GUERRA DOS SANTOS
Meus queridos o
inimigo tem de todas as formas tentado fazer com que a igreja e lideres
acreditem que esta história de batalha espiritual é mentira , assim fazendo ele
, os cristãos que se deixam convencer pelo pai da mentira , não assumem uma
postura de guerra , ficando assim desapercebidos contra os ataques das trevas
¨¨
Paulo disse que nossa guerra ..veja bem nossa guerra !!! Estamos em guerra..
Não contra carne e o sangue ( pessoas ) e sim contra as potestades malignas
deste mundo tenebroso - contra forças espirituais do mal - efésios 6,12
no livro de colossenses cap. 4 v. 12
nos diz que Epafras se esforçava em oração
muitas traduções dizem lutava em oração
com quem ele lutaria em oração ?
Contra Deus? De forma alguma ... Deus não pode ser mudado , com certeza ele
estava falando da mesma guerra que o livro de Daniel nos descreve em Daniel cap
10 v.12
A luta contra
as potestades do mal
Efésios 6: 10-20
Existe um mundo espiritual que, embora não possamos ver, tem influência
poderosa sobre o mundo físico.
A Bíblia faz referência a anjos e a demônios, seres espirituais que agem na
terra. Antes da conversão, o homem é escravizado pelas forças do mal, Ef 2: 2-3,
mas não tem consciência disso.
A partir do momento em que se entrega a Cristo, o crente se envolve numa
intensa batalha espiritual. O príncipe do império das trevas, de onde fomos
libertos, não se dá por vencido.
E daí? Vamos ignorar essas verdades ou vamos enfrentar esta batalha? Que armas
temos à nossa disposição? Isso é o que verá neste estudo.
I. POR QUE NÃO DEVEMOS IGNORAR A BATALHA ESPIRITUAL
a) A Bíblia dá muita ênfase ao assunto. Segundo as Escrituras, existe uma
contínua e intensa batalha entre a luz e as trevas, entre Cristo e Satanás,
entre a Igreja e o inferno, 1 Pe 5: 8, 9. Há uma verdadeira riqueza de textos
bíblicos que falam acerca do assunto, mostrando como os espíritos das trevas
trouxeram intenso sofrimento às pessoas:
• Satanás transtornou a vida de Jó, Jó 1: 12-19;
• Jesus foi tentado pelo diabo, no deserto, Mt. 4: 1-11;
• Nos Evangelhos, relatos sobre a ação do diabo impressionam: o gadareno,
possuído por legiões de demônios, Mc 5: 1-20; o jovem que era jogado na água e
no fogo, Mc 9: 14-22; Maria Madalena, liberta de sete demônios, Lc 8: 2;
espíritos de enfermidade, Lc. 13: 11-13;
• Ananias e Safira foram enganados por Satanás para que mentissem ao apóstolo
Pedro, At 5: 11-13.
Para ludibriar o homem, Satanás se transforma até em anjo de luz e seus
ministros são capazes de se mascararem como ministros de justiça, 2 Co 11:
13-15.
b) O contexto cultural e religioso do país em que vivemos é outra forte razão
para não ignorarmos a batalha espiritual. O Brasil é considerado hoje o maior
país espírita do mundo, com aproximadamente 5.500 centros espalhados pelo
território nacional. Deve haver um despertar do cristão para a realidade da
batalha espiritual e, assim, preparar-se para vencê-la.
II. COMO DESFAZER AS ESTRATÉGIAS DO INIMIGO
1. Conhecer o inimigo. Paulo, em Efésios 6: 12, fala de uma hierarquia no reino
das trevas. Principados são os chefes ou os líderes da maldade; os dominadores
são espíritos malignos; as potestades são os que têm poder para governar. Todos
promovem males na terra.
a) Estes principados, dominadores e potestades do mal procuram levar o homem à
desobediência, à insubmissão. Tornam as pessoas irreverentes e insubordinadas
quanto ao seu comportamento, Ef 2: 2.
b) Estes espíritos malignos atuam também como agitadores da consciência humana,
fazendo com que sentimentos de culpa sejam mais intensos, Zc 3: 1-5.
