E, periodicamente, devem haver visitas até que amadureçam o suficiente para caminhar por si próprias (At 18.23).
Não descuide do trabalho de discipulado. Fortaleça-os na fé, na graça e no conhecimento da Palavra de Deus. Quem se põe a evangelizar as áreas urbanas deve estar sempre atento. Por isso mesmo, tenha uma equipe amorosa, competente e disponível.
Lições Bíblicas do 3° tr. De 2016 – Classe de Adultos
Blog: Subsídios EBD – Partilhando o evangelho

SÍNTESE DO TÓPICO III
Para fazer um evangelismo urbano eficiente precisamos investir no treinamento da equipe, estabelecer postos-chave e acompanhar de perto o trabalho.
SUBSÍDIO DIDÁTICO
Professor, utilize o quadro para mostrar        alguns passos que precisamos dar alguns para evangelizar as cidades.
1. Oração e jejum em favor da cidade que se quer alcançar.
2. Estabelecer metas em relação à cidade que se quer alcançar.

3. Curso básico de evangelismo pessoal preparando as pessoas para apresentar o plano da salvação.
4. Mapear as áreas da cidade, ruas, becos, vielas que se quer al­cançar.
5. Providenciar material evangelístico (folhetos, Bíblias, revistas).
6. Distribuir as equipes por faixa etária que se pretende alcançar (crianças, jovens, adultos, idosos).
7. Atrações especiais (louvor, encenação, etc.)

CONCLUSÃO
A evangelização urbana é o gran­de desafio do século 21. As cidades tornam-se cada vez maiores e mais complexas, exigindo da Igreja de Cristo ações específicas, personalizadas e efetivas. Se, por um lado, lidamos com as massas, por outro lado, temos de tratar particularmente com cada pessoa, para que todos venham a ter um encontro pessoal com Deus.
Seguindo o exemplo de Jesus e de Paulo, façamos da evangelização urbana a base para alcançarmos os confins da Terra. As cidades são es­tratégicas na proclamação mundial do Evangelho.


PARA REFLETIR
A respeito da evangelização urbana, responda:
• Qual a estratégia de Jonas?
O profeta não dispunha de tempo para percorrer toda Nínive, por isso, traçou uma estratégia simples, porém eficaz: "E começou lonas a entrar pela cidade caminho de um dia, e pregava, e dizia: Ainda quarenta dias, e Nínive será sub­vertida" (Jn 3.4).

• Fale sobre a estratégia do Pentecostes.
E, quando da descida do Espírito Santo, eles ouviram a mensagem da cruz em sua própria língua. Ao retornarem aos seus lugares de origem, levaram a semente do Evangelho que, mais tarde, germinaria congregações e igrejas.

• Qual a estratégia adotada por Daniel Berg e Gunnar Vingren?
Orientados pelo Espírito Santo, Daniel Berg e Gunnar Vingren escolheram a cidade de Belém, no Pará, como ponto de partida para a sua missão no Brasil.
• Quais os desafios da evangelização urbana?
Incredulidade, perseguição, enfermos, endemoninhados.
• Que providências podem tornar bem-sucedida a evangelização urbana?

Treinamento da equipe, estabelecimento de postos-chave e acompanha­mento do trabalho








LIÇÃO 6: A EVANGELIZAÇÃO DOS GRUPOS DESAFIADORES



7 de Agosto de 2016
Texto Áureo
“[...] e o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora (Jo 6.37)”.
Verdade Prática
Faiar de Cristo às prostitutas, crimi­nosos e viciados também faz parte da missão evangelizadora da Igreja.
LEITURA DIÁRIA


Segunda – Lc 7.37: Jesus transforma as prostitutas
Terça – 1Co 6.10,11: Jesus transforma os homossexuais que desejam ser transformados
Quarta – Lc 23.42,43: Jesus transforma os criminosos
Quinta- 2Co 5.17: A nova criatura em Cristo
Sexta – Jo 3.3: A importância do novo nascimento
Sábado – Is 1.18: Em Cristo, todos os pecados são apagados
  Clique e leia também:
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Lucas 7-36-50
36 E rogou-lhe um dos fariseus que comesse com ele; e, entrando em casa do fariseu, assentou-se à mesa.
37 E eis que uma mulher da cidade, uma pecadora, sabendo que ele estava à mesa em casa do fariseu, levou um vaso de alabastro com unguento;
38 E, estando por detrás, aos seus pés, chorando, começou a regar-lhe os pés com lágrimas, e enxugava-lhos com os cabelos da sua cabeça; e beijava-lhe os pés, e ungia-lhos com o unguento.
39 Quando isto viu o fariseu que o tinha convidado, falava consigo, dizendo: Se este fora profeta, bem saberia quem e qual é a mulher que lhe tocou, pois é uma pecadora.
40 E respondendo, Jesus disse-lhe: Simão, uma coisa tenho a dizer-te. E ele disse: Dize-a, Mestre.
41 Um certo credor tinha dois devedores: um devia-lhe quinhentos dinheiros, e outro cinquenta.
42 E, não tendo eles com que pagar, perdoou-lhes a ambos. Dize, pois, qual deles o amará mais?
43 E Simão, respondendo, disse: Tenho para mim que é aquele a quem mais perdoou. E ele lhe disse: Julgaste bem.
44 E, voltando-se para a mulher, disse a Simão: Vês tu esta mulher? Entrei em tua casa, e não me deste água para os pés; mas esta regou-me os pés com lágrimas, e mos enxugou com os seus cabelos.
45 Não me deste ósculo, mas esta, desde que entrou, não tem cessado de me beijar os pés.
46 Não me ungiste a cabeça com óleo, mas esta ungiu-me os pés com unguento.
47 Por isso te digo que os seus muitos pecados lhe são perdoados, porque muito amou; mas aquele a quem pouco é perdoado pouco ama.
48 E disse-lhe a ela: Os teus pecados te são perdoados.
49 E os que estavam à mesa começaram a dizer entre si: Quem é este, que até perdoa pecados?
50 E disse à mulher: A tua fé te salvou; vai-te em paz.

HINOS SUGERIDOS: 220, 394 409 DA HARPA CRISTÃ

OBJETIVO GERAL
Mostrar que falar de Cristo aos grupos desafiadores também faz parte da missão evangelizadora da igreja.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
I. Mostrar que o Evangelho de Jesus Cristo é inclusivo.
II. Conscientizar de que precisa­mos evangelizar as prostitutas.
III. Saber que devemos pregar o evangelho aos homossexuais,

• INTERAGINDO COM O PROFESSOR
O Evangelho de Jesus Cristo é inclusivo. O Salvador veio para todos. Jesus pregou para as mulheres em uma cultura onde elas não eram valorizadas. Ele evangelizou senhoras de bem, mas também evangelizou algumas, como a samaritana, cuja reputação não era boa. Ele acolheu os cegos, os aleijados, os publicanos e os pobres. Sua atitude de amor foi duramente criticada pelos líderes religiosos de sua época. Ele foi chamado de amigo de pecadores: "Veio o Filho do Homem, comendo e bebendo, e dizem: Eis aí um homem comilão e beberrão, amigo de publicanos e pecadores [...]" (Mt 11.19). Jesus não aprovou o pecado, mas sempre se mostrou acessível ao pecador e as suas necessidades. O Salvador não excluiu ninguém. Seu convite generoso ainda está aberto para todos que se sentem rejeitados, cansados e oprimidos (Mt 11.28). Sigamos o exemplo do Mestre alcançando os grupos desafiadores do nosso tempo.

INTRODUÇÃO
A igreja do século 21 tem um grande trabalho pela frente: evangelizar os gru­pos desafiadores, dentre os quais desta­camos as prostitutas, os homossexuais, os criminosos e os viciados. Tais pessoas não podem ser ignoradas em nossas ações evangelísticas.

Diante desse desafio, que exige uma ação con­centrada de toda a igre­ja, saiamos a ganhar, para Cristo, os que se acham nos becos, sarjetas, prostíbulos, presídios e cracolândias. Jesus nunca deixou um marginalizado sem consolo e alívio. Ele disse: "Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei (Mt 11.28).

I. JESUS ANUNCIA O EVANGELHO DA INCLUSÃO

A narrativa da pecadora que, além de ungir Jesus, lavou-lhe os pés com as lágrimas, enxugando-os com os pró­prios cabelos, mostra a ação inclusiva do Evangelho de Cristo.

1. A reação do fariseu, o incluído.
Vendo a pecadora adorando o Salvador, o fariseu pôs-se a murmurar contra o caráter e a missão de Jesus (Lc 7.39). Ele julgava-se bom, justo e repleto de boas obras. Aos próprios olhos, já estava incluso no Reino de Deus. Por esse motivo, achava-se no direito de excluir aquela prostituta, condenando-a ao fogo do inferno. Assim agiam os adeptos do fari-saísmo (Lc 18.11).

Será que não estamos agindo de igual maneira frente aos que necessitam ouvir o Evan­gelho amoroso e inclusivo de Cristo? Não devemos excluir os que Deus quer incluir.

2. A reação da mulher, a excluída.
Àquela pecadora não restava outra coisa senão chorar e adorar a Jesus com seu unguento e lágrimas (Lc 7.38). Ela nada podia alegar em sua defesa, pois todos sabiam quem era ela e o que fazia. Não podemos desprezar, pois, os que, ao nosso redor, choram envergonhados de seus pecados.
3. Reação de Jesus, o amor in­clusivo.

Diante da insensibilidade do fariseu, o Senhor mostra a fé operosa daquela pecadora (Lc 7.44-46). Em seguida, diante de todos, Jesus inclui a mulher no Reino de Deus: "Os teus pecados te são perdoados. A tua fé te salvou; vai-te em paz" (Lc 7.48,50).

PONTO CENTRAL
Como Igreja do Se­nhor, precisamos al­cançar com o evan­gelho os grupos desafiadores.

SÍNTESE DO TÓPICO l
Jesus, o Filho de Deus, não excluiu ninguém. Ele anunciou o Evangelho da inclusão.

SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
Embora Jesus seja amigo dos desterrados e pecadores, seu ministério às pessoas menosprezadas não exclui interesse nos membros respeitáveis da sociedade. Eles também precisam do Evangelho, Jesus quer compartilhá-lo com pessoas de todas as convicções.

O relato do jantar de Jesus na casa cie Simão, o Fariseu, ilustra seu ensino sobre o pecado e a salvação. Uma mulher entra na casa de Simeão sem ser con­vidada, Lucas a chama de bamartolos, melhor entendido aqui por 'prostituta’.

Ela sabe que Jesus está lá; a refeição de que Ele está        participando não é particular. Como era comum naqueles dias, outros tinham acesso a refeição em honra de um mestre distinto, ainda que mulher nunca fosse bem-vinda na casa de um fariseu.

Obviamente esta mulher tem pouca ou nenhuma preocupação com a opinião pública. Ela esqueceu que uma mulher decente não solta os cabelos em público. Parece justo dizer que ela já conhece Jesus como seu Salvador. Ela pode ter estado entre as pessoas que ouviram os ensinos de Jesus e foram conven­cidas dos seus caminhos maus. Ela se arrependeu, e Ele mudou a vida dela e a pôs no caminho do autorrespeito. Como pecadora perdoada ela conhece o real significado da tristeza pelo pecado" (Comentário Bíblico Pantecostal; Novo Testamento, 4.ed, Vol 1. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, p. 361).

II – O EVANGELHO ÀS PROSTITUTAS
Na evangelização das prostitutas, há duas perguntas a responder. Por que e como evangelizá-las?

1. Por que evangelizar as prostitu­tas.
A resposta a esta pergunta é mais do que óbvia. Devemos evangelizá-las porque Jesus morreu por elas também (Jo 3.14-16). Logo, como já deixamos claro no tópico anterior, estejamos aptos a falar-lhes de Cristo. Várias são as mulheres que, libertas de pecados sexuais, tornaram-se heroínas da fé, como Raabe e a mulher pecadora na casa de Simão (Hb 11.31; Lc 7).

2. Como evangelizar as prostitu­tas.
Embora nada impeça que um ho­mem crente evangelize uma prostituta, recomenda-se, sempre que possível, que esse trabalho seja acompanhado por uma equipe feminina. Seja como for, que essas mulheres ouçam o Evangelho de Cristo. Todavia, acautelemo-nos da­quelas que, embora aprendam sempre, jamais chegam ao conhecimento da verdade, em consequência de seu amor à vida pecaminosa (2 Tm 3.7).

SÍNTESE DO TÓPICO II
As prostituas também precisam ser alcançadas peio Evangelho de Jesus Cristo.

SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
Nos tempos bíblicos, o mere­trício era praticado com finalidades mercenárias e religiosas. Esse fato deve ser observado no uso das várias palavras hebraicas que se referem a uma meretriz. A palavra hebraica zonanormalmente se refere a uma mulher que se ocupa dessa prática com finali­dades monetárias. A prostituta religiosa era normalmente chamada degdeshapalavra que designava uma mulher pertencente a uma classe especial de indivíduos religiosamente consagrados.

Tanto na época do Antigo Testamento como do Novo Testamento, era muito comum que os sistemas religiosos pagãos empregassem regularmente prostitutas em seus rituais religiosos nos santuários de seus ídolos, e as religiões não faziam exceção a esse costume. Era um sistema que endeusava os órgãos e as forças reprodutoras na suposição de que a reprodução e a fertilidade da natureza eram controladas pelas relações sexuais entre deuses e deusas. Nesses santuários, os adoradores dessas seitas participavam de relações sexuais com prostitutas religiosas (do sexo masculino e feminino) do santuário acreditando que elas iriam induzir os deuses e as deusas a fazer o mesmo trazendo, dessa forma, fertilidade e produtividade, aos campos e aos rebanhos.

A Bíblia defende consistentemente a pureza moral e mantém uma posição firme contra a prostituição de qual­quer tipo. Várias proibições podem ser encontradas na lei mosaica (Lv 19.29; 21J,14; Dt 22.2) (Dicionário Bíblico Wycliffe, 1ed, Rio de Janeiro: CPAD, 2009, p. 1254).

CONHEÇA MAIS
Lucas 7.39
Nesse texto a mulher é identificada como uma 'pecadora' [hamartolos],significando que era uma prostituta, ou a esposa de um homem cujo trabalho era considerado desonrado. Como o versículo 47 relata que Jesus falou dos seus' muitos pecados, devemos aparen­temente preferir a primeira possibilidade.

Ao se abaixar e se inclinar sobre os pés de Jesus, a mulher de repente se tornou o foco da atenção de todos. A maneira de cada um interpretar seu ato, e as conclusões a que chegaram, nos ensina mais sobre cada pessoa do que sobre esta mulher. (Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento, CPAD, p. 159).

Ill- O EVANGELHO AOS HOMOSSEXUAIS
Ao contrário do que alguns su­põem, Cristo também liberta e salva os homossexuais. Este grupo precisa ser incluído em nossas ações evangelísticas.

1. Homossexuais em Corinto.
Entre os crentes de Corinto, havia também ex-homossexuais que, ao se arrepen­derem de seus pecados, deixaram as velhas práticas. E, agora, achavam-se entre os santos daquela igreja (l Co 6.10,11). Sua conversão não era propa­ganda enganosa, mas real e constatável. Basta esse único caso para comprovar o poder do Evangelho.

2. Como evangelizar os homosse­xuais.
Os homossexuais, tanto homens quanto mulheres, devem ser abordados direta, mas respeitosa e amorosamente. Devemos vê-los como as demais pessoas carentes da graça de Deus. Se crerem no Evangelho e arrependerem-se de seus pecados, certamente serão salvos. Já convertido, o ex-homossexual será devidamente discipulado e integra­do à igreja. E, bem orientado, começará uma vida nova que, em todas as coisas, glorificará o nome de Deus.

SÍNTESE DO TÓPICO III
Jesus ama os homossexuais, por isso, precisamos alcançá-los com o Evangelho.

SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
Professor, aproveite a temática do tópico enfatizar que o crente não deve jamais atacar os homossexuais. Não podemos julgar ou discriminar as pessoas.

Nosso objetivo deve ser anunciar aos homossexuais o grande e puro amor de Deus, manifestado no sacrifício vicário de Jesus Cristo. Ternos que aprender a amar o pecador e a odiar o pecado.

Que jamais venhamos nos esquecer, como igreja do Senhor, que Jesus morreu por toda a humanidade, O Salvador não morreu somente pelos heterossexuais.

Mostre que o ato sexual com al­guém do mesmo sexo é abominação ao Senhor, Isto é, tal ato é, sobretudo, e detestável e repulsivo a Deus (Lv 18.22).

Em Romanos 1,27, o apóstolo Pauto, certamente, considerou a abominação homossexual do homem e da mulher como a evidência máxima da degenera­ção humana, resultante da imoralidade e do abandono da pessoa por Deus, Qualquer nação que justifica o homosse­xualismo ou o lesbianismo, como modo aceitável de vida, está nas etapas finais da corrupção moral (Bíblia Estudo Pentecostal. 1ed. Rio de Janeiro: CPAD,pp. 2134697).

IV-O EVANGELHO AOS CRIMINOSOS
Nossas prisões acham-se abar­rotadas de homens e mulheres que precisam ouvir a verdade libertadora do Evangelho (Jo 8.32).

1. A capelania de Paulo e Silas.
Os primeiros capelães carcerários da Igreja de Cristo foram Paulo e Silas. Presos como criminosos comuns, realizaram um trabalho incomum na penitenciária de Filipos. Ali, através de seu testemunho e proclamação, ganharam o carcereiro e sua família para Jesus, além de evan­gelizar os outros presos (At 16.19-34).

2. A capelania da igreja atual.
Num país como o Brasil, há um vasto campo no âmbito da capelania carcerária. A Igreja deve se esforçar para evangelizar os presídios e os menores que estão sofrendo medidas socioeducativas. Além disso, não deve se ausentar das áreas de risco, levando o Evangelho de Cristo às pessoas que traficam drogas e dependentes químicos.
Lições Bíblicas do 3° tr. De 2016 – Classe de Adultos
Blog: Subsídios EBD – Partilhando o evangelho

SÍNTESE DO TÓPICO IV
Precisamos alcançar os crimosos com o Evangelho.

SUBSÍDIO VIDA CRISTÃ
Servir ao Senhor não é apenas um dever cristão, é também um  privilégio, Deus podia usar outros meios para levar a mensagem de salvação ao pecador. Ele assim faz quando lhe apraz, mas isto não é regrai geral; é exceção. Seu método é usar homens para falar a homens.

O trabalho de ganhar para Deus é um privilégio que Ele nos concede obtermos galardão no dia de Cristo (Fp 2.16),
Há, neste sentido, uma solene declaração da Bíblia em Provérbios 11. 30. A salvação é dádiva de Deus, mas galardão é recompensa que o crente obtém de sua atividade na obra do Senhor (GILBERTO, António, A Prática do Evangelismo Pessoal, 1ed. Rio de Janeiro: CPAD, p. 23).

V- O EVANGELHO AOS VICIADOS
Dizem que o número de viciados em crack, no Brasil, pode chegar à casa do milhão. Se isso for verdade, estamos diante de uma tragédia social.

1. Viciados libertos.
Na igreja em Corinto, havia também muitos irmãos libertos do álcool que, à semelhança de outras drogas, vinha minando as bases do Império Romano. Entretanto, os que dantes eram escravos do vício levavam, agora, uma vida produtiva e digna (l Co 6.10,11).

O mesmo aplica-se aos que, hoje, vivem aprisionados à cocaína, ao crack, ao haxixe e outras substâncias nocivas.

2. Como evangelizar os viciados.
Não é fácil expor o Evangelho aos que vivem nas cracolândias. Muitos deles já não têm qualquer discernimento; comportam-se como mortos-vivos. Para alcançá-los, exige-se uma equipe evangelística especializada e assistida por profissionais competentes. As medidas de segurança não podem ser desprezadas.

SÍNTESE DO TÓPICO V
Como Igreja do Senhor, não pode dei­xar de pregar o Evangelho aos viciados.

SUBSÍDIO VIDA CRISTÃ
Há sempre porta aberta para se falar da No caso da samaritana, o do momento era água e sede, e Jesus falou da água da vida que sacia a sede da alma. Vemos um caso idêntico em Atos, capítulo 8. Aí o assunto era e logo o servo de Deus iniciou a conversa com uma pergunta também sobre a leitura.
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Em João, capítulo 2, Jesus conversava soprasse brisa, e Ele usou o vento como figura (GILBERTO, António. A Prática do Evangelismo Pessoal 1ed, Rio de Janeiro: CPAD, p. 33).

CONCLUSÃO
Há outros grupos desafiadores que não foram mencionados, mas que estão a requerer igual assistência. Busque conhecer as reais carências de sua cidade. O momento atual exige uma ação prioritária e urgente da Igreja de Cristo. Nenhum segmento social pode ficar de fora de nossa ação evangelística.

PARA REFLETIR
A respeito dos grupos desafiadores, responda:
• Por que o Evangelho de Cristo é inclusivo?
Porque Jesus ama a todos. Seu sacrifício na cruz foi para todos.
• Quais são os principais grupos desafiadores?
As prostitutas, homossexuais, viciados.
•O que mostra a igreja coríntia?
Mostra que entre os crentes de Corinto, talvez, houvesse também ex-homossexuais que, ao se arrependerem de seus pecados, deixaram as velhas práticas. E, agora, achavam-se entre os santos daquela igreja (l Co 6.10,11).
• O que ensina a igreja coríntia?
Que os homossexuais podem ser evangelizados e salvos por Jesus Cristo.
• Como se pregar aos grupos desafiadores?
Esses grupos devem ser abordados direta, mas respeitosa e amorosamente. Devemos vê-los como pessoas carentes da graça de Deus.
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LIÇÃO 8: A EVANGELIZAÇÃO DOS GRUPOS RELIGIOSOS



21 de Agosto de 2016
Texto Áureo
"Jesus respondeu: Na verdade, na verda­de te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito não pode entrar no Reino de Deus." (Jo 3.5)
Verdade Prática
Se todas as religiões fossem, de fato, boas e salvadoras, a morte expiatória de Cristo não seria necessária. Só Jesus salva.

Clique e leia também:


LEITURA DIÁRIA
Segunda – At 17.22: A religião é essencial ao homem
Terça – Tg 1.26: Existem religiões vãs
Quarta – Tg 1.27: Só há uma religião verdadeira
Quinta – 1Jo 2.18,19: A religião do Anticristo
Sexta – Jo 14.6: Jesus é o único caminho até Deus
Sábado – At 4.12: Somente Cristo Salva


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
João 3.1-16
1 E HAVIA entre os fariseus um homem, chamado Nicodemos, príncipe dos judeus.
2 Este foi ter de noite com Jesus, e disse-lhe: Rabi, bem sabemos que és Mestre, vindo de Deus; porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não for com ele.
3 Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.
4 Disse-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Pode, porventura, tornar a entrar no ventre de sua mãe, e nascer?
5 Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus.
6 O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito.
7 Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo.
8 O vento assopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito.
9 Nicodemos respondeu, e disse-lhe: Como pode ser isso?
10 Jesus respondeu, e disse-lhe: Tu és mestre de Israel, e não sabes isto?
11 Na verdade, na verdade te digo que nós dizemos o que sabemos, e testificamos o que vimos; e não aceitais o nosso testemunho.
12 Se vos falei de coisas terrestres, e não crestes, como crereis, se vos falar das celestiais?
13 Ora, ninguém subiu ao céu, senão o que desceu do céu, o Filho do homem, que está no céu.
14 E, como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do homem seja levantado;
15 Para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
16 Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.

HINOS SUGERIDOS 65,167, 395 DA HARPA CRISTÃ

OBJETIVO GERAL
Compreender que se as religiões fossem salvadoras, a morte expiatória de Cristo não seria necessária.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
I. Apresentar alguns dos mitos da religião.
II. Mostrar como podemos evangelizar os religiosos.
III. Conhecer os grupos religio­sos que representam desafios para a Igreja.

• INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Professor, na lição de hoje estudaremos a respeito de alguns grupos religiosos. A palavra religião vem do latim religiones. Segundo o pastor Claudionor de Andrade, esse termo é oriundo de religare, ligar outra vez. A religião liga o homem ao Criador, todavia ela não tem poder para salvá-lo. A salvação é obtida somente pela graça. Ela é um dom gratuito de Deus que o pecador recebe pela fé no sacrifício vicário de Jesus Cristo. Ninguém será salvo por pertencer a uma igreja ou grupo religioso. Nicodemos era um homem religioso, um fariseu, e ao se encontrar com Jesus, o Salvador lhe falou a respeito da necessidade de ser transformado e de nascer de novo (Jo 3.3).
Existe o mito de que toda religião é boa e leva o homem até Deus, mas o único caminho que pode nos conduzir até o Pai chama-se Jesus Cristo. Ele mesmo afirmou: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai se não por mim” (Jo 14.6).

Professor, identifique os grupos religiosos que estão ao redor de sua igreja ou congregação e incentive seus alunos a alcançarem esses grupos com as Boas-Novas de salvação.

INTRODUÇÃO
Evangelizar os religiosos é um dos maiores desafios da Igreja de Cristo no século XXI. Ao contrário do que supunham os racionalistas, o sentimento religioso do ser humano não foi destruído pelo avanço da ciência. Hoje, pessoas de todas as classes sociais continuam a procurar refúgio na religião.

Nessa busca, milhões de almas famintas deixam-se enredar por guias inescrupulosos, demónios e falsos deuses.

Falar de Cristo aos religiosos também é nossa missão. No Brasil, deparamo-nos com estes grupos altamente desafiadores e prioritários: católicos,espíritas, judeus, muçulmanos, ateus e desviados. Com base na ação evangelística de Cristo, veremos como falar da verdadeira religião aos religiosos.

Ponto central
A Igreja do Senhor deve se empenhar para alcançar os grupos religiosos.

I- OS MITOS DA RELIGIÃO
Genericamente, a religião é de­finida como um sistema doutrinário elitúrgico, que facilita o acesso do ser humano a Deus. A partir desse conceito, foram criados três mitos que barram o acesso do pecador ao céu.