Os seres invisíveis da maldade são acusadores. Vemos claro exemplo em Jó 1:
1-12 quando o diabo fica questionando a respeito da integridade e justiça de Jó.
A busca exagerada, detalhista e obcecada de “justiça” é também diabólica.
Tenhamos cuidado com o exagero legalista.
2. Conhecer e tomar posse das armas celestiais, 2 Co 10: 4-5. As armas da nossa
guerra são ofensivas e defensivas, 2 Co 6: 7. Vejamos:
a) Armas ofensivas
O Nome de Jesus. Fp 2: 9-10. É a arma mais poderosa contra o inimigo. Ele tem
autoridade sobre os seres angelicais, sobre os homens e sobre os demônios.
Jesus está acima de todo principado, e potestade, e poder e domínio, Efésios 1:
20-22.
Oração. Ef. 6: 18. Esta é a arma que nos coloca em contato direto com o mundo
espiritual. A oração nos fortalece, nos capacita para conquistarmos todo o
território que o diabo invadiu. Veja Marcos 3: 23-29.
b) As armas defensivas, Ef 6: 13-18.
O Senhor equipou Sua Igreja com uma armadura sobrenatural para que ela exerça
domínio sobre o reino da maldade e resista às suas forças, a fim de sair da
guerra sã e salva.
O capacete, v. 17. Paulo faz esta peça representar a salvação, possivelmente
referindo-se a Isaías 59: 17. A salvação protege o homem em Cristo de ser
desintegrado sob os efeitos condenadores do pecado.
O cinto da verdade - v. 14. A verdade é Jesus. O cristão deverá estar
inteiramente ligado a Ele numa comunhão perfeita, Jo 15: 2-7. Esta armadura
significa que o cristão se reveste do Senhor Jesus, assumindo a natureza moral
de Cristo, Rm 8: 29.
A couraça da justiça - v. 14. O crente está revestido da justiça de Deus, Rm.
3: 21 e 5: 1. Sua culpa foi lançada na cruz de Cristo, Rm 13: 12-14 e Ef 4: 24.
Pés calçados com a preparação do evangelho da paz, v. 15. Significa o
estabelecimento de um alicerce espiritual firme. Assim calçados, com prontidão
e disposição, aparecem os pés daqueles que cruzam desertos e terrenos
montanhosos, levando as boas novas da paz, Is 52: 7-9.
Reconhecendo
o exército inimigo
1 Pedro 5: 6-11
Todos estamos envolvidos numa intensa batalha espiritual. Precisamos conhecer
bem quem é nosso grande adversário e quais as estratégias por ele utilizadas.
Neste estudo veremos como se organiza e como age o exército inimigo de nossas
almas, “para que Satanás não alcance vantagem sobre nós”, 2 Co 2: 11.
I - QUEM É SATANÁS, Is 14: 12-15
a) A origem do nome. A palavra Satã é de origem hebraica e significa
adversário; o termo “diabo”, porém, é de origem grega e significa acusador.
Ambas revelam o terrível caráter do nosso grande inimigo. Esse ser é o líder
dos demônios, Mc 3: 22.
Embora conhecido como dragão, antiga serpente, diabo e Satanás, Ap 20: 2, como
sendo um ser do mal e das trevas, ele teve sua origem no reino da luz. O nome
do atual anjo rebelde era Lúcifer, que significa ‘portador da luz’, uma
tradução do verbo usado em Is 14: 12 que quer dizer brilhante. Essa passagem
tem paralelos no Novo Testamento, Lc 10: 18; Ap 9: 1; 12: 9, levando muitos
estudiosos à aplicação desse título a Satanás. Ele é mencionado na Bíblia como
o originador do pecado, Gn 3: 1, 4; Jo 8: 44; 2 Co 11: 3.
b) A queda de um querubim. O profeta Ezequiel, em 28: 1-19, repreende
severamente o orgulho do rei de Tiro, Itobaal II, mas, a certa altura da
profecia, faz referências sobre-humanas, visando a outra pessoa que estaria por
detrás do rei de Tiro: especificamente Satanás. E é nesse texto que Deus,
através de Ezequiel, revela ao homem, nos versos 12-19, a perfeição, sabedoria
e beleza originais do querubim que se tornou no diabo, bem como declara seu
julgamento.