1. Mito um: todas as religiões são boas.
Não podemos afirmar que todas as religiões são boas. Vejamos, por exemplo, o caso de Moloque. Em sua adoração, os amonitas queimavam suas criancinhas (Lv 18.21; Jr 32.35). E, no culto a Baal-Peor, divindade venerada pelos midianitas e moabitas, os desregramentos sexuais não tinham limites (Os 9.10). A prática de tais abominações levaram o Senhor a castigar severamente a Israel (Nm 25). Vê-se, pois, que nem todas as religiões são boas.
2. Mito dois: todas as religiões le­vam a Deus.
Com base nos casos mencio­nados no tópico anterior, como podemos alegar que todas as religiões levam a Deus? No tempo de Paulo, a civilização greco-latina dava-se ao culto aos demônios (l Co 10.20,21).

Hoje, não é diferente. Muitos são os que sacrificam animais e Viveres aos ídolos. E, nos últimos dias, a humanidade adorará a Besta, o Falso Profeta e o Dragão (Ap 13.4). Tais religiões não conduzem o homem a Deus. Muitos, declaradamente, prestam culto a Satanás.

3. Mito três: nenhuma religião é Verdadeira.
Tiago afirma que a religião pura e imaculada é visitar os órfãos e viúvas em suas necessidades (Tg 1.27). Por conseguinte, não podemos nivelar, por baixo, a religião que nos foi con­cedida pelo Senhor, por meio de seus santos profetas e apóstolos.

Receber a Jesus como Único e Suficiente Salvador não faz da pessoa um religioso, mas sim alguém que foi transformado pela misericórdia divina.

SÍNTESE DO TÓPICO l
Todas as religiões são boas, levam a Deus e nenhuma é verdadeira são alguns mitos da religião.

SUBSÍDIO APOLOGÉTICO
Ha uma crença comum de que todas as religiões basicamente contêm amesma verdade, embora se apresentem de maneiras distintas. Esse é o conceito de que Deus, mesmo quando chamado por outro nome, é ainda Deus, Deus habita no topo de uma enorme monta­nha, e todas as religiões e sistemas de crenças do mundo são como caminhos distintos que nos levam ao topo. Como todos os caminhos, por fim, levam ao cume, assim todas as religiões também levam a Deus.

Há apenas um problema com esse pensamento: todas as religiões não po­dem ser verdadeiras. Como podemos ter tanta certeza?
Porque todas as religiões são diferentes e, em vários pontos, mutuamente exclusivas. Em vez de dizer que todas as religiões são verdadeiras, seria mais razoável acreditar todas são falsas, ou que apenas uma delas é verdadeira, e as outras, falsas.
Neste ponto, você pode estar imagi­nando: Mas será que todas as religiões não contêm uma verdade?' Carreto, Mas isso não significa que toda religião é verdadeira.
Como gostamos de dizer: Há verdade em tudo, mas nem tudo é verdade" (RUCE, Bickel; JANTZ, Stan. Guia de Seitas e Religiões: Uma visão panorâmica, 5.ed, Rio de Janeiro: CPÂD, 2012, pp. 11,12).

CONHEÇA MAIS
Religião
A passagem clássica sobre religião no Novo Testamento é Tiago 1.26,27. Aqui os termos usados (thereskos e thereskeia) definitivamente se referem a uma expressão externa. O contraste é feito entre aquele cuja religião consiste de cerimónias formais que não possuem apoio na devoção sincera, e aquele cuja religião consiste de atos de misericórdia, porque flui de uma atitude de coração que é reta para com Deus. Para conhecer mais, leiaDicionário Bíblico Wycliffe - CPAD, p. 1664.).

II. COMO EVANGELIZAR OS RELIGIOSOS

Tendo como exemplo a ação evangelística de Jesus, vejamos como expor o Evangelho aos religiosos.

1. Não discuta religião.
Ao rece­ber Nicodemos na calada da noite o Senhor Jesus não perdeu tempo discutindo os erros e desacertos do judaísmo daquele tempo. De forma direta e incisiva, falou àquele prínci­pe judaico sobre o novo nascimento (Jo 3.3). Sua estratégia foi certeira. Mais tarde, Nicodemos apresenta-se voluntariamente como discípulo do Salvador (Jo 7.50; 19.39).

Em vez de contender com os reli­giosos, fale que Cristo é a única solução para a humanidade caída e carente da glória de Deus.

2. Não deprecie religião alguma.
Em seu encontro com a mulher samaritana, Jesus não depreciou a religião de Samaria, nem sublimou a de Israel, mas ofereceu-lhe prontamente a água da vida (Jo 4.10). A partir da conversão daquela religiosa, houve um grande avivamento na cidade, repercutindo pentecostalmente em Atos (At 8.5-14).

Se depreciarmos a religião alheia, não teremos tempo para falar de Cris­to, pois a evangelização exige ações rápidas e efetivas.

3. Mostre a verdadeira religião.
Sem ofender a religiosidade de seus ouvintes, mostre, em Jesus Cristo, a verdadeira religião. Foi o que Paulo fez em Atenas. Tendo como ponto de partida o altar ao Deus Desconhecido, anunciou-Ihes Cristo como o único caminho que salva o pobre e miserável pecador (At 17.26-34). Se agirmos assim, teremos êxito na evangelização dos católicos, espíritas, judeus, muçulmanos, ateus e desviados.

SÍNTESE DO TÓPICO II
Precisamos alcançar os grupos reli­giosos, não discutindo ou depreciando religião alguma, mostrando a verdadeira religião, Cristo.

SUBSÍDIO APOLOGÉTICO
Professor, procure enfatizar neste tópico que o "cristianismo é mais do que uma religião sobre Jesus. Para sermos mais exatos, diz respeito ao relaciona­mento com Jesus, a quem Deus enviou à terra para salvar a humanidade da morte espiritual Esse é o coração e a alma do cristianismo.É por essa razão que o cristianismo fica separado de qualquer seita, religião ou sistema de crenças no mundo. Um cristão é aquele acredita e aceita as afirmações de Jesus.

Jesus afirma ser Deus em forma humana, Jesus não disse que era como Deus. Ele disse que era Deus (Jo 10.30). As pessoas ao redor de Jesus sabiam exatamente o que Ele queria dizer.

Seus inimigos compreenderam essa afirmação e procuravam matá-lo por essa razão (Jo 5.18). Os seguidores de Jesus tam­bém compreenderam essa afirmação e estavam dispostos a morrer por ela.
O apóstolo Paulo escreveu: 'Porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade' (Cl 2,9). [BRUCE, Bickel; JANTZ, Stan. Gyia de Seitas e Uma visão panorâmica, S.ed. Rio de Janeiro: CPÃD, 2012, p, 33].

III - RELIGIOSOS QUE REPRESENTAM DESAFIOS
Na evangelização dos grupos acima mencionados, temos de adotar a estra­tégia certa, para que o nosso trabalho não redunde em fracasso. Daremos algumas informações, neste tópico, que poderão ser bastante úteis.

1. Católicos romanos.
Embora normalmente cristãos, os católicos acham-se presos à idolatria, ao misticismo, boa parte deles, a um perigoso sincretismo.

Por isso, em sua evangelização, não ofenda Maria, nem os santos gerados por eles. Evite apontar a Igreja evangélica como superior à católica. Antes, exponha-lhes Jesus como o caminho, a verdade e a vida (Jo 14.6). Entregue-lhes folhetos com o endereço de sua igreja, para que os convertidos sejam bem discipulados.

2. Espíritas.
Na evangelização dos espíritas e dos adeptos dos cultos afros, evite toda e qualquer discussão. Mas, com amor e sabedoria, convença-os, pela Bíblia, de que aos homens está or­denado morrerem uma única vez, e que o sacrifício de Jesus Cristo é suficiente para levar-nos ao Pai (Hb 9-27; l Pé 3.18).

3. Judeus e muçulmanos.
Embora os judeus sejam o povo da promessa, eles são tão necessitados de Cristo quanto os muçulmanos (Rm 3.23). Por isso, prepare estratégias distintas e ade­quadas para ganhar tanto os primeiros quanto aos segundos. Na evangelização dos muçulmanos, não ofenda Maomé.

Todavia, não deixe de proclamar-lhes a supremacia de Cristo na salvação de todos os que creem (Rm 1.16).

4. Ateus.
Apesar de os ateus se apresentarem como não religiosos e descrentes da existência de Deus, são tão religiosos quanto os demais homens. Não tente provar-lhes que Deus existe. Mas, com poder e graça, deixe-lhes bem claro que Jesus salva e liberta o mais vil dos pecadores. Contra o ateísmo, somente o Evangelho eficaz da graça divina.

5. Os desviados do Evangelho.
Não nos esqueçamos dos que estão afastados do Evangelho. Se Cristo se deu por eles, empenhemo-nos, nós também, em sua recuperação plena (Mt 18.11; Lc 15.4).
Falar de Cristo aos religiosos não é tarefa simples, mas necessária e urgente. Por essa razão, prepare-se adequadamente, visando alcançar os grupos mencionados e, também, outros, dentro e fora do país. Ninguém pode ser esquecido em nossas ações missionárias e evangelísticas.

SÍNTESE DO TÓPICO III
Os católicos romanos, os espíritas, judeus, mulçumanos e os desviados são alguns dos grupos religiosos que precisamos alcançar.

SUBSÍDIO APOLOGÉTICO
Professor, o islamismo representa um desafio para a Igreja do Senhor. Estaé uma das religiões que mais crescem no mundo. No Brasil temos um grupo grande de mulçumanos. Estes, fora de seus países de origem, ficam mais sus­ceptíveis a ouvir as Boas-Novas.

Utilize o quadro abaixo para mostrar aos alunos as principais crenças desse grupo.

O islamismo é uma religião monoteísta iniciada pelo profeta Maomé, que recebeu reve­lações diretamente de Alá, as quais se iniciaram em 610 d.C.

Alá é o soberano do universo. Ele é, com mais frequência, caracterizado em termos de julgamento e de poder. Alá é impessoal e misterioso. É impossível conhecê-lo.

O Alcorão foi compilado por vários recitadores e transcritores. É um livro infalível (sem erros). O Alcorão representa as revelações finais e supremas de Alá. Ele é considerado a autoridade quando há discrepância em relação a outros escritos sagrados.

A visão mulçumana de salvação diz respeito ao trabalho assim como à fé. O cumprimento fiel dos rituais dos cinco pilares (o credo, as orações, as esmolas, o jejum e a peregrinação) é de importância fundamental.

O destino eterno de cada pessoa é determinado no Dia do Julgamento por uma balança que passará as boas e as más ações.
O indivíduo, durante sua vida, não tem como saber se fez o suficiente para garantir que a balança penderá a favor de suas boas ações.

PARA REFLETIR
A respeito da evangelização dos grupos religiosos, responda:
• Quais os principais mitos sobre a religião?
Todas as religiões são boas, todas as religiões levam a Deus e nenhuma religião é verdadeira.

• Como falar de Deus aos católicos?
Em sua evangelização, não ofenda Maria, nem os santos venerados por eles. Evite apontar a igreja evangélica como superior à católica. Antes, exponha-lhes Jesus como o caminho, a verdade e a vida (Jo 14.6).

• Como falar de Cristo aos espíritas e adeptos dos cultos afros? Na evangelização dos espíritas e dos adeptos dos cultos afros, evite toda e qualquer discussão. Mas, com amor e sabedoria, convença-os, pela Bíblia, de que aos homens está ordenado morrerem uma única vez, e que o sacrifício de Jesus Cristo é suficiente para levar-nos ao Pai.

• Como evangelizar os muçulmanos?
Na evangelização dos muçulmanos, não ofenda Maomé. Todavia, não dei­xe de proclamar-lhes a supremacia de Cristo na salvação de todos os que creem (Rm 1.16).

• Por que é urgente falar de Cristo aos desviados?
Porque Jesus os ama e Ele pode voltar a qualquer momento



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LIÇÃO 9: A EVANGELIZAÇÃO DE CRIANÇAS


28 de Agosto de 2016
Texto Áureo
"Assim também não é vontade de vosso Pai que estás nos céus, que um destes pequeninos se perca." (Mt 18.14)
Verdade Prática
A evangelização das crianças é urgente, porque delas dependem o presente e o futuro do Reino de Deus.

LEITURA DIÁRIA
Segunda – Mc 16.15: O "Ide" de Jesus alcança as crianças
Terça – Mc 10.14: Jesus chama a si os pequeninos
Quarta – Mt 18.14;1Tm 2.4: Deus almeja a salvação dascrianças
Quinta – Mt 18.2,3: Os pais devem ensinar seus filhos a respeito de Deus
Sexta – Dt 6.7: A criança é apta a receber Jesus
Sábado – Sl 78.4-8: O conhecimento de Deus e as crianças

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Mateus 18.2-6; Marcos 10.13-16
Mateus 18.2-6:
2 E Jesus, chamando um menino, o pôs no meio deles,
3 E disse: Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos fizerdes como meninos, de modo algum entrareis no reino dos céus.
4 Portanto, aquele que se tornar humilde como este menino, esse é o maior no reino dos céus.
5 E qualquer que receber em meu nome um menino, tal como este, a mim me recebe.
6 Mas, qualquer que escandalizar um destes pequeninos, que creem em mim, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma mó de azenha, e se submergisse na profundeza do mar.