O que induziu criatura tão bela e perfeita a tal apostasia? Conforme o profeta
Isaías, cinco motivos levaram Lúcifer à queda:
• Violenta oposição a Deus, 14: 13: ‘subirei ao céu’ - desejo de dominar a
morada divina;
• Auto-exaltação, 14: 13: ‘acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono’ -
desejo de dominar todos os seres angelicais;
• Sede de poder, 14: 13: ‘no monte da congregação me assentarei, nas
extremidades do Norte’. (O Norte, na literatura dos tempos de Isaías,
significava a morada dos deuses, mas não o céu dos céus, e sim o universo.
Lúcifer desejou o domínio do universo.);
• Desejo de glória, 14: 14: ‘subirei acima das mais altas nuvens’. Lendo Êx 16:
10 e Is 19: 1, percebe-se que “nuvem” está intimamente ligada à glória de Deus.
Lúcifer desejou a glória que só pertence ao Criador, Is 48: 11;
• Mania de grandeza e subversão total, Is 14: 14: ‘serei semelhante ao
Altíssimo’.
II - O EXÉRCITO DE SATANÁS, Ap 12: 3-4.
a) Os demônios existem e Satanás é o seu líder. Satanás não está sozinho em seu
domínio, nas trevas. Ele é o líder de um exército de renegados. Embora sejam
criaturas de Deus, não foram criados como anjos maus. O que aconteceu foi que
eles não mantiveram a condição original que o Criador lhes concedeu, porém
caíram do estado em que haviam sido criados, 2 Pe 2: 4; Jd 6. Alguns demônios
estão confinados, outros estão ativos no mundo, Mt 12: 43-45.
b) Os demônios e os ídolos. Paulo, em 1 Co 10: 19-20, parece entender que as
deidades adoradas por Israel, relatadas no Antigo Testamento, não eram
verdadeiros deuses, mas, na realidade, demônios. O apóstolo fala acerca dos
ídolos como representantes dos demônios. Veja também Ap 9: 20. Esses demônios
causam danos físicos, Mt 9: 33, e podem vir a possuir o corpo de homens e
animais, Mt 4: 24; Mc 5: 13. É o que se chama de possessão demoníaca.
c) Os demônios se opõem a Deus. O Novo Testamento deixa claro que os demônios
são seres espirituais que têm prazer em opor-se a Deus e combater Sua obra,
tendo Belzebu como seu príncipe, Mc 3: 22. Eles buscam frustrar os propósitos
de Deus, Ef 6: 11-12. O apóstolo Paulo ensina que eles desejam impor seu
próprio sistema de doutrina, 1 Tm 4: 1-5.
III - SATANÁS FOI DERROTADO
Todo cristão vive entre o já e o ainda não. Que quer dizer isso? Por um lado,
já somos salvos pelo Senhor Jesus Cristo e já vencemos Satanás, mas ainda não
estamos totalmente livres de seus ataques. Esse é o período mais perigoso de
toda a batalha espiritual. O cristão é o combatente que vive exatamente nesse
período. A batalha decisiva foi travada e ganha no Calvário, Cl 2: 13-15. Mas
daí até o final de toda a guerra ocorre o intervalo em que o cristão tem de
mostrar sua firmeza e confiança na Palavra, Jo 16: 33, 1 Co 3: 10-15. Mas,
sempre temos de nos lembrar de que:
a) O inimigo está vencido. Ele opõe-se ao Evangelho, Mt 13: 19; cega e engana,
Lc 22: 3, 2 Co 4: 4; aflige, Jó 1: 12 e tenta o povo de Deus, 1 Ts 3: 5. Mas
Jesus já o venceu na cruz, 1 Jo 3: 8.
b) O inimigo é limitado. Ele não é onipotente, onipresente e nem onisciente,
atributos unicamente divinos, Is 40: 12-15; Sl 139: 1-16; Jr 23: 23,24.
c) Há vitória no sangue de Jesus, Ap 12: 11. Você deve, portanto, assumir sua
posição de guerreiro e expulsar toda influência de Satanás de sua vida, Tg 4:
7-8; Mt 12: 25-29. A armadura de Deus mantém o crente firme contra as ciladas
do diabo e lhe dá condições de vencer essa batalha de fé, Ef 6: 10-20.
Opressão e possessão
Marcos 5: 1-20
A ação de Satanás para atingir os filhos de Deus não é novidade para nós,
cristãos. A Palavra está repleta de versículos e relatos que falam acerca das
constantes tentativas do diabo de derrotar os salvos.
Jesus preparou seus discípulos para que tivessem vitória na luta contra o
inimigo, Mt 26: 41. Neste estudo vamos analisar dois assuntos de grande
interesse relacionados à batalha espiritual: opressão e possessão demoníaca.
São estratégias do inimigo para ir assumindo o controle da vida das pessoas.
I - OPRESSÃO
Opressão é a presença de demônios em determinados ambientes e sua influência
direta sobre as pessoas. Há no Novo Testamento diversas referências à opressão
demoníaca, Lc 4: 18; At 10: 38. As forças do mal invadem o local e o tornam
pesado e carregado. Os demônios assediam as pessoas que moram ou freqüentam
aquele lugar, exercendo pressão sobre elas e, muitas vezes, as levam à exaustão
e à depressão. Essa invasão maligna só ocorre quando se dá lugar à ação do
diabo.
a) Os demônios procuram nossos pontos mais vulneráveis. Com isso, enfraquecem
nossa resistência moral e espiritual. Eles trazem a preguiça, o desânimo, as
incertezas, a indiferença, a desobediência, etc. Para trazer males à igreja, o
inimigo procura agir com freqüência na família.
E muitas abrem as portas para o tentador. Quantas que, quando se reúnem, o que
mais gostam de fazer é falar mal dos outros. São lares onde as palavras são
instrumentos de destruição, ao invés de bênção e edificação.
b) Todos os seres humanos, inclusive o crente, estão sujeitos à opressão. A
opressão pode atingir qualquer área da vida. As mais afetadas são as seguintes:
• moral, levando à mentira, prostituição, roubos, assassinatos, etc;
• física, causando enfermidades e doenças.O diabo oprimiu Jó e, mediante
permissão de Deus, trouxe-lhe enfermidade. No entanto, nem todas as
enfermidades e doenças são de origem maligna;
• material, levando o homem à obsessão por bens, dinheiro, cargos, etc;
• espiritual, induzindo à idolatria, à prática de ocultismo.
c) Como obter vitória? O crente que luta contra essa ação do maligno é
vencedor, porque seus pés estão firmados na Rocha Eterna, Sl 40: 2. A maneira
que Jesus ensinou para vencermos o maligno é atacá-lo pela oração, jejuns e
proclamação da Palavra, destruindo suas armas de engano e tentação demoníacas,
Mt 17: 21.
II - POSSESSÃO
Se a opressão é a presença de demônios em torno da pessoa, a possessão é a
presença de um ou mais demônios dentro dela, Mc 5: 9-13. A opressão opera de
fora para dentro, já a possessão, de dentro para fora. É sinal de que o diabo
alcançou grande domínio sobre a vida da pessoa.
a) Demônios controlam reações. Quando os demônios não apenas dominam o
ambiente, mas passam a controlar uma pessoa, existe um típico caso de
possessão. Em Mc 5: 1-20 há um exemplo disso. O homem andava sempre nu, Lc 8:
27, de noite e de dia clamando entre os sepulcros e pelos montes, ferindo-se
com pedras. Quando uma pessoa está possessa, ela perde o controle de si mesma.