Marcos 10.13-16
13 E traziam-lhe meninos para que lhes tocasse, mas os discípulos repreendiam aos que lhos traziam.
14 Jesus, porém, vendo isto, indignou-se, e disse-lhes: Deixai vir os meninos a mim, e não os impeçais; porque dos tais é o reino de Deus.
15 Em verdade vos digo que qualquer que não receber o reino de Deus como menino, de maneira nenhuma entrará nele.
16 E, tomando-os nos seus braços, e impondo-lhes as mãos, os abençoou.
HINOS DA HARPA CRISTÃ: 46, 115. 449

OBJETIVO GERAL
Perceber que a evangelização das crianças é necessária e urgente.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
I. Conscientizar de que a criança é pecadora e pode perder-se.  
II. Saber que a criança crê e pode ser salva
III. Mostrar como evangelizar as crianças.

• INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Professor, a grande comissão dada por Jesus também inclui as crianças (Mc 16.15). Erroneamente, muitos quando leem essa ordenança pensam somente nos adultos. Mas, o Ide de Jesus também é para os pequeninos.

As crianças precisam ser evangelizadas e discipuladas para que tenham um encontro pessoal com Jesus Cristo.

Quando uma criança é ganha para Jesus, tem-se uma vida toda que pode ser dedicada ao Reino de Deus.

Na Palavra de Deus temos o exemplo de Timóteo, que aprendeu as Sagradas Escrituras ainda na infância e quando jovem tornou-se um pastor, um obreiro fiel. Jesus amou as crianças e dedicou em seu ministério um tempo para estar m elas, abençoando-as.

Infelizmente, muitos líderes ainda não investem no ministério infantil como deveriam. As crianças precisam ser amadas, respeitadas apascentadas. Incentive seus alunos a orar e evangelizar também as crianças.

INTRODUÇÃO
Ao ordenar a pregação do Evangelho a toda criatura, Jesus referia-se também as crianças. Ele jamais as deixaria de fora, pois a vontade do Pai é que nenhuma delas se perca, mas que todas se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade (l Tm 2.4). Vamos, em nossa ação evangelística, empregar todos os nossos recursos para conduzir as criancinhas a Cristo.

Quanto mais cedo elas forem evangelizadas, maior será a sua chance de escapar aos perigos físicos, morais e espirituais que as rodeiam. A evangelização dos pequeninos é mais do que prioritária; é urgentíssima.

I – A CRIANÇA É PECADORA E PODE PERDER-SE
Enquanto a criança não entrar pela porta da salvação, a sua condição diante de Deus em nada difere da posição de um pecador adulto.

1. A criança é nascida em pecado.
Em consequência do pecado de Adão, todos os seres humanos vêm ao mundo na condição de pecadores (Rm 5.12). Veja a confissão de Davi: "Eis que em iniquidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe" (SI 51-5).

2. A alma da criança está em perigo.
O Senhor Jesus falou claramente acerca da salvação das crianças: "Assim também não é vontade de vosso Pai, que está nos céus, que um destes pequeninos se perca" (Mt 18.14). Por que Jesus diria isto se não houvesse a possibilidade de os pequeninos se perderem? Sua declaração leva-nos a crer que a alma infantil está em perigo. Pense nisso.

3. A questão da inocência.
O bebé é inocente apenas no sentido de que não tem consciência do pecado, por ser, ainda, mental e moralmente incapaz de praticá-lo. Embora portador do pecado original, não tem o pecado experimental. Por isso, dizemos que a criança está na "idade da inocência". Se ela vier a morrer nesse estado, irá para o céu, porquanto Deus não leva em "conta os tempos da ignorância" (At 17.30a).

Todavia, a partir do momento em que a criança passa a distinguir entre o bem e o mal, torna-se culpada de seus erros e enquadra-se no restante do versículo: "anuncia agora a todos os homens, em todo lugar, que se arrependam" (At 17.30b).

PONTO CENTRAL
A evangelização das crianças é ur­gente, pois Deus almeja a salva­ção delas.

SÍNTESE DO TÓPICO l
As crianças também são pecadoras e podem perder-se. Precisamos levar a elas as Boas - Novas.

SUBSÍDIO DE JDUCAÇÃO CRISTÃ
A base bíblica para a evangelização de crianças não se resume no fato de que eles estão prontos para a salvação, nem somente no fato de carecerem da mensagem do evangelho tanto quanto os adultos. A própria Palavra de Deus nos manda fazer esse trabalho, e há manda­mentos específicos sobre as crianças,

A Bíblia apresenta algumas razões pelas quais devemos evangelizar as crianças:

1. É mandamento bíblico (Dt 4,940; 6.6,7; Pv 22.6);
2. Jesus deu o exemplo, por Isso devemos imitá-lo (Mt 18.2; Mc 956,37).
3. Todos pecaram, inclusive a crian­ça (SI 58,3; Rm 3.23). Atos como ira, obstinação, inveja, desobediência e mentira fazem parte da natureza humana.
4. Os infanto-juvenis possuem alma imortal (Ez 18,4).
5. A Bíblia esclarece que uma crian­ça pode ser salva (Mt 18.6).
6. Jesus recebeu "perfeito louvor" da boca dos pequeninos (Mt 21.16).

É bom saber que a salvação é para todos, sem excluir ninguém. Sem nenhu­ma restrição quanto a cor, raça, língua, religião e idade. A forma de receber a salvação também é única—a fé em Cris­to (Jo 1.12).

A verdadeira evangelização é global e, por fim, a evangelização das crianças é o cumprimento da vontade de Deus.

A infância é o período em que o coração e a mente estão mais predis­postos à influência do evangelho.

Uma criança ganha para Cristo representa uma alma salva e uma vida que poderá ser empregada no serviço do Mestre (FIGUEIREDO, Helena. A Importância do Evangelismo Infanto-juvenil. 2.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, pp. 22,23).

CONHEÇA MAIS
Ai daquele homem
Jesus adverte que aqueles que servem de instrumento para pôr coisas pecaminosas diante dos outros e, especialmente, diante de crianças, receberão a extrema condenação (Mt 18.5-7). Pôr 'escândalos' — tais como diversões mundanas, ensinamentos humanistas, filmes imorais, literatu­ra pornográfica, drogas, bebidas alcoólicas, maus exemplos, falsas doutrinas e companheiros iníquos — no caminho dos outros, é ajuntar-se a Satanás, o grande tentador. (Para conhecer mais, leia Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD, p. 1425)
Lições Bíblicas do 3° tr. De 2016 – Classe de Adultos
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II. A CRIANÇA PODE CRER E SER SALVA

A Bíblia comprova que a criança pode arrepender-se de seus pecados, cere em Jesus, recebe-lo pela fé e ser salva.

1. Os pequeninos creem em Cristo.
Jesus que sonda mentes e corações, testemunha a capacidade de os pequeninos crerem em seu nome: "E Jesus, chamando uma criança, a pôs no meio deles" (Mt 18.2).

Logo a seguir, advertiu: "Mas qualquer que escandalizar um destes pequeninos que creem em mim, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma mó de azenha, e se submergisse na profundeza do mar" (Mt 18. 6).

Pelo que observamos no relato de Marcos, a criança que Jesus tomou como exemplo era pequena, porque Ele a pegou no colo (Mc 9.36). Sua tenra idade, porém, não constituiu qualquer obstáculo para que ela cresse em Cristo.

2. As crianças das cartas bíblicas.
Paulo inicia a Epístola aos Efésios saudando os "santos que estão em Éfeso e fiéis em Cristo Jesus" (Ef 1.1). Ao final da carta, ele recomenda aos filhos que sejam obedientes aos pais (Ef 6.1).

Logo, a mensagem do apóstolo destinava-se também às crianças que, na introdução da carta, foram incluídas entre os santos e fiéis.
Quem ainda duvida de que uma criança possa experimentar a alegria da salvação? Jesus as salva e batiza-as com o Espírito Santo.

3. Outras crianças da Bíblia.
Timó­teo era apenas um menininho quando aprendeu as sagradas letras (2 Tm 3.15). E, mais tarde, ao ouvir o Evangelho através de Paulo, aceitou prontamente Cristo, tornando-se útil ao Reino de Deus (At 16.1-4; 2 Tm 3.14-17).

No Antigo Testamento, também encontramos crianças que conheciam a Deus e fielmente o serviam. Haja vista Miriã, irmã de Moisés, Samuel e a escrava de Naamã (Êx 2.4-8; l Sm 2.11,18,26; 2 Rs 5.2,3).

SÍNTESE DO TÓPICO II
A criança pode crer e ser salva em Jesus Cristo.

SUBSÍDIO DE EDUCAÇÃO CRISTÃ
Talvez você deseje fazer as seguintes indagações:
- As crianças são pecadoras?
- Elas não são puras corno os anjos?
- Elas podem receber a Cristo como Salvador?

Segundo Normam Geisler, a situação eterna dos infantes sempre representou uma questão polémica na Teologia cristã ortodoxo. Os crentes têm muitas dúvidas em relação à salvação das crianças.

É um assunto polemico. Estariam os bebés condenados ao fogo do inferno? Se fornos concebidos em pecado, não somos todos filhos da ira (Ef 23)?

Todos os seres humanos já nascem com uma natureza pecaminosa, que é chamado de pecado original (Rm 3.23). Somos filhos da ira, porém durante um tempo, a criança não tem condições, ou seja, estruturas cognitivas, para discernir entre o bem e o mal, o certo e o errado. Essa fase é comumente chamada de fase da inocência. Logo, não existe condena­ção para o pecado nesse período, pois não há discernimento entre o bem e o mal Isaías fala a respeito da criança rejeitar o mal e saber escolher o bem (Is 8.15,16).
Mas essa fase se estende até que idade?
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Não sabemos, isso mesmo, não podemos afirmar a idade certa, Cada criança é única. Vai depender do desenvolvimento mental, cognitivo de cada uma. Como não sabemos o tempo preciso, o melhor é falar a respeito deJesus e apresentar4he o plano da sal­vação o quanto antes (BUENQ, Telma. Ensinando a Fé Crista às Crianças: Um guia para pais e professores, l.ed. Rio de Janeiro; CPAD, 2013, p. 43).

III - COMO EVANGELIZAR AS CRIANÇAS

Neste tópico, veremos que pode­mos evangelizar as crianças através da Escola Dominical, da alfabetização, da Escola Bíblica de Férias e da evangeli­zação personalizada.

1. Escola Dominical.
Fundada pelo inglês Robert Raikes, em 1780, o objetivo inicial da Escola Dominical foi a evangelização dos menores que viviam nas ruas da cidade de Gloucester.

A iniciativa de Raikes foi tão bem-sucedida, que serviu de modelo ao serviço de ensino público do Reino Unido. Que as escolas dominicais pos­sam trabalhar, em regime prioritário, em prol da evangelização infantil.

2. Alfabetização evangelizado­ra.
Robert Raikes não se limitou a evangelizar as crianças de Gloucester. Juntamente com a Palavra de Deus, ensinava-as a ler e a escrever, a fim de as engajarem na sociedade inglesa.

3. Escola Bíblica de Férias.
Preocupada com as crianças que, no período das férias escolares, perambulavam pelas ruas de Nova York, a irmã Elisa Hawes resolveu, em julho de 1898, reuni-las para ensinar-lhes a Bíblia Sagrada. Aqueles meninos e meni­nas, dos 7 aos 14 anos, tomaram um novo rumo em suas vidas. A partir daquela data, a Escola Bíblica de Férias passou a ser vista como parte essencial das missões urbanas.

No Brasil, a primeira EBF foi realizada em 1924, no Colégio Americano Batista de Vitória - ES. Na evangelização das crianças, utilize a EBF.
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4. Evangelização infantil perso­nalizada.
Desenvolva, em sua igreja, a evangelização infantil personalizada. Cada criança deve ser conhecida por seu nome, por seus problemas e por sua realidade social.

Saia às ruas, pra­ças e outros logradouros, e reúna os pequeninos para ouvir a maravilhosa história da salvação. Mas, antes, treine adequadamente a sua equipe. Não esqueça o discipulado. Acompanhe cada criança convertida. Seja o seu pai espiritual.


SÍNTESE DO TÓPICO III
As crianças podem ser evangeliza­das na Escola Dominical, em classes de alfabetização e em Escolas Bíblicas de Férias.

SUBSÍDIO DE EDUCAÇÃO CRISTÃ
A ordem do Mestre para nós, seus discípulos, foi: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura' (Mc 16,15).

A criança é uma criatura, por isso, está inserida nesta ordenança. Porém quando lemos este texto bíblico, em geral nossa mente nos remete apenas aos adultos» Nossos filhos e alunos preci­sam ter um encontro pessoal com Jesus a fim de que se tornem filhos de Deus (Jo 1.12). Depois de receberem a Jesus como Salvador, as crianças necessitam do discipulado, a fim de que '[cresçam] na graça e no conhecimento de Deus' (l Pé 3.18). O desejo de conhecer a Deus na criança é inato.

A fé em Cristo não é herdada, mas aprendida. Um dos fatores que impedem investimentos e esforços na evangelização e discipulado infantil é a crença infundada de que nascer em um lar evangélico e fre­quentar a Escola Dominical são suficientes para que a criança receba a salvação e se torne um cristão.