O homem gadareno (Marcos 5) tinha o corpo dominado e usado por demônios, vv.
1-4; perdera a sensibilidade física (não sentia dor, frio, fome), v. 5, bem
como o controle das faculdades: voz, ação, locomoção, vv. 6-7. No entanto,
depois de libertado por Jesus, foi encontrado assentado, vestido e em perfeito
juízo. Outros casos de possessão demoníaca podem ser vistos em Mc 9: 17-27; Mt
9: 32, 33; 12: 22. Alguns deles estão ligados a enfermidades.
b) Tanto a opressão como a possessão podem atingir o crente. Para que isto não
aconteça é necessário que as palavras que proferimos venham a constituir bênção
a todos, Ef 4: 29; que confessemos a vitória, Fp 4: 3; que vigiemos e oremos em
todo tempo, Mc 14: 38; Lc 22: 40.
Deus nos chamou para abençoar a todos indistintamente. Abençoar é declarar o
bem das pessoas, crendo que Deus endossará as nossas palavras. Abençoar é
clamar a Deus em nosso benefício ou de alguém, Nm 22: 6.
III - A VITÓRIA EM CRISTO,
Fp 3: 12-14
Cristo libertou-nos para que pudéssemos apresentar a Deus, voluntariamente,
nossa adoração, reverência, fé, amor e esperança. Jesus nos devolveu a alegria
de uma comunhão sincera com Deus. Nosso espírito está livre. Nossa alma,
outrora escravizada pelo inimigo, estava oprimida, desfalecida. Contudo, agora,
liberta por Deus, ela libera:
• a força do seu intelecto. Servimos a Deus com inteligência, Rm 12: 2;
• a força emotiva. Antes, chorávamos de tristeza; agora choramos de alegria
pela presença de Jesus, Sl 126: 3;
• a força da memória. Esquecemo-nos do que ficou para trás, prosseguindo para o
alvo da nossa vocação, isto é, do chamado por Deus, Fp 3: 13;
• a força da consciência, fazendo tudo para agradar a Deus, de livre e
espontânea vontade, 1 Jo 3: 22;
• a força do seu raciocínio, meditando e agradecendo a Deus pela grande
salvação e libertação oferecidas por Jesus Cristo, Hb 2: 3.
Os anjos, aliados
na luta contra o mal
Salmo 103: 17-22
Há aproximadamente 300 referências bíblicas sobre anjos. São criaturas de Deus
que ministram a favor dos salvos, Hb 1: 14. Esses agentes celestiais
proporcionam segurança e livramento aos filhos de Deus. Precisamos ter
conhecimento bíblico deste assunto porque alguns místicos estão se dedicando a
escrever sobre anjos, espalhando muita heresia e ensinos que não têm nenhum
fundamento na Palavra de Deus.
I - QUEM SÃO OS ANJOS
a) Os anjos são seres espirituais, sobrenaturais, criados por Deus antes de
existir a terra, Jó 38: 4; Sl 148: 2-5 e Cl 1: 16. Deus criou os anjos com
livre arbítrio. Uma parte deles aderiu à rebelião de Satanás, Ez 28: 12-17, Ap
12: 7-9 e Jd. 6. Os anjos que caíram tornaram-se espíritos malignos, chamados
na Bíblia de demônios.
b) Os anjos bons são numerosos, formando exércitos a serviço de Deus, 1 Rs 22:
19, Sl 68: 17, Dn 6: 22; 7: 9-10 e Sl 46: 11. Eles têm uma hierarquia. A Bíblia
fala sobre diferentes classes de anjos, 1 Pe 3: 22:
Serafins. São mencionados na visão de Isaías, quando davam altos louvores à
santidade e à glória do Deus dos Exércitos, Is. 6: 2-7.
Querubins. Anjos que foram colocados ao oriente do Jardim do Éden para proteger
o caminho da árvore da vida, Gn 3: 24. São os mesmos da visão de Ez 10: 1-4.