Isso não é suficiente. Vou fazer umas na analogia bem simples para que fique bem claro o pensamentoDeixar o seu filho (a) durante várias horas em sua cozinha vai fazer dele (a) um cozinheiro (a)?
A bíblia fala que Samuel desde pequeno viveu no Templo junto ao sacerdote Eli, porém em 1 Samuel 3.7, lemos que ele ainda não conhecia ao Senhor. Triste, não?
Existem milhares de crianças que vão à igreja, pertencem a famílias cristãs, mas também não conhecem a Jesus como Salvador.


CONCLUSÃO
Quando se ganha uma criança para Jesus, conquista-se uma vida toda de realizações para o Reino de Deus. Então, por que esperar? Vamos investir mais na evangelização infantil. Para isso, os pro­fessores de educação infantil precisam ser preparados e equipados com o que há de melhor nessa área. Treine profes­sores. Num momento tão difícil como o que atravessamos, não podemos deixar as crianças em poder de uma cultura anticristã, pecaminosa e contrária à moral e aos bons costumes. Salve os pequeninos do inferno. Jesus também morreu por eles.

PARA REFLETIR
A respeito da evangelização das crianças, responda:

• Conforme Romanos 3.23 e Salmos 51.5, qual a condição espiritual da criança ao nascer?
Ela é pecadora. Em consequência do pecado de Adão, todos os seres humanos vêm ao mundo na condição de pecadores.

• Que versículo da Bíblia indica que a alma da criança está em perigo de perder-se?
"Assim também não é vontade de vosso Pai, que está nos céus, que um destes pequeninos se perca" (Mt 18.14).

• Como as crianças foram tratadas por Paulo em sua Carta aos Efésios?
Paulo inicia a Epístola aos Efésios saudando os "santos que estão em Éfeso e fiéis em Cristo Jesus" (Ef 1.1). Ao final da carta, ele recomenda aos filhos que sejam obedientes aos pais (Ef 6.1). Logo, a mensagem do apóstolo destinava-se também às crianças que, na introdução da carta, foram incluídas entre os santos e fiéis.

• Que autor sagrado mencionou o relacionamento dos pequeninos com Deus Pai? Cite referência.
Mateus 18.2-6 e Marcos 9.36.

• De que forma podemos evangelizar as crianças?
Por meio da Escola Dominical, alfabetização evangelizadora, Escola Bíblica de Férias e evangelização infantil personalizada.


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LIÇÃO 10: O PODER DA EVANGELIZAÇÃO NA FAMÍLIA


4 de Setembro de 2016
Texto Áureo
“ [...] Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa." (At 16.31)

Verdade Prática
A salvação pela fé em Jesus deve ser pregada aos filhos e aos fami­liares não crentes, tanto por meio de palavras quanto por um teste­munho bom, eficaz e amoroso.
LEITURA DIÁRIA
Segunda – 1Pe 3.1-7: O dever do cônjuge cristão
Terça – Ef 5.22 – 24: A sujeição da esposa e o amor do esposo
Quarta – 1Co 7.10 – 16: Instruções ao cônjuge convertido
Quinta – Mc 5.1-20: O liberto anuncia a salvação aos de sua casa
Sexta – Pv 22.6: O dever de instruir os filhos no caminho
Sábado – At 10.24 – 27, 44-48: As Boas-Novas no lar de Cornélio

   Clique e leia também:
Lições Bíblicas do 3° tr. De 2016 – Classe de Adultos
Blog: Subsídios EBD – Partilhando o evangelho


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Atos 16.25-34
25 E, perto da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam hinos a Deus, e os outros presos os escutavam.
26 E de repente sobreveio um tão grande terremoto, que os alicerces do cárcere se moveram, e logo se abriram todas as portas, e foram soltas as prisões de todos.
27 E, acordando o carcereiro, e vendo abertas as portas da prisão, tirou a espada, e quis matar-se, cuidando que os presos já tinham fugido.
28 Mas Paulo clamou com grande voz, dizendo: Não te faças nenhum mal, que todos aqui estamos.
29 E, pedindo luz, saltou dentro e, todo trêmulo, se prostrou ante Paulo e Silas.
30 E, tirando-os para fora, disse: Senhores, que é necessário que eu faça para me salvar?
31 E eles disseram: Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa.
32 E lhe pregavam a palavra do Senhor, e a todos os que estavam em sua casa.
33 E, tomando-os ele consigo naquela mesma hora da noite, lavou-lhes os vergões; e logo foi batizado, ele e todos os seus.
34 E, levando-os à sua casa, lhes pôs a mesa; e, na sua crença em Deus, alegrou-se com toda a sua casa.

HINOS SUGERIDOS: 127, 376, 605 DA HARPA CRISTÃ

OBJETIVO GERAL
Compreender que a salvação pela fé em Jesus deve ser pregada aos filhos e aos familiares não crentes,
OBJETIVOS ESPECÍFICOS   
I. Conscientizar de que os filhos precisam ser evangelizados.
IISaber que o nosso maior desafio é evange­lizar nossos cônjuges.
III. Mostrar que precisa­mos evangelizar nossos parentes.

* INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Professor, procure enfatizar no decorrer da lição que a nossa família deve ser o nosso primeiro e mais importante campo missionário. De que adianta ganhar vidas para Cristo e ter a família longe do Salvador, sem salvação?
Encontramos uma promessa de salvação para nossas famílias em Atos 16.31, porém como crentes temos que fazer a nossa parte: orar em prol da nossa família, jejuar, dar um bom testemunho e anunciaras Boas-Novas.
Incentive os alunos a realizarem o culto doméstico em seus lares. É importante adorar a Deus em família e orar unidos. Que nossos lares sejam uma extensão de nossas Igrejas. Você professor, tem cuidado com zelo de sua família? Tem sido um evangelista em seu lar? Então você não terá dificuldades para falar a respeito do tema desta lição.

INTRODUÇÃO
O evangelista Lucas narra a trans­formação operada pelo Evangelho no lar do carcereiro de Filipos. Responsável pela guarda de Paulo e Silas o zeloso funcionário público foi profundamente tocado pelo testemunho dos missionários que, mesmo presos, oravam e cantavam ao Senhor. E, quan­do do terremoto que abalou os alicerces do cárcere, ele, tomado pelo medo, perguntou aos apóstolos: "Senhores, que é necessário que eu faça para me salvar?" (At 16.30).

Paulo e Silas foram precisos em sua resposta: "Crê no Senhor Jesus Cristo, e serás salvo, tu e a tua casa" (At 16.31). A decisão do carcereiro abrangeu sua esposa e filhos que, naquela mesma noite, foram batizados. Nesta lição, veremos de que forma poderemos evangelizar os filhos, o cônjuge incré­dulo e os vizinhos. O campo missionário começa em nossa casa.

I. EVANGELIZANDO OS FILHOS
Os pais não podem acompanhar os filhos por toda a vida, mas devemassegurar-se de que eles, mediante a educação que receberam, tomarão boas decisões e não se desviarão jamais da fé.

1. Por meio do culto doméstico.
Este é o momento em que toda a família reúne-se para louvar a Deus, conhecê-lo mais in­timamente e buscar a sua bênção. O culto doméstico deve ser diário e envolver a todos. Cada família marcará o horário mais apropriado.

As crianças que não sabem ler aprenderão ouvindo as histórias bíblicas e os cânticos. As maiores acompanharão a família na leitura alternada do texto sagrado. Durante o período de oração, que também deve contemplar a idade de cada filho, a esposa, ou o marido, apresentará pe­didos ao Senhor, agradecendo pelas bênçãos já recebidas.

2. Levando-os a igreja.
Os pais israelitas foram instruídos a fazer menção do Senhor aos filhos, narrar-lhes os feitos divinos em todas as ocasiões. Eles o faziam através de lembretes escritos, rituais e monumentos (Dt 6.6-9; Êx 12.25- 27; Js 4.5-7).

Em nossa casa, as Bíblias, os hi­nários e os livros cristãos devem es­tar sempre visíveis e ao alcance das crianças. É importante que também haja boa música evangélica e filmes bíblicos. Que o Evangelho seja visto, ouvido e vivido em nosso lar.

3. Levando-os à igreja.
Se ir à casa de Deus não fosse importante, Elcana não se daria ao trabalho de levar consigo Ana e Penina, com todos os seus filhos e filhas, ao local de adoração (l Sm 1.3,4). Sozinho, ele subiria a Silo mais rápido e facilmente. Entretanto, sabia que toda a sua família precisava participar do culto ao Senhor. O próprio Jesus, embora Deus, era conduzido regularmente por seus pais ao Santo Templo (Lc 2.22,41,42).

Levar os filhos à igreja nãé sim­plesmente acompanhá-los até a porta e deixa-los lá, para buscá-los mais tarde. Também nãé correto deixar o cônjuge e os filhos em casa e ir sozinho à igreja. Toda a família deve estar presente aos cultos e à Escola Dominical.

4. Tendo um viver cristão. As crian­ças observam atentamente se agimos conforme o que ensinamos, ou se que­bramos as regras por nós estabelecidas. Por isso, a melhor forma de ensinar-lhes a vida cristã é vivê-la cotidianamente.

A boa conduta do crente, em casa, é útil para instruir os filhos, bem como para evangelizar os vizinhos. A nossa postura íntegra, contrastando com o estilo de vida deste mundo, haverá de atraí-los a Jesus. A atitude de Isaque quando da disputa dos poços certamente foi um testemunho vivo de paciência e mansidão para todos em sua casa (Gn 26.18-22).

SÍNTESE DO TÓPICO l
Os pais são os responsáveis pela evangelização dos filhos.

SUBSÍDIO TEOLÓGICO
O ideal do Antigo Testamento é o de uma comunidade comprometida a viver para amar a Deus e os outros. A família deveria ser o foco da instrução. E o foco da família era o pai e a mãe que louvavam a Deus e levavam a sério suas palavras (Dt 6.5,6), Mães e filhas trabalhavam juntas no lar, enquanto os filhos trabalhavam com os país. Os pais tinham muitas oportunidades para imprimir a Palavra de Deus em seus filhos, explicando as coisas e as escolhas que fizeram como respostas às Palavras de Deus.

As palavras eram faiadas a respeito de Deus quando 'sentados em tua casa e andando pelo caminho, ao deitar-te e ao levantar-te', Dessa maneira, a ex­periência diária era o contexto para se ensinar o significado da Escritura, pois a instrução da Lei de Deus acontecia na sala de aula da vida.

O exemplo de pais comprometidos, a intimidade do amor da família, e a oportunidade de ver corno as implicações da Lei de Deus eram seguidas, construíram juntos o mais poderoso projeto educacional jamais imaginado.

Filo, escrevendo no tempo do Novo Testamento, diz que os filhos "são ensinados a crer em Deus, o único Pai e Criador do mundo, por assim dizer, desde o berço por seus pais por seus professores, e por aqueles que os conduzissem, mesmo antes da instrução nas sagradas leis costumes não escritos'" (RICHARDS, Lawrence O» Guia do Leitor da Bíblia: Uma análise de Génesis a Apocalipse capítulo por capítulo.10.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p, 123).


II – EVANGELIZANDO O CÔNJUGE
Em vez de abandonar o marido, ou a esposa, o cônjuge salvo deve procurar ganhá-lo para Cristo, con­forme orienta Paulo aos coríntios (l Co 7.12-14).

1. Trazendo a esposa a Cristo.
O marido crente ganhará a esposa para Cristo se agir conforme o modelo bí­blico, amando-a e coabitando com ela com entendimento.

a) Amando-a como Cristo amou a Igreja (Ef 5.25).
Jesus morreu por amor à igreja. Logo, o marido, à se­melhança de Cristo, deve colocar os interesses da esposa à frente dos seus, e cuidar dela física, emocional e espiritualmente. Esposa alguma achará difícil submeter-se à liderança de um homem que lhe dedique tanta honra e apreço.
b) Coabitando com entendimento (l Pé 3.7).
Como nova criatura, o espo­so agirá segundo o caráter de Cristo, revelando as qualidades do fruto do Espírito (Gl 5.22). Ao permitir que o Espírito Santo lhe governe as atitudes, o marido será um exemplo de excelência cristã à esposa, atraindo-a Jesus.

2. Trazendo o esposo a Cristo.
O grande desejo da mulher salva, cujo marido ainda está no mundo, é ganhá-lo para Cristo. O apóstolo Pedro mostra o passo a passo dessa tarefa (l Pé 3.1-6).

a) Sujeitando-se a ele (v. 1a,6a).
Ao submeter-se à autoridade do marido, "como Sara obedecia a Abraão", a es­posa demonstra obediência a Deus. Sua atitude dócil, mas sábia e prudente, convencerá o marido de que servir a Jesus traz harmonia ao lar. Agindo assim, a mulher cristã saberá como aconselhar o esposo, afastando-o de atitudes erradas e desastrosas.

b) Pelo porte cristão (vv. 1,2).
O porte cristão da esposa será revelado em palavras brandas, bom humor, atos de bondade e decisões inteligentes. Com tais qualidades, ela atrairá o marido a um encontro pessoal com o Senhor Jesus.

c) Sem palavras (v. 1b).
A melhor pregação da esposa crente é a sua con­duta exemplar. Ela não irritará o esposo com falatórios e prédicas diárias; sua pregação sem palavras mostrará sua eficácia.

d) Pela beleza interior (vv. 3-5).
A esposa salva não deve descuidar de sua aparência. Sabe, porém, que o adorno capaz de conquistar o marido para Cristo é o "espírito manso e quieto", que não se abala com as circunstâncias e vive em contentamento e gratidão.

CONHEÇA MAIS
A liderança do marido (Ef 5.22,23)
Para estarmos seguros de não interpretarmos mal o con­ceito de liderança no casamento, como direito do marido de prevalecer sobre a esposa, Paulo especifica de que maneira a liderança do marido deve ser revelada.

Especificamente, o marido é o cabeça como também Cristo amou a Igreja e a si mesmo se entregou por ela para que a santificasse (vv. 25,26).

A liderança no casamento deixa claro que o papel do marido é semelhante ao de Cristo, de sustentar e proteger sua esposa encorajando-a em direção ao cresci­mento pessoal e espiritual.

SÍNTESE DO TÓPICO II
O crente precisa obedecer aos princípios morais estabelecidos por Deus.

SUBSÍDIOS BÍBLICO-TEOLÓGICO
Pedro ensina como um esposa deve agir fim de ganhar para Cristo o seu marido não salva.

(1) Ela deve ser submissa ao marido e reconhecer a sua liderança família.

(2) Ela deve conduzir-se de um modo santo e respeitoso, com espírito manso e quieto.

(3) Ela deve esforçar-se para ganhar o marido para Cristo, mais pelo comportamento, do que por suas palavras (Bíblia de Estudo Pentecostal, lê Janeiro: CPAD, p. 1941).

A Palavra de Deus também apresenta ensinamentos para os mandos cujas esposas ainda não aceitaram a Cristo como seu Salvador.

 (1) Ame a sua esposa uno Cristo amou a igreja, ou seja, um amora ltruísta e abnegado.

(2) Coabite com sua esposa com entendimento, seja lábio em suas palavras e atitudes.

(3) Suas ações devem ser coerentes com suas palavras. Viva aquilo que você prega.

lII - EVANGELIZANDO OS PARENTES
Os parentes também podem ser alcançados para Cristo pelo bom teste­munho e pela pregação do Evangelho.

1. Em tempos favoráveis.
Uma bênção recebida, ou uma data especial, é sempre um bom motivo para um culto em ações de graças no lar. Então, imitemos Cornélio, que, amando seus parentes e amigos, convidou-os à sua casa para ouvir o Evangelho através de Pedro (At 10.24).

2. Em tempos de crise.
O cerco à cidade de Jericó impeliu Raabe a reconhe­cer o Deus de Israel como o seu Senhor. Graças à firmeza de sua decisão, os seus pais, irmãos e outros parentes foram poupados da destruição (Js 6.23,24). Quando a família é assolada por doenças, morte ou escassez, o crente apontará Jesus como a única solução.

SÍNTESE DO TÓPICO l
Evangelize seus parentes não crentes.


SUBSÍDIO DIDÁTICO
Professor, mostre aos alunos, uti­lizando o quadro abaixo, que para uma evangelização eficiente entre os paren­tes não crentes é necessário:

1. Mostrar de forma clara e concisa quem é Jesus o que Ele fez para nos salvar.

2. Mostre a necessidade da salvação. Fale que todos pecaram, conte a história da queda. Leia Romanos 3.23.

3. Diga que Jesus morreu na cruz pelos nossos pecados.  A morte e  ressurreição de Jesus é a solução para o homem pecador.

4. Mostre que a salvação é pela fé, mediante a graça de Deus.

5. Faça o apelo. O apelo deve ser claro conciso.

CONCLUSÃO
Crê no Senhor Jesus Cristo, e serás salvo, tu e a tua casa". Firmado nessa promessa, o novo convertido orará pela salvação de toda a sua família. E, através de seu testemunho, demonstrará o que o Evangelho fará na vida de quem recebe Jesus como o seu Salvador.

A família salva buscará sempre uma oportunidade para falar de Cristo aos seus parentes e vizinhos. Não nos esqueçamos, igualmente, do fortaleci­mento espiritual de nossa família através do culto doméstico, do ensino bíblico e da frequência regular aos trabalhos da Igreja. E dessa forma, ousemos afirmar como Josué: "Eu e a minha casa serviremos ao Senhor" (PARA REFLETIR
A respeito da evangelização na família, responda:

• Como os pais podem falar de Jesus aos filhos?
Por meio do culto doméstico, através dos símbolos cristãos e levando-os à igreja.

• De que maneira o marido salvo pode conduzir a esposa a converter-se?
Amando-a como Cristo amou a Igreja e coabitando com entendimento.

• O que a esposa salva deve fazer para levar o marido a Cristo?
Sujeitando-se a ele pelo porte cristão e sem palavras.

• De que forma a família cristã pode cumprir a grande comissão?
Crendo na promessa bíblica: "Crê no Senhor Jesus Cristo, e serás salvo, tu e a tua casa". Orando pela salvação de toda a sua família e dando testemunho. Falando de Cristo aos seus parentesites


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LIÇÃO 11: A EVANGELIZAÇÃO DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

11 de Setembro de 2016
Texto Áureo
"[...] Sai depressa pelas ruas e bairros da cidade e traze aqui os pobres, e os aleijados, e os mancos, e os cegos." (Lc 14.21)
Verdade Prática
A evangelização que não inclui as pessoas com deficiência é incompleta e não expressaplenamente o amor de Deus.
LEITURA DIÁRIA
Segunda – 2 Sm 9.10: A inclusão de um coxo à mesa do rei Davi
Terça – Mc 7.31-37: O surdo que ouviu Jesus e foi curado
Quarta – Jo 9.25: A confissão do cego que foi curado
Quinta – At 3.1-10: O paralítico que foi curado e exaltou a Deus
Sexta – Is 35.1-10: Os portadores de necessidades especiais no plano divino
Sábado – Lc 7.22: O Evangelho de Jesus ama e inclui a todos
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
João 5.1-9
1 DEPOIS disto havia uma festa entre os judeus, e Jesus subiu a Jerusalém.
2 Ora, em Jerusalém há, próximo à porta das ovelhas, um tanque, chamado em hebreu Betesda, o qual tem cinco alpendres.
3 Nestes jazia grande multidão de enfermos, cegos, mancos e ressicados, esperando o movimento da água.
4 Porquanto um anjo descia em certo tempo ao tanque, e agitava a água; e o primeiro que ali descia, depois do movimento da água, sarava de qualquer enfermidade que tivesse.
5 E estava ali um homem que, havia trinta e oito anos, se achava enfermo.
6 E Jesus, vendo este deitado, e sabendo que estava neste estado havia muito tempo, disse-lhe: Queres ficar são?
7 O enfermo respondeu-lhe: Senhor, não tenho homem algum que, quando a água é agitada, me ponha no tanque; mas, enquanto eu vou, desce outro antes de mim.
8 Jesus disse-lhe: Levanta-te, toma o teu leito, e anda.
9 Logo aquele homem ficou são; e tomou o seu leito, e andava. E aquele dia era sábado.

HINOS SUGERIDOS: 160, da Harpa Cristã

OBJETIVO GERAL
Reconhecer que as pessoas com deficiência precisam ser alcançadas com as Boas-Novas.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
I. Conscientizar da suficiência de Cristo para com as pessoas com deficiência.
II. Saber que os surdos precisam ser alcançados com o som do evangelho
III. Mostrar que os cegos também podem ser conduzidos a Cristo. IV.Compreender que os paralíticos devem ser conduzidos a Cristo.

• INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Reino de Deus, anunciado pelo Senhor Jesus Cristo, era inclusivo. Ele amou e curou os paralíticos e os cegos.

No tempo de Jesus, as pessoas com deficiência não eram valorizadas; elas viviam à margem da sociedade. Exis­tia a crença errónea de que as deficiências físicas eram resultado de algum Pecado. “E os discípulos lhe perguntaram, dizendo: Rabi, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego?” (Jo 9-2).

No Antigo Testamento, o coxo e o cego não poderiam exercer o oficio de sacerdote (Lv21.18). Mas Jesus não os rejeitou, mostrando que estes também poderiam fazer parte do Reino de Deus. Que possamos preparar nossas igrejas para receber e integrar as pessoas com deficiência.

INTRODUÇÃO
As águas de Betesda eram, de vez em quando, agitadas por um anjo de Deus. Quando isso acontecia, o primeiro enfermo a descer ao poço era imediata­mente curado. Nessa expectativa, havia, ali uma multidão de coxos, mudos, surdos e cegos.

Cada uma daquelas pes­soas com deficiência tinha alguém para baixá-la às águas. Mas o enfermo, com quem Cristo falou, não tinha nin­guém para ajudá-lo. Então, o próprio Senhor tratou de in­cluí-lo em seu Reino; salvou-lhe a alma e curou-lhe o corpo.
Existem muitos que não podem ver, não podem falar, ouvir, andar e, às vezes, não conseguem atinar com a razão. Por Isso, como Igreja do Senhor, precisamos alcançar aqueles com deficiência.

l- A SUFICIÊNCIA DE CRISTO COM AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA
Vejamos quem é esse grupo, e como era visto no Antigo e no Novo Testamento.
PONTO CENTRAL
A evangelização eficiente deve incluir as pessoas com deficiência.


1. Definição.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, “ deficiência é o termo usado para definira ausência ou a disfunção de uma estrutura psíquica, fisiológica ou anatômica.

As pessoas com deficiência são as que se acham privadas quer de seus sentidos, quer de seus movimentos, ou do pleno uso de suas faculdades mentais. Nessa definição acham-se os cegos, mudos, surdos, paraplégicos e tetraplégicos, os autistas, os que têm a Síndrome de Down, etc.

2. A deficiência no An­tigo Testamento.
Se, por um lado, nenhum deficiente podia ser admitido no ofício sacerdotal, por outro, vemos um coxo ser convidado a estar perpetuamente à mesa do rei (Lv 21.16-23; 2 Sm 4.4; 9.10).

O profeta Isaías, por seu turno, consola o seu povo, prometendo-lhe que, no porvir, todas as pessoas com deficiências serão incluídas na restauração de Israel (Is 35.1-10).

3. A deficiência no Novo Testa­mento.
Jesus Cristo, sendo a expressão máxima do amor de Deus, veio para incluir a todos, judeus e gentios, pobres e ricos, deficientes e não deficientes, em um só corpo (Jo 3.16; Rm 12.5).

Sendo Ele um homem de dores e experimentado no sofrimento, jamais se negou a receber um cego um paralítico ou mesmo um leproso (Is 53.3; Mt 8.2; 9.6; Lc 7.21).
O Filho de Deus inclui a todos em seu plano redentor, pois o amor divino vai além de nossas deficiências ou suficiências.

Essa tarefa, hoje cabe a nós. Por meio de uma estratégia e uma didática apropriada, podemos incluir os de neces­sidades especiais no Plano da Salvação, ensinando-lhes a Palavra de Deus. So­mente dessa forma eles poderão vir a superar todos os seus limites espirituais, emocionais e sociais.

SÍNTESE DO TÓPICO I
Cristo amou e auxiliou as pessoas com deficiência.

SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
Defeitos físicos desqualificavam os descendentes de Arão para servirem como sacerdotes e oferecerem sacrifí­cios em favor do povo.

(1) O requisito do corpo físico integral do sacerdote, do propósito divino, no sentido do ser um exemplo vivo da vida do ministro a serviço do Senhor, O tendo um corpo sem defeito mais eficaz no serviço de Deus, Todavia, quem não pudesse servir como ministro devido i tais defeitos, não perdia o direito de participar do pio de Deus, a plena salvação vinda pelo concerto de Deus,.

(2) A exigência divina de um corpo no sacerdócio levítico prefigurava a perfeição moral de Cristo (Hb 9,15,14) a aponta para as qualificações espirituais requeridas por Deus para os ministros do Novo Testamento.
Todo aquele que serve no ministério deve ser inculpável e irrepreensível (BEP).

II. O SOM DO EVANGELHO AOS SURDOS
Para ensinar o Evangelho aos sur­dos, o evangelista tem de aprender, primeiro, a comunicar-se de maneira eficiente com cada uma delas.

1. Conduzindo os surdos a Jesus.
Embora Jesus soubesse como se comu­nicar com os surdos, era necessário que alguém os levasse a Ele (Mc 7.31-37). Portanto, deve o evangelista melhorar a sua comunicação com os deficientes auditivos, a fim de explanar-lhes o Plano da Salvação. Antes de tudo, é preciso aprender a Língua Brasileira de Sinais, conhecida como Libras.
2. A integração dos surdos.
Além de evangelizar os surdos, é necessário discipulá-los através de intérpretes competentes, a fim de que eles recebam o ensino completo da Palavra de Deus. Na Escola Dominical, recomendam-se professores especializados. Que os cultos sejam traduzidos em Libras. Segundo pesquisas, só no Brasil existem aproxi­madamente dez milhões de surdos, e a Palavra de Deus nos manda abrir a boca em favor dos surdos-mudos (Pv 31.8).
SÍNTESE DO TÓPICO II
Os surdos precisam ser alcançados com o som do Evangelho.

SUBSÍDIO DE EDUCAÇÃO CRISTÃ
A Palavra de Deus declara: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho acriatura (Mc 16,15).