Arcanjo. Exerce função especial, como que liderando os próprios anjos, Dn 12:
1. A Bíblia só usa o termo “arcanjo” para se referir a Miguel (cujo nome
significa “quem é como Deus?”), Jd 9; Dn 10: 21 e Ap 12: 7-8.
Anjos. São os demais seres espirituais. Há várias referências a eles nas
Escrituras, Sl 91: 11; 148: 2; Mt 26: 53; Hb 12: 22; Jd 1: 14.
c) Aparições de anjos. Há muitos relatos na Bíblia sobre pessoas que viram
anjos. Às vezes, apareceram em forma humana, Gn 18: 2; 19: 1; At 1: 10. Em
outras ocasiões, apareceram revestidos de glória, Dn 10: 5-6; Lc 24: 4. Em 2 Rs
6: 15-17, os anjos foram vistos em forma de um grande exército, com carros e cavalos
de fogo, em volta do homem de Deus, para livrá-lo do exército do rei da
Assíria.
II - A FUNÇÃO DOS ANJOS
Os anjos executam muitas atividades na terra, cumprindo as ordens de Deus a
nosso favor. A seguir, estudaremos algumas referências bíblicas sobre o
trabalho sobrenatural que estes agentes celestiais realizam:
• q tiveram importante participação na entrega da lei a Moisés, At 7: 38, Gl 3:
19 e Hb 2: 2;
• q orientaram José e Maria na fuga para o Egito, Mt 2: 13;
• q regozijam-se por um só pecador que se arrepende, Lc. 15: 10;
• q observam o comportamento dos cristãos, quando congregados, 1 Co 11: 10; Ef
3: 10 e 1 Tm 5: 21;
• q são portadores de mensagem de Deus ao seu povo, Zc 1: 14-17 e At 10: 1-8;
• são instrutores, trazendo orientações a mandado do Senhor, Mt 2: 13, 19-20;
Zc 1: 9;
• agem por ordem de Deus em respostas às nossas orações, Dn 9: 21-23; At 10: 4;
• confortam os que estão enfrentando problemas, Gn 16: 6-12; At 27: 23-24.
Assim como os anjos assistiram Jesus na tentação e nos angustiosos momentos
vividos no Getsêmani, Mt 4: 11; Lc 22: 43; Lc 23: 4-6, eles protegem os que
temem ao Senhor, Sl 34: 7, Sl 91: 11 e At 12: 7-10. São ajudadores: removeram a
pedra do sepulcro, afastando um problema que as mulheres teriam de enfrentar.
Compare Mc 16: 3 com Mt 28: 2-5.
III - AGENTES QUE MINISTRAM A FAVOR DOS FIÉIS
Os anjos são ministros de Deus na luta e defesa a favor dos que hão de herdar a
salvação, Hb 1: 14 e Lc 16: 22. De que maneira convém proceder para fazer jus a
essa presença poderosa?
a) Afaste-se do pecado. A vida de impureza bloqueia a ação de Deus. O profeta
Isaías afirmou que, embora a mão do Senhor não esteja encolhida, nem o seu
ouvido agravado, o pecado separa o homem do Senhor, 59: 1-2. Como agirão os
anjos do Senhor a favor de alguém, se este vive na prática do pecado?
b) Tema ao Senhor e seja fiel. A promessa que existe no Salmo 34: 7, sobre o
livramento que o anjo traz aos salvos, tem uma condição: temer ao Senhor. Essa
foi a experiência dos companheiros de Daniel, Dn 3: 28. Homens fiéis terão a
constante proteção de Deus. Os apóstolos foram libertos da prisão pelos anjos,
At 12: 8-10.
Os mensageiros de Deus podem agir em nossas vidas, como atuaram na vida de
muitos personagens bíblicos. Vamos reivindicar do Senhor, a cada dia, o
cumprimento da Palavra, que diz: “a seus anjos dará ordens a teu respeito, para
te guardarem em todos os teus caminhos”, Sl 91: 11.
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