Com certeza, os alunos com deficiência estavam incluídos grupo, pois são criaturas do Senhor e importantes para Ele. O apóstolo Paulo nos dá o exemplo: Fiz-me fraco para com os fracos, para ganhar os fracos, Fiz-me tudo com todos, por todos os meios chegar a salvar alguns.  Faço isso por causa do evangelho, para ser também participante dele (1Co 9.22,23).

Êxodo 4.11 diz: "Quem fez a boca do Homem?
Isaías 35.5,6 diz: Os olhos dos cegos se abrirão, e os ouvidos dos surdos se desimpedirão.  Então os coxos saltarão como o cervo e a língua dos mudos cantará. As pessoas com deficiência naquele dia serão totalmente regeneradas.

O curdo não é um doente. Ele é sujeito que tem uma língua natural própria, a LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais).

Quais são as medidas a serem observadas na comunicação com o surdo?

Em primeiro lugar, precisamos compreender que existem surdos oralizados, ou seja, conseguem se expressar por meio da fala e compreender o que é transmitido por meio da leitura labial.
Mesmo oralizado, o surdo continua dificuldade de comunicação porque continua sem ouvir, Muitos desses alunos oraizados usam aparelho auditivo, mas é preciso lembrar que o aparelho não exclui a sua limitação, apenas ajuda.
Encontramos também o surdo não oralizados, que é aquele que não consegue se comunicar por intermédio da fala.

A comunicação com esse grupo é de forma não verbal. Para isso, tanto o aluno quanto o professor precisa conhecer a língua de sinais (LIBRAS).

Atualmente, existem vários métodos de comunicação que podem ser usado com o surdo.

Fica então a pergunta: Quais métodos podemos utilizar na comunicação com o surdo?
É importante lembrar que o surdo ouve com os olhos, portanto só haverá comunicação se houver visualização.

Observe:
1. Ao se comunicar com o surdo, procure ficar de frente para ele;
2. Fale pausadamente;
3. Utilize a expressão facial e cor­poral;
4. Utilize vocabulário simples;
5. Procure manter uma curta distân­cia entre você e a pessoa surda;
6. Utilize gestos, mesmo que o surdo seja bem oralizado;
7. Mantenha a boca e mãos livres para fazer os gestos necessários. Não esqueça que o corpo todo 'fala';
8. Procure dominar a língua de sinais e o alfabeto manual, principalmente nomes próprios;
9. O surdo precisa ser exposto à cultura surda para desenvolver realmente sua língua e compor sua identidade;
10. A Libras para o surdo é a língua materna" (CHIQUINE, Siléia. Ensinando Deficientes Auditivos, 25a Conferência de Escola Dominical, Rio de Janeiro: CPAD, 2016, p. 66).

III. A VISÃO DE CRISTO AOS CEGOS
Em nosso país, há seis milhões e meio de pessoas com alguma defi­ciência visual. Trata-se, pois, de um campo missionário que exige obreiros amorosos e especializados.

1. Conduzindo os cegos a Cristo.
Havia sempre alguém disposto a con­duzir os cegos a Jesus (Mc 10.46-52). Hoje, com os programas de inclusão, um cego é capaz de ir e vir, sozinho, a qualquer lugar. Não obstante, precisa ser trazido pessoalmente a Jesus. Todo salvo pode partilhar com um deficiente visual a visão do Salvador do mundo.

2. Discipulando os cegos.
No discipulado das pessoas com deficiência visual, temos de oferecer-lhes a Bíblia e livros em Braille, para que venham a contemplar, pelo tato, a beleza da Pala­vra de Deus (Is 29.18). Não se esqueça dos audiolivros. Para tanto, providen­cie-lhes a Bíblia e obras cristãs mais expressivas. Para ajudar na inclusão dos cegos, assinale a planta do templo com placas em Braille e piso tátil. Nenhum tropeço pode estar no caminho dos que não podem ver (Dt 27.18).

CONHEÇA M AIS
Coxo
Um homem que fosse coxo estava desqualificado para exercer o ofício de sacerdote para não contaminar o altar (Lv 21.18). Um animal coxo não poderia ser oferecido em sacrifício (Dt 15.21). Mefibosete, filho de Jônatas, que se tornou membro da casa de Davi devido à profunda ami­zade entre aqueles dois servos de Deus, era coxo devido a um acidente ocorrido no dia da morte de Jônatas. As alusões aos coxos são frequentes: por exemplo, nos dias mais felizes de Jó ele era como "os pés do coxo' (Jó 29.15). A cura de coxos estava entre as obras miraculosas do Senhor Jesus e de seus discípulos. Para conhecer mais, leia Dicionário Bíbli-co Wycliffe, CPAD, p. 469.
SÍNTESE DO TÓPICO III
Jesus Cristo dá visão aos cegos.

SUBSÍDIO DE EDUCAÇÃO CRISTÃ
De acordo com o IBGE, a maioria das pessoas com necessidades especiais do Brasil tem problemas de visão, vêm em seguida os que apresentam alguma deficiência motora, em terceiro está o grupo dos deficientes auditivos, depois os deficientes mentais.

Entre essas clas­sificações há também os que acumulam múltiplas deficiências.
O que é deficiência visual?
A deficiência visual é caracterizada pela perda total ou parcial, congénita ou adquirida, da visão.

Há pelo menos dois grupos de deficiência visual:
Cegueira - há perda total da visão ou pouquíssima capacidade de enxergar, o que leva a pessoa a necessitar do Sistema Braille como meio de leitura e escrita.

Baixa visão ou visão subnormal - caracteriza-se pelo comprometimento do funcionamento visual dos olhos, mesmo após tratamento ou correção. As pessoas com baixa visão podem ler textos impressos ampliados ou com uso de recursos óticos especiais (fonte: Fundação Dorina).

Pessoa com Deficiência
A sociedade vem passando por um processo de transformação. Há um novo olhar em relação às pessoas com deficiências, Há até mesmo uma preo­cupação com o uso da linguagem.

Os termos que definem a deficiência vêm se adequando a essa visão. Atualmente e o termo correto a ser utilizado é pessoa com deficiência, que faz parte do texto aprovado pela Convenção Internacional para Proteção e Promoção dos Direitos e Dignidades das Pessoas com Deficiên­cia, aprovado pela Assembleia Geral da ONU, em 2006 e ratificada no Brasil em julho de 2008 (fonte: Fundação Dorina).

Segundo dados do IBGE de 2010no Brasil, mais de 6,5 milhões de pessoas têm alguma deficiência visual Desse total: 528,624 pessoas são incapazes de enxergar (cegos); 6.056.654 pessoas possuem grande dificuldade permanente de enxergar (baixa visão ou visão sub-normal; outros 29 milhões de pessoas declararam possuir alguma dificuldade permanente de enxergar, ainda que com óculos ou lentes " (LOPES, Jamil. Leitura como Alternativado 10 ao Aluno com Deficiência, 25a Conferência de Escola Dominical» Rio Janeiro: CPAD, 2016, p, 69).

IV. OS PRARALÍTICOS VÃO AO ENCONTRO DE CRISTO
Certa vez, quatro homens, para chegar um paralítico à presença de Jesus, descobriram o telhado da casa onde estava o Mestre, e baixaram o defifiente. O senhor, vendo-lhes a fé, curou o enfermo (Mc 2.1-11).

1. Conduzindo os deficientes físicos a Cristo isto.
Evangelizar pessoas com deficiencia física exige amor e disposição. Emalgumas ocasiões temos de ir até elas (At 3.1-14). Em outras, temos de trazê-las até nós (Lc 14.12).  Os deficientes também fazem parte da Grande Comissão e pre­so ser alcançados.

2. Acesso facilitado.
Para receber­as pessoas com deficiência física, é urgente adaptarmos nossos templos às suas necessidades.

Providenciemos, rampas de acesso, calçadas rebaixas, corrimões e banheiros adequados.

Os cadeirantes precisam ter livre acesso às dependências públicas da Igreja. Na hora do culto, ficarão num lugar privilegiado, para acompanhar atentamente os trabalhos.

SÍNTESE DO TÓPICO IV
Os paralíticos devem ser conduzidos a Jesus Cristo.

SUBSÍDIO TEOLÓGICO
Cura e perdão (Mc 2.1-7)
A medicina moderna entende que há uma conexão vital entre saúde e bem-estar mental. A Bíblia associa toda doença e sofrimento à nossa se­paração de Deus. A enfermidade é uma consequência da Queda, Assim, a maior necessidade do ser humano não é a cura física, mas a espiritual como um todo. Jesus se preocupou tanto que satisfez a mais profunda necessidade do paralítico, da mesma maneira como Ele deseja sa­tisfazer a nossa" (RICHARDS, Lawrence O, Guia do Leitor da Bíblia; Uma análise de Génesis a Apocalipse capitulo por capítulo, 10,ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p. 634).

CONCLUSÃO
O Evangelho de Cristo tem de ser anunciado a todos, em todo tempo e lugar, por todos os meios. Por essa ra­zão, não deixaremos de fora nenhuma pessoa com deficiência. Os integrantes desse grupo suspiram por um encontro pessoal com Deus. Eles não podem ser deixados de fora, pois o Senhor, na cruz, incluiu-os em seu Reino.
PARA REFLETIR
A respeito da evangelização das pessoas com deficiência, responda:
• Defina as pessoas com deficiência.
As pessoas com deficiência são as que se acham privadas quer de seus senti­dos, quer de seus movimentos, ou do pleno uso de suas faculdades mentais.

• Por que incluir os deficientes na evangelização?
Porque Jesus Cristo, sendo a expressão máxima do amor de Deus, veio para incluir a todos, judeus e gentios, pobres e ricos, deficientes e não deficientes, em um só corpo (Jo 3.16; Rm 12.5).

• Como evangelizar os surdos e mudos?
É preciso aprender Libras, a língua dos surdos. Conduzindo os surdos a Jesus por meio da evangelização pessoal.

• De que forma podemos evangelizar os cegos?
Utilizando material evangelístico em áudio ou em Braille.

• Como alcançar os paralíticos?

É necessário ir até eles e para recebê-los em nossas igrejas é urgente adap­tarmos nossos templos às suas necessidades.




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LIÇÃO 12: A EVANGELIZAÇÃO REAL NA ERA DIGITAL

18 de Setembro de 2016
Texto Áureo
"Então, o Senhor me respondeu e disse:Escreve a visão e torna-a bem legível sobre tábuas, para que a possa ler o que correndo passa." (He 2.2)

Verdade Pratica
Na era da informação instantânea, somente o Evangelho Eterno para daresperança a humanidade.
LEITURA DIÁRIA
Segunda – 2Tm 3.6,7: Informação não é garantia de verdade
Terça – Pv 1.7: O verdadeiro conhecimento vem de Deus
Quarta – Hb 2.4: Virá de Deus a era da informação total  
Quinta – Jó 21.14: Os homens não se interessam pelo conhecimento de Deus
Sexta – 1Tm 2.4: A salvação traz o conhecimento que liberta
Sábado – Fp 1.9: O amor aumenta o conhecimento
  Clique e leia também:
LEITURA B
ÍBLICA EM CLASSE
Tito 2.11-15
11 Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens,
12 Ensinando-nos que, renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas, vivamos neste presente século sóbria, e justa, e piamente,
13 Aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Salvador Jesus Cristo;
14 O qual se deu a si mesmo por nós para nos remir de toda a iniquidade, e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras.
15 Fala disto, e exorta e repreende com toda a autoridade. Ninguém te despreze.
HINOS SUGERIDOS: 298,132, 605 DA HARPA HARPA CRISTÃ

OBJETIVO GERAL
Saber que na era da informação instantânea somente o Evangelho para dar esperança à humanidade.

OBJETÍVOS ESPECÍFICOS
I. Conscientizar de que existem pecadores digitais que estão nas mãos de um Deus real.
II. Mostrar que precisamos estar com as nossas redes consertadas para Cristo.
III. Compreender que na era digital a necessidade de evangelização é real.

• INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Vivemos na era da informação e da comunicação, todavia muitos ainda não ouviram nada ou quase nada a respeito do Evangelho de Cristo.
Que venhamos utilizar a tecnologia deforma sábia, contribuindo para a expansão do Reino de Deus.

Muitos, infelizmente, não fazem um uso correio, Inteligente das redes sociais, da tecnologia. Esses, em vez de promoveram as Boas-Novas, espalham mentiras e calúnias contra pessoas inocentes, utilizam a tecnologia para cometer adultério. Saiba que, mesmo que virtual, o pecado é real e leva ao inferno, caso não haja arrependimento.

Outros utilizam as redes sociais para fazer marketing pessoal, promovendo seus eventos, suas agendas, seus nomes. Buscam a fama, porém nunca utilizam as redes para apresentar Cristo aos perdidos.

Alguns crentes têm uma verdadeira aversão às redes sociais, porém elas não são boas ou más; nós é que decidimos de que forma vamos utilizá-las — para a expansão do Reino de Deus e a glorificação do Pai ou como instrumento de iniquidade.

INTRODUÇÃO
O conhecimento produzido no ÚLTIMO século é superior a tudo o que foi escrito, descoberto ou inventado anteriormente. Isso não deve surpreender-nos porque todo este avanço já estava previsto (Gn 11.6).
Entretanto, a era da informação instantânea, apesar de suas facilidades, constitui-se num grande desafio evangelístico.
Em nenhum outro momento dá História da Igreja Cristã, a pregação do Evangelho viu-se às voltas com tantas Concorrências e distrações.
Tendo em vista a reali­dade da era da informação ins­tantânea, é urgente mostrarmos a esta geração que "Jesus Cristo é o mesmo ontem, e hoje, e eternamente" (Hb 13.8). Precisamos nos preparar para evangelizar por intermédio das redes sociais.


I. PECADORES DIGITAIS NAS MÃOS DE UM DEUS REAL
A televisão era vista, por alguns, como a porta do inferno. Hoje, porém, os computadores, smartphones e tablets estão abrindo portas para a evangeli­zação desta geração digital.

Estamos na era digital, mas o pecado da humanidade é real e somente o Evangelho de Cristo para dar esperança à hu­manidade.

1. Pecados em série.
Davi, certa vez, ao invés de ir à guerra com os seus homens, resolveu ficar no palácio. À hora da tarde, ele passeava no terraço da casa real, e viu "a uma mulher que se estava lavando; e era esta mulher mui formosa à vista" (2 Sm 11.1,2).

Mesmo sabendo que Bate-Seba era esposa de Urias, convidou-a ao palácio, e com ela pecou. O seu adultério levou a ins­tabilidade a todo o Israel. Hoje, discretamente, a geração digital acessa sites imorais, cujo conteúdo serve para alimentar as concupiscências mais grosseiras, baixas e abomináveis. Como, pois, alcançar esse campo missionário virtual de pessoas reais que caminham para um lago de fogo também real? (Ap 21.8). Não pode­mos fugir a esse desafio. A Igreja do Senhor precisa produzir conteúdos bíblicos de excelente qualidade, que se contraponham a essa avalanche pornográfica.

2. Rede de intrigas.
Ammon, filho de Davi, utilizou-se de uma rede sofisti­cada de relacionamentos, administrada por Jonadabe, a fim de seduzir sua meia irmã, Tamar (2 Sm 13.1-14). E, assim, utilizando como pretexto amor e doença, estuprou a jovem, levando a vergonha e o ódio à casa real de Israel.

Se por um lado, as redes sociais facilitam encontros e contatos entre amigos e parentes distantes, por outro, têm multiplicado traições, adultérios e a destruição de lares. Esse efeito nocivo pode ser minimizado, senão anulado, se cada crente as utilizar para ganhar os pecadores digitais para o Cristo real.

3. O e-mail fatal.
A fim de encobrir o seu pecado, Davi escreveu uma carta a Joabe, na qual arquitetava a morte de Urias, marido de Bate-Seba. Nesse intento, ordenou ao pobre Urias que a levasse ao destinatário (2 Sm 11.14-16). O final desta história não poderia ser mais triste. Através da espada dos filhos de Amom, Davi matou um de seus melhores capitães (2 Sm 12.9).

O correio eletrônico facilita-nos o dia a dia, encurta-nos as distâncias e ajuda-nos a resolver pendências. Infe­lizmente, essa ferramenta tão útil vem sendo utilizada também para arruinar reputações, caluniar e até matar. Nós, po­rém, vamos utilizar esta ferramenta para comunicar vida através do Evangelho de Cristo. Utilize seu e-mail para divulgar a Palavra de Deus, e, nas mensagens, seja breve e objetivo.

SÍNTESE DO TÓPICO I
Muitos pecadores digitais estão nas mãos de um Deus real.


SUBSÍDIO TEOLÓGICO
Fomos chamados para ser diferen­tes, porque o Senhor é diferente. Deus se revela como santo (hb. qadosh), e o aspecto essencial de qadosh é a sepa­ração daquilo que é mundano, profano e corriqueiro, e a separação para seus propósitos.

Os mandamentos dados a Israel exigiam que fosse mantida a nítida distinção entre as esferas do comum e do sagrado (Lv 10.10). Tal distinção tinha seu impacto sobre o tempo e o espaço (o sábado e o santuário), mas visava ao indivíduo de modo mais relevante. Tendo em vista que Deus é diferente de qualquer outro ser, todos os que lhe são submissos devem também estar separados — no coração, nas intenções, na devoção e no caráter — para Ele, que é verdadeiramente santo (Êx 15.11).

Deus, por sua própria natureza, está separado do pecado e da humanidade pecaminosa. A razão por que nós, se­res humanos, somos incapazes de nos aproximar de Deus, em nosso estado de pecado, é porque não somos santos. Na Bíblia, a questão da Impureza não está relacionada à higiene, mas à santidade. As marcas da impureza compreende: algo quebrado ou defeituoso, o pecado, a violação da vontade de Deus, a rebelião e a permanência no pecado (HORTGN, Stanley. Teologia Sistemática: Uma perspectiva pentecostai led. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, p. 139).
II. CONCERTANDO A REDE PARA CRISTO
Tiago e João estavam no barco, junto com o seu pai, Zebedeu, conser­tando as redes, quando foram chamados por Jesus (Mc 1.19,20). Hoje, quem se propõe a falar de Cristo aos pecadores digitais tem uma grande rede a conser­tar: a internet evangelística.


1. Vocação.
Falar de Cristo através da Internet é um ministério que exige vocação, pois o ambiente da rede global de computadores acha-se poluído com sites ruins e falsos, que acabam pregan­do outro evangelho (Gl 1.6). É nesse ambiente que a sua página tem de fazer toda a diferença. E tome cuidado com os vírus doutrinários, pois são fatais.

Na Internet, tanto a rede quanto o anzol são indispensáveis (Mt 17.27; )o 21.11). Por isso, evangelize cole-fivamente e não deixe de discipular individualmente. O campo é virtual, mas a pessoa do outro lado é real.

2. Mensagem.
Quem é vocaciona­do a evangelizar pela Internet precisa ter uma mensagem bem definida: o evangelho puro e simples de Cristo (l Co 2.2).

3. Habilidade.
Para se evangelizar pela Internet, requerem-se do evange­lista, além da vocação e da mensagem, habilidades específicas. Por esse motivo, ele deve saber como manusear um site ou um blog. Em suma, ele deve saber usar a rede e consertá-la para que seu trabalho seja frutífero.

SÍNTESE DO TÓPICO II
Jesus deseja nos usar na evange­lização, mas precisamos estar com nossas redes consertadas.
SUBSÍDIO BÍBLICO - TEOLÓGICO
Professor, aproveite o tema abor­dado nesse tópico para enfatizar que "o crente, seja ele pastor, evangelista, missionário, escritor, ensinador, diácono, ou apenas membro da igreja, se não es­tiver ocupado, procurando trazer pessoa a Cristo, está falhando em seu dever na obra de Deus (Mt 28.19; Lc 5.10; 3o 15.l6) (Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, p, 1391).

Ill - EVANGELHO REAL PARA PESCADORES DIGITAIS
A evangelização dos pecadores digitais, para ser bem-sucedida, tem de levar em conta alguns fatores.

1. Fator Habacuque.
A mensagem pela Internet há de ser clara, breve e objetiva (He 2.2). Doutra forma, o que passa correndo pelos sites, em busca de novidades, jamais será alcançado pelo Evangelho. Portanto, nada de mensa­gens prolixas, cheias de parênteses e subjetivismos.

Seja direto e incisivo. Você pode, em alguns minutos, expor eficientemen­te o Plano da Salvação. Otimize este tempo, incluindo o apelo e a oração.

2. Fator Eliseu.
O profeta Eliseu era reconhecido, por todo o Israel, como um autêntico homem de Deus (2 Rs 4.9). Que nossos sites e páginas sociais, pois, venham a glorificar a Cristo. Quem nos visita digitalmente tem de saber que temos um compromisso real com o Evangelho de Cristo.

Por esse motivo, não se envolva em questões polémicas que geram brigas e discussões. Cuide de sua reputação. Você constatará que, em muitos casos, sua postura será suficiente para levar almas aos pés de Cristo. A exortação do apóstolo não pode ser ignorada: "Fala disto, e exorta, e repreende com toda a autoridade. Ninguém te despreze" (Tt 2.15).

CONHEÇA MAIS
Por um homem (8.26-40)
Talvez o dado mais intrigante na história tenha sido a ação de Deus ao afastar Filipe de uma campanha evangelística efetiva que estava alcançando centenas e levando-o a testemunhar a um único indivíduo. Jamais nos esqueçamos de que para Deus toda pessoa é importante. Nosso testemunho a uma única pessoa é tão importante como o evangelismo em massa, destinado a alcançar a milhares." Para conhecer mais, leia Guia do Leitor da Bíblia, CPAD,p.715.

3. Fator Paulo.
Chegando a Atenas, Paulo encontrou um ponto de contato evangelístico, ao deparar-se com o altar dedicado ao Deus Desconhecido (At 17.23). Esteja, então, inteirado quanto aos eventos, problemas e crises que atingem a sociedade. A partir de um ponto de contato inteligente, introduza eficazmente o Evangelho de Cristo.

4. Fator Filipe.
Ao ouvir que o oficial de Candace, rainha dos etíopes, lia o profeta Isaías, Filipe não perdeu tempo com uma abordagem sutil. Mas, de maneira direta, perguntou-lhe: [...]"Entendes o que lês?" (At 8.30). Quem se dedica à evangelização, na Internet, deve estar sempre preparado para interpretar a Palavra de Deus, pois a internet é um universo infestado de vírus doutrinários.

É indispensável ao evangelista digital um preparo real. A recomenda­ção de Paulo não pode ser desprezada: "Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade" (2 Tm 2.15).
Lições Bíblicas do 3° tr. De 2016 – Classe de Adultos
Blog: Subsídios EBD – Partilhando o evangelho

SÍNTESE DO TÓPICO III
Precisamos pregar o Evangelho real para os pecadores digitais.
"O ministério de Cristo foi voltado integralmente para os pecadores. Certa feita, Jesus foi criticado porque se ali­mentava com pecadores e retrucou osacusadores: Os sãos não necessitam de médico, mas sim os que estão doentes; eu não vim chamar os justos, mas sim os pecadores (Mc 2,17). Todo pecador tem a oportunidade de reatar a sua comunhão com Deus. Jesus foi enviado pelo Pai a firn de atuar como intermediário entre os homens e o Criador e trabalhar em nossa reconciliação.

Já ouvi algumas pessoas dizerem que se acham muito pecadoras, pois já cometeram muitos pecados. Costumo dizer: 'Para você que se considera um pecador, existe um grande Salvador, Jesus Cristo', Você já pensou o que poderíamos fazer com um homem que ameaçava seus semelhantes, agredia, conduzia seus oponentes para a prisão e chegou a participar de crimes? Talvez você pense que este homem de quem estou falando tem características de um terrorista, por isso merece o cárcere. Pois bem, este homem é urn personagem real que tem sua história registrada ra Bíblia e ele se chamava Saulo, da cidade de Tarso.

Certo dia, Saulo viajava para uma região com o propósito de perseguir os cristãos por lá, e o Senhor Jesus se revelou para ele. Foi na estrada para Da­masco que este homem teve o encontro mais importante de sua vida.

Outro exemplo foi o do rei Davi, que ordenou a morte de Urias, soldado a seu serviço, a fim de encobrir o pecado de adultério que havia cometido com a sua esposa Bate-Seba, mas ele reconhe­ceu seu pecado e confessou o seu erro, e Deus o perdoou. Davi sofreu as terríveis consequências de seu erro, mas foi per do pelo seu arrependimento sincero.
 A bíblia afirma que "o que encobre as transgressões nunca prosperará, o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia (Pv 28.13).

CONCLUSÃO
A evangelização pela Internet como alvo alcançar os pecadores digitais. Levemos em conta, ainda, as pessoas que, sentindo-se desprezadas, refugiam-se nesse universo irreal e fantasioso. Elas também são alvo da mensagem evangélica. Há muito tra­balho a ser feito tanto no mundo real quanto no digital.

Nossa missão consiste em falar de Cristo a todos, por todos os meios. Onde estiver um pecador, aí estaremos nós, real ou digitalmente, para anunciar que Jesus Cristo salva, batiza com o Espírito Santo, cura as enfermidades e, em bre­ve, virá buscar-nos. Aguardemos, pois, [...] "a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo" (Tt 2.13).

PARA REFLETIR
A respeito da evangelização na era digital, responda:

* O que caracteriza a era da informação?
Informação acessível e em tempo real.

* Cite alguns aspectos do pecado na era digital.
Pecados em série, rede de intrigas e e-mail fatal.

* Como deve ser o evangelista na era digital?
O evangelista deve ser alguém que além da vocação, da mensagem e habili­dades específicas, deve saber como manusear um site ou um blog. Em suma, ele deve saber usar a rede e consertá-la para que seu trabalho seja frutífero.

* Cite algumas das características da evangelização na Internet.
A mensagem de evangelização pela Internet há de ser clara, breve e objetiva.

* O que é o fator Habacuque?
É a evangelização na internet de forma direta e incisiva.

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O mais importante não é encontrar a pessoa certa, e sim ser a pessoa certa.

Moisés gastou: 40 anos pensando que era alguém; 40 anos aprendendo que não era ninguém e 40 anos descobrindo o que Deus pode fazer com um NINGUÉM.

A fé ri das impossibilidades.

Não confunda a vontade de DEUS, com a permissão de DEUS...

Não diga a DEUS que você tem um grande problema. Mas diga ao problema que você tem um grande DEUS.